Comunicação Aplicada à Gestão Pública

Apresentação em tema: "Comunicação Aplicada à Gestão Pública"— Transcrição da apresentação:

1 Comunicação Aplicada à Gestão Pública
Pedro Germano Nobre Neto Relações Públicas – Conrerp 6ª - Nº 1607

2 Programa Gespública Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização. Decreto nº 5.378, de 23 de fevereiro de 2005. MISSÃO: Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade no país.

3 E quais são os nossos desafios?
Elevar o padrão de serviços prestados ao cidadão; Tornar o cidadão mais exigente em relação aos serviços públicos a que tem direito; Estimular a participação do cidadão no processo de melhoria do atendimento prestado pelas organizações, por meio da indução do controle social.

4 Para isso... Eficiência Trata de COMO fazer. Fazer certo aquilo que se propõe a fazer. Produzir sem erros ou produzir mais com menos recursos. Eficácia Trata do O QUE fazer, de fazer as coisas certas na hora mais acertada, é escolher qual o caminho a ser seguido.

5 Efetividade Eficiência e eficácia ao longo do tempo; Apresentar resultados globais e positivos ao longo do tempo, permanentemente.

6 A base vem de onde? Princípios Constitucionais
Legalidade: é fazer aquilo que a lei permite; Impessoalidade: separar o lado pessoal do profissional; Moralidade: o profissional, além de seguir o que a lei determina, deve pautar sua conduta na moral comum;

7 Publicidade: os atos praticados pelos agentes públicos devem ser públicos, acessíveis e não sigilosos, salvo as ressalvas legalmente estabelecidas e as decorrentes de razões de ordem lógica; Eficiência: exercício de competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, com critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.

8 Que tem como complementos...
Os Fundamentos da Excelência Gerencial Pensamento Sistêmico: entendimento de que é o seu papel parte integrante do todo da organização; Aprendizado Organizacional: os agentes públicos devem conhecer a organização em que trabalha. O conhecimento compartilhado;

9 Cultura da Inovação: Ambiente favorável à criatividade, à experimentação e à implementação de novas ideias; Liderança e Constância de propósitos: elemento promotor da gestão, responsável pela orientação, estímulo e comprometimento para o alcance e melhoria dos resultados; Orientação por processos e informações: Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização;

10 Visão de futuro: Por meio de um planejamento estratégico uma organização coloca em prática sua visão de futuro. Aonde a organização quer chegar?; Geração de Valor: Acompanhar os resultados em relação às finalidades e metas aprimora relações de qualidade e assegura o desenvolvimento; Comprometimento com as pessoas: o sucesso de uma organização depende cada vez mais do conhecimento, habilidades, criatividade e motivação de sua força de trabalho;

11 Foco no cidadão e na sociedade: Alinhamento das ações e resultados às necessidades e expectativas dos cidadãos e da sociedade; Desenvolvimento de parcerias Responsabilidade Social: Atuação voltada para assegurar às pessoas a condição de cidadania com garantia de acesso aos bens e serviços essenciais, assim como a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais;

12 Controle Social: transparência e participação social
Controle Social: transparência e participação social. Tornar acessíveis aos cidadãos as informações sobre o funcionamento da administração pública; Gestão Participativa: busca o máximo de cooperação das pessoas, com o compartilhamento de informações.

13 Qual a relação com a Comunicação?
O RP João Alberto Ianhez (2006) diz: “A administração das organizações é, na sua essência, uma ampla gama de relações entre as pessoas. Relações entre as pessoas são fundamentadas na comunicação. Ela é a busca da compreensão e da harmonia, a necessidade de compreender o que os outros querem e de fazer saber aos outros o que queremos, para que sejam atingidos objetivos e harmonizados interesses coletivos e individuais. Podemos afirmar que a comunicação é o fundamento da administração”.

14 Na atualidade... Um gestor deve ter conhecimentos em planejamento e gestão, pensamento estratégico e bases científicas da própria área de Comunicação que ultrapassem o nível das técnicas e de uma visão linear. Um gestor de relacionamentos.

15 O Professor Paulo Nassar afirma que:
O componente humano faz das organizações um dos sistemas mais complexos e apresenta aos pesquisadores organizacionais e da administração o seu mais crítico desafio. (SILVA 2004, p. 45 apud NASSAR 2008, p. 62)

16 Nesse sentido, uma organização não pode ser vista com tecnicidade...
“Complexo sistema de comunicações e inter-relações existentes num agrupamento humano. Esse sistema proporciona a cada membro do grupo parte substancial das informações, pressupostos, objetivos e atitudes que entram nas suas decisões...”. (SIMON, 1979 apud NASSAR, 2008, p. 64)

17 O foco é no componente humano - públicos de interesse.
Necessidade de se relacionar com todos os públicos, monitorando toda e qualquer informação e estabelecendo abertura para o diálogo, a fim de compreendê-los e, a partir de então, traçar estratégias eficientes e eficazes de relacionamentos.

18 E esses relacionamentos...
Práticas Comunicativas (Margarida Kunsch ) Comunicação Vertical: fluxos de cima para baixo ou vice-versa, respeitando as hieraquias; Comunicação Horizontal: fluxo no mesmo nível hierarquico; Comunicação Transversal: fluxo entre colaboradores de diversas áreas sem a preocupação com o nível hierárquico;

19 Comunicação Circular: livre processo comunicativo em todas as direções da organização;
Comunicação Formal: relacionada à identidade da organização em vista do processo vertical da comunicação; Comunicação Informal: fluxo por meios não oficiais da organização; Comunicação Externa.

20 Por meio das práticas comunicativas há a delimitação dos públicos de interesse...
Quem são? Perfis (valores, crenças, modo de pensar e agir...) Vale ressaltar que o público não se traduz em categoria estatizada para fácil identificação.

21 Resumindo... “É por meio da comunicação que ela estabelece diálogos a respeito de suas políticas, suas ações e suas pretensões; informa, organiza e reconhece os seus públicos de interesse, entre os quais seus colaboradores; legitima a sua existência; e trabalha pela melhoria do ambiente de trabalho, entre outros objetivos”. (NASSAR, 2008, p. 64)

22 Há que se levar em consideração que uma organização produz diversas imagens.
Gareth Morgan (2007), defende a ideia que uma organização é capaz de produzir várias imagens de acordo com a percepção individual, visto a complexidade da realidade organizacional, com passíveis ocorrências de mudanças repentinas.

23 Dessa forma, a Comunicação Organizacional é desafiadora.
É por meio dela que uma organização democratiza a informação pelas mais variadas formas de abertura de canais de conversa. “Sem relacionamento, sem troca, a comunicação não existe”. MARCHIORI (2006, p. 209)

24 Missão; Visão; Valores; DISCURSO ÚNICO Política da Qualidade.
Nesse sentido, a comunicação é responsável pela construção da identidade de uma organização. Missão; Visão; Valores; Política da Qualidade. DISCURSO ÚNICO

25 O público interno deve ser o primeiro alvo das estratégias de comunicação.
Fomentar a percepção de parte integrante da organização. motivação, a capacitação, o diálogo, a participação nas decisões, o trabalho compartilhado, entre outras características internas.

26 Solidificada a identidade e o discurso e trabalhada a cultura...
Construir e estruturar os relacionamentos com os demais públicos de interesse no seio da sociedade; “A credibilidade externa pode ser obtida mais facilmente se existir nos funcionários uma “vontade” de representar a empresa para a qual trabalham”. (MARCHIORI, 2006, p. 208)

27 E como estabelecer estratégias de Comunicação?
A comunicação, para ser legitimada, deve lançar mão das melhores estratégias, tornando suas ações necessárias, e ter respaldo da direção da Organização, para que assim desperte a credibilidade e a confiança nos atores envolvidos no processo.

28 Como fazer? Toda estratégia de comunicação requer um Planejamento
Quem? O que? Por que? Como? Onde? Quando? Toda estratégia de comunicação requer um Planejamento

29 E quais são as etapas? Pesquisa: Análise ambiental; Planejamento:
Planos: decisões de caráter geral, grandes linhas políticas, suas estratégias e suas diretrizes; Programas: um aprofundamento do plano. Os objetivos setoriais do plano irão constituir os objetivos gerais do programa; Projetos: é o documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio da operação de uma unidade de ação; Execução; Controle; Avaliação.

30 Dúvidas! O que se quer fazer? Natureza do Projeto
Porque se quer fazer? Origem e fundamentação Para que se quer fazer? Objetivos Quanto se quer fazer? Metas Aonde se vai fazer? Localização Como se vai fazer? Metodologia, ações, atividades Quando se vai fazer? Cronograma Quem vai ser atingido? Públicos de interesse Quem vai executar? Setor Com que se vai fazer? Recursos materiais e financeiros Quem vai acompanhar e avaliar? Comunidade, lideranças, direção, órgãos

31 “É importante que os gestores entendam que a tecnologia disponível no mundo atual não descarta, em hipótese alguma, o ser humano; é fundamental que se conscientizem de que o capital humano é o patrimônio de suas empresas, que o ser humano é o principal canal dos acontecimentos. Trabalhar bem esse canal é o segredo de tudo, pois é a comunicação que nos torna seres sociais e, portanto, membros de uma “organização”, seja a sociedade, um grupo de amigos ou em uma empresa”. (MARCHIORI, 2006, p.206).

32 Obrigado! Pedro Germano 98 2109 1227 ascom@huufma.br
Relações Públicas da Assessoria de Comunicação Coordenador do Comitê Gestor Interno Hospital Universitário da UFMA