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Epidemiologia de Medicamentos – Saúde e Doença

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Apresentação em tema: "Epidemiologia de Medicamentos – Saúde e Doença"— Transcrição da apresentação:

1 Epidemiologia de Medicamentos – Saúde e Doença
Professor: MSc. Eduardo Arruda

2 Epidemiologia Analítica
Prova uma hipótese específica acerca da relação de uma doença a uma causa; COORTE e CASOS CONTROLES; Três fenômenos avaliados são: Hospedeiro, Agente e Ambiente;

3 Epidemiologia Analítica

4 Epidemiologia Analítica
Agentes: Nutrientes; Toxinas; Alérgenos; Radiação; Trauma físico; Agentes infecciosos; Etc.

5 Epidemiologia Analítica
Fatores de Hospedeiro: Carga genética; Estado imunológico; Idade; Conduta pessoal;

6 Epidemiologia Analítica
Meio Ambiente: Aglomeramento; Ar atmosférico; Modos de comunicação – fenômeno no meio ambiente que reúne o hospedeiro ao agente, tal como: vetor, veículo, reservatório;

7 Medidas de Saúde e Doença
OMS: “...estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doenças...” Epidemiologia: Aspectos de saúde que são relativamente concretos e prioritários para alguma ação; Doença presente e doença ausente;

8 Medidas de Saúde e Doença
Para a determinação da presença ou ausência da doença, utilizamos os critérios diagnósticos; Sinais, sintomas e resultados de exames;

9 Medidas de Saúde e Doença
Os critérios utilizados em epidemiologia: Ser de fácil uso; Mensuração simples e padronizada; Cientificamente embasados.

10 Medidas de Saúde e Doença
Prevalência e Incidência “A prevalência de uma doença é o número de casos em uma população definida em um certo ponto no tempo, enquanto incidência é o número de casos novos que ocorrem em um certo período em uma população específica”

11 Medidas de Saúde e Doença
Ambas são maneiras diferentes de medir a ocorrência de doenças em uma população, envolvendo basicamente a contagem dos casos em uma população;

12 Medidas de Saúde e Doença
Mensurar a doença / sem avaliar a população > sem importância científica; Não é adequado utilizar os números absolutos de casos em comparações entre lugares diferentes com populações de tamanhos diferentes.

13 Prevalência Taxa de Prevalência:
Pode ser entendido como a medida do que “prevalece” na população; Útil no planejamento em saúde e em programas e serviços prestados à população;

14 Prevalência Taxa de Prevalência:
*Cálculo: P = (n° de casos existentes (novos + antigos – curas, altas ou óbitos)/população exposta ) x 10n.

15 Prevalência Fatores que influenciam:
Gravidade da doença – se muitas pessoas adoecem e consequentemente morrem, a taxa de prevalência diminui;

16 Prevalência Fatores que influenciam:
Duração da doença – quanto menor o tempo de duração da doença, menor será sua taxa de prevalência e vice-versa;

17 Prevalência Fatores que influenciam:
Número de casos novos - determina um aumento da taxa de prevalência;

18 Incidência e Taxa de Incidência
A incidência refere-se ao número absoluto e a taxa de incidência refere-se ao valor relativizado em função do tamanho da população;

19 Incidência e Taxa de Incidência
É considerada a medida mais importante em epidemiologia, pois reflete a dinâmica com que os casos novos aparecem na população, é a “força de morbidade”;

20 Incidência e Taxa de Incidência
*Cálculo: I = (N° de casos novos no período / população exposta no período) x 10n.

21 Incidência e Taxa de Incidência
Taxa de Incidência Cumulativa ou Risco: É a maneira mais simples de medir o risco de ocorrência de uma doença; O número de pessoas em risco de adoecer é estipulado no início do estudo;

22 Incidência e Taxa de Incidência
Taxa de Incidência Cumulativa ou Risco: O conceito de incidência cumulativa é similar ao de “risco de morte”; É a probabilidade ou risco de um indivíduo da população desenvolver a doença durante um período específico;

23 Incidência e Taxa de Incidência
Taxa de Incidência Cumulativa ou Risco: *Cálculo: IC = (n° de pessoas que desenvolveram a doença no período / n° de pessoas sem a doença no início do período) x 10n.

24 Incidência e Taxa de Incidência
População em Risco: É chamada de população em risco uma fração da população susceptível a alguma doença; Muitas medidas de ocorrência de doenças são baseadas nos conceitos de incidência e prevalência;

25 Incidência e Taxa de Incidência
População em Risco: Estas medidas deve obedecer a certos critérios, como: incluir apenas pessoas potencialmente susceptíveis ou expostas à doença (ex.: homens não devem ser incluídos nos cálculos de frequência de carcinoma de colo uterino); calcular com base em fatores demográficos ou ambientais (ex.: acidentes de trabalho ocorrem somente entre os trabalhadores

26 Incidência e Taxa de Incidência
Letalidade: Mede a severidade que uma determinada doença possui, ou seja, quantas mortes causaram dentre aqueles que possuíam a doença em um certo período de tempo. Neste sentido, o cálculo da letalidade determina uma proporção;

27 Incidência e Taxa de Incidência
Letalidade: *Cálculo: Letalidade = (n° de mortes por determinada doença / número de casos da doença no período) x 10n.

28 Situação de saúde Uma situação (situs + ação) sempre está acontecendo em algum lugar Situação de saúde é o conhecimento, a interpretação que um ator social produz para agir e transformar a qualidade da vida da população de um determinado território. Território historicamente produzido e em permanente processo de transformação. Ferreira, 1999.

29 Situação de saúde Dados, informações e indicadores
Os dados são a base (unidade) para gerar informações; A informação é o produto obtido a partir de uma determinada combinação de dados, da avaliação e do juízo que fazemos sobre determinada situação. É um importante recurso para subsidiar o processo de tomada de decisão, de planejamento, de execução e de avaliação das ações desencadeadas; Ferreira, 1999.

30 Situação de saúde Indicadores são a representação numérica ou não de determinados eventos (atividades realizadas, ocorrência de doenças), utilizados para produzir informações visando a elaborar um conhecimento (quantitativo e/ou qualitativo) sobre uma determinada situação, com o propósito de tomar decisões e agir para transformar a realidade compreendida no espaço indicado. Ferreira, 1999.

31 Indicadores de Saúde “Parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez (boa saúde) de agregados humanos”.

32 Indicadores de Saúde Permitem o conhecimento de uma determinada situação por meio da caracterização diagnóstica da realidade; No plano coletivo, de forma mais abrangente, os indicadores auxiliam na metodologia do planejamento, gerenciamento e avaliação dos serviços de saúde;

33 Indicadores de Saúde No plano individual, no contato com o paciente, se consagram no auxílio do diagnóstico, por oferecer informações sobre determinadas doenças na população e na escolha da melhor conduta terapêutica;

34 Indicadores de Saúde No plano individual, no contato com o paciente, se consagram no auxílio do diagnóstico, por oferecer informações sobre determinadas doenças na população e na escolha da melhor conduta terapêutica;

35 Características necessárias para a eleição de indicadores
Validade: Indicador para representar ou medir corretamente o fenômeno considerado; Ex: Incidência de faringite estreptocócica / Estreptococos > superestimativa / Cultura > S. pyogenes; Maior validade deste teste em relação ao anterior;

36 Características necessárias para a eleição de indicadores
Confiabilidade (reprodutibilidade ou fidedignidade): Significa obter resultados semelhantes quando a medida é repetida. É ser reprodutível; Um indicador de “baixa confiabilidade” não tem utilidade, enquanto que um de “alta confiabilidade” só é bom se for de “alta validade”;

37 Características necessárias para a eleição de indicadores
Representatividade (cobertura): Representa a área de cobertura do indicador, é o seu alcance na população estudada; Um indicador sanitário, por exemplo, será tanto melhor quanto maior a cobertura populacional alcançar ou abranger uma amostra representativa da população;

38 Características necessárias para a eleição de indicadores
Obediência a preceitos éticos: Significa não acarretar prejuízo aos investigados; Um claro exemplo é o de não utilizar indicadores para avaliar uma população se não há possibilidade de intervenção na mesma ou quando o “sigilo” dos dados individuais não é preservado;

39 Classificação dos indicadores
Segundo a Expressão dos seus Resultados: Frequência Absoluta É geralmente aplicado à contagem de séries temporais de uma mesma localidade; Não se apoiam em pontos de referência que permitiriam melhor interpretação dos resultados; Causa, portanto, limitações na sua interpretação; Ex: número de vacinas utilizadas na campanha;

40 Classificação dos indicadores
Segundo a Expressão dos seus Resultados: Frequência Relativa É a expressão em números de um determinado evento (mortalidade, morbidade) com um referencial fixo ou determinado; Não podemos calcular a mortalidade materna, por exemplo, usando como denominador uma população inteira, neste caso usamos apenas as pessoas que estão em risco de falecer, as mães;

41 Medidas de frequência relativa
Coeficiente ou Taxa (Número de casos / população em risco): Este tipo de medida possui como denominador apenas dados daqueles que podem vir a se tornar casos, ou seja, a população em risco; “Expressão de risco”; Ex: Taxa de mortalidade geral;

42 Medidas de frequência relativa
Proporção (Número de Casos / Número Total): Não há representação de risco / Apenas dimensiona o quanto a parte (numerador) corresponde ao todo (denominador); Sua interpretação é limitada quando se deseja realizar comparações temporais e entre diferentes localidades; Ex: Proporção de Óbitos Neonatal, por Regiões.

43 Medidas de frequência relativa
Razão (Número de Casos de um Evento / Número de Casos de Outro Evento): Nesta medida de frequência, os valores utilizados representam eventos distintos que estão sendo comparados; Ex: Razão de Masculinidade para portadores de HIV / 1985 = 40/1;

44 Classificação dos indicadores
Segundo a Relação com o Bem-Estar: Este tipo de classificação qualifica os indicadores em positivos ou negativos, tentando traduzir alguns aspectos da qualidade de vida populacional;

45 Classificação dos indicadores
Segundo a Natureza das Informações: Há um número grande de indicadores em uso atualmente devido à existência de inúmeras dimensões a serem aferidas numa população;

46 Indicadores de saúde Indicadores demográficos
Indicadores socioeconômicos Indicadores de mortalidade Indicadores de morbidade Indicadores de fatores de risco e proteção Indicadores de recursos Indicadores de cobertura

47 Indicadores de saúde Adaptado de Waldman e Rosa, s.d. INDICADORES 1980
Tabela 01. Evolução de alguns indicadores demográficos , sociais e de saúde no Brasil, nas décadas de 1980 e 1990 INDICADORES 1980 DÉCADA DE 1990 População urbana (%) 67,5% 78,4% (1996) Taxa de fecundidade 4,3 2,3 (1996) Crescimento populacional anual (%) 2,5 (1970/1980) 1,4 (1991/1996) Pop. de < de 5 anos (em milhões) 16,4 15,6 Pop. analfabeta = > 10 anos 25,3% 16,2% (1995) % de domicílios com água 53,3% 84,3% (1996) PIB per capita (em R$) 3.510 ( ) 3.460( ) Renda familiar per capita (em R$) 276 ( ) 195 ( ) Mort. inf. proporc. p/ diarréias (%) 24,5 9,7 (1992) Desnutrição em < de 5 anos (%) 18,4 (1975) 5,9 (1996) Mort. proporc. p/ doenças infec. 9,3 4,7 (1992) Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; PNDS ; C. A. Monteiro et al., 1997. Adaptado de Waldman e Rosa, s.d.

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