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Administração Financeira

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Apresentação em tema: "Administração Financeira"— Transcrição da apresentação:

1 Administração Financeira
Análise do Ponto de Equilíbrio e Alavancagem

2 Análise do Ponto de Equilíbrio
Conceito: Break-even point: permite compreender como o lucro pode ser afetado pelas variações nos elementos que integram as receitas de vendas, os custos e a despesas totais. Corresponde a certo nível de atividades onde o lucro será nulo.

3 Visualização do Ponto de Equilíbrio
Receita da Venda (RV) Volume de Vendas Custos e Despesas Totais Lucro Ponto de Equilíbrio (PE) Custos e Despesas Variáveis Prejuízo Custos e Despesas Fixos Quantidade Vendida (q) Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

4 Análise do Ponto de Equilíbrio
Elementos envolvidos: As quantidades produzidas e vendidas e os respectivos preços, determinantes das receitas de vendas; e Os custos e despesas variáveis e fixos.

5 Análise do Ponto de Equilíbrio
Volume de produção e vendas Também conhecido por análise das relações custo – volume – lucro, o ponto de equilíbrio ignora aspectos relacionados com a formação de estoques, pressupondo que toda a produção seja vendida instantaneamente.

6 Análise do Ponto de Equilíbrio
Custos (ou despesas) variáveis (CV) São aqueles cujo valor total aumenta ou diminui direta e proporcionalmente com as flutuações ocorridas na produção e vendas. Ex: consumo de matérias-primas e de outros materiais de produção, energia industrial, materiais de embalagem, fretes, comissões sobre vendas, impostos e contribuições calculados sobre o faturamento, etc.

7 Análise do Ponto de Equilíbrio
Custos (ou despesas) fixos (CF) São os que permanecem constantes dentro e certo intervalo de tempo, independentemente das variações ocorridas no volume de produção e vendas durante esse período. Ex: salários e encargos sociais dos supervisores e de outros funcionários da área industrial, despesas com depreciação calculadas linearmente, despesas financeiras, leasing, aluguéis, imposto predial, iluminação, etc.

8 Análise do Ponto de Equilíbrio
Margens de contribuição (MC) A margem de contribuição total corresponde à parcela remanescente das receitas de vendas após serem deduzidos os custos variáveis totais. Quando é feita a diferença do preço e custo unitário é chamada de margem de contribuição unitária. Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

9 Análise do Ponto de Equilíbrio
Representação dos elementos q – quantidades produzidas e vendidas p – preço unitário de venda cv – custo variável unitário CFo– custos operacionais fixos (valor total) DF – despesas financeiras RV = p.q – receita total de vendas CVt = cv.q – custo variável total CFt = CFo + DF – custo fixo total Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

10 Análise do Ponto de Equilíbrio
Estrutura da Demonstração do Resultado (DRE) + Receitas de vendas (RV) p.q Custo variável total (CVt) cv.q = Margem de contribuição total (MC) (p-cv)q Custos operacionais fixos (CFo) = Lucro operacional LAJIR Despesas financeiras DF = Lucro antes do IR LAIR Provisão para o IR = Lucro Líquido LL Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

11 Análise do Ponto de Equilíbrio
Tipos de pontos de equilíbrio Pontos de equilíbrio para um único produto 1.1) Ponto de equilíbrio operacional (PEO): as receitas de vendas são iguais ao total dos custos operacionais. 1.2) Ponto de equilíbrio global (PEG): as receitas de vendas são iguais aos custos totais, operacionais e financeiros, apresentando um LAIR nulo. Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

12 Análise do Ponto de Equilíbrio
1.1) Ponto de equilíbrio operacional (PEO) PEO em quantidade: PEO em receita de venda: Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

13 Análise do Ponto de Equilíbrio
1.2) Ponto de equilíbrio global (PEG): PEO em quantidade: PEO em receita de venda: Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

14 Análise do Ponto de Equilíbrio
Exemplo: Indústria de Único Produto Preço unitário de venda p 10 Custo variável unitário cv 4 Custos fixos operacionais CFo financeiros DF totais CFt Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

15 Análise do Ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO) Dados: p = 10 cv = 4 CFo= DF= 3.000 CFt= Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

16 Análise do Ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio Geral (PEG) Dados: p = 10 cv = 4 CFo= DF= 3.000 CFt= Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

17 Análise do Ponto de Equilíbrio
Pontos de equilíbrio para diversos produtos É válida somente se: todos os produtos apresentarem idênticos valores nas suas margens de contribuição unitárias; ou as taxas das margens de contribuição unitárias forem iguais para todos os produtos; ou a participação da receita de vendas de cada produto permanecer constante em qualquer nível de atividade. Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

18 Análise do Ponto de Equilíbrio
Primeira situação Exemplo: Determinar o PEO e o PEG de uma empresa que fabrica dois produtos a partir dos seguintes dados: Valores em $ mil Prod. A Prod.B Preços unitários de venda Custos variáveis unitários Margens de contribuição Custos fixos: Operacionais Totais Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

19 Ponto de Equilíbrio Operacional Ponto de Equilíbrio Geral
Descrição Produto A Produto B Média Quantidade 10.000 Preço de Venda 6,00 12,00 9,00 Custo Variável 2,00 8,00 5,00 Valores Totais (PEO) Receitas de vendas 60.000,00 ,00 90.000,00 Custos variáveis (20.000,00) (80.000,00) (50.000,00) Margem de contribuição 40.000,00 Custos operacionais fixos (40.000,00) LAJIR 0,00 Ponto de Equilíbrio Geral 15.000 Valores totais (PEG) ,00 ,00 (30.000,00) ( ,00) (75.000,00) Custos fixos totais (60.000,00) LAIR Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

20 Análise do Ponto de Equilíbrio
Segunda situação As taxas das margens de contribuição unitárias sobre os preços de venda são idênticas para todos os produtos. Dividindo-se os custos fixos por essa taxa, obtêm-se pontos de equilíbrio em receitas de vendas totais da empresa. O PEO e o PEG obtidos valem para qualquer composição dos diferentes produtos, independentemente das diferenças nos seus preços de venda e custos variáveis unitários. Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

21 Análise do Ponto de Equilíbrio
Valores em $ mil Prod. C Prod. D Preços unitários de venda Custos variáveis unitários Margens de contribuição Custos fixos: Operacionais Totais Taxas das margens de Contribuição , ,60 Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

22 Ponto de Equilíbrio Operacional Ponto de Equilíbrio Geral
Descrição Produto C Produto D Média Quantidade 7.000 2.800 4.900 Preço de Venda 10,00 25,00 17,50 Custo Variável 4,00 7,00 Valores Totais (PEO) Receitas de vendas 70.000,00 Custos variáveis (28.000,00) Margem de contribuição 42.000,00 Custos operacionais fixos (42.000,00) LAJIR 0,00 Ponto de Equilíbrio Geral 10.500 4.200 7.350 Valores totais (PEG) ,00 63.000,00 Custos fixos totais (63.000,00) LAIR Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

23 Análise do Ponto de Equilíbrio
Terceira situação A participação da receita de vendas de cada produto permanece constante em qualquer nível de atividades. Dividindo-se os custos fixos pela taxa da margem de contribuição total sobre as receitas de vendas obtêm-se pontos de equilíbrio em receitas de vendas totais da empresa. O PEO e o PEG obtidos serão válidos apenas para a mesma composição de receitas de vendas por produto. Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

24 Análise do Ponto de Equilíbrio
Prod. E Prod. F Total Unidades produzidas e vendidas Preço unitário venda Custos variáveis unitários Margens de contribuição Taxas das margens de contribuição 0, ,467 Receitas de vendas Custos variáveis (22.000) (32.000) (54.000) Margens de contribuição Custos operacionais fixos (27.600) LAJIR Despesas financeiras (13.800) LAIR Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

25 Análise do Ponto de Equilíbrio
Ponto de equilíbrio em receita:

26 Ponto de Equilíbrio Operacional Ponto de Equilíbrio Geral
Descrição Produto E Produto F Total Quantidade 1.200 2.400 Preço de Venda 20,00 15,00 Custo Variável 11,00 8,00 Valores Totais (PEO) Receitas de vendas 24.000,00 36.000,00 60.000,00 Custos variáveis (13.200,00) (19.200,00) (32.400,00) Margem de contribuição 10.800,00 16.800,00 27.600,00 Custos operacionais fixos - (27.600,00) LAJIR 0,00 Ponto de Equilíbrio Geral 1.800 3.600 Valores totais (PEG) 54.000,00 90.000,00 (19.800,00) (28.800,00) (48.600,00) 16.200,00 25.200,00 41.400,00 Custos fixos totais (41.400,00) LAIR Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

27 Alavancagem Alavancagem sobre os resultados
A análise dos efeitos de alavancagem sobre os resultados baseia-se nas mesmas relações entre os custos, o volume e o lucro. Desse modo, as limitações da análise do ponto de equilíbrio afetam igualmente esses efeitos de alavancagem.

28 Alavancagem Tipos de Alavancagem: Alavancagem operacional;
Alavancagem financeira, Alavancagem combinada.

29 Alavancagem + receitas de vendas - custos variáveis
Alavancagem operacional Aumento das RTV aumento do LAJI + receitas de vendas - custos variáveis = margem de contribuição - custos operacionais fixos = lucro operacional - despesas financeiras = lucro antes IR - provisão IR = lucro líquido : quantidade de ações = lucro por ação Alavancagem combinada Aumento das RTV Aumento do LL Alavancagem financeira Aumento do LAJI aumento do LL

30 Efeitos da Alavancagem
Análise dos Efeitos da Alavancagem Variações no volume produção e vendas Base 10% 15% (10%) (15%) Unidades vendidas 6.000 6.600 6.900 5.400 5.100 Valores em $ mil Receitas de vendas 60.000,00 66.000,00 69.000,00 54.000,00 51.000,00 Custos variáveis (24.000,00) (26.400,00) (27.600,00) (21.600,00) (20.400,00) Margem de contribuição 36.000,00 39.600,00 41.400,00 32.400,00 30.600,00 Custos oper. Fixos (27.000,00) LAJIR 9.000,00 12.600,00 14.400,00 5.400,00 3.600,00 Despesas financeiras (3.000,00) LAIR 6.000,00 9.600,00 11.400,00 2.400,00 600,00 Provisão Para IR (35%) (2.100,00) (3.360,00) (3.990,00) (840,00) (210,00) Lucro líquido 3.900,00 6.240,00 7.410,00 1.560,00 390,00 Variações Δ RTV Δ LAJIR 40% 60% (40%) (60%) Δ LL 90% (90%) Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

31 Alavancagem Constatamos que, para cada uma dessas variações positivas e negativas ocorreram taxas de acréscimo e decréscimo quatro vezes maiores no LAJIR e seis vezes superiores no lucro líquido. Isto corresponde aos efeitos de alavancagem produzidos pelos custos fixos.

32 Alavancagem O grau de alavancagem operacional (GAO) mede os efeitos provocados sobre o LAJIR pelas variações ocorridas nas vendas. O GAO sempre se refere a um nível específico de produção e vendas.

33 Alavancagem Pode ser calculado através de qualquer das seguintes fórmulas: Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

34 Alavancagem Concluímos então que, a partir do nível de unidades, qualquer variação positiva ou negativa no volume provocaria um acréscimo ou decréscimo quatro vezes maior no LAJIR, conforme ficou evidenciado no quadro anterior.

35 Alavancagem Risco do negócio
Elevado grau de alavancagem operacional reflete o maior risco do negócio, uma vez que a empresa estaria operando muito próximo de seu ponto de equilíbrio operacional.

36 Alavancagem Alavancagem financeira
As despesas financeiras fixas constituem custos fixos porque dependem da composição das fontes de financiamento e não do nível de produção e vendas. Assim, a existência de despesas financeiras fixas fará com que as flutuações do LAJIR correspondam variações mais que proporcionais no lucro líquido, caracterizando efeitos de alavancagem financeira sobre os resultados.

37 Alavancagem Pode ser calculado através de qualquer das seguintes fórmulas: Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

38 Alavancagem Concluímos então que, a partir do LAJIR de $ e mantendo constantes as despesas financeiras de $ 3.000, qualquer variação positiva ou negativa nesse LAJIR provocaria acréscimo ou decréscimo de 1,5 vezes maior no lucro líquido.

39 Alavancagem Alavancagem combinada
Todas as empresas têm custos operacionais fixos e estão sujeitas aos efeitos da alavancagem operacional. Por outro lado, é difícil encontrar uma empresa que não apresente despesas financeiras e esteja imune a alavancagem financeira. Desse modo, praticamente todas as empresas apresentam efeitos conjuntos dessas alavancagens, conhecidos por alavancagem total ou combinada.

40 Alavancagem Pode ser calculado através de qualquer das seguintes fórmulas: Gestão Financeira - Prof.: M.Sc. Diniz

41 Alavancagem Concluímos então que, a partir do nível de unidades, e mantendo constantes os $ de custos fixos totais, qualquer variação positiva ou negativa no volume provocaria acréscimo ou decréscimo seis vezes maior no lucro líquido.


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