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HISTÓRIA DO CRISTIANISMO III
10ª Aula A FORMAÇÃO DA CONFEDERAÇÃO EVANGÉLICA DO BRASIL A Cooperação no Campo Missionário A primeira iniciativa de um projeto de cooperação entre os protestantes brasileiros foi a formação de um hospital evangélico em São Paulo em 1890. Ainda em 1890 é formada a Liga Evangélica que tinha como objetivo defender os direitos dos protestantes assegurados pelas instituições republicanas, pois eram constantemente ameaçados.
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Em 1892 foi organizada a primeira Associação Cristã de Moços no Brasil (ACM). Myron A. Clark fundou no Rio a ACM, da qual foi presidente o estudante de medicina Nicolau Soares do Couto, depois vieram as filiais de S. Paulo, Porto Alegre, Recife, Maranhão, Friburgo e Sorocaba.
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Em 1902 é formada a Aliança Evangélica de São Paulo, com o objetivo de desenvolver a propaganda por meio de folhetos, de artigos de evangelização e de pregações ao ar livre. A Aliança Evangélica Brasileira foi constituída em 1903
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Os problemas sociais foram pela primeira vez abordados e reafirmou-se a necessidade de se proclamar um evangelho prático e não dogmático. Esse acento em questões sociais provocou reações por parte de algumas missões independentes marcadas pelo fundamentalismo.
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Em 1916, logo após a Conferência do Panamá, aconteceu a Conferência Regional no Rio de Janeiro onde se traçou linhas gerais para o protestantismo brasileiro: (1) organização de escolas pelas igrejas nacionais; (2) sustento próprio; (3) a formação de uma universidade para se alcançar às classes mais educadas; (4) a formação de um Seminário Unido.
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O escritório regional do Brasil chamou-se “Comissão Brasileira de Cooperação” (CBC), foi fundada em 1920 e reuniu as Igrejas Congregacional, Presbiteriana do Brasil, Presbiteriana Independente, Metodista e Episcopal, tendo como Secretário Executivo o Rev. Erasmo Braga, que também era secretário Executivo da Aliança Evangélica
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Em 1931, surgiu a Federação das Igrejas Evangélicas do Brasil reunindo as igrejas que já faziam parte da CBC, com o objetivo de se articular frente às iniciativas da Igreja Católica em se tornar igreja oficial do Estado
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Depois da morte de Erasmo Braga, em 1934, as três principais organizações dos evangélicos no Brasil se fundiram e formaram a Confederação Evangélica do Brasil (CEB), o seu primeiro secretário foi o Rev. Epaminondas Melo Amaral, pastor da IPI
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Da Cooperação ao Conflito O discurso da cooperação entre as igrejas era muito difundido entre as principais denominações protestantes no Brasil. O surgimento da Confederação Evangélica no Brasil (CEB), em 1934, foi o ápice das idéias de cooperação entre as igrejas evangélicas no Brasil. A CEB foi a principal instituição do mundo evangélico no Brasil.
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A CEB se estruturou em diversos departamentos: de Literatura, de Mocidade, de Atividades Religiosas e Educativas, de Ação Social, de Imigração e Colonização. Da sua formação até o final da segunda Guerra Mundial a CEB desenvolveu o seu papel representando as igrejas perante o Governo Brasileiro, publicou revistas para a escola dominical usadas praticamente por todas as igrejas, preparou um Hinário Evangélico para ser usado por todas as denominações e também um Manual de Liturgia.
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As primeiras dificuldades enfrentadas pela CEB se deram por causa de uma situação externa que foi a criação do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), de orientação ecumênica, e o seu opositor o Concílio Internacional de Igrejas Cristãs (CIIC) de orientação fundamentalista
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O movimento ecumênico começou a ser ponto de discórdia no Brasil após CELA I, que se realizou em Buenos Aires, da visita de McIntire no Brasil e também da visita de um dos presidentes do CMI o Rev. Marc Boegner, todos esses acontecimentos ocorreram em O debate recrudesceu e a própria CEB foi alvo de acusações pelos grupos fundamentalistas, pois a mesma recebia financiamento do Conselho Missionário Internacional que trabalhava em colaboração estreita com o CMI. Estas acusações resultaram na retirada da adesão da Igreja Evangélica Fluminense da CEB, e na desconfiança de setores de algumas igrejas quanto ao conteúdo das lições de Escola Dominical.
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Em 1955 foi criado com apoio financeiro do Departamento de Igreja e Sociedade do CMI, a “Comissão Igreja e Sociedade”. Em fevereiro de 1955, essa comissão promoveu um primeiro encontro, que teve a participação de pastores e leigos de diversas denominações, com o tema “A Responsabilidade Social da Igreja”.
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A “Comissão” decidiu se incorporar a CEB e foi criado o Setor de Responsabilidade Social da Igreja, Waldo Cesar foi escolhido como secretário Executivo desse setor. Mais três conferências foram realizadas. A segunda reunião de estudo aconteceu em Campinas, em 1957, com o tema “A igreja e as rápidas transformações sociais do Brasil”. A terceira reunião foi em São Paulo e tratou da “presença da Igreja na evolução da nacionalidade”.
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A quarta reunião de estudos aconteceu em Recife, de 22 a 29 de julho de 1962, participaram 167 delegados de 16 estados brasileiros, representando 14 denominações, foi secretário executivo da conferência o Rev. Carlos Cunha e o Rev. Almir dos Santos era o presidente do Setor de Responsabilidade Social, teve como tema “Cristo e o processo revolucionário brasileiro” , a reunião ficou conhecida como “Conferência do Nordeste”.
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As conclusões da Conferência do Nordeste estabeleceram uma crise na CEB, que se agravou com o golpe militar de 1964 e que acabou com o esvaziamento da instituição até o seu completo colapso na década de 80.
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