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O PARANÁ E A PRODUÇÃO DE MATE

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Apresentação em tema: "O PARANÁ E A PRODUÇÃO DE MATE"— Transcrição da apresentação:

1 O PARANÁ E A PRODUÇÃO DE MATE
"Essa preciosa ilexinia tem sido o grande bem do Paraná. Em verdade a erva-mate constitui a coluna de ouro da nossa riqueza econômica, dela emanam as nossas principais fontes de renda, nela assenta todo o engrandecimento e prosperidade do Paraná" (Caetano Munhoz da Rocha - Governador do Estado do Paraná

2 CICLO DA ERVA -MATE A erva-mate: um dos mais longos e produtivos ciclos econômicos da história paranaense Apogeu: século XIX. Paraná: quinta Comarca da Província de São Paulo, da qual dependia e sofria influência nos negócios internos. Advento do ciclo do mate: surgiu uma atividade com técnicas que os paulistas desconheciam, fugindo-lhes das mãos o controle da florescente indústria. O mate foi o grande argumento de ordem econômica e o principal responsável pela Emancipação Política do Paraná, concretizada a 19 de dezembro de 1853.

3 Atividade ervateira: chegou a representar 85% da economia da nova província
Instalaram-se indústrias: em 1853 existiam 90 engenhos de beneficiamento de mate; Floresceram cidades: Guaíra, desbravada e colonizada pela Companhia Matte Laranjeira S. A., Rio Negro que abrigava uma burguesia ervateira abastada e influente Centros urbanos que evoluíram de portos fluviais como União da Vitória, Porto Amazonas e São Mateus do Sul. Foi na esteira deste ciclo, que os transportes tiveram grande impulso: desenvolveu-se a navegação fluvial no rio Iguaçu; construiu-se a Estrada da Graciosa e a Ferrovia Curitiba-Paranaguá,

4 Progresso econômico e social: introdução do Paraná nos tempos modernos.
Erva-mate: esteio econômico do Estado até o início da II Guerra Mundial, quando a produção começou a declinar sendo substituída por outros ciclos, que não chegaram a ter, entretanto, a ressonância e o esplendor da erva-mate. Esteio da economia paranaense por longo período É considerada a primeira atividade agroindustrial organizada do Paraná. Apesar das dificuldades para o transporte, devido às precárias vias de escoamento ao litoral, já em 1832, instala-se no planalto, o primeiro engenho de soque. Com a conclusão da Estrada da Graciosa em 1873, a indústria ervateira teve grande impulso e Curitiba passou a ser o centro de beneficiamento.

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6 CAMINHOS COLONIAIS NO PARANÁ
Os caminhos coloniais eram a única ligação entre o litoral e o planalto paranaense, em meados do século XVII. Por eles subiram os predadores de índios, os faiscadores de ouro e os homens que povoaram os Campos de Curitiba e os Campos Gerais. Os caminhos surgiram espontaneamente, de acordo com a necessidade no início da colonização.

7 SERRA DO MAR E SEUS CAMINHOS
A história do desbravamento e colonização do Paraná é contada através dos caminhos e trilhas primeiramente usados para vencer a Serra do Mar, esta gigantesca muralha que protege o rico planalto interior. Existem especulações e outras histórias sobre o pré-histórico caminho indígena do Peabiru para depois mergulhar no período colonial, onde narra toda a história da antiga estrada do Itupava, que por muitos séculos foi a principal ligação do planalto ao litoral. Do caminho da Graciosa ligando Curitiba a Antonina, da igualmente importante estrada do Arraial que fez a conecção de São José dos Pinhais a Morretes, da picada dos Ambrósios que nascia em São Francisco do Sul e também chegava em São José, do caminho fluvial do Cubatão que por muito tempo funcionou como prolongamento do Itupava entre Porto de Cima e Paranaguá e finalmente da desconhecida picada do Cristóvão que cruza a serra ligando Praia Grande ao Porto Cacatu. Do trânsito nestas trilhas nasceu o Paraná e delas ainda restam, preservados no interior da assombrosa floresta,

8 PEABIRU Um caminho longo, de mais ou menos três mil quilômetros, que ligava o interior do Estado de São Paulo ao Peru. Era uma trilha que cortava o Brasil de leste a oeste, interligando os Oceanos Atlântico e Pacífico. Esse caminho existia bem antes da vinda de Cristovão Colombo à América, em 1492, e da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, em Alguns historiadores afirmam que o Peabiru tinha cerca de oito palmos de largura, o que dá em torno de 1,40 metro por 0,40 de profundidade. Para o caminho não desaparecer com a constante erosão, os índios guaranis, usuários do Peabiru, plantaram uma graminha no trajeto. Eles abriam picadas no mato e semeavam as sementes de pelo menos três espécies de gramináceas.

9 Ramais O Caminho de Peabiru tinha vários ramais e um deles que partia de Santa Catarina passava pela região de Campo Mourão, noroeste do Paraná. O ramal de Campo Mourão começava em Itu, Estado de São Paulo, e seguia paralelo ao Rio Tietê, rumo oeste, até Botucatu. De lá, seguia até o Rio Paranapanema e chegava ao Ivaí. Dali, alcançava o Rio Mourão e o município de Campo Mourão.

10 Há várias denominações do Caminho de Peabiru, a exemplo de "Caminho de Mato Batido", como diziam os índios. Os jesuítas chamavam-no de Caminho de São Tomé. Dizem que o primeiro europeu a percorrer o Caminho de Peabiru foi Aleixo Garcia, que teria sido morto por volta de Mas quem fez o mesmo trajeto e deixou um livro sobre o assunto foi Alvar Nuñes Cabeza de Vaca, enviado ao Brasil pelo então governo espanhol.

11 CAMINHO DE ITUPAVA Aberto por volta de 1625, o Caminho do Itupava logo tornou-se uma das mais importantes vias de acesso do Brasil Colônia. Ligava a planície litorânea ao planalto, iniciando em Porto de Cima e atravessando a Serra do Mar até as barrancas do rio Belém. Era o caminho mais curto e mais bonito, por isso, permaneceu ativo por mais de dois séculos, ganhando especial impulso a partir do calçamento com pedras, realizado no início do século XIX, num trecho de aproximadamente 22 Km. O declínio veio a partir da abertura da Estrada da Graciosa, em 1873, e da ferrovia Curitiba-Paranaguá, em 1885.

12 ESTRADA DA GRACIOSA A Rodovia PR - 410, ou Estrada da Graciosa, fica a 37 quilômetros de Curitiba, a 1050 metros de altitude do nível do mar. O caminho da Graciosa é um dos cinco caminhos coloniais que atravessam a Serra do Mar, ligando o litoral paranaense a Curitiba. Os primeiros relatos deste caminho surgiram em Por este caminho, que foi cenário de muitas mortes devido aos ataques indígenas, passaram jesuítas e mineradores. A construção da Estrada teve início em no Governo do Presidente da Província, Zacarias de Góes e Vasconcelos. Suas obras foram concluídas em A estrada foi reaberta definitivamente, em 1954, para os turistas. Até a metade do século 20, a Graciosa era a única estrada pavimentada no território paranaense, contribuindo para a economia do Estado por um longo tempo. Por ela passavam caminhões que levavam madeira, mate e café ao Porto de Paranaguá. A Estrada da Graciosa ainda conserva a construção em pedra feita por tropeiros.

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15 Chegada dos imigrantes: europeus e asiáticos;
CURITIBA – SÉCULO XIX Chegada dos imigrantes: europeus e asiáticos; Influência na cultura e na cidade

16 Desenvolvimento no século XIX
Imigração européia: contribuiu para a expansão do povoamento e o aparecimento de novas atividades econômicas. As maiores levas de imigrantes que chegaram foram os poloneses, ucranianos, alemães e italianos. Planalto de Curitiba: construção se núcleos coloniais para receber os novos habitantes Iniciou-se a exploração da madeira O novo impulso de desenvolvimento ocorreu com a implantação de ferrovias na Província. 1880: inicio das obras de construção da Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá, atravessando um dos trechos mais íngremes da Serra do Mar.

17 Em 1885: os trens passaram a correr pela primeira vez entre Paranaguá e Curitiba.
Indústria madeireira: desenvolvimento com o aparecimento de novas ferrovias Novas ferrovias: ligavam as regiões das Matas das Araucárias aos portos Paranaguá e São Paulo. Avanço das estradas de ferro: acompanhavam a expansão do café de São Paulo. O declínio do comércio de muares acarretou uma crise na sociedade pastoril do Paraná.

18 POVOAMENTO DO INTERIOR
Campos de Guarapuava e Sudoeste Século XIX : promover a colonização do interior Campos de Guarapuava: ideais para a pecuária Interesse econômico e medo da invasão argentina Atividades principais: pecuária e extração da madeira Principal madeira explorada pinho Exploração madeireira: Estrada da Graciosa, ferrovia Curitiba-Paranaguá, surgimento de serrarias, indústria de papel e setor mobiliário.

19 GUARAPUAVA Características de ocupação nas primeiras décadas do século XIX: foi palco de intensas manobras militares com a intenção de abertura de fronteira, bem como de defesa territorial. Guarapuava se tornou um importante ponto de passagem das tropas que vinham do extremo sul do país. Foco importante da atividade pecuária, com os tropeiros fazendo parte desse processo. Terras a serem desbravadas, tornando-as propícias as invernadas. A participação dos escravos, apesar de pequena, foi importante no processo de ocupação e desenvolvimento da localidade. A posse de terras também foi fator fundamental para o organização das estruturas sociais e econômicas da localidade.

20 REGIÃO OESTE REGIÃO NORTE E O CAFÉ
Erva-mate e madeira: crescimento da região Núcleos urbanos: Guairá, Cascavel e Campo Mourão REGIÃO NORTE E O CAFÉ Norte pioneiro: lavoura cafeeira paulistas e mineiros Intervenção do governo: companhias colonizadoras privadas Maringá e Londrina Crescimento urbano O café torna-se o principal produto de exportação

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22 POVOAMENTO DO LITORAL DO PARANÁ
POVOAMENTO DO LITORAL DO PARANÁ Copyright © Guia Geográfico - Paraná Turismo Baía de Paranaguá (imagem NASA, junho 1998). Paranaguá é o principal porto do Estado do Paraná. Praia de Pontal do Sul, Pontal do Paraná. Praia de Pontal do Sul, Pontal do Paraná. Imagens do Paraná em relevo►

23 LITORAL DO PARANÁ

24 FUNDAÇÃO DE MORRETES Fundação de Morretes: 1721, pelo Ouvidor Rafael Pires Pardinho. meados do século XVIII: construída a capela de Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes. 01 de março de 1841: foi elevada à categoria de Município, sendo separado de Antonina 24 de maio de 1869: passou a se chamar Nhundiaquara 07 de abril de 1870: voltou a denominar-se Morretes. O nome da cidade originou-se devido a cadeia de pequenos morros que circundam a região. Desenvolvimento: mineradores e tropeiros Ponto final do caminho de Itupava

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26 FUNDAÇÃO DE ANTONINA Antonina guarda em suas ruas estreitas e suas construções seculares mais de 300 anos de história. A cidade viveu sua fase áurea durante o Ciclo da Erva-Mate, na segunda metade do século XIX. O Paraná nasceu no século XVI, durante o Ciclo do Ouro, quando surgiu Paranaguá e no século seguinte as vilas de Antonina e Morretes. Seu terminal portuário, que foi o 4º do Brasil no ciclo da erva-mate, foi recentemente reativado para o escoamento de carga geral, e que funciona num sistema de barcaças, único no país. Sua baía é a mais adentrada do litoral brasileiro. Fundador da Capela de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa (Antonina): foi o Sargento-Mor Manoel do Vale Porto. Em 1714: construída a capela em homenagem à Virgem do Pilar 12 de setembro de 1714: data de Fundação de Antonina.

27 ANTONINA Era conhecida como Capela, daí seus habitantes serem chamados de capelistas. Em agosto de 1797, foi elevada à categoria de Vila, com a denominação de Antonina, em homenagem ao D. Príncipe D. Antônio. ECONOMIA Até fins de 1970, Antonina sobreviveu quase que inteiramente graças ao Porto, que gerava 70% dos empregos diretos e indiretos. Atualmente: possui uma produção agrícola bastante diversificada, inclusive com plantio em larga do café e grandes áreas com o reflorestamento do palmito. A pecuária, principalmente a de gado leiteiro, encontra-se em grande desenvolvimento, Pequeno comércio e algumas indústrias como as de conserva, bala de banana e carvão vegetal.

28 CONFLITOS NO PARANÁ A concepção de que a nossa história se processou de forma harmoniosa, pacífica sem guerras ou rebeliões, infelizmente, não existe e a violência e a injustiça estiveram presentes. Neste sentido, alguns conflitos foram registrados: a conquista dos Campos de Guarapuava, a Guerra do Paraguai, a Revolução Federalista, o Contestado, o Levante dos Posseiros, entre tantos outros que envolveram indígenas, escravos negros, caboclos, pessoas simples dos quais na maioria das vezes foram silenciados.

29 REGIÃO DO CONTESTADO

30 A ESCRAVIDÃO NEGRA NO PARANÁ
“Mito” do Paraná branco: defendia a idéia de que não havia escravos no Paraná Primeiros arraiais e vilas: mão-de-obra escrava, séc XVII Atividades: mineradora e agropastoril. Processo escravocrata era menos intenso no Paraná Porto de Paranaguá: embarcadouro de escravos Abolição gradual durante o século XIX

31 SÉCULO XX - PARANÁ E CURITIBA
Aumento populacional Pólo regional de comércio e serviços Pioneira em soluções urbanísticas É a sétima cidade mais populosa do Brasil A maior do sul do país, É a cidade principal da região metropolitana de Curitiba 8ª região metropolitana do Brasil Maior e mais ativo celeiro do Brasil Desenvolvimento industrial

32 IMIGRAÇÃO População paranaense: brancos, negros e índios
Grupos de imigrantes: Portugueses: são a maioria. Espanhóis: região de Curitiba, Jacarezinho e Foz do Iguaçu Italianos: no início em Alexandra e Morretes; depois em Curitiba e Colombo Alemães: Rio Negro e nos Campos Gerais, de Ponta Grossa a Lapa. Fundaram a colônia Witmarsum e fazem em Mal. Cândido Rondon a Oktoberfest do PR Holandeses: Castro

33 Poloneses: grupo mais numeroso
Poloneses: grupo mais numeroso. Se expandiram por Curitiba, regiões próximas e pelo centro-sul do estado. Ucranianos: formaram colônias em Mallet, Ponta Grossa, Apucarana e outras Povos semitas: judeus, árabes, sírios e libaneses Japoneses:Londrina, Maringá e Cambará

34 Esta é a Curitiba de hoje !


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