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PublicouMirella Vences Alterado mais de 9 anos atrás
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As Forças de Pressão Fontes de pressão para mudança no comportamento das empresas Fontes de pressão iniciais (i) Legislação ambiental (ii) Sociedade civil organizada Novas fontes de pressão: resultam na revisão dos valores empresariais, sem questionar padrão de produção. (iii) Pressão do mercado: modifica bases tradicionais da concorrência Acidentes e crimes ambientais abalam a confiança dos consumidores, investidores, e acionistas Era da globalização e sociedade da informação: Importância estratégica dos ativos intangíveis (conhecimento, reputação) (iv) Risco de crise ambiental de grandes proporções que gere escassez de matérias primas e fontes energéticas Indústrias de petróleo: buscam novas fontes de energia para se preparar para fim do petróleo e se desvincular do estigma de petróleo Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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ECOEFICIÊNCIA Forças de pressão resultaram no avanço do conceito de desenvolvimento sustentável: difusão mais veloz entre os setores poluentes e as multinacionais Até década de 1980: empresas consideravam que a gestão ambiental reduz lucros a aumenta custos. Década de 1990: Difusão do conceito de eco-eficiência entre empresas tecnologias ambientais: aumentam produtividade e diminuem uso de insumos, reduzindo os custos Proposta dos empresários, organizados por Schmidheiny, para a Rio-92: integra eficiência econômica e eficiência ecológica. Empresas sérias buscam se diferenciar das oportunistas através da obtenção de certificações: ISO 9000, ISSO 14000, SA 8000 Hoffman (1997): estudo setores Petróleo e Químico Inicio: Estágio Cosmético da Gestão Ambiental. Atualmente: Questão ambiental esta integrada ao plano estratégico Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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Estratégias Empresariais: operar em áreas ambientalmente sensíveis
Empresários não tem tradição de relacionar-se com demais grupos sociais Até década de 1950: empresa relaciona-se apenas com fornecedores e clientes Anos 1970/1980: Desejo dos consumidores considerado por empresas no processo de fabricação Hoje: vitimas reais e potencias da poluição, organizadas em ONGs, são incorporados aos Stakeholders Relação com Stakehoders: estratégia competitiva Altvater: desafio das corporações é relacionar-se com Stakeholders Stuart Hart: Vantagem competitiva no longo prazo depende da capacidade de operar em áreas ambientalmente sensíveis. STAKEHOLDERS Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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Estratégias Empresariais: Relação com o Terceiro Setor
Fatores Responsáveis por Gestão Ambiental em Paises com Baixos Índices de Poluição 1o: regulação governamental 2o: vontade dos consumidores 3o: organizações ambientalistas (Ainda Tem Pouca Influencia) Início: luta entre ONGs e empresas Empresas não consideravam sua responsabilidade atender expectativas da sociedade Hoje: Relação mais madura Flexibilização do discurso anti-corporativo das ONGs. Empresas: respeitam e apóiam ONGs, definem metas de abatimento, criam departamentos de meio ambiente ONGs e Fundações GREENPEACE fundada em 1971 em campanhas contra multinacionais Tática: mobilização popular por voluntários (3 milhões) Ingressa no Brasil durante Rio 92: Defesa floresta amazônica Combate ao programa nuclear. Princípios de Bhopal (2002): 10 medidas que levem empresas a atuar com responsabilidade. Considera iniciativas voluntárias das empresas insuficientes Defende criação de instrumentos legais internacionais de controle e monitoramento das corporações. Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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Ecoeficiência Após Eco-92: internacionalização do BCSD (torna-se WBCSD) inclui 165 empresas e possui conselhos em 39 paises. Brasil: CEBDS é representação brasileira do WBCSD, inclui 60 empresas que representam 30% do PIB. Schmidheiny (1992): projeto de transformação econômica em que empresas são protagonistas e mercado é sinalizador. Schmidheiny (1996): busca atrair comunidade financeira para a causa do desenvolvimento sustentável. Grandes empresas: maduras na gestão ambiental Problema: como financiar desenvolvimento sustentável sem apoio da comunidade financeira Empresa privada, e não o governo, deve ser a protagonista a transição para a economia sustentável Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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Estratégias Empresariais: O Foco No Stakeholder
The Body Shop: postura ética (produtos ambientalmente sustentáveis e socialmente justos) como diferencial de mercado Natura: linha natura Ekos Compra matérias primas das populações tradicionais respeitando a natureza Formulas biodegradáveis, embalagens recicláveis, possibilidade de uso do refil. Stuart Hart: Etapas do desenvolvimento sustentável Prevenção da poluição (eco-eficiência): Transparência das práticas e abertura reforçadas por códigos de conduta voluntários, auditoria externa, certificações Gerenciamento de produto: Integração dos Stakeholders externos (ambientalistas, lideres comunitários, mídia, órgãos regulatórios...) no desenvolvimento de novos produtos e processos. Gera vantagens competitivas Desenvolvimento sustentável: Mudança da cultura empresarial, dos valores e da missão Gera fortes vantagens competitivas Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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Os Limites da Ecoeficiência
Ambientalistas: denunciam desastres ecológicos que a ecoeficiência não foi capaz de evitar. Shell: criticada após incidente do Brent Spar (problema de falta de comunicação com sociedade) busca resgatar imagem implementando programas de consultas aos Stakeholders Desastres ecológicos evidenciam distancia conceitual: Eco-eficiência: reorientação do padrão de produção no aspecto estritamente tecnológico. desenvolvimento sustentável: incorporação de aspirações sociais mais abrangentes dos Stakeholders. Dimensão da responsabilidade social associada ao desenvolvimento sustentável: nova fase na evolução empresarial. Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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Responsabilidade Social Corporativa
Conferiu dimensão humana à eco-eficiência Supõem compromisso permanente com integridade do meio ambiente e direitos humanos, postura ética nos negócios, transparência. Documentos do Banco Mundial desde 1997: incorporam princípios do desenvolvimento sustentável focado no envolvimento dos Stakeholders Tópico de recomendação aos gestores de recursos: diálogo com todos os grupos de interesse Licença social para operar deve do segmento mais exposto as operações Incentivo a publicação do balanço social e certificações ambientais e sociais Instituto Ethos: criado em 1998, possui 700 empresas associadas Missão: incentivar empresas a adotar políticas e praticas de responsabilidade social Popularizou publicação do balanço social Empresa socialmente responsável:dialoga constante com Stakeholders, presta contas à sociedade, procura ir além da legislação e normas internacionais. Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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Mudanças institucionais
Dow Jones: criou em 1999 o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Bovespa: criou em 2002 o novo mercado com empresas comprometidas com transparência Adesão do segmento produtivo brasileiro à eco-eficiência revisão no critério de financiamento dos bancos. BNDES: exige EIA do projeto e balanço social da empresa. Fundos de investimento: criaram fundos com critérios sociais, ambientais e de governança corporativa. Pesquisa Abamec: 85% dos analistas levam em conta ações sociais das empresas em que investem. Pesquisa ADVB: 97% das empresas afirmam que responsabilidade social faz parte de sua estratégia, 77% das empresas não divulgam relatório social Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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O ambiente acadêmico Gladwin: critica ausência de disciplinas e de literatura sobre desenvolvimento sustentável nas escolas de administração. A partir de 1995: Escola de Negócios de Harvard publica série de artigos sobre o desenvolvimento sustentável como estratégia empresarial para gerar vantagens competitivas Porter e Linde (1995), Hart(1997), Magretta(1997). Grupo de estudiosos (Gladwin, Hawken, Lovins): crítica ao comportamento das empresas privadas e defesa de um modelo de economia baseado no tripé econômico-social-ambiental. Hawken (1993): Critica as grandes corporações são destruidoras, defende pequenas empresas Hawken, McDonough (1993): Tom mais ameno, indica caminhos para reversão dos efeitos corrosivos do capitalismo sobre o meio ambiente: (i) Restaurar credibilidade social das corporações, (ii) Fazer com que preços reflitam custos integrais, (iii) Tornar a conservação lucrativa, (iv) Fortalecer o setor público. Hawken e Lovins (1999): publicado por Harvard, abandona tom denuncista e adota postura propositiva. Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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Considerações Finais: A Natureza Política da Transição
A primeira vista posições se assemelham Fé na viabilidade do desenvolvimento sustentável Progressiva adesão do setor privado a causa Analise mais profunda revela grandes diferenças Gladwin, Hawken: Propõem transformação radical do padrão de desenvolvimento e do ritmo de crescimento Defendem uso dos recursos do capitalismo para reduzir diferença social entre paises desenvolvidos e paises em desenvolvimento Coordenação deve ser do estado e das lideranças populares Schmidheiny: Não existe incompatibilidade estrutural entre padrões de desenvolvimento. Empresariado deve liderar processo, desde que vencidos bolsões conservadores sobretudo no sistema financeiro. Estado deve somar-se ao esforço, e não liderar processo ou coordenar economia. Cap. 7 May, Lustosa e Vinha: 2003
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