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Reconstruindo a Educação: Blocos Básicos Cap. 1 – Tomorrow`s Children Riane Eisler Fundamentos Cognitivos da Informação.

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1 Reconstruindo a Educação: Blocos Básicos Cap. 1 – Tomorrow`s Children Riane Eisler Fundamentos Cognitivos da Informação

2 Sumário 1.Objetivo 2.Diferenças entre Modelo de Parceria e Modelo Dominante 3.Constatações Relevantes 4.Marcos para a educação em parceria: –Processo –Conteúdo –Estrutura 5.Juntando os blocos 6. Reflexos do Modelo de Parceria no ambiente organizacional

3 Objetivo Apresentar uma nova forma de estruturar a educação, para reconstrução de uma nova sociedade, detentora de possibilidades humanas, que assegurem um mundo mais sustentado e adequado para se viver no futuro. Modelo de PARCERIA na Educação

4 Elementos Centrais do Modelo Dominante Estrutura social e familiar autoritária e hierárquica Domínio masculino rígido Alto nível de medo; violência e abuso institucionalizados Sistemas de crença, histórias e valores que respaldam o Status Quo

5 Elementos Centrais do Modelo de Parceria Estrutura familiar e social mais democrática e igualitária Igualdade de gêneros Homem = Mulher Baixo nível de violência e abuso institucionalizados Sistemas de crenças, histórias e valores que suportam e validam a estrutura como normal e correta

6 O Contínuo Parceria-Dominação: Configurações Centrais Modelo de ParceriaModelo Dominador Estrutura igualitária com hierarquias de realização Estrutura autoritária com hierarquias de dominação Valorização igual de fêmeas e machos Classificação de machos sobre fêmeas Institucionalização de honra e respeito mútuos, e resolução pacífica de conflitos Institucionalização do medo, violência e abuso Alto investimento social em características e atividades estereotipicamente femininas, como empatia, cuidados, não violência e criação Alto investimento social em características e atividades estereotipicamente masculinas, como o controle e conquista das pessoas e da natureza Mitos e histórias que honram e sagram a parceria Mitos e histórias que honram e sagram a dominação

7 Constatações Relevantes Cuidados – (material, mental e emocional) nos três primeiros anos de vida abrem caminhos nas capacidades mentais e repertório habitual dos indivíduos Toques amorosos, abraços, conversas, sorrisos – podem ser ensinados e aprendidos Crianças de hoje vão encarar desafios sem precedentes e precisam estar melhor preparados Jovens podem encontrar em professores testemunhas de ajuda para ampliar significados e propósitos na vida, entendendo melhor as categorias sociais e as relações entre elas

8 Os Métodos de Ensino nos Dois Modelos Modelo Dominante Obedecer sem questionar Inibir a curiosidade Aceitar seu lugar na hierarquia Competir sem empatia Abusar de poder e violência é normal e correto Usar as motivações negativas como: medo, culpa e vergonha Modelo de Parceria Questionar contribuindo Pensar sistemicamente Trabalhar em equipe Cooperar com empatia Reconhecer os seus direitos e os dos outros Ter papel ativo nas mudanças

9 Três Marcos para a Educação em Parceria O Processo (como ensinamos) O Conteúdo (o que ensinamos) A Estrutura (como repartimos poder e tarefas)

10 O Processo da Educação em Parceria O processo educacional em parceria focaliza indivíduos completos com diversos estilos de aprendizagem Prioriza não apenas a dimensão cognitiva ou intelectual, mas também aprendizado afetivo ou emocional Reconhece o aprendizado somático ou corporal e o aprendizado conativo (vontade de agir)

11 O Processo da Educação em Parceria Valoriza as inteligências múltiplas Cultiva maneiras de aprender menos lineares e mais intuitivas, contextualizadas e holísticas (ensino conectado) Busca realizar o ensino centrado na criança e o ensino cooperativo ou colaborativo

12 Resultantes do Processo de Educação em Parceria As crianças poderão: Aprender através de aceitação e entendimento Respeitar regras que instilam respeito em vez de medo e questionamento em vez de obediência Vivenciar experiências não verbais através da arte e da música, drama e poesia, contato com a natureza e brincadeiras

13 Conteúdo da Educação em Parceria Processo e conteúdo são duas metades complementares da educação em parceria Visões antagônicas entre currículo tradicional e focado na realidade Redefinir o que queremos por EDUCAÇÃO Construir um currículo que atenda aos desafios do nosso tempo sem necessariamente começar do zero

14 Conteúdo da Educação em Parceria Equilíbrio de gêneros e multiculturalismo podem trazer resultados duradouros Narrativas de parceria podem criar atitudes e comportamentos de parceria

15 Estrutura de Parceria Os alunos têm um papel chave na formulação e no cumprimento das regras da escola, encorajando a responsabilidade e se preparando para o processo democrático e de liderança Modelagem mais igualitária, em vez de vertical e autoritária Equilíbrio de gêneros, em vez da dominação masculina Fomento de relações não violentas, baseadas em consideração e respeito

16 Estrutura de Parceria Uso de hierarquias de efetivação baseadas não em uso de poder sobre, mas, em poder de (criar, ajudar) e poder com (trabalho em equipe) Líderes são inspiradores e dão poder em vez de tirar Competição é direcionada para usar as conquistas como semente para superação do próprio potencial Redução do número de alunos em sala de aula Valorização do professor (salários + suporte ao seu desenvolvimento + tempo para preparar o currículo)

17 Exemplos do Contínuo Parceria-Dominação no Processo, Conteúdo e Estrutura Educacionais O Modelo de Parceria Valores e Apoios O Modelo Dominador Valores e Apoios O conhecimento do professor e do aluno é experienciado e valorizado O professor é a única fonte de informação e conhecimento Aprendizado e ensino são integrados e multidisciplinares Aprendizado e ensino são artificialmente fragmentados e compartimentalizados Currículo, liderança e tomada de decisão são equilibrados entre sexos O currículo é masculinamente centrado; liderança e tomada de decisão são controladas pelos homens A realidade multicultural da experiência humana é valorizada e usada como fonte de aprendizado A visão de mundo de uma cultura é a medida pelas quais as outras são analisadas e avaliadas Ciências sociais e físicas enfatizam nossa interconexão com outras pessoas e a natureza Ciências sociais e físicas enfatizam a conquista de pessoas e da natureza Responsabilidade mútua, empatia e cuidados são destacados e modelados Relações baseadas em controle, manipulação e liderança única são destacadas e modeladas

18 Juntando os Blocos A escola para As Crianças do Amanhã... que possa ser um antídoto afetivo para o estresse das ruas e a mágoa de casa, um refúgio de segurança, aprendizado ordenado e crescimento pessoal, a escola como garantia do direito da criança à proteção, educação e amor. a ligação social da comunidade, um mecanismo com o qual a sociedade pode chegar às famílias com problemas e garantir que haja ajuda Sheila Mannix e Mark Harris

19 Reflexos do Modelo de Parceria no ambiente organizacional Organização de aprendizado – Peter Senge Diálogos – Willian Isacs Desmontagem gradual das estruturas Desburocratização Aprendizagem colaborativa Comunidades de prática Formação de clusters Conceito de cadeia de valor ampliada

20 O Modelo Básico As crianças estão tendo uma falsa visão do que é ser humano Comunicação de massa Ambiente familiar ReligiãoEscola

21 O Modelo Básico Objetivos principais da educação em parceria: Ajudar as crianças a transformarem-se em adultos realizados pessoal e profissionalmente, competentes, cuidadosos e saudáveis; Desenvolver os conhecimentos e habilidades necessárias neste momento de reviravolta econômica, social e ambiental; Equipar os jovens com condições para que eles possam criar para si mesmos e para as futuras gerações um futuro sustentável, marcado pela responsabilidade social, econômica, pessoal e ambiental.

22 Valores dos Modelos Dominador e Parceria O consumismo e materialismo induzido pela mídia A crueldade contida em alguns jogos eletrônicos A cultura de massa que anula os sentimentos e enfraquece a empatia Valores do Modelo Dominador

23 Valores dos Modelos Dominador e Parceria Gentileza e sensibilidade Democracia e igualdade Responsabilidade ambiental Valores do Modelo Parceria

24 Valores dos Modelos Dominador e Parceria Propostas da autora: Criar um modelo curricular que ensine aos adolescentes a reconhecer as configurações contrastantes do modelo de parceria e do modelo dominador; Desenvolver e aplicar padrões apropriados de relações de parceria em nossas famílias, escolas, locais de trabalho, comunidade e no mundo em geral; Uma das funções mais importantes da educação é ajudar os jovens a enxergar uma vasta quantidade de alternativas, seja individual quanto socialmente.

25 Estruturas dos Modelos Dominador e Parceria Professores e alunos perceberam que as habilidades de reconhecimento de padrões dos modelos dominador e parceria transferem-se para todos os seus estudos e suas vidas. Desta forma eles: Aprendem a olhar para o mundo sob uma nova perspectiva; Desenvolvem uma faculdade crítica; Tornam-se interessados em problemas que antes pareciam distantes e abstratos; Começam a observar padrões recorrentes.

26 Estruturas dos Modelos Dominador e Parceria O estudo da sociedade fundamentado apenas em uma área do conhecimento, um período histórico, ou um gênero, limita a visão de mundo; Modos de pensar e sentir desenvolvidos inconscientemente através das nossas experiências familiares fornecem um plano mental e emocional básico para os tipos de relações que consideramos possíveis, normal e moral; Nenhuma família, sociedade ou organização se orienta exclusivamente a uma configuração dominadora ou de parceria.

27 Narrativas dos Modelos Dominador e Parceria As histórias que nos ensinam moldam a nossa visão de como o mundo é e como nós vivemos nele; Os professores podem oferecer aos adolescentes narrativas científicas não centralizadas apenas na competição, mas também na cooperação; A autora propõe uma narrativa fundamentada não somente na ciência, mas apoiada em valores espirituais;

28 Narrativas dos Modelos Dominador e Parceria Os professores podem ajudar os alunos a perceberem que práticas danosas foram mudadas por ações de grupos minoritários; O exemplo de vida desses revolucionários, que tiveram participação ativa nesses movimentos progressivos, irá fornecer modelos de inspiração para as crianças de amanhã.

29 As Prioridades dos Modelos Dominador e de Parceria O currículo de parceria está balanceado pelo gênero; Estudos mostram que uma educação que minimiza o papel das mulheres tem efeito negativo na percepção sobre seu valor próprio e limita a realização de seus potenciais; As relações e papéis relacionados ao gênero tem um impacto direto no sistema de valores e em todos os aspectos da sociedade;

30 As Prioridades dos Modelos Dominador e de Parceria Por meio da adoção do currículo de parceria os professores podem ajudar os alunos a perceberem como foram aceitos como normais as supostas superioridades entre gêneros, raças, religiões e nações; Ainda existem fortes resistências para tornar os papéis de gênero mais flexíveis e as relações mais igualitárias.

31 Diz respeito às pessoas de todos os tipos e de várias culturas, rotulados como diferentes, entre eles: cegos, surdos (ou outra deficiência física), homossexuais etc.; Através das narrativas educacionais de parceria, os professores podem integrar aspectos multiculturais em todas as áreas de estudo; As narrativas de parceria podem promover relações mais igualitárias entre raças e grupos étnicos diferentes. Relações nos Modelos Dominador e de Parceria

32 A Tecelagem do Currículo de Parceria e a Tapeçaria do Aprendizado Tecelagens são estruturas nas quais as cordas são entrelaçadas nos modelos; A tecelagem conduz a educação de parceria a uma visão global, enfatizando mais as nossas possibilidades humanas do que nossas limitações; A teoria transformacional cultural identifica os modelos de parceria e dominador como duas possibilidades para a organização social, fornecendo uma nova perspectiva sobre o passado, o presente e as possibilidades de futuro.

33 A Tecelagem do Currículo de Parceria e a Tapeçaria do Aprendizado Os Caminhos Verticais Produz responsabilidade ambiental Integra áreas de estudo aparentemente diferentes Enfatiza as relações entre valores e estrutura social Fornece uma linha histórica básica útil a um novo conjunto de narrativas sobre o nosso mundo e nosso lugar nele

34 A Tecelagem do Currículo de Parceria e a Tapeçaria do Aprendizado Os Caminhos Horizontais Representam campos como: matemática, ciências, estudos sociais, leitura e escrita, ciências etc. Fornecem a visão das novas e velhas ferramentas das quais as crianças necessitam

35 A Tecelagem do Currículo de Parceria e a Tapeçaria do Aprendizado Competências e alfabetização de parceria Padrões ético-morais Currículo multicultural/pluralístico Processo de parceria Modelos de dominação e parceria Equilíbrio de gênero Os Pontos Transversais

36 Seis Chaves para a Educação de Parceria Inspiração Ferramentas Integração Estrutura Valores Ciência

37 Seis Chaves para a Educação de Parceria 1. Ferramentas: Os modelos de parceria e dominador são as ferramentas para melhor entendermos o mundo como ele é; Um conjunto de ferramentas relacionadas são competências de parceria, variando das emocionais e parentais às científicas, espirituais e ambientais. 2. Valores: Incentiva os jovens a pensarem por si próprios, desenvolverem padrões para escolhas morais e éticas de vida, serem melhores cidadãos, formar famílias e comunidades mais carinhosas, preservar nosso habitat natural, viver com mais satisfação espiritual e emocional.

38 Seis Chaves para a Educação de Parceria 3. Estrutura: Prepara os jovens a enfrentar os desafios do século XXI sob um melhor entendimento das estruturas políticas, sociais e econômicas. 4. Ciência: Mostra que o desenvolvimento tecnológico, fundamentado nas características do modelo de parceria, tende a ser mais benéfico do que destrutivo. Dessa forma poderemos ser co-criadores conscientes do nosso futuro.

39 Seis Chaves para a Educação de Parceria 5. Integração: A educação em parceria oferece uma abordagem sistêmica que permite tecelar conteúdos de diferentes áreas, mostrando como eles se inter-relacionam. 6. Inspiração: Ela enfatiza histórias de pessoas que enfrentaram o ridículo, a censura e a violência para nos trazer maior liberdade e igualdade.

40 Precisamos encontrar um significado e um propósito real para nossas vidas! Seis Chaves para a Educação de Parceria

41 Engenharia e Gestão do Conhecimento Fundamentos Cognitivos da Informação Origem: das estrelas até nós

42 Abordagem: Modelo de Aprendizagem de Parceria e de dominação Narrativas: Trama Evolução do Universo, da Vida e Evolução Cultural Visão Sistêmica: Ênfase na diversidade para construção do conhecimento Origem Capítulo 3

43 Drama em desenvolvimento Emergência e Evolução do Universo Emergência e Evolução da Vida Visão equilibrada da Evolução Humanos e outros Primatas Origem Seções

44 Qual o significado de nossa jornada? O que em nós nos conecta com, e nos distingue, do resto da natureza? Existem padrões no movimento das estrelas, do sol, e da lua no céu e em nossos próprios movimentos na vida? Quais são nossas responsabilidades morais e éticas como seres humanos? O que nos impele a pensar nessas coisas? Origem Questionamentos

45 Religião Filosofia Ciência Ciência é geralmente ensinada em pedaços e partes desconectados uns dos outros e também das questões que motivam o intelecto e a imaginação à explorar os mistérios de nosso universo e do significado das nossas vidas Origem Respostas

46 Evolução Cósmica Evolução Planetária Evolução Biológica Evolução Cultural Modelo de Ensino – aplicação desde o jardim de infância ao ensino médio Origem Interconexão

47 Visão panorâmica criativa da evolução Movimento evolucionário geral em direção a cada vez maior variabilidade Complexidade de estrutura, integração de funções e flexibilidade de comportamento Drama ainda em desenvolvimento – não uma seqüência predeterminada, mas um processo no qual a cada momento existiram, e existem, diferentes resultados possíveis Origem Abordagem Integradora

48 Estimular Procurar padrões e conexões maiores Não memorizar grandes quantidades de dados Formular questões pertinentes Explorar assuntos básicos: histórias e as possibilidades de nosso universo, da vida e da nossa espécie Origem Abordagem Integradora

49 Sentido de reverência e admiração em relação ao mistério e grandiosidade de nosso universo Maria Montessori Sentido de significado e propósito Estimula questões: O que eu sou? Qual é a nossa tarefa neste maravilhoso universo? Nós simplesmente vivemos aqui para nós mesmos, ou existe algo maior para nós fazermos? Nós descobriremos nosso papel maior somente pela reinvenção do humano como uma dimensão do universo emergente Brian Swimme Origem Abordagem Integradora

50 Discussão da evolução Proposta abordagem : aberto a questão sobre se há inteligência criativa na evolução A questão que cada um irá finalmente ter que responder por si próprio: se é de origem divina o processo de evolução Drama Desenvolvimento

51 Essência Divina Criatividade e sensibilidade, justiça, beleza e amor Ideais Humanos Valores, normas e crenças Drama Emergência

52 Dimensão Espiritual Desejo de unidade com os outros seres vivos e com o que chamamos de divino – é parte da evolução da consciência Condicionamento Humano Evolução biológica e cultural Busca beleza, justiça e amor Drama Consciência

53 Educação em geral Evolução do sentido moral e do amor Habilidade de aprender e raciocinar Ensinada desta perspectiva maior, a evolução geológica, biológica e cultural nos traz uma perspectiva da evolução do cosmo, de nosso planeta e da vida na Terra – incluindo a emergência da consciência humana e a possibilidade de nos tornarmos co-criadores conscientes de nosso futuro Drama Teorias Sistêmicas

54 Evolução cósmica, planetária e biológica Evolução cultural: a pré-história e história humanas Nova perspectiva – uma que faz visível a tensão subjacente entre os modelos de parceria e de dominação como duas possibilidades humanas, e as conseqüências que seguem de cada uma Material apresentado depende da maturação das capacidades dos estudantes Formas de histórias: entendimento claro de como ciência e tecnologia são guiadas por valores culturais, e como estes valores diferem, dependendo do grau em que uma sociedade se orienta para o modelo de aprendizagem de parceria e de dominação Drama Aprendizagem Vertical

55 História da evolução do Universo Narrativa da evolução do universo Estudantes a criar imagens do nascimento de nosso sistema solar ou imagens da evolução da Terra em seu estagio inicial de lava e pedras, muito antes da primeira aparição da vida Incluindo mulheres e pessoas não-brancas, as quais são raramente referenciadas em livros-texto sobre o assunto Universo Modelo Aprendizagem Parceria

56 Imagem de Estereótipos Imagem de Identificação Técnica do desenho e materiais culturais: maneira de aumentar e aprofundar a percepção que as crianças tem de cientistas e ciência Aprender historias sobre mulheres, hispânicos e negros, e outros cientistas que não se encaixam nos estereótipos convencionais Resultado: desenhos mais variados e inclusivos e próprias histórias ( ou pesquisas) Universo Estratégias

57 Histórias, Desenhos e Imaginação Contador de histórias: professores podem iluminar o estudo da evolução planetária e cósmica, astronomia e física, no contexto da emoção, da exploração, tanto física quanto mental Universo Estratégias

58 Conhecimento desde um simples organismo de uma célula até outras formas de vida mais complexas que podem rastejar, voar, andar e falar. Hoje mão e mentes humanas - e a extensão dessas capacidades através de tecnologias cada vez mais complexas - estão literalmente co-criando o nosso planeta juntamente com os processos da natureza Contextualizados em uma história: grande variedade de formatos, tamanhos e formas que a vida assume esse nosso extraordinário planeta Vida História revolucionária

59 Perspectiva mais equilibrada da evolução biológica: Visão das teorias neo-Darwinistas que focam primariamente no conflito competitivo pela sobrevivência genética Teorias evolucionárias sobre como e porque espécies específicas surgem e/ou mudam Divulgações sociobiológicas que fazem parecer que os seres humanos são inatamente falhos e violentos, e que isto é algo que compartilhamos com todos primatas – uma impressão freqüentemente dada pelos especiais televisivos sobre evolução Vida Diversidade

60 Aprendizagem da parceria oferece o tipo de informação mais crítica E, mais importante, oferece aos estudantes um ponto de vista mais amplo que inclui duas diferentes visões, ou histórias, da evolução biológica – incluindo a humana: aquele contada da perspectiva do modelo de dominador, e outra contada da perspectiva mais ampla que inclui, e muitas vezes destaca, o modelo da parceria Vida Informação

61 Seleção natural de Darwin Visão Dominadora: nossa espécie é orientada pelo egoísmo e pela violência natural para competir sem misericórdia uns com os outros Visão Integradora: Elementos de cooperação como a consciência e a moral Vida Histórias Complementares

62 Desenvolvimento da capacidade humana: comunicar através da linguagem, que é o núcleo de nossas complexas redes sociais Desenvolvimento da linguagem surgiu das relações de cuidado entre mães e filhos, e que a inteligência social evoluiu em grande parte através das brincadeiras Paul MacLean Linguagem tem suas raízes nos comportamentos de cuidado e introduzindo o conceito de biologia do amor Maturana e Gerda Vender-Zöller Vida Histórias Complementares

63 Dimensão psicológica e humanista no estudo da evolução humana permite insights que não estão disponíveis na maioria da literatura dos biólogos, os quais normalmente não têm formação em ciências sociais. Adicionalmente, como veremos, a psicologia social e a sociologia fornecem uma terceira dimensão que deve ser incluída no estudo da evolução humana. É aqui que as duas configurações sociais características dos modelos de dominador e do de parceria tem um papel essencial Riane Eisler Vida Histórias Complementares

64 Visão mais multidisciplinar nos oferece um olhar equilibrado da evolução Ao lidar com nossa própria espécie, é possível ver além do egoísmo como nossa única motivação evolucionária (indo contra a teoria do sócio-biológica dos genes egoístas) Vida Equilíbrio Multidisciplinar

65 Repertório de emoções e comportamentos: a crueldade e o cuidar a violência e não-violência o ódio e o amor Equilíbrio Emoções e comportamentos

66 Ênfase dos traços humanos : a criatividade o cuidado a aprendizagem Significado dos comportamentos: moldada pela evolução cultural e não pela evolução biológica Equilíbrio Evolução cultural

67 Comportamentos de cuidado podem ser observados em outras espécies Temas fascinantes interconectados:evolução do amor e da empatia Aprendizagem pelo comportamento cooperativo: de elefantes, golfinhos e baleias e espécies inteligentes com complexos sistemas de comunicação Equilíbrio Comportamentos

68 Cuidado paternal também é vivamente aparente em algumas espécies: sagüi, macacos-corujas e em muitas espécies de pássaros Contrário ao paradigma freudiano de rivalidade assassina entre pais e filhos, o qual às vezes tem sido usado como representando o estado na natureza, várias espécies demonstram comportamentos contrários Equilíbrio Comportamentos

69 Cuidado e a proteção envolvem todo o grupo: Casos de resgates, salvamentos são relatados por pesquisadores Laços de afeto entre elefantes são tão fortes que eles normalmente voltam para cemitério de elefantes para tocar os ossos de seus mortos Equilíbrio Comportamentos

70 Laços de cuidado entre parceiros, entre família e amigos são comuns também: diversos animais sofrem de dor, tristeza, depressão, principalmente com relação à morte Em alguns casos, o cuidado atravessa a fronteira entre as espécies: animais arriscam suas vidas para salvar e defender pessoas Equilíbrio Comportamentos

71 Mito do domínio e sedução Muitos animais se esforçam para evitar afugentar as fêmeas durante a sedução: por exemplo, o cabrito da montanha ao cortejar a fêmea abaixa suas costas para aparecer menor, mantém seus chifres baixos, e anda com pequenos passos. Ursos marrons andam de forma relaxada, baixam suas orelhas e são brincalhões Equilíbrio Comportamentos

72 Dentre nossos parentes primatas mais próximos, os bonobos (chipanzés pigmeus) têm laços baseados no compartilhamento: compartilhar o prazer sexual é mais importante que hierarquias de dominação os bonobos não foram observados na natureza em conflito violentos com outros grupos Equilíbrio Comportamentos

73 As descobertas atraem o interesse das crianças de todas as idades para a diversidade biológica: as crianças têm interesse especial nas histórias das pessoas que passaram suas vidas estudando os animais e seus habitats naturais oportunidade de incluir exemplos de mulheres cientistas – se destacam na observação do comportamento animal Equílibrio Biografia

74 Evolução Humana: humanos primatas Ao invés de usar espécies específicas para afirmar que nós humanos somos naturalmente inclinados a ser violentos e com macho dominante, a autora propõe destacar a variabilidade dos comportamentos e organizações sociais dos primatas Um modelo multilinear ao invés de unilinear para evolução dos primatas (incluindo aqui a humana), no qual as lentes analíticas dos modelos de dominador e de parceria são ferramentas úteis Humanos e primatas Modelo multilinear

75 Teoria sobre as espécies próximas do homem: Os chimpanzés e os bonobos (o DNA de ambos é basicamente o mesmo, e não é muito diferente do homem) Os bonobos se orientam muito mais para o modelo da parceria do que chimpanzés Isto mostra que os primatas podem se fundamentar mais em laços baseados em prazer e o compartilhamento de benefícios do que em que hierarquias baseadas em medo e força Humanos e primatas Modelo multilinear

76 Teorias sobre evolução humana: Evolução Biológica e História da Emergência uma que coloca nossas origens na África e a outra que argumenta pelas origens multiregionais Existem controvérsias sobre as escalas temporais, seqüência, e sobre a evolução da capacidade de comunicar, e pensar usando complexos sistemas de linguagem. Humanos e primatas Evolução humana

77 Adrienne Zilhman está entre um número crescente de cientistas – a maioria delas mulheres - que têm desenvolvido uma narrativa mais balanceada em relação ao gênero na evolução humana batalha difícil: teorias centradas no macho, coloca os homens e com eles uma ênfase em agressão e competição no centro da aventura humana retratam a dominação do macho como natural: representações visuais em livros, museus, etc Humanos e primatas Evolução humana e gênero

78 Zilhman – assim como outros teóricos tais como Glynn Isaacs, Nancy Tanner, Ralph Holloway, Paul MacLean e Humberto Maturana - enfatiza o papel da comunicação e do cuidado na evolução humana Zilhman e Nancy Tanner desenvolvem a teoria que enfatiza nossa enorme capacidade de criatividade Nós humanos, somos co-criadores de nossa própria evolução biológica – e que as mulheres tiveram um papel chave neste processo Humanos e primatas Evolução humana e gênero

79 Segundo Tanner (em Becoming Human), as mulheres desenvolveram e usaram algumas das primeiras ferramentas: faixas e outras formas de carregar bebês, cestos para coletar plantas, e ferramentas para cavar em procura de raízes e tubérculos. As mães podiam coletar mais comidas para seus filhos, que podiam então ser cuidados por mais tempo antes de se tornarem independentes Humanos e primatas Evolução humana e gênero

80 Foi esta criatividade que fez possível que as crianças tivessem um período mais longo no qual podiam aprender tradições sociais e tecnológicas Este foi um desenvolvimento chave na evolução humana, já que ele também levou a um papel muito maior da cultura na moldagem de nosso comportamento quando comparada com outras espécies Humanos e primatas Evolução humana e gênero

81 Com as ferramentas e métodos de cozimento, os dentes deixam de ser o meio principal para amolecer a comida, os grandes molares se tornaram menos necessários, deixando mais espaço craniano A redução do dente molar deixa lugar para as caixas de voz necessárias para as verbalizações complexas da linguagem humana – que possibilitou desenvolvimentos complexos nas áreas sociais, tecnológica e artística que nós chamamos de cultura humana Humanos e primatas Linguagem humana

82 Paul MacLean, também defende que provavelmente o complexo uso da linguagem tenha se originado da relação dos laços de cuidado e amor entre mãe e filho Humberto Maturana e Gerda Verden-Zoller também enfatizam a biologia do amor Sem esta capacidade humana para o amor nossa espécie não poderia sobreviver Humanos e primatas Linguagem humana

83 Ênfase no Altruísmo: apreciar e respeitar, outras formas de vida e nossa Mãe Terra e a Capacidade Humana para amar Cuidado e Criatividade: temas de nossa evolução Identidade mais primária e significativa: como seres humanos independentemente de sexo, raça, religião ou nacionalidade Importância da evolução cultural e tecnológica Vida Possibilidades Unidade Essencial

84 Histórias Voz Imaginar Desenhar Vida Abordagem Ferramentas

85 Ecológica Histórica Antropológica Sociológica Biológica Espiritual Modelo de Parceria : formação educacional interdisciplinar centrada na Visão Ampla dos Seres vivos Vida Abordagem Dimensões

86 FIM???

87 Nossa aventura humana CAPÍTULO 4 Tomorows Children – Riane Eisler

88 Tecnologias rivalizam com as forças da natureza. -As idéias valores e práticas que guiam estas tecnologias irão determinar largamente nosso futuro e o de outras formas de vida em nosso planeta. Padrões e Possibilidades 01

89 Expõe os jovens a dois tipos de possibilidades culturais humanas: - oportunidade de pensar sobre dois aspectos diferentes do que significa ser humano, - avaliar as evidências de cada um, e para chegar a suas próprias conclusões. Educação participativa 02

90 É a estória de eventos aleatórios com pouco significado, da capacidade de invenção e aquisição pontuada por guerras constantes, opressão e derramamento de sangue, por batalhas intermináveis entre os homens, tribos e nações para dominação e controle: Primeira versão 03

91 - escrita por conquistadores nas quais mulheres, crianças e homens de classes baixas e raças inferiores exercem apenas papéis pequenos. - nos diz que a nossa é uma espécie profundamente falha - uma que vez, apesar de suas grandes capacidades e aspirações, não consegue viver em igualdade e paz. 04 Primeira versão

92 A outra estória amplia a lente analítica para revelar uma imagem mais clara: uma que aponte nossa história como um todo, incluindo pré-história; o todo da humanidade, tanto sua parcela macho como fêmea; e o todo de Segunda versão 05 nossas vidas, ambas, tão chamadas esfera pública e esfera privada da vida de todo dia de pessoas ordinárias.

93 -reconhece o aspecto dominador de nosso passado e presente. Mas foca sobre a possibilidade de um modo de vida mais pacífico e eqüitativo, -chama a atenção para aspectos em segundo plano característicos de sociedades ou períodos orientando primariamente o modelo dominador ou de parceria, oferecendo esperança e inspiração embasadas para criar um futuro humano sustentável. 06 Segunda versão

94 Muito do que é ensinado para as crianças a respeito dos animais em escolas, universidades, ou pela televisão e outros meios de massa focalizam-se primariamente sobre agressão, violência e dominação – apesar de que novos estudos mostram que muitas teorias sobre animais precisam ser reexaminadas 07 Segunda versão

95 O desenho do brutal homem das cavernas carregando uma clava enorme em uma mão e com a outra arrastando uma mulher pelos cabelos comunica a mesma mensagem. Em pequenos golpes interessantes nos diz que de um tempo imemorial os homens equacionaram sexo com violência e que as mulheres foram objetos sexuais passivos, em outras palavras, que a associação de sexo com a dominação masculina e violência é apenas natureza humana. 08 Segunda versão

96 A evolução do hominídeo, e então humano, a cultura também segue mais de um caminho. Nós temos alternativas. 09 Segunda versão

97 Nós podemos organizar relações de maneira a recompensar violência e dominação. Ou, como algo de nossa arte inicial sugere, nós podemos reconhecer nossa interconexão essencial um com o outro e com o resto do mundo vivo. 10 Segunda versão Nós podemos construir relações sociais baseadas primariamente em hierarquias de dominação suportadas pelo medo- e, por último, força.

98 Nós podemos construir hierarquias de atualização, na qual o poder é usado não para controlar outros mas para permitir aos outros a realização de todo seu potencial humano. 11 Segunda versão Quando isto acontece, toda a sociedade é beneficiada.

99 Os alunos podem perceber as diferenças entre modelos de parceria e dominação e entre hierarquias de dominação e hierarquias de atualização através de exemplos simples de suas 12 Segunda versão experiências na vida diária tanto dentro quanto fora de suas escolas. Quando mais adiantados, os alunos podem analisar os benefícios permitir a outros realizar todo o seu potencial (atualização) versus os efeitos deformantes de controlar os outros (dominação).

100 O reexame de culturas anteriores e mitos em termos de sua localização no contínuo participação-dominação pode ser um ingrediente importante na educação multicultural que nós precisamos hoje para ajudar a reduzir as tensões, e também para diminuir a violência, em nossas escolas e nações causados pelo preconceito racial e étnico. 13 Segunda versão

101 Um movimento consiste na mudança de uma grande fase tecnológica para outra. Estas são fases tecnológicas familiares trazidas por modificações tecnológicas fundamentais: a revolução agrária, a revolução industrial e as revoluções nucleares, eletrônicas e bioquímicas. 14 Teoria da Transformação Cultural

102 - O segundo movimento não é tecnológico, mas social e cultural. Ele consiste em trocas entre períodos orientando primariamente ao modelo de participação e dominador. 15 Teoria da Transformação Cultural

103 Olhando as interações entre estes dois movimentos, percebe-se como o desenvolvimento e utilização de lançamentos tecnológicos são profundamente afetados pelo grau em que um período ou sociedade orienta primariamente para um modelo de participação ou dominação. 16 Teoria da Transformação Cultural

104 A Velha Idade da Pedra Cultura - as crenças e comportamentos transmitidos através do aprendizado de geração em geração Tecnologia - a fabricação de instrumentos tem raízes antigas entre os mamíferos, particularmente os primatas. Mas é entre os humanos que a cultura e tecnologia assume importância crítica. 17 Teoria da Transformação Cultural

105 A revolução agricultural acompanhou a maior fase: - Mudança da economia coletor/caçador para a economia de fazendas primárias. 18 Os primeiros fazendeiros

106 Período Neolítico: Duas abordagens - a invenção da agricultura acompanha a dominação masculina, guerra crônica, e o comando pelas elites ricas e poderosas de machos sobre escravos, mulheres, e pessoas comuns. Esta estória é inconsistente com a afirmação de que a dominação masculina e guerra crônica estavam lá desde o início da evolução humana: 19 Os primeiros fazendeiros

107 – a violência está em nossos genes, e que os hormônios como a testosterona torna os homens inevitavelmente violentos. No entanto, ambas estas estórias são consistentes em sua mensagem subjacente: Elas explicam a inevitabilidade de uma organização social dominadora. 20 Os primeiros fazendeiros

108 Acadêmicos como Edward Westmarck discutiram que nunca tinha havido nem nunca haveria outra coisa que famílias e sociedades comandadas por homens – que o patriarcado é a única forma humana possível. 21 Os primeiros fazendeiros

109 Outros acadêmicos, incluindo J.J. Bachofen e Lewis Henry Morgan, e mais tarde Friedrich Engels e Alexander Rustow, discutiram não só as evidências de ambos: arqueologia e mito apontam para sociedades ancestrais que eram matriarcais, mas estas sociedades eram guiadas por valores estereotipados femininos e igualitários. Ainda outros concordam que os matriarcados existiram mas afirmam que estas sociedades eram cruelmente comandadas por mulheres, atribuindo a elas a origem de práticas bárbaras como sacrifícios humanos. 22 Os primeiros fazendeiros

110 Em resumo, um dos aspectos mais importantes e interessantes das novas informações sobre a nossa pré-história é a de que a cultura em regiões diferentes do mundo compartilha uma antiga herança de colaboração. 23 Os primeiros fazendeiros Esta herança comum é um tema unificante para os povos ao redor do mundo. Enquanto ela se torna mais conhecida, pode ajudar diferentes grupos raciais e étnicos a encontrar terreno comum. Também pode ajudar homens e mulheres a terminar a guerra dos sexos – mostrando que a colaboração entre iguais é uma alternativa viável.

111 24 A Metamorfose do mito à realidade

112 Divindades femininas também estão associadas a fabulas importantes em muitas tradições mundiais que a maioria dos textos ainda credita somente aos homens. 25 A Metamorfose do mito à realidade

113 Mitos giram ao redor de poderosas figuras femininas. Mulher serpente Mulher milho Mulher terra Avó do milho Mãe terra Como escreve Allen, a mulher é a verdadeira criadora se pensar pelo ângulo do qual todos dela são nascidos 26 A Metamorfose do mito à realidade

114 27 A Metamorfose do mito à realidade Na tradição Céltica européia, Piast, que é pintado como uma cobra do mar cornuda gigantesca, parece ser uma Deusa formosa / Criadora.

115 28 A Metamorfose do mito à realidade Na Austrália aborígines adoram a Serpente arco-íris que representa a grande mãe, ligada ao sol e ao desenvolvimento das plantas e da vida. No Egito, Hathor uma antiga Deusa cujo porder estava ligado a vida no Rio Nilo

116 29 A Metamorfose do mito à realidade Na Índia Saravasti foi honrada como inventora da escrita A autora cita ainda deusas das tribos norte americanas, da China e México.

117 30 A Metamorfose do mito à realidade A posição feminina na mitologia parece ter seguido o padrão achado em outras regiões do mundo onde no início figuras mitológicas feminina foram dadas como criadoras e em seguida torna-se esposa ou mãe de um deus masculino, primeiro na posição de igualdade e depois num papel subserviente, rebaixada a um estado de não divino, e finalmente são transformados em demônios como bruxas ou monstros.

118 31 Da Pré-história à História Por exemplo Deusas Serpentes (a qual periodicamente muda e renova sua pele) como um símbolo benevolente dos poderes regenerativos da natureza- perceba que a associação de mulheres com cobras nem sempre são negativas. Seguindo a viagem da Deusa Serpente pelo tempo, repare como este arquétipo feminino veio a ser conhecido como Medusa, o monstro grego que transformava os homens a pedra Se tornou num símbolo poderoso para destruir em lugar de gerar vida.

119 32 Se fizermos um pequeno trabalho de investigação, podemos seguir suas origens e colocar em uma seqüência de Criadora a subserviente, para a conversão a um Deus masculino ou a uma bruxa ou a um monstro demoníaco. Da Pré-história à História

120 33 Da Pré-história à História Em todos os exemplos de antigas civilizações, quando as divindades femininas exercem um papel de criadora a sociedade de parceria respeita e dá a importância a mulher e há neste período uma harmonia e menor desigualdade social, porém na transição para uma sociedade de dominação as divindades femininas e as mulheres são menosprezadas. A violência, e a desigualdade social são uma constante.

121 As parcerias escondidas da História Em todas as regiões do mundo, encontramos sociedades que, embora tenham sido orientadas primeiramente por um modelo dominador, têm importantes elementos do modelo em parceria. 34

122 Grécia Antiga - um exemplo A cultura grega teve influências da religião minóica, centrada na adoração de divindades femininas e deusas; Há poderosas figuras femininas na Odisséia de Homero. 35

123 Grécia Antiga – mas... Poucos são os registros que enfatizam a figura feminina; Os currículos convencionais focam o homem e ainda permanece obscuro o fato significante de que a civilização grega é uma mistura dos elementos dos modelos parceria e dominador. 36

124 Roma Como no estudo da Grécia clássica, a maioria das atribuições é relativa aos homens; Os documentos geralmente têm como foco a política de dominação; Nos escritos menos difundidos sobre a sua história encontram- se referências ao amor. 37

125 Roma – figuras femininas Fulvia, uma das esposas do Marco Antônio, liderou um exército durante sua ausência no Egito; Lívia, avó do Imperador Cláudio, ajudou seu marido e seu filho a manterem o poder imperial; Agrippina, esposa de Cláudio, envenenou o marido para que seu filho fosse antecipadamente o imperador. 38

126 Outras figuras femininas Cleópatra governou o Egito ainda adolescente; Maria Madalena foi uma das discípulas preferidas de Jesus. 39

127 Papel da Igreja No século IV, a Igreja tornou-se uma instituição dominadora e predominantemente masculina; Igreja usava a violência para manter o seu poder, via cruzadas, inquisições e caça às bruxas. 40

128 Antes do Cristianismo Meio Oriente e Europa 41 Chamada era da fé; Voltados para uma vida moral e melhor, com menos violência e mais ordem; A fé era uma resposta a uma época, na realidade, muito violenta (Igreja repressora).

129 Oeste Europeu Constantes elementos de dominação (colonização da África, Américas etc.); 42 Períodos de influências do modelo em parceria (ex: Eleanor de Aquitaine criou a mais gentil e feminina cultura dos trovadores).

130 Renascença Marcada pela tensão entre os dois modelos; Em alguns aspectos época de influência em parceria: educação igualitária, ascendência de valores femininos e ênfase na arte; Mas o movimento em parceria foi contido pela força do modelo dominador. 43

131 Era Industrial ou Moderna Na Europa e América do Norte: época de ascensão tecnológica e desequilíbrio social; América do Sul: mudança de monarquias autoritárias para repúblicas democráticas, famílias menos autoritárias e surgimento do movimento contra escravidão; Século XIX: movimento feminista; século XX: emancipação da mulher; Choque de valores: sistema dominador está fortemente enraizado. 44

132 Era Pós-Moderna Fim do século XX, marcada pela revolução das tecnologias nuclear, bioquímica e eletrônica; Misto de modelo dominador e de avançadas tecnologias torna-se insustentável; Traz um forte movimento pra mudar a conquista da natureza pelo homem; Mudanças nas tradições de dominação (questões: direitos das mulheres, estupro, abuso de crianças, agressão...) 45

133 Dominador x Parceria In sum, the outcome of the tension between the partnership and dominator models as two basic human possibilities is far from settled. (EISLER, Riane. Tomorrow´s Children, p 129) 46

134 Dois futuros possíveis 1 – Quebra do sistema dominador: insustentável; bombas nucleares; guerras biológicas; terrorismo sofisticado; 2 – Descoberta da parceria: futuro sustentável; tecnologias desenvolvidas para promover o equilíbrio; igualdade entre sexos; menos violência; menos exploração e redução da degradação da natureza. 47

135 Tomorrows Children Riane Eisler Da Habilidade de contar aos Acontecimentos Atuais

136 ...até nós vermos o que nós somos, nós não podemos pular etapas para nos tornar o que poderíamos ser. Charlotte Perkins Gilman Da Habilidade de contar aos Acontecimentos Atuais

137 Tarefas chaves da educação: –oferecer um quadro mais realístico e otimista de quem nós somos e podemos ser. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

138 Proposta do capítulo: –Mostrar como as histórias se relacionam para vários aspectos de nossa aventura humana na terra e que podem ser incorporados dentro do currículo existente pelo seu entrelaçamento com os fios horizontais da aprendizagem de parceria entrelaçada. Da Habilidade de aos Contar Acontecimentos Atuais

139 Tipos de fios horizontais: 1.Primeiro feixe: consiste de um campo estabelecido e emergente (os 3 R, as ciências físicas, as ciências da vida, as ciências sociais, as humanidades, arte, música e educação física). 2.Segundo feixe: inclui questões de interesse imediato dos estudantes (relacionamento, sexualidade, televisão e outros meios de comunicação). Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

140 A aprendizagem ocorre através: –da cognição (o intelecto) –do afeto (as emoções) –da conação (a vontade) –soma (corpo)

141 As Ciências da Vida: A educação do século XXI deve incluir fundamentos sólidos em ciências. –Nas séries iniciais a aprendizagem sobre as ciências pode ser facilitada por meio de formas de vida com as quais nós compartilhamos em nosso habitat natural. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

142 As Ciências da Vida: –No ensino médio e na universidade os estudantes estarão prontos para aprender as últimas descobertas científicas. –Ao estudar as ciências da vida num contexto evolucionário, os estudantes podem ser tornar conscientes que vivemos num relacionamento simbíotico com os demais organismos vivos. Da Habilidade de Contar Acontecimentos Atuais

143 As Ciências da Vida: –Professores podem ajudar os jovens a eliminar as idéias equivocadas: documentários e programas de televisão focam o comportamento predatório dos animais e não o cooperativo. –Cavalos Marinhos e Pingüins Imperadores compartilham o nascimento. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

144 As Ciências da Vida: –Estudo dos Chimpanzés Bonobo ajuda na aprendizagem da sexualidade humana. –Estudo das espécies leva a sentimentos de empatia e assim a uma consciência ecológica. –As aulas das ciências da vida nós leva a ver que estamos todos interconectados – um com o outro e com o nosso habitat. Da Habilidade de Contar Acontecimentos Atuais

145 As Ciências da Vida: –As aulas das ciências da vida também ajudam a entender como o conhecimento científico é construído. –Meta da Educação Multicultural: ajudar os estudantes a analisar criticamente o conhecimento que eles dominam e ajudá-los a construir suas próprias interpretações do passado, do presente e do futuro. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

146 A Matemática: –A matemática deve ser ensinada: em caminhos mais contextualizados, por exemplo, a partir de uma conexão multicultural e a dentro de uma dimensão emocional. –Discutir a matemática no contexto da vida pode ajudar as crianças a estudá-la com um meio de sentido qualitativo e quantitativo de seu mundo. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

147 A Matemática: –Os números, como as palavras, são ferramentas mentais. –As mulheres são desencorajadas a estudar a matemática o que as exclui de estudar física, química, biologia e outras ciências. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

148 A Arte e a Criatividade: –A arte é uma importante forma de expressão humana. –Ensinada desta forma a partir das séries iniciais, ela ajuda as crianças a expressar a criatividade e a familiarizá-las com outras tecnologias criativas. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

149 A Arte e a Criatividade: –A arte das mulheres têm sido classificada como artefato e a arte das culturas tribais tem sido descrita como primitivas. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

150 A Arte e a Criatividade: –A arte pode ser ensinada em todos os níveis escolares e integrar todas as disciplinas. –As representações artísticas retratam a realidade de diferentes épocas. –A arte pode ser uma ferramenta de inspiração para criar um mundo mais justo e menos violento. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

151 A Arte e a Criatividade: –Muitos artistas contemporâneos estão usando a arte como um caminho para a análise crítica e para imaginar um mundo melhor. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

152 A Arte e a Antiga História Ocidental: –O estudo da arte como parte integrante das aulas de história ajuda a formar cidadãos mais ativos na criação de uma sociedade mais pacífica e justa. –As primeiras artes celebravam a vida e a natureza. As posteriores mostravam guerreiros matando e mutilando outros. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

153 A Arte e a Antiga História Ocidental: –O uso das imagens artísticas aumenta e amplia o conhecimento dos jovens sobre a história Grega e Romana. –Através da arte, os estudantes podem ter conhecimento de civilizações anteriores a civilização Grega e Romana que viviam em sistemas de parceria. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

154 A História dos Estados Unidos –A história dos EUA é marcada por ações de dominação e violência de indígenas e escravos-africanos. –O ensino de história dos EUA focalizou a versão do vencedores (homens brancos) iniciando com os primeiros colonos brancos. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

155 A História dos Estados Unidos –Deve se primar por uma concepção de história multicultural. –O professores devem tratar a história como ela foi construída, considerando as relações de dominação. –Questionando e contribuindo com os princípios básicos como liberdade de expressão. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

156 A História dos Estados Unidos –Questionando e contribuindo com os princípios básicos como liberdade de expressão. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

157 A Literatura : pode ajudar na compreensão de como as atitudes são moldadas de forma inconsciente pelas histórias. –Perspectiva multicultural e equilibrada em termos de gênero desenvolve maior compreensão e empatia por grupos marginalizados. –No currículo convencional o estudo da literatura raramente leva em conta o contexto histórico e cultural. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

158 A Literatura : –Os textos clássicos refletem a desvalorização das mulheres e espelham e reforçam uma ordem social dominada pelo sexo masculino. –Analisar nossa herança literária pelas lentes analíticas do continuum parceria-dominação é discutir as histórias em que personagens masculinos brutalizam e traumatizam mulheres. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

159 A Literatura : –Os textos clássicos refletem a desvalorização das mulheres e espelham e reforçam uma ordem social dominada pelo sexo masculino. –Analisar nossa herança literária pelas lentes analíticas do continuum parceria-dominação é discutir as histórias em que personagens masculinos brutalizam e traumatizam mulheres. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

160 A Literatura: –Os educadores começam a reconhecer que ler poesia e outros escritos de mulheres consiste em uma experiência de aprendizagem importante. –Herland, Charlotte Perkins Gilman imagina uma sociedade governada e organizada por mulheres: cuidar das crianças consiste na principal preocupação social. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

161 A Literatura: –Discutir os contextos sociais que promovem comportamentos nocivos versus aqueles que traduzem auxílio e cuidado para compreender a diferença entre os modelos de parceria e de dominaçãocomo possibilidades humanas. –De forma podemos criar um mundo no qual a parceria e não a dominação, seja a norma aceita? Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

162 A Linguagem: a educação da parceria possibilita compreender como nossa linguagem pode inconscientemente reforçar uma visão de mundo dominadora, como as palavras moldam nossos sistemas de valores, nossa visão de mundo. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

163 A Linguagem: –A maioria dos clássicos literários e humanitários é escrita em uma linguagem racista e sexista: as palavras são um desafio para professores e alunos. –Os alunos podem criar uma linguagem de parceria, usando e inventando palavras e frases que a reforcem. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

164 As Humanidades: por uma perspectiva de parceria, os assuntos humanos são mais multiculturais, equilibrados em termos de gênero e centrados nos direitos humanos e em responsabilidades. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

165 As Humanidades: –A matéria segue o pensamento dos filósofos ocidentais e discute questões básicas como o nosso cosmos e a nossa espécie. Ensinada dessa forma excluiu a maior parte da cultura não ocidental e metade da humanidade: a mulher. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

166 As Humanidades: –Tudo o que é freqüentemente incluído sob a descrição das humanidades tem contribuído para uma grande desumanidade. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

167 As Humanidades: –Uma abordagem mais equilibrada em termos de gênero ao estudo das humanidades incentivará os alunos de ambos os sexos a traços e comportamentos de alto valor, em geral considerados estereótipos femininos: a não violência, a empatia, o cuidado e o carinho. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

168 As Humanidades: –Devido ao trabalho dos soldados ser considerado socialmente valioso, recebem pensões governamentais, mas não existe isso para mulheres e homens que realizam o trabalho essencial e exigente de cuidar de crianças. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

169 As Humanidades: –Essas questões são importantes se os professores incluírem o elemento da conação - ou vontade de agir - na aprendizagem. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

170 As Humanidades: –Os alunos ao usarem os modelos de parceria e de dominação como guias para examinar valores, podem participar ativamente na criação de um sistema de valores mais humano, necessário para um futuro melhor. Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

171 Acontecimentos Atuais/Atualidades: –Visão Holística –Multicultural –Ideológica Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

172 Acontecimentos Atuais: –Encorajamento da discussão política –Discussão Social e Discussão Individual –Liberal muito liberal vs. Conservadora –Manter o controle –Promoção de políticas (femininas) –Divisão de poder na sala de aula –Cidadãos do Mundo – Ação Social Da Habilidade de Contar aos Acontecimentos Atuais

173 AS CRIANÇAS DO AMANHÃ FICHER, Riane Aprendendo e Vivendo Estudante entrelaçado Interesses e Preocupações

174 Os bebês nascem curiosos em aprender e explorar tudo ao se redor. As crianças costumam fazer centenas de perguntas. Os adolescentes se esforçam para desenvolver suas próprias convicções sobre a vida.

175 Numa sociedade dominadora muitos destes pensamentos são suprimidos com o autoritarismo de conceitos e a obediência a ordens. Pessoas que defendem uma identidade independente sofrem perseguições triviais e destrutivas.

176 Os meios de comunicação de massa As escolas precisam ajudar os estudantes no desenvolvimento de formação de conceitos e pensamentos significativos e construtivos. CONTUDO a educação numa sociedade dominadora esteve, em grande parte, baseada numa moralidade coerção.

177 As escolas têm responsabilidade para prover, aos jovens, as informações e orientações necessárias para resistirem as mensagens prejudiciais transmitidas pela mídia.

178 Os meios de comunicação de massa Crianças são, extremamente, interessadas e fascinadas por televisão e internet.

179 Antes de chegarem ao jardim de infância terão passado mais tempo em frente da televisão do que passaram dormindo e, quando começarem a freqüentar a escola já terão recebido uma porção volumosa de educação através da tela da TV.

180 Os meios de comunicação de massa Na infância as crianças aprendem valores o que é bom ou ruim ou o que é castigado ou recompensa

181 Numa sociedade dominadora geralmente, a televisão mostra as mulheres como vítimas; os homens mais importantes que as mulheres; mulheres lançadas como más; nas caricaturas infantis as mulheres velhas, quase sempre em papéis de bruxas.

182 Os meios de comunicação de massa PESSOAS BRANCAS são mais importantes que as outras, sendo que, as pessoas de cor somam a maioria de sua população. HOMENS VIOLENTOS são como diversão. Crianças norte-americanas aprendem na TV que: Aprendem que estes comportamentos de TV são NORMAIS.

183 Os meios de comunicação de massa A maioria dos jogos em vídeo para crianças apresenta violência brutal e realística. As crianças, ao jogar estes jogos não estão assistindo um pouco de violência, efetivamente praticando violência e aprendendo a usá-la como um meio para resolver seus problemas MAS SIM

184 Os meios de comunicação de massa Até o final da ESCOLA PRIMÁRIA as crianças terão testemunhado, na tela da TV, uma média de 8000 assassinatos e 100000 outros atos de violência. Esta violência é representada por atores que representam papéis atraentes e heróicos.

185 Os meios de comunicação de massa EFEITOS da violência na mídia têm se projetado cada vez mais, bem como o AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS, como tiroteios e pequenos furtos realizados por crianças. A VIOLÊNCIA DA MÍDIA INFLUENCIA PROFUNDAMENTE, na formação de valores culturais, moldando uma sociedade autoritária ao invés de uma boa relação social.

186 Os meios de comunicação de massa A alfabetização de mídia pedagógica pode ter início no Jardim de Infância. Crianças demoram um tempo até conseguir distinguir a realidade da ficção Diversão com violência é enormemente perigosa. Os professores - abrir questionamentos / espaço com as crianças para mostrar a realidade e a ficção que assistem na TV. POR ISSO

187 Os meios de comunicação de massa Os adultos podem orientar as crianças a ver as imagens de outra forma. o que pensam do modo violento que o herói do espetáculo resolve seus problemas, e orientá-las para que imaginassem outros modos de resolver problemas onde ninguém é ferido. Poderiam perguntar para crianças

188 Os meios de comunicação de massa Abrir canais de comunicação para ajudar as crianças a entender que violência tem conseqüências terríveis e contrariar as mensagens da mídia que transmitem a violência divertida IMPORTANTE

189 Os meios de comunicação de massa Solicitar falas do que sabem sobre mulheres mais velhas Comparar o estereótipo das mulheres velhas estampadas nas caricaturas infantis (retratadas como bruxas) com seus avós. Exemplo Isto ajuda a criança perceber como a televisão não reflete toda a realidade e que eles precisam estar mais atentos e assistir mais criticamente.

190 As escolas têm responsabilidade em ajudar os estudantes a se dar conta de como as mensagens culturais podem ser prejudiciais sobre nossos corpos. Crianças precisam de informação e orientação para entender como seus corpos mudam e como funcionam. Nossos corpos

191 Quando amadurecemos, ficamos mais conscientes de nossos corpos e das muitas mudanças que acontecem, da infância a adolescência. Nossa cultura, nosso sistema escolar, oferece pouca ajuda nesta fase tão importante de transição. Mas...

192 Nossos corpos Os meios de comunicação de massa bombardeiam com mensagens comerciais, como devem ser nossos corpos. Embora algumas destas mensagens sejam úteis (como o dano causado por cigarros e alguns alimentos), muitos são extremamente prejudiciais

193 Nossos corpos Muitos modelos e atrizes atingiram estas formas deixando de se alimentar (ficando bulímico ou anoréxico) ou com procedimentos cirúrgicos. Alguns programas e revistas apresentam imagens irreais do corpo feminino, levando a maioria das mulheres a se sentirem insatisfeitas e envergonhadas de seu próprio corpo. Constantemente, os corpos de mulheres estão sendo usados como ferramentas para vender carros, refrigerantes e cerveja

194 Nossos corpos Os jovens precisam desenvolver uma autoconsciência para não cair na armadilha de ver nossos corpos como inferiores a outros e principalmente para nossas mentes e espíritos.

195 AMOR E RELAÇÕES As escolas podem reforçar atitudes saudáveis e respeitosas relacionadas ao amor para os ADOLESCENTES

196 A maioria das histórias de amor e canções populares geram um quadro distorcido do verdadeiro conceito de amor. UM GRANDE AMOR = FINAL TRÁGICO (Romeu e Julieta)

197 EDUCAÇÃO TRADICIONAL DOS MENINOS AMOR = Algo vazio, fútil apreciado somente pelas meninas; EXCLUSÃO DAS MENINAS DOS GRUPOS DE MENINOS ADOLESCENTES CARATER MACHISTA (PODER NAS MÃOS DOS HOMENS)

198 MENINAS - estimuladas por anúncios e mídias a se vestir de modo provocante; MENINOS - geralmente não sabem o que querem CONSEQUÊNCIAS: SENTIMENTOS DE AUTO CONFIANÇA E AMOR PRÓPRIO ABALADOS (MENINAS).

199 MANEIRAS DIFERENTES DE ENCARAR O AMOR: Repercussões negativas nas relações adultas; Contos de fadas e outros livros passividade da mulher em fantasias de salvamento.

200 ALERTA Os MEIOS DE COMUNICAÇÃO distorcem o AMOR (TUDO MUITO RÁPIDO). A ESCOLA DEVE MOSTRAR QUE A FALTA DE SENSIBILIDADE E CRUELDADE NÃO são sinônimos de masculinidade. Pode-se aprender a ter e a cumprir relações saudáveis.

201 SEXUALIDADE PESQUISA DO INSTITUTO KINSEY, USA 1990, TESTE DE ALFABETIZAÇÃO SEXUAL MENOS DE 50% RESPONDERAM CORRETAMENTE. UMA BOA EDUCAÇÃO DOS JOVENS SOBRE A SEXUALIDADE TRADUZ EM INFORMAÇÕES IMPORTANTES NAS DECISÕES SEXUAIS, ORIENTADAS E RESPONSÁVEIS.

202 FALTA DE CONHECIMENTO Traduz alta taxa de gravidez em adolescentes norte- americanas; Algumas adolescentes acreditam que uma menina não pode engravidar na sua primeira relação sexual; Outras acreditam que a gravidez só ocorre se a mulher atingir o orgasmo.

203 OS JOVENS PRECISAM SABER: RESISTIR AS PRESSÕES DE FAZER SEXO MUITO CEDO; PREVENIR-SE CONTRA AS DST; FAZER TESTES DE H.I.V. ANTES DE TER UM RELACIONAMENTO SEXUAL.

204 Estudo (1997) American Journal of Public Health: COMPARATIVO ENTRE ESTUDANTES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE NOVA YORQUE E CHICAGO: Programas que disponibilizavam preservativos não aumentou a frequência de sexo entre os adolescente

205 SOCIEDADE MORALISTA (David Loye) Histórias bíblicas: Rei Salomão possuía um harém (nunca foi discriminado)

206 A QUESTÃO DA OPÇÃO SEXUAL: Como esta cultura deveria ser vista; As pessoas deveriam ser condenadas e difamadas porque elas não são heterossexuais ou esta diferença deveria ser aceita como uma escolha humana que merece respeito... Discriminação: gay \ sapatão (HUMILHAÇÃO)

207 LEGADOS DO PASSADO Os homens devem ter diversas relações sexuais e é visto como normal ele ficar contando vantagens. Meninas devem ser propriedade sexual exclusiva de apenas um homem. Na era de Cristo: homens com diversas mulheres. Hoje também em alguns países mulçumanos.

208 AFEGANISTÃO TALIBAN – proíbe mulheres de trabalhar fora de suas casas, de estudar, de ter qualquer independência. São totalmente controladas pelo HOMEM AS MULHERES não têm nenhuma assistência médica (pois não existem médicas). AS MULHERES não podem mostrar o corpo (nem o rosto);

209 ATUALMENTE O homem mata a mulher (crime de PAIXÃO); São Exaltados os homens que têm sexo com muitas mulheres.

210 A necessidade humana pelo amor, por uma relação carinhosa é uma necessidade espiritual universal. Nem homens e nem mulheres obtém o que eles precisam em relações dominadoras.

211 AUTO-REGULAÇÃO E PLANEJAMENTO DA VIDA Como lidamos com nossos impulsos? Eu prefiro o termo auto-regulação em vez de autodisciplina ou autocontrole porque as condições posteriores têm sido associado com medo e obediência para regras arbitrárias e ordens. (FICHER, Riane)

212 As crianças precisam entender que alguns comportamentos indesejáveis têm conseqüências. Se uma criança estiver batendo em outra criança, ela precisa de ajuda aprendendo modos mais efetivos de expressar sentimentos.

213 A visão é não fazer com que a criança sinta-se constrangida; é interromper o comportamento indesejável e mostrar para a criança que esta atitude não é aceitável.. O desenvolvimento destas habilidades e hábitos é importante para criar verdadeiramente um lugar democrático em de sociedade autoritária.

214 No lugar de dominar e controlar os outros, as crianças devem aprendem comportamentos que sejam apropriados para viver em sociedade, em um relacionamento íntimo e com os outros.

215 Exemplo: se as crianças são ensinadas que eles não deveriam bater em outras crianças mas são batidas pelo pai ou professor, ela é ensinada que a violência é aceitável podendo ser infringida por um superior a um inferior", e que elas só precisam crescer para isto. Não só a violência é modelada, mas também a supressão de empatia, a capacidade humana de ser empático como um componente fundamental de sensibilidade moral

216 As famílias e escolas, ensinam sobre controle externo e castigo em lugar de empatia e auto- regulação tendem: uma estrutura social que usa medo ou força para controlar os impulsos violentos. Uso da força física para conter uma criança até mesmo quando envolvida com drogas. INFELIZMENTE

217 Proposta: que a educação do século XXI se preocupe e tenha o cuidado de incluir a experiência de ensinar e aprender Acredito que deva estar em todos os currículos da educação: da escola pré-primária até concluir os estudos.

218 A educação de paz só pode ser alcançada, (Maria Montessori e outros) quando houver a preocupação e o cuidado forem assuntos integrantes desde a Educação Infantil Certamente a participação dos adultos é importante e deve ser freqüente. Assim esta instrução tem que começar muito mais cedo, não apenas na escola, Educação Infantil mas por processo de sociedade.

219 a educação da sociedade é equilibrada entre homens e mulheres, as atividades devem envolver competências para ambos, integradas ao currículo. as crianças podem ser a oportunidade para gerir a alegria como um modo de ajudar e adquirir hábitos e atitudes diferentes para suas as próprias vidas.

220 Esta integração na matriz educacional da escola pré-primária pode iniciar como algo simples como aprender sobre plantas e animais que hoje é oferecido para as crianças em algumas escolas primárias.

221 Gene Myers escreve em Crianças & Animais, a interação, esta é a raiz do eu, sentimento moral, e outros fenômenos mentais.

222 Myers, "implícito no senso de conexão as crianças sentem os animais. uma educação que integra a aprendizagem do eu, dos outros, e da natureza incluído no currículo principal será básico para a saúde emocional, física, e mental.

223 Os sistemas multidisciplinares de história biológica e cultural estão desenvolvendo em parceria entre o CPS e a Escola Secundária de New Seattle, Washington, um curso que não só inclui informação sobre as fases do desenvolvimento de criança mas também, uma escola pré-primária onde os estudantes mais velhos ajudam no cuidado das crianças. Centro para produção de Estudos da Sociedade (CPS)

224 O QUE FAZ: ensina os estudantes sobre aspectos essenciais de desenvolvimento biológico humano, CURSO INCLUSIVE: os caminhos neuronais do cérebro humano, depois do nascimento e, conseqüentemente, a qualidade do cuidado de uma criança. DURAÇÃO: um ano

225 Escolas e Universidades devem ajudar as pessoas jovens a aprender a usar olhares analíticos sobre a sociedade e entender com freqüência as mensagens culturais contraditórias existentes sobre o que é moral e ética. Isto nos permite fazer escolhas certas e conscientes que podem guiar as crianças por toda sua vida.

226 Nosso Planeta Vivo As escolas têm a responsabilidade de educar os alunos sobre a importância de respeitar o meio-ambiente

227 Alunos precisam perceber as interconexões ignoradas Crescentes problemas ambientais: –Chuva ácida –Buracos na camada de ozônio –Aquecimento global Relações entre a superpopulação Papéis de gênero (masculino/feminino)

228 Primeira geração a se preocupar com... Carregar no organismo pesticidas e hormônios

229 Primeira geração a se preocupar com... Assistir a extinção de milhares de espécies Ariranha Azul Felídeo Ibérico

230 Primeira geração a se preocupar com... Terrorismo em seu próprio habitat

231 Primeira geração a se preocupar com... Efeitos da guerra nuclear e biológica

232 Primeira geração a se preocupar com... Possibilidade de sua própria extinção

233 Respeito e cuidado com a vida Os alunos precisam aprender sobre as organizações que podem fazer parte a fim de proteger nosso planeta Terra

234 Organizações e Instituições Alliance for a Caring Environment The Sierra Club Conservation International Greenpeace The National Audubon Society The Rainforest Action Network The Earth Island Institute

235 Respeito e cuidado com a vida Educação Ambiental para todos currículos Motivar para Ciência e evolução do planeta Somos co-criadores da evolução planetária

236 Exemplos para crianças de escola primária Rainforest Action Network (São Francisco, EUA) –Proteção às florestas tropicais e direitos humanos dos povos indígenas que as habitam Vídeo de Sutshally (Media Education Foundation) –Mostra a relação final do mundo, consumismo e industrialização. Solução seria uma parceria ambientalista de economia consciente

237 Exemplos para crianças (séries mais avançadas) Our Stolen Future (Colbourn, Dumanoski e Myers) –Efeitos de poluentes e outras toxinas produzidas por processos industriais em gerações futuras Vídeo de Sutshally (Needleman e Landrigan) –Propõe medidas para acabar com os danos causados por toxinas ao meio-ambiente e à saúde

238 Interconexão: superpopulação e problemas ao meio-ambiente Extinção de várias espécies animais e vegetais na África Perda de terra arável e desertificação causada pela urbanização e cultivo em excesso

239 Redução do crescimento populacional é uma questão de gênero Liberdade reprodutiva para a mulher (dar uma opção de vida, que não só de criar filhos como meio sobrevivência e status) Acesso à educação, posse de propriedade e outros direitos básicos

240 Redução do crescimento populacional é uma questão de gênero Conexões sistêmicas entre superpopulação, violência, papéis sexuais dominadores e suas relações Population Pressure, Womens Role and Peace (UNFPA)

241 Exemplos para alunos em séries mais avançadas Devem examinar os valores que orientam nossas políticas sociais e econômicas: –Elas existem para o bem maior de nossa nação ou planeta? –São orientadas pelo ideal americano de igualdade? Essa discussão deve levar a um sistema econômico que reconheça e recompense o trabalho de mulheres de respeitar e cuidar

242 Exemplos para alunos em séries mais avançadas Escritos eco-feministas Reiveaving the world: The emergence of Eco feminism A beggines guide to housework (Utne Reader) Competition (Utne Reader)

243 Respeito e cuidado com a vida Aproxima às tradições indígenas e às primordiais tradições européias –Tinham a natureza como parte de seu senso sagrado e fortalecido de conexão espiritual ao planeta que os sustentam Ajuda os alunos a compreender a empatia: importante no desenvolvimento evolucionário (seleção de parentesco; altruísmo recíproco)

244 SEIS ÍTENS PARA A EDUCAÇÃO COM PARCERIA – REVISADOS Instrumentos Valores Estrutura Ciência Integração Inspiração

245 Instrumentos: Ensinar como usar os modelos de parceria e dominância como instrumentos analíticos Mostrar interação entre a ampliação de nossas escolhas pessoais e o desenvolvimento de uma parceria cultural e social com a organização Ensinar competências e literaturas de parcerias Criar um ambiente de aprendizagem democrático através do processo de parceria

246 Valores: Ensinar e modelar valores apropriados para a parceria Ensinar a apreciação pelo nosso habitat natural e o esplendor da evolução do nosso universo Mostrar as conexões entre a evolução cultural humana e o destino de nosso planeta e de todas as formas de vida dele, incluindo a nossa própria

247 Valores: Ensinar a responsabilidade pelo nosso papel na evolução cultural Auxiliar os alunos a compreender e superar o subtexto implícito de valorização dos papéis de gênero (masculino/feminino) Ensinar o valor da diversidade Ensinar os padrões dos direitos humanos e responsabilidades aplicáveis a todas as culturas

248 Estruturas: Auxiliar alunos a compreender configurações dos modelos de parceria e dominância Mostrar conexões entre diferentes âmagos de valores e estruturas sociais diferentes Traçar evolução cultural pré-história/presente quanto à tensão parceria/dominação Mostrar interconexão das esferas públicas e privadas de vida Construir escolas que modelem a estrutura de parceria

249 Ciência: Ciências Físicas: Ir além das leis fixas de Newton para a nova física de possibilidades e contingências Ciências Naturais: Compreender diversidade de comportamentos animais e a emergência de nossa espécie humana, com sua enorme flexibilidade e capacidade para a criatividade e cuidados Ciências Sociais: Compreender a relação de parceria de uma organização social e a realização de nossos potenciais humanos

250 Integração: Integrar educação multicultural em disciplinas tradicionais Balancear informações sobre as metades femininas e masculinas da humanidade através de todo o currículo Expandir a estrutura da educação a fim de incluir uma porção maior de nossa aventura humana na Terra

251 Inspiração: Estimular o questionamento Incentivar escolhas pessoais importantes Inspirar a participação ativa na construção de um futuro mais pacífico, igualitário e sustentável

252 Respeito e cuidado com a vida Assim ? Sim ! ou assistir... ao Fim. ou assistir... ao Fim

253 "Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)

254 Apêndice A Exemplos e material de apoio para o Currículo Escolar

255 Introdução O termo parceria significa muito mais do que simplesmente trabalhar junto e se oferece como um modo completamente diferente de estruturar as relações humanas. O termo parceria é utilizado com muitos significados diferentes, que vão desde as relações entre comerciantes, alianças empresariais, e a ênfase no trabalho em equipe até um novo espírito de procurar oportunidades para colaboração em uma sociedade em rede. Porém, parceria deverá ser muito mais que apenas uma nova palavra que está na moda, ela literalmente traz o clamor por uma mudança completa no modo como o nosso mundo vê as coisas e acima de tudo, como são tratadas as relações humanas.

256 1.O estudo do modelo de parceria, na escola elementar. 2.Notas de aula, sobre os modelos de parceria e dominação, paras as classes da escola secundária. 3.Modelo de parceria, na escola secundária, guia de ética. 4.Criação de grupo de poesia, utilizando os modelos de parceria e dominação. 5.Testes com arquétipos de parceria e dominação, para conteúdos de alfabetização em classes da escola secundária. 6.Respostas para o teste de alfabetização. 7.Estudos para a disciplina de história mundial, para estudantes da escola secundária. 8.Exercício para classe da escola secundária sobre a Teoria da Transformação Cultural. 9.Parcerias com nossos corpos. 10.Vamos jogar a testosterona para fora? 11.O vocabulário da parceria. 12.Machiavel e Eisler: Pergunta para exame final. 13.O Cálice e a Espada: Pergunta do exame final para a classe Educação 700 14.Resumo para planos de estudos em sexualidade humana, para a classe: Sociologia 307. 15.Resumo para planos de estudos em sociologia feminina, para a classe: Sociologia 305. Estrutura do texto analisado

257 O estudo do modelo de parceria, na escola elementar. Estudos de Parcerias Desenvolver o conceito de parceria. Apresentando as Diferenças entre o modelo de parceria e o de dominação Leitura de um livro diferente a cada semana com temas relacionados. Jean Craihead George (escritora infantil) Byrd Baylor (naturalista) Value Tales (sobre pessoas diferenciadas) Jogos cooperativos e de parceria Cooperative Double Solitaire Frozen Beanbag

258 Notas de aula, sobre os modelos de parceria e dominação, paras as classes da escola secundária. Baseado em textos do livro The Chalice and the Blade, de Riane Eisler. Eisler apresenta um gênero de abordagem holística: ela intitula de banco de dados da humanidade. Nós os humanos, vivemos através de histórias. Muitas histórias antigas obstruem alternativas para muitas pessoas, por exemplo, o pecado original. Pecado original: Segundo o evangelho apócrifo de Maria Madalena, descoberto no ano 1945, escrito em copta (antigo dialeto egípcio) em Nag Hamadi: Não existe o pecado original, são os condicionamentos da vida que criam as situações de pecado.

259 Notas de aula, sobre os modelos de parceria e dominação, paras as classes da escola secundária. Descobertas arqueológicas uma nova história Não há nenhuma idealização da violência, e poucas obras de arte assinam a guerra. (civilizações anteriores aos Sumérios – 3.200 a C.) Distribuição mais eqüitativa da riqueza. Mulheres em atividades de destaque. Catal Huyuk Minoan Crete (civilização minóica) O poder que criou o universo é a grande mãe, de quem o útero resulta toda a vida e a retorna a morte. Até mesmo em iconografias posteriores, a Deusa sempre teve os filhos divinos e as filhas divinas.

260 O culto dispensado a Ísis revela que era uma deusa da vida humana muito mais que da fertilidade das lavouras. Símbolo da maternidade doadora de vida e principal divindade egípcia nos ritos funerários. Ísis é uma das mais importantes deusas do antigo Egito. Deméter, filha de Cronos e de Réia, representa a terra-mãe. Divindade da terra cultivada e do trigo, é descrita no Hino de Homero como a "deusa de cabelos longos e espada de ouro". Foi a quarta esposa de Zeus. Desta união nasceu sua filha, Perséfone.

261 Em um modelo de dominação, são posicionados os homens acima das mulheres, e coerente com este posicionamento raça sobre raça ou nação sobre nação, isto é apoiado através de violência. É um modelo que é inerentemente perigoso, nós temos que ver outras alternativas quando em nossos dias a espada é representada pela bomba nuclear. A alternativa para um modelo patriarcal não é um modelo matriarcal, mas a sociedade cooperativa uma sociedade de participação, de parceria. Conclusão da parte 2

262 Diretrizes para Ética 1.Todo mundo faz isto!, Pressão da sociedade não justifica uma ação como correta. 2.Considere o impacto que uma ação individual estará provocando em uma comunidade. 3.Considere a responsabilidade individual cara-a-cara com a comunidade. 4.Considere se o impacto de uma ação individual está levando em conta o caráter dele/dela. 5.Os fins justificam os meios? 6.Considere uma longa faixa de visão do tipo de mundo em que você gostaria de viver. Sua ação reflete os valores deste mundo? 7.Universalize sua ação. Em que tipo de mundo viveria se você e todo o mundo agisse exatamente do modo que você decidiu fazer 8.O passivo versus o bem ativo: Nós podemos escolher não causa o mal (passivo) ou nós podemos escolher fazer o bem (ativo). 9.Se você decide que deve ajudar seu vizinho, quem é seu vizinho é? O quanto distante esta identificação a sua identificação?

263 Criação de grupo de poesia, utilizando os modelos de parceria e dominação 10 alunos, com origens raciais e religiosas, diversas. Foram apresentadas para os estudantes algumas imagens artísticas publicadas em The Partnership Way de Riane Eisler e David Loye que demonstram dominação e parceria. Foi pedido aos estudantes que escrevessem suas próprias listas com palavras inspiradas nas imagens observadas. A classe foi dividida em dois grupos, um grupo baseado no modelo de parceria e outro grupo baseado no modelo de dominação. A cada grupo foi solicitado para registrar uma lista de palavras ou associações que eles pudessem fazer com estes dois modelos. Foi solicitado que discutissem os aspectos de comportamento dos dois modelos propostos (parceria e dominador) em suas vidas pessoais, e foi solicitado que os estudantes identificassem o comportamento destas parcerias nas suas próprias vidas. A cada grupo foi solicitado escrever os dois poemas, onde cada do grupo discutiria o valor de um modelo de sociedade cooperativa contando aspectos da vida.

264 Testes com arquétipos de parceria e dominação, para conteúdos de alfabetização em classes da escola secundária. Baseado em The Partnership Way LEMBRE-SE QUE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA DE QUALQUER ERA PODEM LHE CONTAR GRANDES PASSAGENS SOBRE AS IDEOLOGIAS PREVALECENTES DO TEMPO. Baseado na leitura efetuada é proporcionado um exemplo de nossa própria cultura dominadora de heroínas e heróis: A heroína intrigante. A heroína masoquista. A heroína desamparada. A heroína tola. A heroína enlouquecida. O herói excelente. O herói corajoso. O herói onisciente (que sabe tudo).

265 Respostas para o teste A heroína intrigante: Para o modelo foi escolhida a personagem Jill Abbott de The Young and the Restless. Ela é castigada freqüentemente por se afirmar e buscar a auto-expressão. Ela tenta ser tão poderosa quanto os homens em um espetáculo, mas os planos dela normalmente explodem, fazendo com que ela faça pareça estúpido. A heroína Desamparada: Um bom exemplo disso é Margot Kidder (como Lois Lane) em Superman. Ela sempre está sendo salva pelo Poderoso Super-homem. Se não fosse para o herói masculino o que seria dela.

266 A Heroína Sem Controle: A personagem vivida por Glenn Close em Atração Fatal é um bom exemplo. Ela é uma romântica mulher maluca que perde a cabeça por um homem. Isto conduz, eventualmente, à morte dela. Respostas para o teste A Heroína Tola: Um bom exemplo é a interpretação de Christina Applegate, como Kelly Bundy, em Married... with Children. Ela é muito ignorante no espetáculo e pode ser que nem mesmo se lembre como soletrar o nome dela. Kelly Bundy é a filha atraente, porém burra, ela definitivamente exemplifica a loira burra.

267 A Heroína Masoquista: Para este tipo poderia ser utilizado como exemplo qualquer filme que mostra esposas agredidas, estupros e também as prostitutas. Normalmente os filmes de prostituição mostram que as prostitutas que se orgulham do que elas fazem. O filme que Paris Trout é um exemplo do mais violento abuso contra uma mulher, já registrado. Respostas para o teste O Herói Excepcional: Para este caso a melhor escolha é o filme The Godfather (O poderoso chefão). Ele é calmo e tem o controle de todas as coisas. Ele definitivamente está por cima é um líder.

268 Respostas para o teste de alfabetização. O Herói Corajoso : Uma boa escolha é Jean Claude Van Damme. Ele bate em todos para salvar o mundo e então fica com as mulheres no final. O Herói Onisciente: Para este caso a escolha recaiu sobre o cartoon infantil, He-Man. He- Man sempre podia predizer mal, mas sua amiga Teela, que é uma mulher, nunca conseguia fazer isso, assim ela sempre seria pega e He- Man teria que a sair para consertar as bagunças dela. Este tipo de comportamento pode ter grande efeito nas crianças.

269 Parte B Mulheres audaciosas: Vikki Keith (Swam Great Lakes, o English Channel, e o Catalina Channel) os Heróis Sensíveis: MacGyver as Heroínas Politicamente Ativas: Audrey MacLauglin (a líder do New Democratic Party (NDP). As Mulheres como Conselheiras: Oprah Winfrey). Parte C Estimada Canadian Radio and Television Commission (CRTC), Eu estou escrevendo esta carta porque eu estou muito aborrecido com os programas que estão sendo mostrados nas programações de televisão.

270 Estudos para a disciplina de história mundial, para estudantes da escola secundária. A arte das deusas nos períodos Paleolítico e Neolítico As primeiras representações femininas, conhecidas por "Vênus paleolíticas", datam aproximadamente de 30000 a.C. Encontradas em cavernas e em abrigos de caçadores-coletores, elas possuem formas bastante opulentas, que valorizam os seios, as nádegas e o ventre atributos que as distinguem como representações da Deusa Mãe. Esta no Paleolítico e início do Neolítico, era a representação da Natureza vista como um todo, abarcando a terra, as matas, os rios, os animais, e tudo o que cerca o homem e sua vida. Paleolithic Venus of Willendorf 30,000-25,000 B.C.

271 As mulheres foram o principal fator na troca de coletor-caçador para agricultura. A troca para agricultura mudou não só os hábitos alimentares, mas criou novas possibilidades e tensões na estrutura social.. Reclamando o trono perdido: movimento feminista deu para as mulheres a autoconsciência para redescobrirem o seu poder. O crescimento do feminismo e ambientalismo não são assuntos novos, mas a reemergência é histórica. Imagens pré-históricas têm mensagens para mulheres modernas, e formam um link com lembranças da própria identidade sagrada delas com a terra. Estudos para a disciplina de história mundial, para estudantes da escola secundária.

272 Uma sacerdotisa provavelmente sentou neste trono de gesso, o assento real mais antigo de uma autoridade encontrado na Europa. Trono da rainha-sacerdotisa de Knossos A civilização minóica (termo designado por Sir Arthur Evans ),da idade do bronze (3000-1100 a. C.), denominada em homenagem ao mítico rei Minos, foi a primeira a desenvolver-se na Europa. Estabelecida na pequena ilha de Creta, situada no mar Egeu entre a Grecia e a Turquía, a sociedade se desenvolveu mais ou menos paralelamente à do Egito.

273 Seu nome significa a bela mulher chegou. Nefertiti é considerada a maior beldade humana do antigo Egito. Foi esposa do faraó Amenhotep IV, que depois mudou seu nome para Akhenaton. Rainha egípcia em 1382 a.C. foi declarada esposa divina o que aumentou seu poder terreno e espiritual. Nefertiti reintegrou a religião egípcia ao antigo culto a um só deus: Aton (o Sol), tornando-a monoteísta por um tempo. Nefertiti conseguiu tal influência, que nessa época se rendeu ao culto da figura da mulher, a família; em todos os relevos e pinturas aparece a rainha como exemplo extremo de fortaleza, virtude e delicadeza feminina. Rainha Sol Nefertiti – A Rainha Sol

274 TLAZOLTEOTL - A DEUSA ASTECA É a Grande Deusa da Fertilidade, do amor carnal, comedora de imundices, deusa parturiente, deusa bruxa e também associada à lua. Para esta deusa convergem quase todos os atributos próprios da Grande Mãe-Terra. É retratada como quatro irmãs, representando os quatros ciclos de vida da mulher (também associada as quatro fases da lua).

275 Exercício para classe da escola secundária sobre a Teoria da Transformação Cultural Dar aos estudantes uma visão e compreensão do modelo de Transformação Cultural de Eisler e solicitar que os estudantes expressem verbalmente suas opiniões a respeito do tema.. Seqüência de 9 pontos Observar duas figuras – Definir cultura/transformação/teoria - analisar o ponto de vista de Eisler – fazer suas observações baseado nos dois modelos apresentados (dominador e parceria) – redigir uma definição própria para a Teoria da Transformação Cultura.

276 Cultura Etrusca/Sarcófago dos parceiros Representa os dois personagens se abraçando ternamente. Reclinados numa atitude de quem está festejando algo, de acordo com a moda nascida na Ásia Menor, eles estão representando o gesto de oferecer um perfume, o qual, junto com o compartilhamento do vinho, eles estão ambos escorados em jarros de vinho, um dos componentes essenciais dos rituais funerários Etruscos.

277 Parcerias com nossos corpos. O contexto corpo-mente-espírito do qual somos formados foi forjado e influenciado pela família, pela cultura e pela consciência coletiva através dos tempos. Infelizmente durante séculos houve uma divisão filosófica em corpo, mente e espírito, de forma que na sociedade moderna a maioria das pessoas é alienada dos seus corpos. O desafio das escolas de hoje é ajudar as crianças, como também os adultos, reaprender e reconhecer que eles verdadeiramente estão além de todo o condicionamento 1.Respiração Abdominal profunda para equilibrar e Renovar o corpo 2.O Abraço Diário: Apreciando e Sendo Greatful para Seu Corpo-Mente- espírito 3.Libertando Emoções Através de Seus Dedos

278 Vamos jogar a testosterona para fora? Em experiências com homens com nível muito baixo de testosterona percebeu-se um maior sentimento de irritabilidade que antes dos seus níveis de hormônio serem trazidos ao normal. Quando a testosterona deles alcançou os níveis normais, os homens sentiam-se mais amigáveis. Até o momento, a maioria destas novas descoberta é mais especulações que ciência concreta. Mas é uma pequena surpresa nós percebermos que não sabemos muitos sobre a testosterona e não é como pensamos afinal de contas nós, o hormônio foi identificado há 60 anos

279 O vocabulário da parceria. Tentando trocar uma fachada de dominação para um modelo de parceria, na sociedade, para pensar e viver, o nosso principal obstáculo é o idioma. Como nós podemos pensar e viver como parceiros se as palavras em nossas cabeças continuarem reforçando estereótipos de dominação? As palavras utilizadas têm um efeito poderoso para expressar como nós pensamos e agimos. A semântica das relações de poder é contundente particularmente no uso de palavras que são economizadas para definir os relacionamentos entre mulheres e homens.

280 DominaçãoLinguagem de Parceria Espécie HumanaHumanidade/natureza humana Homemhumano Hora homemHora de trabalho Homem forçaForça de trabalho Para o homemPara o grupo Efeminadodelicado IrmandadeComunidade Porta-vozRepresentante CavalheiroDamas e cavalheiros Linguagem de parceria e dominação

281 Palavras chave para os modelos Dominador e Parceria DominadorParceria Medoconfiança Domínio masculinoParcerias dos gêneros SadomasoquismoPrazer mútuo (recíproco) ControleAprendizagem ManipulaçãoComunicação aberta AcumularCompartilhar AlienaçãoIntegração GuerraPaz DoutrinaçãoEducação

282 Machiavel e Eisler: Pergunta para exame final. Comparar e contrastar os conceitos articulados por Riane Eisler em o Cálice e a Espada e os conceitos e doutrinas de Machiavel em O Príncipe

283 O Cálice e a Espada: Pergunta do exame final para a classe Educação 700 O livro de Riane Eisler O Cálice e a Espada poderia ter sido intitulado facilmente o O Cálice e o Príncipe. Eisler argumenta que a lâmina representa a dominação masculina, posição hierárquica do mundo que história tem registrado. O Príncipe de Machiavel é o representante requintado da espada porque o príncipe é o mestre do modelo de dominação. O cálice é moralmente e eticamente centrado. Os princípios do príncipe e da espada são decididamente mais amorais e provavelmente imorais. Machiavel sugeriu, um príncipe que deseja manter o estado é forçado freqüentemente a fazer o mal. O cálice oferece uma troca social de um modelo de dominador masculino para um modelo que abraça ambos os gêneros em moral mútua e transcendência ética.

284 Resumo para planos de estudos em sexualidade humana, para a classe: Sociologia 307. Este curso focaliza-se nas interconexões dinâmicas entre estrutura social, ideologias, e relações cotidianas que incluem a sexualidade humana Para familiarizar os estudantes com dinâmica sociológicas, culturais e históricas que moldam as expressões de sexualidades humanas. Para refletir criticamente sobre as teorias dominantes, mitos populares, e suposições sobre a sexualidade humana. Para examinar alternativas que popularizaram as teorias e perspectivas em sexualidade, amor, e intimidade entre seres humanos.

285 Resumo para planos de estudos em sociologia feminina, para a classe: Sociologia 305. A pergunta que diretamente se faz é se nós podemos transformar as relações mundiais em discussões para coexistência e como tornar um conflito, produtivo em vez de destrutivo... Os conflitos destrutivos são a equação de conflito com a robustez e a violências exigida para manter a dominação...Através de conflitos produtivos, indivíduos, organizações e nações podem crescer e podem mudar (A Cálice e a Espada, 1987).

286 A idéia é demonstrar o processo, a direção, o sentimento e a ação de movimento para a sociedade gilanica. Assim esta parte significa que você tem o idioma androcrático/dominador, comunicação, posturas, etc. e mostrar para nós como o idioma gilanico, comunicação, novas posturas, som e tato podem transformar a situação usual. Gylanic: um termo cunhado por Riane Eisler, combinando (através do fonema "l", que evoca a idéia de conexão por ser a inicial do vocabulo inglês linking) os prefijos geralmente utilizados para significar o feminino e o masculino: "gi" (do grego gyne) e "an" (do grego andros). Resumo para planos de estudos em sociologia feminina, para a classe: Sociologia 305.

287 HOMO, NOSCE TE IPSUM


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