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Matriz fenomenológica e existencialista da Psicologia Profª Teresa Cristina Barbo Siqueira Bibliografia: Figueiredo, Luís Cláudio M. Matrizes do pensamento.

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1 Matriz fenomenológica e existencialista da Psicologia Profª Teresa Cristina Barbo Siqueira Bibliografia: Figueiredo, Luís Cláudio M. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991.

2 MATRIZES DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO
A psicologia reproduz no seu plano teórico a ambigüidade da posição de seu objeto: o sujeito dominador e dominado; o indivíduo liberto e reprimido; Nos deparamos com orientações intelectuais irredutíveis umas com as outras, caracterizadas pelo antagonismo entre as diversas orientações intelectuais. Num primeiro momento, esta investigação segrega dois grandes agrupamentos de matrizes do pensamento psicológico. Profª Teresa Cristina

3 MATRIZES DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO
Encontramos escolas e movimentos sendo gerados por matrizes cientificistas – especificidade do objeto ( a vida subjetiva e a singularidade do indivíduo) tende a ser desconhecida em favor de uma imitação mais ou menos bem-sucedida e convincente dos modelos de prática vigentes nas ciências naturais. Paralelamente estão as escolas e movimentos gerados por matrizes “românticas” e “pós-românticas” – especificidade do objeto ( atos e vivências de um sujeito, dotados de valor e significado para ele) e reivindica-se a total independência da psicologia diante das demais ciências. Profª Teresa Cristina

4 Matrizes Românticas e Pós-Românticas Matrizes Cientificistas
Matriz Matrizes Matriz Vitalista Compreensivas Fenomenológica e e Naturista Existencialista Bergson Husserl Historicismo Estruturalismos Idiográfico Dilthey Gestalt Antropologia Linguística Matrizes Cientificistas Matriz Matriz Matriz Nomotética Atomicista Funcionalista e e e Quantificadora Mecanicista Organicista Profª Teresa Cristina

5 Matrizes Cientificistas
Nomotética – quantificadora Define a natureza dos objetivos e procedimentos de uma prática teórica como sendo realmente científicos – tenta fazer da psicologia uma ciência natural. Conjunto articulado das operações: hipotetização, cálculo e mensuração – que define a lógica experimental. Atomista – mecanicista Orienta o pesquisador para a procura de relações deterministas ou probabilísticas, concepção linear e unidirecional da causalidade. Funcionalista e organicista Caracteriza –se por uma noção de causalidade funcional que recupera a velha noção de causa final de Aristóteles. Trilogia Funcionalista: Ambiente – Organismo - Interação Ambientalismo vs. inativismo Profª Teresa Cristina

6 Matrizes Românticas e Pós-românticas
Matriz Matrizes Matriz Vitalista Compreensivas Fenomenológica e e Naturalista Existencialista Bergson Husserl Historicismo Idiográfico Estruturalismo Dilthey Lingüística Gestalt Antropologia Profª Teresa Cristina

7 Matrizes Românticas e Pós-românticas
A natureza humana não é um produto nem da natureza e nem da racionalidade mas sim das forças históricas. Mostram grande interesse pela história ou partes da história, neste interesse ocorre uma preferência pelo encoberto, pelo misterioso, pelo sugestivo, pelo fundo contra a superfície. Orienta-se pelo dinâmico contra o estático. Dialético Profª Teresa Cristina

8 Matriz Vitalista e Naturalista
Henri Bergson ( ) “...orientações intelectuais e afetivas presentes no pensamento psicológico atual e em formulações ecléticas e de senso comum...” (Figueiredo, 1994) “eu profundo” romântico x “eu exterior” positivista duração x espaço inteligência x instinto (intuição) Profª Teresa Cristina

9 Matriz compreensiva O conhecimento compreensivo é impulsionado pelo interesse comunicativo e o real. Objeto desse conhecimento: formas simbólicas e/ou modos expressivos, ou seja, manifestações de uma subjetividade individual ou coletiva, com a intenção comunicativa e direcionada a uma intenção compreensiva. Trilogia Compreensiva: Sentido, Organismo, Linguagem Historicismo Idiográfico – busca a captação da experiência tal como se constitui na vivência imediata do sujeito, com sua estrutura sui generis de significados e valores, irredutível a esquemas formais e generalizantes.Para Dilthey é possível, diante do mundo humano, adotar uma atitude de "compreensão pelo interior“. Estruturalismos – reconstruir as estruturas geradoras das”mensagens, as regras que controlam a organização das fórmulas simbólicas e a emissão dos discursos. Profª Teresa Cristina

10 Fenomenologia e Estruturalismo preocupados com RIGOR CIENTÍFICO
O problema das ciências da compreensão e da interpretação = critério de verdade Pergunta: Como produzir, identificar, fundamentar uma interpretação verdadeira? Fenomenologia e Estruturalismo preocupados com RIGOR CIENTÍFICO No estruturalismo o rigor é metodológico Formalização dos conceitos das hipóteses análise Na fenomenologia - preocupação com rigor epistemológico Profª Teresa Cristina

11 A fenomenologia e a questão epistemológica
Descartes Cisão mente/corpo,“eu penso logo existo”, dúvida metódica. por em suspenso crenças e preconceitos evidência - experiência onde as coisas e os fatos em questão estão presentes . [Descartes] “deixou inexplorado todo o imenso continente dos pressupostos transcendentais da experiência empírica, cujos aspectos formais foram objeto da teoria do conhecimento de Kant” (Figueiredo p. 173) Profª Teresa Cristina

12 A fenomenologia e a questão epistemológica
Husserl rejeitou as pressuposições de Kant. Transcendental Ontologia de Husserl: evidências para uma ciência rigorosa: os fenômenos – atos da consciência intencional, consciência de... Fenomenologia Ciência descritiva  dos fenômenos  através da intuição  por apreensão imediata da “coisa mesma” Profª Teresa Cristina

13 O encontro da fenomenologia com as ciências humanas
Objetivo: elucidar estruturas formais (gerais e específicas) da experiência A fenomenologia seria a base de todas as ciências. Fenomenologia: Conhecer o homem Sujeito = fonte constitutiva do conhecimento de todo objeto de experiência e reflexão. Profª Teresa Cristina

14 As estruturas da consciência transcendental
Intencionalidade - (Brentano) Consciência ATO Consciência CONTEÚDO X Visa a um objeto Imagem, lembranças, perceptos A consciência não é algo que está dentro de um invólucro corporal ou comportamental, é sempre “consciência de” alguma coisa. Mediadora sujeito – mundo: captação de intencionalidade Profª Teresa Cristina

15 As estruturas da consciência transcendental
Temporalidade Consciência é síntese no tempo. Perceber objeto = perceber sua identidade ao longo de sucessão de imagens. Memória e imaginação Horizonte (as possibilidades) Tarefa da fenomenologia é elucidar significado oculto das vivências Profª Teresa Cristina

16 Os modos da consciência transcendental e as ontologias regionais
Da descrição das estruturas gerais da consciência, a fenomenologia deve caminhar para estruturas típicas especiais. Fenomenologia da percepção, da imaginação, da memória (Merleau-Ponty e Sartre) Fenomenologia do jogo e da seriedade, a fenomenologia da experiência estética e da experiência prática, a fenomenologia da experiência sagrada e da experiência profana.... Estas ontologias regionais revelam o que há de específico nas relações entre o sujeito e seu mundo em cada uma das regiões. Profª Teresa Cristina

17 As doutrinas existencialistas
Existencialismo: tendência ou movimento filosófico que enfatiza a existência individual, liberdade e escolha, que influenciou diversos escritores nos séculos XIX e XX. “Conjunto de doutrinas segundo as quais a filosofia tem como objetivo a análise e a descrição da existência concreta, considerada como ato de uma liberdade que se constitui afirmando-se e que tem unicamente como gênese ou fundamento essa afirmação de si.” (Figueiredo, p. 179)] Kierkegaard, Nietzsche, Sartre, Heidegger Jaspers (psicopatologia) Profª Teresa Cristina

18 Existencialismo na literatura
Temas existencialistas na literatura – Dostoiévski, Oscar Wilde, Graciliano Ramos, Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa, Ligia Fagundes Telles... Dostoiévski – “O idiota”, “Os irmãos Karamazov” - onde a condição humana de virtude de dignidade, é confrontada e encarada diante das vicissitudes sociais, descreve com abrangência a condição humana. Leon Tolstoi – “Senhor e Servo”, onde a congruência das relações humanas é exposta de maneira contundente e reflexiva levando a um variado número de reflexões. Oscar Wilde – “O retrato de Dorian Gray”– questões como paixão, afeto, amizade, desejo, ambição... Profª Teresa Cristina

19 Graciliano Ramos – “Vidas Secas” – sofrimento e a esperança do homem diante da diversidade é mostrada de maneira contundente e real. Vinícius de Moraes – escreveu sobre a paixão, destacando esse aspecto da condição humana, mostrando assim a importância de dar-se um sentido à vida a partir da paixão. Profª Teresa Cristina

20 Fenomenologia existencial: o percurso se completa
Husserl: junta objetividade e subjetividade na idéia da fenomenologia – perceber é pensar – perceber essências.Corpo e Alma Kierkegaard: enfatiza a liberdade, transformando essências em existências(espontaneidade). Heidegger: coloca as existências no mundo.O homem é um ser-no-mundo Merleau-Ponty: transforma existências em linguagem.Fala autêntica. Profª Teresa Cristina

21 Edmund Husserl Fenomenologia como estudo puramente descritivo.
Modo de vida, visão de mundo, o “ser-no-mundo” Epochè fenomenológica Fenômenos = realidade da consciência = essências ideais Intuição eidética: meio para alcançar a essência, o universal, em sua natureza absoluta – Chegar a intenção (Fenômeno). Intenção: atenção para o simples significado do objeto Redução: necessária para se chegar à evidência apodídica (sem dúvidas). A consciência é intencionalidade. Profª Teresa Cristina


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