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A Formação dos Estados Ibéricos e a expansão marítima

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Apresentação em tema: "A Formação dos Estados Ibéricos e a expansão marítima"— Transcrição da apresentação:

1 A Formação dos Estados Ibéricos e a expansão marítima
Origem do Estado Português Aula 3 FEB 1 A Formação dos Estados Ibéricos e a expansão marítima Origem do Estado Português Mônica Yukie Kuwahara

2 Origem do Estado Português
Aula 3 FEB 1 Objetivo hoje Identificar as pré condições necessárias à consolidação do Estado português Conhecer os fundamentos políticos, econômicos e sociais da monarquia portuguesa Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara Mônica Yukie Kuwahara

3 “A península ibérica formou, plasmou e constituiu a sociedade sob o império da guerra. Despertou, na história, com lutas contra o domínio romano, foi o teatro das investidas dos exércitos de Aníbal, viveu a ocupação germânica, contestada vitoriosamente pelos mouros” FAORO, 2001, P.17 Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

4 A especificidade da península
Evolução sócio-econômica e política diferenciada do restante da Europa: Invasões Ações da dinastia Borgonhesa “Integração” territorial Ações da dinastia de Avis Resultando na “vida curta” do sistema feudal na península Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

5 Invasões e reconquista
Muçulmana: de 710 até século XV Sarracena: século VIII Final do século XI, território re-conquistados cedido ao conde borgonhês D Henrique (Galícia) Libertação de Lisboa no século XII (1147) Metade do século XIII, Portugal apresentava traçado geográfico próximo ao que se conhece hoje Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

6 O rei senhor da guerra e o rei senhor das terras imensas
A guerra contra invasores imprime traços específicos à monarquia portuguesa “A Coroa conseguiu formar, desde os primeiros golpes da reconquista, imenso patrimônio rural, cuja propriedade se confundia com o domínio da casa real” FAORO, 2001, P.18 Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

7 Influências da forma como se originou a monarquia portuguesa
O quinto: cobrado na extração do ouro do século XVII remonta ao quinto da guerra, instituído na luta contra sarracenos FAORO, 2001, P.25 Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

8 A dinastia borgonhesa Afonso Henriques (Borgonha), primeiro rei de Portugal em 1140 Seus descendentes se empenharam em guerras violentas contra mouros e contra a dependência aos reis espanhóis Os nobres locais estavam constantemente em guerra entre si e contra o rei Campos constantemente arrasados Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

9 Importância da Dinastia borgonhesa
Organização precoce Estabeleceu os contornos geográficos do Portugal moderno Independência dos reis espanhóis Independência do Papado Nacionalização da Igreja Nacionalização das ordens militares Fortalecimento do poder central Funcionários civis Capital nacional Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

10 Algumas Características do sistema feudal
Vinculação do homem à terra A servidão A obrigação de prestar serviços pessoais ao senhor local O pagamento com trabalho Comunidades auto-suficientes ENFIM: Tradição e estabilidade ALBUQUERQUE&NICOL, 1987, p 48 Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

11 Alguns motivos para o rápido declínio do sistema feudal (1)
Estado de guerra fazia com que o grau de incerteza para o trabalho dos camponeses fosse elevado, reduzindo as possibilidades de fidelidade aos senhores Estado de guerra contribuía para que a população buscasse refúgio nos centros urbanos fugindo da guerra ou da servidão, “esvaziando” o campo Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

12 Alguns motivos para o rápido declínio do sistema feudal (2)
A relativa abundância de terras era forte incentivo para a mobilidade da força de trabalho “Escassez de mão de obra e abundância de terras é uma situação contrária à servidão humana Altas taxas de inflação, decorrentes da desvalorização da moeda encorajou o surgimento de uma burguesia de mercadores” ALBUQUERQUE&NICOL, 1987, p 48 Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

13 Um dos resultados da “vida curta”
Segundo Faoro “Patrimonial e não feudal o mundo português” (2001, p.35) “Na monarquia patrimonial, o rei se eleva sobre todos os súditos, senhor da riqueza territorial, dono do comércio – o reino tem um dominus, um titular da riqueza eminente e perpetual, capaz de gerir as maiores propriedades do país, dirigir o comércio, conduzir a economia como se fosse empresa sua” (2001, p. 38) Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

14 A sisa era a principal fonte de receitas tributárias da monarquia portuguesa nos séculos XV e XVI. Tratava-se de um imposto geral sobre a compra e a venda de qualquer espécie de bem, indicando que as receitas da monarquia baseavam-se não na produção e sim na circulação de mercadorias. ALENCASTRO, 1998, pp Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

15 O comércio A cobrança da sisa indicava em um fato fiscal que o comércio, apesar de ser uma concessão do soberano, rompendo com todos os estamentos, pois todos a pagavam FAORO, 2001, P.25 Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

16 A dinastia de Avis D. João I, primeiro rei da dinastia em 1385
Estabelece as alianças estratégicas com a burguesia mercantil Investimentos para inovações e acordos com a burguesia contribuíram para a expansão marítima Tema do nosso próximo encontro Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

17 REFERÊNCIA (1) ALBUQUERQUE, M.C.C. & NICOL, R. “Os grandes ciclos agrícolas na formação da economia brasileira" IN ALBUQUERQUE, M.C.C. & NICOL, R. Economia Agrícola: o Setor Primário e a Evolução da Economia Brasileira. São Paulo: MacGraw-Hill, 1987.(ênfase para o item “As primeiras décadas”) Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

18 REFERÊNCIA (2) ALENCASTRO, Felipe de. “A economia política dos descobrimentos” in NOVAES, Adauto (org) A descoberta do Homem e do Mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, pp Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

19 Outras Referências AZEVEDO, João Lúcio. Elementos para a História econômica de Portugal. Lisboa: ISCE, 1967. FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 3 ed. São Paulo: Globo, Capítulo I e itens 1, 2 e do Capítulo II Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara

20 Leitura recomendada FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 3 ed. São Paulo: Globo, capítulos I e II Aula 3 FEB 1 Mônica Yukie Kuwahara


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