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Alma, Mente e Cérebro: A Filosofia Grega e o Nascimento da Neurociência Crivellto, E., Ribatti, D. Soul, mind, brian: greek philosophy and the birth of.

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1 Alma, Mente e Cérebro: A Filosofia Grega e o Nascimento da Neurociência
Crivellto, E., Ribatti, D. Soul, mind, brian: greek philosophy and the birth of neuroscience. Brain Research Bulletin 71 (2007)

2 Introdução Muitos conceitos na neurociência moderna possuem suas origens nas especulações dos filósofos e médicos gregos. Questões como a fonte dos pensamentos humanos, dos processos cognitivos, a natureza das emoções, sobre o movimento voluntário e percepção. Traçar o curso da revolução intelectual iniciada pelos filósofos pré-socráticos no século VI a.C. até Galeno no século II d.C.

3 O Problema da Origem Fragmentos X Testemunhos
A Tradição Doxográfica: Aristóteles, Platão, Teofrasto e Galeno Teoria Encefalocêntrica: Platão e sua definição de alma Teoria Cardiocêntrica: “Filosofia biológica” de Aristóteles

4 A alma nos Tempos Homéricos
Homero (VIII a.C.): Ilíada e Odisséia Snell: o grego homérico não havia desenvolvido um conceito unitário da vida psíquica.

5 Diferentes “tipos” de alma:
Psyche: “sopro de vida”. Não localizada. No momento da morte, sai pelos ferimentos e o ar dos pulmões. Não possui nenhum atributo psicológico. Associado com o termo “respirar”. Thymos: Fonte das emoções, potência para os movimentos, localizado na região do peito, especificamente no phrenes (diafragma ou pulmão). Noos: Associado com as ações racionais e intelectuais. Um início primitivo de um conceito de mente. Localizado na região do peito.

6 A Tradição Pré-Socrática
Exploraram os diferentes aspectos do mundo físico e também tentaram solucionar a questão da natureza da alma. Além disso, observaram a questão sobre a relação entre o corpo e a atividade física. Tales de Mileto (VI a.C.) = água Anaximenes = Ar e os efeitos da rarefação e condensação. Diógenes de Apolônia (470 a.C.): ar = pensamento, sentidos e vida.

7 Heráclito: elemento básico = fogo
Heráclito: elemento básico = fogo. Intelecto está associado com o conceito de alma. Empédocles de Agrigento (495 – 435 a.C.): Os 4 elementos. Sangue em torno do coração responsável por criar os pensamentos e as sensações.

8 Alcmeon de Crotona (V a.C.)
Médico e filósofo (Pitágoras) Cérebro como a área sensória e cognitiva “Todos os sentidos estão ligados ao cérebro (aquilo dentro da cabeça)”. Obs. sobre o tato. Diferente de Empédocles, distingue sensação e compreensão “por junto” (Homens e animais). Anaxágoras e Diógenes também reconhecem que todas as sensações remetem ao cérebro.

9 Hipócrates de Cós (400 a.C.):
O Corpo Hipocrático A causa da epilepsia: Não mais uma doença sagrada. O cérebro como sede do julgamento, das emoções e das atividades cognitivas. A Teoria dos 4 Humores: Os transtornos mentais como corrupção cerebral pela Bile Negra Passagens que tratam sobre a lateralização

10 As Almas de Platão (427 – 347 a.C.)
O cérebro como órgão da alma racional. Três tipos de alma Logos: imortal, divina e invisível. Associada com a inteligência, racionalidade. Localizada na cabeça. Thymos: fonte dos sentimentos, localizada no peito, acima do diafragma e próximo do coração e pulmões. Conectada a Logos pelo pescoço. Abaixo desta, a terceira alma é a sede da paixões, desejos e a vida inconsciente (como o sonho)

11 Observações: Filolaus de Crotona (470 – 385 a.C.): divisão em quatro partes da alma associadas com partes do corpo = a cabeça como sede da inteligência; o coração como fonte da vida e sensações; o umbigo como fonte do desenvolvimento do embrião; e os órgãos genitais como origem da fertilização e geração de vida. Testemunho de Diógenes sobre os Pitagóricos: o cérebro como sede da mente (nous) e as faculdades racionais (phrenes); enquanto o coração como sede da coragem, bravura e audácia (thymos)

12 O Coração de Aristóteles
Coração como sede das emoções e pensamentos: Egito e Mesopotâmia Em Empédocles, associação do coração com o calor vital Aristóteles distingue diversas faculdades da alma: 1 – A Alma vegetativa; 2 – A Alma Sensitiva; 3 – A Alma Intelectual. Todas habitam o coração Centro do organismo, princípio da vida, gerador do calor do corpo, fonte do sangue e a origem dos vasos.

13 O Cérebro de Aristóteles
Apresenta uma descrição de duas membranas que envolvem o cérebro, as meninges (A dura mater e a pia mater ou a pia mater e a arachnoide). Com pouco sangue, frio e bipartido. Distingue entre o cérebro e o cerebelo. Reconheceu uma cavidade no cérebro e observou que o homem possui o maior cérebro em relação ao seu peso.

14 O Radiador Corporal Não possui funções sensórias, pois “os instrumentos da sensação se encontram nas partes que compõem o sangue”. Sua função é diminuir o calor do sangue gerado pelo coração. Dessa forma, responsável pela indução do sono no organismo.

15 A Escola Médica Alexandrina
Alexandria Ptolomaica no III a.C. Herófilo e Erasístrato Fundadores da anatomia e da fisiologia antiga Prática de dissecação e vivissecção (animais e humanos).

16 Hérofilo Distinção dos ventrículos
Descrição de pelo menos 7 pares de nervos cranianos. Apontou o 4º ventrículo e possivelmente a parte que cobre o cerebelo como centro do controle da motricidade humana. Identificou nervos sensoriais e motores, correlacionando suas origens no encéfalo e na espinha “Os nervos que produzem o movimento voluntário possuem suas origens no cerebelo e na medula espinhal”

17 Erasístrato Contribuições na área da fisiologia.
Descrição de nervos sensórios e motores. Considerou a dura mater como o centro de comando das funções cognitivas, sensórias e motoras. Assim, os distúrbios mentais e neurológicos eram associados à esta estrutura. Apontou que ferimentos no lado direito do cérebro está associado com paralisia do lado esquerdo do corpo (e vice-versa). Origem dos nervos na substância do cérebro. Estabeleceu uma relação entre a inteligência humana e o número de circunvoluções do cérebro.

18 Galeno (129 – 216 d.C.) Influências de Herófilo, Erasístrato e Platão.
Uso de uma metodologia nos estudos de anatomia. Cérebro é a parte que “recebe todas as sensações, produz todas as imagens e compreende os pensamentos”, sendo sozinho responsável por todas estas atividades. Nervos e a espinha são compostas pela mesma substância. Dissecações e vivissecções foram executadas em animais.

19 Galeno (cont.) Não tentou localizar a mente em uma parte específica do cérebro. Sua fisiologia se baseia na pneuma Conexão entre os ventrículos > nervos > movimentos e sensações Responsável: Pneuma Psíquica Pneuma Vital > Pneuma Psíquica Pulmões > Coração > Cérebro > Nervos

20 Conclusões Finais 1 – Conceitos associados ao cérebro humano por Hipócrates (Inteligência, centro motor, percepção sensorial, emoções) 2 – O conceito de alma tripártida de Platão 3 – As contribuições de Erasístrato e Herófilo ao método. A polêmica entre os cardiocentristas e os encefalocentristas permaneceu até a Renascença e além.


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