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DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO MOGI DAS CRUZES

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Apresentação em tema: "DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO MOGI DAS CRUZES"— Transcrição da apresentação:

1 DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO MOGI DAS CRUZES
PREVENÇÃO TAMBÉM SE ENSINA / COMUNIDADE PRESENTE BULLYING PCOP - Jussara B. Alves 2009

2 Bullying Definição: é uma palavra de origem inglesa adotada em muitos países para definir “o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e colocá-la sob tensão” È o termo utilizado na literatura psicológica anglo-saxônica, nos estudos sobre problema da violência escolar, para designar comportamentos agressivos e anti-sociais. O bullying “compreende todas as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação, evidente adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, executadas dentro de uma relação desigual de poder, tornando possível a intimidação da vítima”. (Lopes Neto e Saavedra,2003)

3

4 Ações que podem ser compreendidas como ato de bullying
São inúmeras as ações: Apelidar, ofender, “zoar”, “humilhar”, “encarnar”, constranger, discriminar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, excluir, isolar, ignorar, perseguir, chantagear, assediar, ameaçar, difamar, insinuar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, esconder, quebrar, furtar e roubar pertences.

5 Tipos de maus-tratos utilizados pelos autores de bullying e como ocorrem na prática as condutas bullying Tipos de maus-tratos encontrados são: físico, verbal, moral, sexual, psicológico, material e virtual.

6 Diferença do bullying de outros tipos de violência
A principal diferença é a propriedade de causar trauma irreparáveis ao psiquismo das vítimas, comprometendo sua saúde física e mental e seu desenvolvimento socioeducacional. Ao contrário de outras ações violentas, ocasionais e reativas. Bullying é caracterizado por ações deliberadas e repetitivas, pelo desequilíbrio de poder e pela sutileza com que ocorre, sem que os adultos percebam ou permitido que estes finjam não perceber.

7 O bullying é uma forma de violência que resulta em sérios prejuízos, não apenas ao ambiente escolar, mas a toda a sociedade, pelas atitudes de seus membros. As relações por meio de condutas abusivas e intimidatórias incidem na formação dos valores e do caráter, o que refletirá na vida do indivíduo, no campo pessoal, profissional, familiar e social. Está diretamente relacionado à violência doméstica e sexual, aos crimes contra o patrimônio e, conseqüentemente , à necessidade de altos investimentos governamentais para atender à demanda da Justiça, dos presídios, dos programas sociais e da saúde. (

8 Como distinguir uma brincadeira inofensiva dos atos de bullying
As brincadeiras acontecem de maneira natural entre as pessoas. Elas brincam, “zoam”, colocam apelidos umas nas outras, dão risadas e se divertem. Porém, quando essas brincadeiras ganham requinte de crueldade, de perversidade, e “segundas intenções” e extrapolam os limites suportáveis – que variam de acordo com a história intrapsíquica de cada indivíduo – transformam-se em atos de violência.

9 Critérios usados para identificar o comportamento bullying
Os critérios básicos são: Ações repetitivas contra a mesma vítima num período prolongado de tempo; Desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima; Ausência de motivos que justifiquem os ataques. Devemos levar em consideração os sentimentos negativos mobilizados e as seqüelas emocionais, vivenciados pelas de bullying.

10 Como caracterizar o desequilíbrio de poder entre vítima e agressor
O desequilíbrio de poder é caracterizado pelo fato de que a vítima não consegue defender-se com facilidade independente da sua idade ou estatura física, nem motivar outros para que a defendam. Os grupos agressores, reduzem as possibilidades de defesa das vítimas. As estratégias de ataque normalmente são ardilosas e sutis, expondo as vítimas à vergonha e ao constrangimento público.

11 As emoções e os sentimentos mais comuns despertados nas vítimas de bullying
Dependendo da estrutura psicológica de cada indivíduo, podendo mobilizar ansiedade, tensão, medo, raiva reprimida, angústia, tristeza, desgosto, sensação de impotência e rejeição, mágoa, desejo de vingança e pensamento suicida, dentre outros. Devemos pensar nos tipos de construções inconscientes de cadeias de pensamentos que estarão sendo construídas na memória da vítima e suas implicações para o desenvolvimento da autoestima, da socialização e do aprendizado.

12 A tendência de se acreditar que todo os atos violentos que acontecem na escola são bullying
Muito pais e profissionais que lidam com a clientela escolar podem considerar bullying algo que não é, em decorrência de sua complexidade. Por isso, é necessário conhecer e reconhecer o fenômeno, a fim de diferenciá-lo das brincadeiras ou atitudes inconseqüentes próprias da idade, além das demais formas de violência.

13 As escolas estão preparadas para discutir a questão da homofobia
A maioria das escolas não está preparada para discutir a questão. Educar para a diversidade é dever de todas as instituições de ensino, porém o desprezo de muitos professores e funcionários acaba por prejudicar ainda mais a questão. Alguns reproduzem o preconceito, fazendo piadinhas, imitações, insinuações e brincadeiras dentro e fora das sala de aula. As conseqüências de um ensino omisso ou homofóbico são inúmeras e graves, uma vez que a escola interfere decisivamente na formação do indivíduo.

14 Sofrer bullying e sofrer discriminação são coisas diferentes
A discriminação é um mal que assola a nossa sociedade e pode ser contra um determinado povo, raça ou grupo, além de outros. A discriminação é uma das ações praticadas contra as vítimas de bullying. Uma situação para ser considerada bullying – a vítima tem de ser alvo dos ataques de maneira repetitiva durante um prolongado período de tempo, não havendo motivos evidentes que justifiquem os ataques.

15 Se os adultos, na família ou na escola, demonstram preconceito e desferem contra os homossexuais as mais variadas formas de maus-tratos, certamente os jovens adotarão os mesmos procedimentos. Como educadores, devemos ensinar e aprender o respeito às diferenças individuais de cada ser, bem como que a homofobia é crime previsto em lei.

16 Professores podem ser alvos de bullying
Muitos professores são assediados sexual e moralmente, humilhados, ameaçados, perseguidos, ridicularizados por seus alunos e até mesmo por seus colegas no ambiente de trabalho. Caso procurem a direção escolar em busca de auxílio, podem ser mal-interpretados e rotulados de incompetentes. Se chamarem os pais dos autores dos maus-tratos para uma conversa, a maioria não comparece. Se reclamarem aos próprios alunos, estes geralmente dizem que são brincadeiras inofensivas e que o professor é sensível demais. Isto tudo aumenta a propensão à síndrome de Burnout.

17 Os professores também praticam bullying contra seus alunos
Ocorre bem mais do que supomos. Não somente os professores, mas outros profissionais que trabalham na escola. Muitos alunos são perseguidos, intimidados, ridicularizados, coagidos e acusados. Esses profissionais comparam, constrangem, criticam, chamam atenção publicamente, menosprezam, mostram preferência a determinados alunos em detrimento de outros, humilham.Rebaixam a auto-estima e a capacidade cognitiva, agridem verbal e moralmente,fazem comentários depreciativos, preconceituosos e indecorosos.

18 A vítima de um professor sofre terrivelmente na escola, pois esse fato gera inúmeros sentimentos negativos, cujos resultados geram sensação de impotência, prejudicando o rendimento escolar e promovendo a desmotivação para os estudos.

19 Ações bullying que mais comumente se pratica
Os maus-tratos verbais, por meio de apelidos depreciativos, são os mais incidentes. Porém, os agressores não param por aí: quando a vítima mostra-se ofendida ou pede para ser deixada em paz, acabam utilizando outras formas de maus-tratos, como,por exemplo, intimidações, perseguições, chantagens, ou até mesmo maus-tratos físicos, para que a vítima não denuncie seus atos.

20 Existe um perfil entre as vítimas de bullying
A maioria dos alvos de bullying são aqueles alunos considerados pela turma como diferentes ou “ esquisitos”. São tímidos, retraídos, passivos, submissos, ansiosos, temerosos, com dificuldades de defesa, de expressão e de relacionamento. Além desses, as diferenças de raça, religião, opção sexual, desenvolvimento acadêmico, sotaque, maneira de ser e de se vestir parecem perfilar o retrato das vítimas.

21 Faixa etária se pode identificar a ocorrência de bullying
Pode ser identificado em qualquer faixa etária e nível de escolaridade. Entre os 3 e os 4 anos de idade podemos perceber o comportamento abusivo, manipulador, dominador e,por outro lado, passivo, submisso e indefeso. A maior incidência está entre os alunos do 6º ao 9º ano, período em que, progressivamente, os papéis dos protagonistas se definem com maior clareza. Não raro, encontramos grupos de alunos de séries avançadas submetendo colegas de séries inferiores aos seus ataques ou fazendo com que entreguem dinheiro, lanche ou pertences. Esses alunos promovem ainda o psicoterrorismo, disseminando o medo e o terror dentro e fora da escola por meio de ameaças,intimidações, perseguições ou ainda, dos maus-tratos físicos e verbais.

22 Causas do bullying São inúmeros os fatores que colaboram para crescimento da violência e da agressividade infanto-juvenis. Levando em consideração as mudanças sociais que ocorrem em nosso cotidiano, uma sucessão de causas e conseqüências que influenciam o modo de ser e de viver do indivíduo e do grupo. As mudanças sociais têm grande influência no surgimento desse fenômeno, na medida em que todo esse movimento não consegue transmitir referenciais estáveis, modelos construtivos,valores e ideais que possam ser compartilhados e sentidos como próprios.


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