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Rainha dos Confessores
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A sexta das doze invocações de Maria como “Rainha” saúda a Mãe de Deus como “Rainha dos Confessores da Fé”, em latim Regina Confessorum. Após os apóstolos e mártires, os confessores da fé foram venerados em sua santidade desde os primórdios do cristianismo. A partir do século IV, quando cessaram as perseguições contra os cristãos e, naturalmente, diminuiu o número de mártires, a categoria dos “Confessores da Fé” começou a ser venerada por seu testemunho de santidade. Rainha dos Confessores
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Confessor era aquele que dava um testemunho público e notório de sua fé, especialmente por seu testemunho de vida cristã. Inicialmente somente os mártires recebiam o culto de “santidade”, por seguir Jesus até a cruz. Aos poucos a Igreja foi entendendo que existem outras formas de martírios que nos tornam discípulos-missionários de Jesus Cristo. Confessar a fé em palavras e gestos é uma forma de ser santo, ou seja, configurado a Jesus.
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Inicialmente os Confessores da Fé eram reconhecidos pelo bispo local, que tinha como um dos critérios a Vox populi, ou seja, a fama de santidade que a pessoa tinha no meio do povo. Pessoas reconhecidas por sua santidade passavam a ser espontaneamente veneradas como “santos” e “santas” sem que fosse necessário um longo e minucioso processo de “beatificação” e “canonização”.
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A partir do século X o reconhecimento oficial da santidade começou a ser feito por Roma. A partir do século XVI todos os processos de reconhecimento da santidade passaram a ser feitos pela Congregação para a Causa dos Santos, em Roma. Existem, basicamente, dois momentos. Primeiro se reconhece a santidade permitindo o culto local: é a beatificação. O próximo passo é a canonização, que permite o culto do santo em toda a Igreja, ou seja, no mundo inteiro.
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A palavra “canonização” significava a inserção do nome do santo no Cânon romano da missa, ou seja, na Oração Eucarística. Maria é a Rainha dos Confessores da Fé, ou seja, de todos os que não têm receio de dar testemunho público de que acreditam em Jesus e vivem o que ele pregou, mais que isso, vivem como ele viveu. Poderíamos até arriscar dizer que Maria foi a primeira confessora da fé. Ela não sofreu o Martírio do sangue; não esteve entre o grupo dos doze apóstolos. Sua santidade é toda especial.
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“(…) uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse:
Há um episódio na vida de Jesus em que ele mesmo reconhece que a santidade de Maria não se resumiu no fato de ter sido escolhida para ser a mãe do messias. Claro que em primeiro lugar sempre vem a Graça de Deus. Mas logo em seguida vem a nossa resposta em gestos a esta Graça. Vejamos o texto: “(…) uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse:
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Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram
Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram! Mas Jesus replicou: Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!” (Lc 11,27-28). Maria permaneceu bendita entre todas as mulheres da Terra, porque respondeu à Graça. Ela ouviu a Palavra de Deus e a observou em sua vida. Em Cana este foi o conselho que ela deu aos servos: “Façam tudo o que meu Filho vos disser”. Isto é ser Confessor da Fé.
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É ouvir atentamente a Palavra de Deus e encarná-la em nossos gestos, em nosso dia-a-dia. Maria é a rainha de todo aquele que se esforça por dar testemunho em todos os lugares. Quando você usa um sinal externo que testemunha a sua fé… está sendo confessor. Quando você conversa com um colega de trabalho e não tem vergonha de dizer que é feliz por ser católico, que lê a Bíblia, que reza em casa, que vai na Missa… isto é ser confessor.
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Quando você testemunha com seus gestos de caridade, de justiça, de solidariedade que ama os pobres e vê neles a imagem do próprio Cristo… está sendo um confessor. Confessar a fé é buscar a santidade. Não buscamos o culto, nem o reconhecimento. Mas ninguém acende uma vela para esconder sob a cama. É preciso que as pessoas percebam nosso testemunho. Mais do que com palavras, acredite que o testemunho dos gestos convence.
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Muitas pessoas vão fazer de conta que não viram, mas o confessor é uma luz em sua família e em seu bairro. Não tem como negar. Ele é reflexo vivo de Jesus Cristo. Maria nos ensinou este caminho! Rainha dos Confessores da Fé, rogai por nós!
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Texto – Pe. Joãozinho – Música Ave Maria M. Reger – Imagens Google
Formatação – Altair Castro
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