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A leitura e a releitura do mundo

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Apresentação em tema: "A leitura e a releitura do mundo"— Transcrição da apresentação:

1 A leitura e a releitura do mundo
Comunicação Social A leitura e a releitura do mundo

2 Comunicação social As relações do homem com o mundo, inegavelmente, estão mediadas por sua percepção e construídas pela linguagem. É bem verdade que a natureza desta linguagem é de caráter social, pois a condição de sua existência é a própria exigência de troca e comunicação. A forma de designação do mundo pouco a pouco torna-se o próprio mundo. Mas, eis que, na própria oralidade que antecede a escrita, se insinua o gesto de criar sentidos. No mesmo ato em que se nomeia a natureza, o homem o interpreta; ou seja, desde o primeiro olhar o homem significa, isto é, atribui imaginariamente funções e designações: o homem lê.

3 Propaganda e Publicidade
A arte de vender influências

4 Propaganda e publicidade
A comunicação com as massas, em uma palavra, não é boa nem má; é simplesmente um poder e, como qualquer outro poder, pode ser bem ou mal empregado. No que diz respeito à propaganda, os primeiros defensores da instrução obrigatória e de uma Imprensa livre só enfrentavam duas possibilidades : a propaganda podia ser verdadeira ou falsa. Não previam o que realmente sucedeu, principalmente nas nossas democracias capitalistas acidentais – o crescimento de uma vasta indústria de comunicações com as massas, que na sua maior parte não se preocupa nem com o verdadeiro nem com o falso, mas com o irreal, o mais ou menos totalmente irrelevante.

5 Propaganda: entre a democracia e a ditadura
Propaganda é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objetivo de servir a uma agenda. Mesmo que a mensagem traga informação verdadeira, é possível que esta seja partidária, não apresentando um quadro completo e balanceado do objeto em questão. Seu uso primário advém de contexto político, referindo-se geralmente aos esforços patrocinados por governos e partidos políticos. Uma manipulação semelhante de informações é bem conhecida, a publicidade, mas normalmente não é chamada de propaganda, ao menos no sentido mencionado acima. Do latim moderno, propaganda quer dizer "para ser espalhado". Em 1622, no início da Guerra dos Trinta anos, o Papa Gregório XV fundou o Congregatio Propaganda Fide ("Congregação para a Propagação da Fé").

6 Propaganda: entre a democracia e a ditadura
Há dois tipos de propaganda – propaganda racional a favor da ação que é de acordo com o próprio interesse esclarecido daqueles que a fazem e daqueles a quem é dirigida, e a propaganda não-racional, que não é de acordo com o próprio interesse esclarecido de ninguém, mas que é ditada por e apela para, paixões, impulsos cegos, desejos ou medos inconscientes. “Toda propaganda efetiva”, escreveu Hitler, “deve resumir-se ao estritamente indispensável e deve, portanto, exprimir-se em meia dúzia de fórmulas estereotipadas.” Estas fórmulas estereotipadas devem ser constantemente marteladas porque “só pela repetição constante conseguir-se-á imprimir finalmente uma idéia na memória de uma multidão. Ser um dirigente significa estar apto a mover as massas”.

7 Propaganda e publicidade
O Kaiser, propaganda militar humorística francesa

8 Propaganda e publicidade
Recrutamento de britânicos para a guerra

9 Propaganda e publicidade
Propaganda anti-nazista americana

10 Propaganda e publicidade
Revista em quadrinhos anticomunista

11 Propaganda e publicidade
Panfleto anticomunista

12 Publicidade: história e consumo
A publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de idéias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial. Publicidade é um termo que pode englobar diversas áreas de conhecimento que envolvam esta difusão comercial de produtos, em especial atividades como o planejamento, criação, veiculação e produção de peças publicitárias. Mas estudos mostram uma tabuleta em argila encontrada por arqueólogos, a qual continha inscrições babilônicas, anunciando a venda de gado e alimentos, demonstrando que já se utilizava de algum tipo de publicidade na antiguidade. Foi, porém, após a Revolução Francesa (1789), que a publicidade iniciou a trajetória que a levaria até o seu estágio atual de importância e desenvolvimento.

13 Publicidade: história e consumo
Sob o sistema da livre concorrência, a propaganda comercial por todos e quaisquer meios é absolutamente indispensável. Mas o indispensável não é indispensavelmente o desejável. Uma propaganda eficiente e racional só se torna possível quando há uma compreensão clara, por parte de todos a quem é dirigida, da natureza dos símbolos e das suas relações com as coisas e com os fatos representados. Os simples de espírito têm a propensão a igualar o símbolo com o que ele representa, a atribuir às coisas e aos fatos algumas das qualidades manifestadas por palavras que o propagandista escolheu para dissertar sobre eles, em função dos seus próprios fins.

14 Publicidade: história e consumo
Consideremos um simples exemplo. Muitos cosméticos são feitos de lanolina, que é uma fusão de gordura extraída da lã de carneiro e de água, fusão agitada em emulsão. Esta emulsão apresenta muitas propriedades salutares : penetra a pele, não rança, é ligeiramente anti-séptica, etc. Mas os propagandistas comerciais ‘nada dizem a respeito das genuínas virtudes da emulsão. Dão-lhe um nome pitorescamente deleitoso, falam arrebatada e incorretamente da beleza feminina, e exibem figuras de louras sensuais cuidando dos seus tecidos cutâneos com um trófico da pele. “Os produtores de cosméticos”, escreveu um deles, “não estão vendendo lanolina, estão vendendo esperança.”

15 Publicidade: história e consumo
Os princípios atinentes a esta espécie de propaganda são extremamente simples. Encontrar uma ambição generalizada, um receio ou uma ansiedade inconsciente bastante geral; encontrar um meio de relacionar este desejo ou medo com o produto que se tem para vender; construir, depois, uma ponte de símbolos verbais ou visuais sobre o qual o cliente possa passar da realidade a um sonho compensatório, e do sonho à ilusão de que o seu produto, quando procurado, fará que o sonho se torne realidade. “Já não compramos laranjas, compramos vitalidade, já não compramos um automóvel, compramos prestígio”.

16 Publicidade: história e consumo
Publicado na revista Eu Sei Tudo, em fevereiro de 1918, no Rio de Janeiro, mesmo se tratando de Carnaval, este anúncio mostra ousadias para a época - o erotismo da Colombina, muito esvoaçante nas mãos de um Pierrô libidinoso, que usa lança-perfume para embriagar a foliona. A Casa de Alice, onde se ambienta a imagem, toda feita em carvão, era uma casa de prostituição localizada no bairro das Laranjeiras, que havia servido ao Império e passou a atender também a República. Como o fabricante do produto era amigo da proprietária e cliente fiel da casa, começou a produzir o brinquedo batizando-o com o nome da amiga, em forma de homenagem.

17 Publicidade: história e consumo
O lança-perfume, anteriormente importado da França e Argentina, era muito caro. A Rhodia começou a produzi-lo no Brasil em 1906, no Rio, inicialmente em frascos de vidro. Mais tarde vieram os concorrentes: Vlan e Flirt. Foi a coqueluche dos bailes de Carnaval do passado. Considerado entorpecente, acabou sendo proibido por Jânio Quadros, em Enquanto o Brasil brincava, 1918 foi o ano da gripe espanhola, que assolou o mundo.

18 Publicidade: história e consumo
A alusão à Faculdade de Medicina de Paris, onde teria se graduado o “Dr. Pierre” é um apelo que o fabricante usou para passar mais credibilidade ao produto. A Primeira Grande Guerra havia terminado. O início do século já mostrava uma revolução nos comportamentos sociais. O continente era o centro dos acontecimentos, e a mulher o alvo preferido da propaganda.

19 Publicidade: história e consumo
Produtos vindos da Europa eram sempre bem-vindos. Especialmente da França, centro das artes, da ciência, da revolução do pensamento filosófico e político, onde os filhos da elite brasileira eram mandados para estudar.

20 Publicidade: história e consumo
A Saude da Mulher (Almanaque Saúde da Mulher): O anúncio é objetivo, com um slogan claro: “A Saude da Mulher é a saude da mulher”, assim mesmo, sem o acento agudo, dando pistas de ter sido feito fora do Brasil. A série de anúncios deste produto mostra mulheres de muitos países, sugerindo tratar-se de um produto mundial. Com o lançamento do tônico Saúde da Mulher, em 1906, o laboratório Daudt Freitas & Cia desenvolveu como parte de sua estratégia de propaganda, a publicação do Almanaque "A Saúde da Mulher" que circulou até 1974 e alcançou tiragens históricas de 1,5 milhão de exemplares.

21 Publicidade: história e consumo
A divulgação da marca é notória nesse clássico da propaganda: a imagem de um forte pescador com um peixe quase do seu tamanho às costas, deixando claro que Emulsão de Scott é o verdadeiro óleo de fígado de bacalhau. Não há símbolos nem desenho de letras. A marca é o próprio desenho da ação. Nada mais direto.

22 Publicidade: história e consumo
Coty – Revista O Cruzeiro - Influência direta da Semana de 22, uma concepção modernista, em traço de escultura, dá a este anúncio um ar de enigma e mistério. No texto também uma renovação da linguagem, em forma de poema: “Nos jardins dos perfumes de Coty, colhei a flôr do seu enlevo... Discreta, sentimental, amorosa, sensual... para cada uma a suave sensação da primavera florida... num paraiso de crystal”.

23 Publicidade: história e consumo
Uma das marcas de creme dental mais lembradas de todos os tempos sem dúvida é Kolynos, que acompanhou o consumidor brasileiro praticamente por todo o século vinte. No início da década de 30 a Kolynos, buscando usar modelos com os quais as brasileiras se identificassem, encomendou uma série de anúncios tendo como figura principal mulheres morenas, sensuais e misteriosas. Este aqui é um exemplo deles, que recomendava: “O Kolynos limpa os dentes e as gengivas tal como é preciso limpal-os.” E por fim orienta: “Basta usar meia pollegada de creme numa escova secca”.

24 Publicidade: história e consumo
Anúncio da grife de perfumes Tom Ford, cuja veiculação foi cancelada em 2008 devido ao caráter explícito das imagens.


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