Wage Inequality and Technology: An exploration using the Theil index and industry estimations of technology intensity Pedro Ferreira Mestrado em Engenharia.

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1 Wage Inequality and Technology: An exploration using the Theil index and industry estimations of technology intensity Pedro Ferreira Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Instituto Superior Técnico, 23 de Março de 2000

2 MOTIVAÇÃO Evidências:  O aumento da desigualdade salarial (20% no RU e 10% nos EUA, entre 1970 e 1990)  A importância crescente dos activos intangiveis e dos serviços (rácio activos intangíveis/tangíveis = 1.15, em 1990, nos EUA) Uma Explicação… Questões em aberto:  Qual o impacto da emergência da “sociedade da informação” na desigualdade ?  Como se relaciona a desigualdade na indústria e nos serviços ? ...  The Skill Biased Technological Change Hypothesis O âmbito: Desigualdade salarial na indústria da OCDE  Qual a relação entre a criação e difusão de conhecimento e a coesão social ? A OPÇÃO

3 A PERGUNTA DE INVESTIGAÇÃO  Qual tem sido a evolução da desigualdade salarial nos países da OCDE ?  Será possível relacionar essa desigualdade com a intensidade tecnológica das indústrias desses países ?  Usar um indicador que permita medir a desigualdade em populações hierarquicamente organizadas  Correlacionar a contribuição dos sectores industriais para a desigualdade salarial com os seus níveis de intensidade tecnológica, nos países da OCDE Objectivos específicos:

4 OS DADOS  Para desigualdade salarial: STAN Database for Industrial Analysis (OECD, 1998) (salário médio e número de trabalhadores por sector industrial)  Para intensidade tecnológica: ANBERD Database (OECD,1998) (despesas em I&D por sector industrial) Input-Output Database (OECD, 1998) (transacções entre sectores industrias, a nível doméstico) Bilateral Trade Database (OECD, 1996) (transacções entre sectores industriais, a nível internacional)

5 METODOLOGIA (1) - O COEFICIENTE DE GINI Propriedades e VantagensDefinição 0% 100% 50% 10% 70% G y i -y j | ii jj G = (2n 2  ) -1.  Extremamente intuitivo  Refere-se a distribuições salariais, e não apenas a valores médios  Verifica o Princípio de Pigou-Dalton Desvantagens  Requer ordenamento da população  Não pode ser construido a partir da desigualdade observada em sub-grupos da população Gini (1912) população salário

6 METODOLOGIA (2) - O ÍNDICE DE THEIL “But the fact remains that [the Theil index] is an arbitrary formula, and the average of the logarithms of the reciprocals of income shares weighted by income is not a measure that is exactly overflowing with intuitive sense.” - Amartya Sen (1997) I´ 1 = |w rich - n rich | = |.82 -.36| =.46 I´ 2 = |w rich - n rich | + |w poor - n poor | = |.82-.36| + |.18 -.64| =.46 +.46 =.92 I´ = w poor x | w poor - n poor | + w rich x | w rich - n rich | = I´ 1 I´ 3 = |(1 - w rich / n rich ) + (1 - w poor / n poor )| =.58 I´ 3 = |(1 / n rich ) (n rich - w rich ) + (1 / n poor ) (n poor - w poor )|  I´= I´ 1 T´ = w rich.[log (w rich / n rich )] + w poor.[log (w poor / n poor )] =.46 T´ = w rich.[log (w rich ) – log (n rich )] + w poor.[log (w poor ) – log (n poor )] Definição (Conceição e Ferreira, 2000) O ÍNDICE DE THEIL

7 METODOLOGIA (3) - O ÍNDICE DE THEIL (2) Propriedades e Vantagens  Decomposição consistente em sub-grupos  Comportamento fractal, definição recursiva  Verifica o Princípio de Pigou-Dalton  Ajuste ao tamanho da população A desigualdade dentro do grupo (r,1) é a soma da desigualdade dentro dos seus sub-grupos mais a desigualdade entre os sub-grupos: I(r,1)=I(r,1,1)+I(r,1,2)+I(entre r,1,1 e r,1,2) Root – Entire population Group a (r,1) Group 1 (r,1,1) Group 2 (r,1,2) Ind i j 3 2 1... Desvantagens  Pouco intuitivo  Computacionalmente pesado  Ignora desigualdade ao nível mais elementar

8 METODOLOGIA (4) - ANÁLISE DE SECTORES INDUSTRIAIS O esforço em actividades de I&D por unidade de output industrial. R t i /Y t i + DRE t i /Y t i + FRE t i /Y t i A tt ( )e - (T-t).  Evolução da produtividade salarial Se os salários reflectirem a complexidade tecnológica das tarefas executadas, a evolução da produtividade indicará o sentido da sofisticação tecnológica das indústrias.  Intensidade tecnológica Variação do salário por unidade de tempo de trabalho TTI T i =

9 A EVOLUÇÃO DA INTENSIDADE TECNOLÓGICA DAS INDÚSTRIAS NOS PAÍSES DA OCDE EVIDÊNCIA:  Os sectores industriais agrupam-se em função da intensidade tecnológica, independentemente do país  O nível máximo de intensidade tecnológica depende do país/região

10 A EVOLUÇÃO DA DESIGUALDADE SALARIAL (MEDIDA PELO ÍNIDICE DE THEIL)  Recentemente, a desigualdade tem vindo a aumentar em muitos países da OCDE  São excepções a França, a Espanha, o México e o R. UnidoFrança, a Espanha, o México e o R. Unido  Salientem-se os casos do Japão e da Finlândia,Japão e da Finlândia onde a desigualdade tem diminuido significativamente EVIDÊNCIA:

11 A CO-EVOLUÇÃO ENTRE A CONTRIBUIÇÃO DAS INDÚSTRIAS PARA A DESIGUALDADE E A SUA INTENSIDADE TECNOLÓGICA

12 A CO-EVOLUÇÃO ENTRE A DESIGUALDADE DENTRO DO SECTOR INDUSTRIAL E A SUA INTENSIDADE TECNOLÓGICA MÉDIA A desigualdade na indústria está positivamente associada ao nível médio intensidade tecnológica Maiores níveis de intensidade tecnológica acumulada Maior robustez na associação entre a contribuição das indústrias para a desigualdade e a sua intensidade tecnológica

13 CONCLUSÕES  A desigualdade tem vindo a aumentar recentemente nos países mais desenvolvidos.  O índice de Theil apresenta-se como uma ferramenta com características únicas para medir desigualdade.  A desigualdade na indústria relaciona-se com o desenvolvimento tecnológico : A relação entre a contribuição das indústrias para a desigualdade e a sua intensidade tecnológica tem vindo recentemente a ganhar significado nos países da OCDE com elevados níveis de intensidade tecnológica. Para os outros países da OCDE, esta relação tem vindo a perder significado nas últimas décadas.

14  Aprofundar a interpretação dos resultados, nomeadamente com base nas trajectórias tecnológicas predominantes  Extender a unidades de análise ao nível micro-económicos : sectores industriais e sub-categorias dos serviços empresas regiões específicas  Estender análise ao sector dos serviços, incluindo desenvolvimento metodológico COMO CONTINUAR A ANÁLISE...

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16 A EVOLUÇÃO DA DESIGUALDADE SALARIAL JAPÃ O FINLÂNDIA

17 A EVOLUÇÃO DA DESIGUALDADE SALARIAL ESPANHA REINO UNIDO FRANÇA MÉXICO

18 A EVOLUÇÃO DA DESIGUALDADE SALARIAL PORTUGAL

19 A EVOLUÇÃO DA DESIGUALDADE SALARIAL ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Polinómio de 3°grau