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Profa. Brunna P. A. da Fonseca
ABDÔMEN AGUDO Profa. Brunna P. A. da Fonseca
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INTRODUÇÃO Dor abdominal de início agudo Etiologia Transitória e amena
Risco vital
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INTRODUÇÃO Identificação da etiologia
Instituição do tratamento adequado Mecanismos da dor abdominal Abordagens de estabilização Técnicas diagnósticas
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NEUROANATOMIA E PERCEPÇÃO DA DOR ABDOMINAL
Estimulação de nociceptores Parede abdominal e órgãos Dois tipos de fibras Aδ fibras rápidas, dor aguda Estímulos térmicos e mecânicos Parede abdominal C fibras lentas, dor crônica Estímulos químicos e mecânicos Órgãos
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NEUROANATOMIA E PERCEPÇÃO DA DOR ABDOMINAL
Vários estímulos podem ativar os nociceptores Forças mecânicas Tensão Dilatação Síndrome de dilatação vólvulo gástrico Estímulo químico Mediadores inflamatórios Isquemia – bradicinina e íon K Irritantes químicos Peritonite
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NEUROANATOMIA E PERCEPÇÃO DA DOR ABDOMINAL
Nociceptores não se adaptam ao estímulo Excitação progressiva Dor lenta Relação entre a intensidade da dor e gravidade da lesão Quanto maior a dor, maior o grau de lesão
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
Contato inicial se dá na triagem Queixa Exame rápido dos principais sistemas vitais 30 segundos
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
CARDÍACO RESPIRATÓRIO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
Coloração de mucosas TPC Freqüência e qualidade do pulso CARDÍACO RESPIRATÓRIO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
Freqüência Qualidade CARDÍACO RESPIRATÓRIO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
Nível de consciência CARDÍACO RESPIRATÓRIO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
De acordo com o estado geral Encaminhamento para realização de mais exames e tratamento Pressão sanguínea Saturação de oxigênio Hemoglobina ECG Estabilização
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
Estabilização Completar histórico Completar o exame físico
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
PRINCIPAIS SINAIS PRESENTES NA QUEIXA GASTROINTESTINAL CARDIORESPIRATÓRIO ABDOMINAL UROGENITAL OUTROS
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
PRINCIPAIS SINAIS PRESENTES NA QUEIXA Vômito Ânsia Regurgitação Diarréia Tenesmo GASTROINTESTINAL CARDIORESPIRATÓRIO ABDOMINAL UROGENITAL OUTROS
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
PRINCIPAIS SINAIS PRESENTES NA QUEIXA Arquejo Letargia Colapso GASTROINTESTINAL CARDIORESPIRATÓRIO ABDOMINAL UROGENITAL OUTROS
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
PRINCIPAIS SINAIS PRESENTES NA QUEIXA Distensão Feridas Sensibilidade à palpação GASTROINTESTINAL CARDIORESPIRATÓRIO ABDOMINAL UROGENITAL OUTROS
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
PRINCIPAIS SINAIS PRESENTES NA QUEIXA Descarga vaginal Estragúria Polaciúria Anúria Tenesmo GASTROINTESTINAL CARDIORESPIRATÓRIO ABDOMINAL UROGENITAL OUTROS
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
PRINCIPAIS SINAIS PRESENTES NA QUEIXA Anorexia Posição de rezar Icterícia Inquietação GASTROINTESTINAL CARDIORESPIRATÓRIO ABDOMINAL UROGENITAL OUTROS
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
Histórico completo Exploração dos sintomas de abdômen agudo Lesões relacionadas ao abdômen
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
Queixa Qual a queixa principal? Início do problema Data do início Sinais dos últimos 6 meses Acidentes relacionados/ocorridos na data Progressão da doença Linha de progressão da doença desde o início Todos os sinais notados Manifestação da doença Vômito, diarréia, alimentação, comportamento, defecação e hábitos urinários
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
Medicações realizadas Dose, via e freqüência Controle parasitário Data pregressa – 6 meses Agudo ou crônico Presença de doenças concomitantes Doenças anteriores Toda a vida do paciente Procedimentos cirúrgicos, alergias, transfusões Histórico reprodutivo Dieta Tipo, quantidade, freqüência Alterações
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ATENDIMENTO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
Exame físico Sistemas orgânicos de maior importância Cardiovascular Respiratório Nervoso Palpação abdominal
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PALPAÇÃO ABDOMINAL Caracterização da dor FOCAL REGIONAL DIFUSA
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PALPAÇÃO ABDOMINAL Caracterização da dor
Obstruções de intestino delgado Corpos estranhos Pancreatite leve intussuscepção FOCAL REGIONAL DIFUSA
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PALPAÇÃO ABDOMINAL Caracterização da dor Piometra
Pancreatite moderada a severa Colecistite FOCAL REGIONAL DIFUSA
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PALPAÇÃO ABDOMINAL Caracterização da dor
Condições envolvendo todo o peritônio Peritonite Enterite difusa FOCAL REGIONAL DIFUSA
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PALPAÇÃO ABDOMINAL Tamanho do Fígado Tamanho do Baço Tamanho dos Rins
Presença de massas Tamanho da Bexiga Dor à palpação do intestino delgado e grosso Distensão líquida ou gasosa
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PALPAÇÃO ABDOMINAL Balotamento Coluna
Sensação dolorosa interpretada como dor abdominal Lesões e aumento de volume abdominal Praying position
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ETIOLOGIAS ESPECÍFICAS DO ABDÔMEN AGUDO E ABDÔMEN AGUDO NO TRAUMA
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ETIOLOGIA DO ABDÔMEN AGUDO
UROGENITAL Ruptura de bexiga Obstruções Urolitíases Cistite HEMOLINFÁTICO Neoplasias esplênicas Infarto Abscessos Linfadenites GENITAL Próstata Piometra Torção uterina PERITÔNIO Peritonite séptica Uroperitônio Pancreatite Hemoperitônio GASTROINTESTINAL Dilatação e vólvulo gástrico Dilatação gástrica Obstruções Corpos estranhos Enterite PAREDE ABDOMINAL Ferida penetrante Hérnia
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ETIOLOGIA DO ABDÔMEN AGUDO
A lista é afunilada durante o exame Histórico Exame físico Técnicas auxiliares Nunca subestimar o histórico e exame físico
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ETIOLOGIA DO ABDÔMEN AGUDO RELACIONADO AO TRAUMA
Situação única Lista já afunilada de diagnósticos diferenciais
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ETIOLOGIA DO ABDÔMEN AGUDO RELACIONADO AO TRAUMA
HEMOPERITÔNIO Lesão esplênica Lesão hepática Avulsão vascular Avulsão renal UROPERITÔNIO Bexiga Uretra Ureter Rim e pelve renal PERITONITE SÉPTICA Lesão perfurante Ruptura GI Isquemia GI HÉRNIAS Avulsão do tendão pré-púbico Hérnia diafragmática Outras LESÃO MESENTÉRICA Avulsão Laceração com herniação do intestino
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ETIOLOGIA DO ABDÔMEN AGUDO RELACIONADO AO TRAUMA
Reconhecer como uma situação de politraumatismo Dor pode ser resultante de múltiplas lesões Uro e hemoperitônio
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ESTABILIZAÇÃO INICIAL E MANEJO
Restaurar anormalidade identificadas Maximizar o aporte de oxigênio Choque Séptico Distributivo Hipovolêmico Traumas
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ESTABILIZAÇÃO INICIAL E MANEJO
Oxigênioterapia pO2 menor que 92% Acesso venoso Fluidoterapia Medicações Coletas
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ESTABILIZAÇÃO INICIAL E MANEJO
EXAMES A SEREM REALIZADOS A PARTIR DA COLETA SANGUÍNEA SANGUE TOTAL Série vermelha Série branca Proteína Plaquetas PLASMA/SORO Perfil renal Perfil hepático Glicose Perfil de coagulação SANGUE ARTERIAL Gases Eletrólitos
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ESTABILIZAÇÃO INICIAL E MANEJO
Fluidoterapia PARÂMETRO CLÍNICO HIPOVOLEMIA LEVE HIPOVOLEMIA MODERADA HIPOVOLEMIA SEVERA Frequência cardíaca bpm bpm bpm Coloração de mucosas Normal a levemente hipercorada pálida Cinza, branca ou TPC < 1 s 1-2 s > 2 s ou ausente Amplitude de pulso Aumentado Redução leve a moderada Redução severa Duração do pulso Levemente reduzido Moderadamente reduzido Severamente reduzido Pulso metatarsal Facilmente palpado Palpável Ausente
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ESTABILIZAÇÃO INICIAL E MANEJO
Fluidoterapia CRISTALÓIDES ISOTÔNICAS CRISTALÓIDE HIPERTÔNICA COLÓIDE Ringer / Ringer lactato / NaCl 0.9% NaCl 7,0 / 7,5% Albumiona / plasma Expansão lenta Maior duração Expansão rápida do volume intravascular Duração curta Expansão do volume intravascular mais eficiente que cristalóides “Dose de choque” - 90 ml/Kg/h Bolus de 25 a 30 ml/Kg/h em 15 min 4ml/Kg em bolus Seguida de solução isotônica 5-20 ml/Kg
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ESTABILIZAÇÃO INICIAL E MANEJO
Antibióticos Septicemia Choque séptico Peritonite séptica
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DIAGNÓSTICO DO PACIENTE COM ABDÔMEN AGUDO
HISTÓRICO EXAME FÍSICO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM ANÁLISE DO LÍQUIDO ABDOMINAL ACHADOS LABORATORIAIS LAPAROTOMIA EXPLORATÓRIA
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ABDOMINOCENTESE Distensão abdominal é um sinal clínico presente em muitos animais com abdômen agudo Alterações pressão hidrostática capilar Pressão oncótica Permeabilidade vascular Drenagem linfática
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ABDOMINOCENTESE Análise e cultura do liquido abdominal é essencial para o diagnóstico acurado Abdominocentese Quatro quadrantes Guiada por ultrassom
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ABDOMINOCENTESE Decúbito lateral esquerdo
Tricotomia e assepsia cirúrgica Agulha com seringa - evitar a introdução de ar na cavidade
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ABDOMINOCENTESE Análise citológica Análise química Cultura
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CARACTERÍSTICAS DO LÍQUIDO ABDOMINAL NO ABDÔMEN AGUDO
DIAGNÓSTICO CITOLOGIA CARACTERÍSTICA DO LÍQUIDO ANÁLISE BIOQUÍMICA TRATAMENTO Peritonite séptica Inflamação supurativa séptica com presença de bactérias livres e fagocitadas Exudato Glucose sanguinea no líquido peritoneal > 20 mg/dl Cirurgia de emergência Pancreatite Inflamação supurativa não-séptica Transudato modificado a exudato Cirurgia de emergância Peritonite por bilis Inflamação supurativa não-séptica com pigmentos biliares fagocitados Cirurgia de emergência. Geralmente traumas não requerem cirurgia Hemoperitônio Evidência de hemorragia, pode conter plaquetas, eritrofagócitos Possível cirurgia, dependendo da causa Uroperitônio Inflamação supurativa com ou sem evidência de sepse Transudato modificado
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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Determinar a possível causa Radiografia Ultrassonografia Tomografia Ressonância magnética
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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
RADIOGRAFIA Simples Contrastada Contraste positivo TGI e sistema urinário Obstruções Rupturas
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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
ACHADO RADIOGRÁFICO CAUSA POSSÍVEL Gás livre peritoneal Ruptura de visceras ocas ou da parede abdominal Gás compartimentado no estômago SDVG Gás no estômago Aerofagia, distensão Distensão difusa por gás do ID Torção mesentérica Distensão segmentar do ID Obstrução ou íleo Distensão gasosa IG Íleo ou diarréia Pregueamento do ID forma de “C” Corpo estranho linear Deslocamento caudal do estômago Hepatomegalia Distensão uterina Piometra, gestação Distensão da bexiga Obstrução Massa no peritônio Neoplasia, abscesso, cisto
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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
ULTRASSONOGRAFIA Imagem dos órgãos como um todo Complemento da radiografia Guiar biópsias e aspirados
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PIOMETRA
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PIOMETRA
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CORPO ESTRANHO
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OBSTRUÇÃO
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INDICAÇÃO CIRÚRGICA Laparotomia / Laparoscopia Sintomas persistentes
Diagnóstica Terapêutica Sintomas persistentes Dor severa Alertar proprietário Exploração “negativa”
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INDICAÇÃO CIRÚRGICA Feridas perfurantes na parede abdominal
Analogia do “iceberg” Sempre realizar a laparotomia
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INDICAÇÃO CIRÚRGICA AFECÇÕES COM INDICAÇÃO CIRÚRGICA SDVG Rupturas
Obstruções Corpos estranhos Torções intestinais Piometra Massas abdominais Feridas perfurantes na parede abdominal
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SINDROME DA DILATAÇÃO E VOLVULO GÁSTRICO
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DILATAÇÃO E VÓLVULO GÁSTRICO
Condição médica-cirúrgica Secundária à distensão e mal posicionamento
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CAUSAS Causa exata ainda é desconhecida Fatores de risco bem definidos
Dieta Quantidade de comida ingerida Freqüência de alimentação Velocidade de ingestão Exercício Estresse Raças grandes
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CAUSAS Evento inicial Distensão Torção Aerofagia
Distensão gasosa do jejuno Torção Impede o esvaziamento gástrico Dilatação por fermentação Gastropexia
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PATOFISIOLOGIA Migração ventral e cranial do piloro e duodeno
Rotação da direita para a esquerda do piloro Deslocamento dorsal
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ROTAÇÃO ANTI-HORÁRIA DE 180º
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PATOFISIOLOGIA Alterações severas na fisiologia Choque e morte
Cardiovascular Respiratória Renal Gastrointestinal Choque e morte
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DILATAÇÃO E VOLVULO GÁSTRICO
AUMENTO DA PRESSÃO INTRABDOMINAL ↓ EXPANSÃO TORÁCIDA E DIAFRAGMÁTICA ↓VOLUME TIDAL REDUÇÃO DA VENTILAÇÃO E ↑ PCO2 ATELECTASIA ↓ SATURAÇÃO DE O2 ↓ VEIA CAVA CAUDAL ↓VEIA PORTA ↓ RETORNO VENOSO ↓ DÉBITO CARDÍACO ↓ PRESSÃO ARTERIAL HIPOPERFUSÃO TECIDUAL ↓ PERFUSÃO TECIDUAL EDEMA E CONGESTÃO DO TGI FATOR DEPRESSOR DO MIOCÁRDIO PÂNCREAS ↓ FORÇA CONTRÁTIL DO MIOCÁRDIO ARRITMIAS LIBERAÇÃO DE CATECOLAMINAS ADRENAIS VASOCONSTRIÇÃO AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA AUMENTO DA DEMANDA DE O2 MIOCÁRDIO ISQUEMIA SUPRESSÃO DOS MECANISMOS RENAIS REDUÇAÕ DO FILTRADO GLOMERULAR OLIGÚRIA / ANÚRIA HIPÓXIA E MORTE CELULAR PRODUÇÃO DE ÁCIDO LÁTICO
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DILATAÇÃO E VOLVULO GÁSTRICO
AUMENTO DA PRESSÃO INTRABDOMINAL ↓ EXPANSÃO TORÁCIDA E DIAFRAGMÁTICA ↓ VEIA CAVA CAUDAL ↓VEIA PORTA ↓VOLUME TIDAL ↓ RETORNO VENOSO EDEMA E CONGESTÃO DO TGI SEQUESTRO DE FLUÍDOS DESBALANÇO DE ELETRÓLITOS ÍLEO INTESTINAL E ATONIA GÁSTRICA REDUÇÃO DA VENTILAÇÃO E ↑ PCO2 ↓ DÉBITO CARDÍACO ↓ PERFUSÃO TECIDUAL LIBERAÇÃO DE CATECOLAMINAS ADRENAIS FATOR DEPRESSOR DO MIOCÁRDIO PÂNCREAS ↓ PRESSÃO ARTERIAL ATELECTASIA VASOCONSTRIÇÃO ↓ SATURAÇÃO DE O2 HIPOPERFUSÃO TECIDUAL ↓ FORÇA CONTRÁTIL DO MIOCÁRDIO AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA ARRITMIAS AUMENTO DA DEMANDA DE O2 MIOCÁRDIO SUPRESSÃO DOS MECANISMOS RENAIS PRODUÇÃO DE ÁCIDO LÁTICO REDUÇAÕ DO FILTRADO GLOMERULAR HIPÓXIA E MORTE CELULAR ISQUEMIA OLIGÚRIA / ANÚRIA
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DILATAÇÃO E VOLVULO GÁSTRICO
AUMENTO DA PRESSÃO INTRAGÁSTRICA COLAPSO DOS CAPILARES DA PAREDE DO ESTÔMAGO ISQUEMIA E NECROSE DA MUCOSA GÁSTRICA ISQUEMIA E NECROSE DA MUSCULAR E SEROSA AVULSÃO DAS ARTÉRIAS GÁSTRICAS ↓ PERFUSÃO NA REGIÃO DA CURVATURA MAIOR AUMENTO DA PRESSÃO INTRABDOMINAL ↓ EXPANSÃO TORÁCIDA E DIAFRAGMÁTICA ↓ VEIA CAVA CAUDAL ↓VEIA PORTA ↓VOLUME TIDAL ↓ RETORNO VENOSO EDEMA E CONGESTÃO DO TGI REDUÇÃO DA VENTILAÇÃO E ↑ PCO2 ↓ DÉBITO CARDÍACO ↓ PERFUSÃO TECIDUAL LIBERAÇÃO DE CATECOLAMINAS ADRENAIS FATOR DEPRESSOR DO MIOCÁRDIO PÂNCREAS ↓ PRESSÃO ARTERIAL ATELECTASIA VASOCONSTRIÇÃO ↓ SATURAÇÃO DE O2 HIPOPERFUSÃO TECIDUAL ↓ FORÇA CONTRÁTIL DO MIOCÁRDIO AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA ARRITMIAS AUMENTO DA DEMANDA DE O2 MIOCÁRDIO SUPRESSÃO DOS MECANISMOS RENAIS PRODUÇÃO DE ÁCIDO LÁTICO REDUÇAÕ DO FILTRADO GLOMERULAR HIPÓXIA E MORTE CELULAR ISQUEMIA OLIGÚRIA / ANÚRIA
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DILATAÇÃO E VOLVULO GÁSTRICO FALÊNCIA MÚLTIPLA DOS ÓRGÃOS E MORTE
AUMENTO DA PRESSÃO INTRAGÁSTRICA COLAPSO DOS CAPILARES DA PAREDE DO ESTÔMAGO ISQUEMIA E NECROSE DA MUCOSA GÁSTRICA ISQUEMIA E NECROSE DA MUSCULAR E SEROSA AVULSÃO DAS ARTÉRIAS GÁSTRICAS ↓ PERFUSÃO NA REGIÃO DA CURVATURA MAIOR AUMENTO DA PRESSÃO INTRABDOMINAL ↓ EXPANSÃO TORÁCIDA E DIAFRAGMÁTICA ↓ VEIA CAVA CAUDAL ↓VEIA PORTA ↓VOLUME TIDAL ↓ RETORNO VENOSO EDEMA E CONGESTÃO DO TGI REDUÇÃO DA VENTILAÇÃO E ↑ PCO2 ↓ DÉBITO CARDÍACO ↓ PERFUSÃO TECIDUAL LIBERAÇÃO DE CATECOLAMINAS ADRENAIS FALÊNCIA MÚLTIPLA DOS ÓRGÃOS E MORTE FATOR DEPRESSOR DO MIOCÁRDIO PÂNCREAS ↓ PRESSÃO ARTERIAL ATELECTASIA VASOCONSTRIÇÃO ↓ SATURAÇÃO DE O2 HIPOPERFUSÃO TECIDUAL ↓ FORÇA CONTRÁTIL DO MIOCÁRDIO AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA ARRITMIAS AUMENTO DA DEMANDA DE O2 MIOCÁRDIO SUPRESSÃO DOS MECANISMOS RENAIS PRODUÇÃO DE ÁCIDO LÁTICO SEQUESTRO DE FLUÍDOS DESBALANÇO DE ELETRÓLITOS ÍLEO INTESTINAL E ATONIA GÁSTRICA REDUÇAÕ DO FILTRADO GLOMERULAR HIPÓXIA E MORTE CELULAR ISQUEMIA OLIGÚRIA / ANÚRIA
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DIAGNÓSTICO HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
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DIAGNÓSTICO Alimentação Redução dos animais do canil Exercício
Churrasco de fim de semana HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
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DIAGNÓSTICO Distensão abdominal Som timpânico Dor à palpação Salivação
Vômito improdutivo Taquipnéia/taquicardia Decúbito Choque HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
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DIAGNÓSTICO HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
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DIAGNÓSTICO Choque hipovolêmico HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
Fluxo veias cava e porta Taquicardia Taquipnéia Pulso femoral normal TPC aumentado Mucosas pálidas Extremidades frias HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
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DIAGNÓSTICO Choque endotoxêmico HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
Taquicardia Taquipnéia Pulso femoral fraco Mucosas hiperêmicas Febre TPC aumentado HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
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DIAGNÓSTICO Choque endotoxêmico HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
Descompensa Hipotensão Bradicardia Hipotermia Mucosas brancacentas Extremidades frias HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
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DIAGNÓSTICO Diferenciar dilatação pura da torção
Realizadas após estabilização Dilatação gasosa Bolha dupla Gás na cavidade HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS RADIOGRAFIA
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TRATAMENTO CLÍNICO Estabilizar o paciente para a cirurgia
Não atrasar o tratamento com exames Cirurgia deve ser realizada até 3 horas do início do tratamento Necrose do estômago
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TRATAMENTO CLÍNICO FLUIDOTERAPIA Dose de choque de cristalóides
90ml/kg Rápido Associação com colóides Acompanhar resposta à hidratação FC FR Pulso femoral
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TRATAMENTO CLÍNICO FLUIDOTERAPIA Inotrópicos
Contratilidade e débito cardíaco Dopamina Dobutamina
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TRATAMENTO CLÍNICO FLUNIXIN MEGLUMINE Endotoxinas
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TRATAMENTO CLÍNICO DESCOMPRESSÃO SONDA OROGÁSTRICA PERCUTÂNEA
Procedimento de maior importância Melhora retorno venoso, ventilação, perfusão Tão logo o acesso venoso for efetivado SONDA OROGÁSTRICA PERCUTÂNEA
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TRATAMENTO CLÍNICO DESCOMPRESSÃO SONDA OROGÁSTRICA PERCUTÂNEA Sedação
Medida do tubo Narina até xifóide Resistência Coletar o fluido Lavagem com água morna 2 a 3 vezes 5 a 10 ml/kg Manutenção do tubo SONDA OROGÁSTRICA PERCUTÂNEA
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TRATAMENTO CLÍNICO DESCOMPRESSÃO SONDA OROGÁSTRICA PERCUTÂNEA
Agulhas de maior calibre Localizar por percussão Baço Tricotomia 2 a 3 agulhas Após descompressão entubar SONDA OROGÁSTRICA PERCUTÂNEA
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TRATAMENTO CIRÚRGICO O mais rápido possível Propósitos:
Reposicionar o estômago Avaliar viabilidade Estômago e baço Gastrectomia ou esplenectomia Gastropexia
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GASTRECTOMIA Perda da viabilidade da parede gástrica Grande curvatura
10% dos animais Grande curvatura Avaliação Cor Espessura da parede Peristaltismo Sangramento após incisão da serosa
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GASTRECTOMIA Ressecção Invaginação da porção necrótica Manual Stamples
Taxa de mortalidade de 60% Invaginação da porção necrótica Autodigestão na cavidade gástrica
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GASTRECTOMIA
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GASTROPEXIA INCISIONAL
Fixação do antro pilórico no peritônio da parede abdominal direita
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A – corpo do estômago B – antro pilórico C – Piloro
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Incisão de 5-8 cm na seromuscular no antro
Entre a curvatura maior e menor
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Inverter a parede abdominal direita
Incisão do peritônio 2 a 3 cm caudal à última costela. 5 a 8 cm.
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Sutura das bordas dorsais das incisões gástrica e peritoneal
Fio absorvível monofilamentar 2-0 ou 3-0 Padrão contínuo, no sentido cranial-caudal
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Continuar a sutura no sentido caudal-cranial na borda ventral
Terminar a sutura.
100
GASTROPEXIA ASSISTIDA POR LAPAROSCOPIA
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PÓS OPERATÓRIO Fluidoterapia Analgésicos
Correção eletrolítica 48 h Analgésicos Monitoração e controle da arritmia 72 h Monitoração da pressão arterial Choque
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PÓS OPERATÓRIO COM GASTRECTOMIA Bloqueadores H2 Sucralfato
Sem água e comida por 48 h Risco de deiscência por 72 h SEM GASTRECTOMIA Oferecer água 24 h Se não houver vômito, oferecer comida
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