A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: ""— Transcrição da apresentação:

1

2

3

4 Excluido Indesejado Desconhecido

5 Olhar disciplinar Público ou privado? Jogo de soma zero
Diagnóstico Olhar disciplinar Público ou privado? Jogo de soma zero

6 Diagnóstico razão fragmentada e indolente
O “problema lixo” revela uma dificuldade estrutural da racionalidade ocidental em pensar os efeitos indiretos de suas ações e em dar valor ao maior número de experiências e saberes possíveis. A racionalidade ocidental gerou monoculturas que delimitaram amplas áreas de lixo, de experiências e saberes que não contam, e que por isso foram sistematicamente "jogados fora". Na monocultura o diferente é afastado, colocado em um espaço separado ou reduzido a externalidade negativa.

7 Diagnóstico ética do bando de ladrões
As éticas elaboradas pela modernidade se caracterizam por privilegiar a análise do circuito meio-fim das ações diretas fragmentárias, o que permite o cálculo utilitarista/conseqüencialista a partir do bem/interesse do sujeito ético (seja ele individual ou coletivo, como no caso das éticas comunitárias). Sua universalidade é um exercício lógico sem critérios de verificabilidade. Mesmo a perspectiva deontológica não foge a esta crítica, porque por confiar sua universalidade à formalidade procedimental torna mais ainda irrelevante a materialidade do problema, a questão de vida ou morte. Estas éticas não estão erradas ou superadas. Apenas seus critérios de univesalidade devem ser revistos.

8 Diagnóstico

9 Prognóstico o lixo começa a contar
O lixo como problema científico, ético e político é uma grande novidade. Nas últimas décadas o lixo começa a contar. Seu acúmulo se tornou tão evidentemente insustentável ao ponto de tornar visível a possibilidade da morte global. Não a morte de um grupo, de uma região, de uma espécie ou de um continente, mas sim a morte do planeta, do nosso ecossistema planetário. Se tornou evidente também que esta possibilidade foi gerada pelos efeitos indiretos - as externalidades negativas, diriam os economistas - de ações diretas éticas.

10 Prognóstico bem comum global
A questão do lixo é o inédito ponto de partida para uma ética do bem comum global. A ética agora haverá de ser universal materialmente e não formalmente, uma ética do bem comum calculado em termos de sobrevivência global material. A vida no e do planeta é o universal material que exige de forma inédita que se passe do desejável para o efetivamente possível. Surge do lixo a possibilidade de pensarmos um universal material, a vida, como bem comum global e o reconhecimento do ser humano como sujeito vivo concreto em constante relação com outros sujeito vivos concretos, humanos e não humanos, para sobreviver.

11 Prognóstico lixo e inclusão
O peso do impacto, medido ou previsto, das externalidades negativas é a pressão do excluído que, de alguma forma, começa a ser incluído, pelo menos como problema.

12 Prescrição racionalidade cosmopolita
Substituição da racionalidade fragmentada por uma capaz de incluir todas as culturas, os saberes e as tradições (ou melhor: capaz de superar o dilema exclusão/inclusão); isto é, uma razão sem barreiras, que valorize todas as experiências que favoreçam a manutenção do bem comum global. Substituição das monoculturas por ecologias.

13 Prescrição ética do bem comum global
Substituição das éticas coloniais e fragmentadas por éticas e políticas do bem comum global, que serão éticas e políticas da sobrevivência como universal material; precisamos contrair o futuro, pensá-lo como limitado e potencialmente inviável e não como inevitável/inelutável, a fatalidade invencível do progresso ou do mercado; precisamos concebê-lo como nossa responsabilidade. Em outras palavras, precisamos assumir a responsabilidade pela sobrevivência tanto do humano como do não-humano.

14 Prescrição transdisciplinaridade e tradução
substituição das linguagens exclusivas e coloniais por uma linguagem inclusiva. Para a construção desta linguagem temos que exercer a habilidade da tradução como procedimento que respeita a alteridade dos diversos protagonistas e permite a substituição das monoculturas pelas ecologias.

15 bem comum global 1. Dignidade humana básica para todos (acesso universal à educação básica e aos cuidados com saúde) 2. Respeito pela soberania nacional 3. Saúde pública global, especialmente no controle das doenças transmissíveis 4. Segurança global (domínio público global livre de crimes e violência) 5. Paz global

16 bem comum global 6. Sistema integrado de comunicação e transporte
7. Infraestrutura institucional para promover a eficiência do mercado, os direitos humanos, administração/governança transparente e connfiável e harmonização dos standards técnicos 8. Administração negociada do conhecimento 9. Administração negociada dos recursos naturais globais 10. Espaços internacionais para negociações multilaterais (entre estados e também entre estados e outros atores sociais)

17 Razão indolente Lógicas da produção da não-existência
a) monocultura do saber  ignorante b) monocultura do tempo linear  residual/atrasado c) monocultura da naturalização das diferenças  inferior d) monocultura do universal/global como escala dominante  particular/local e) monocultura da produtividade capitalista  improdutivo/preguiçoso

18 Razão cosmopolita Lógicas da inclusão
a) ecologia dos saberes  científico/tradicional b) ecologia das temporalidades  moderno/atrasado c) ecologia dos reconhecimentos  centro/periferia d) ecologia das trans-escalas  global/local e) ecologia de produtividade  imposição do modelo capitalista ocidental

19 Bibliografia BERLINGUER, G. Bioética cotidiana. Brasília: UnB, 2004
HINKELAMMERT, F. Una nueva ética del bien común para evitar la debacle. Disponível em KAUL, I. (et alii) Providing Global Public Goods: Managing Globalization. New York: Oxford University Press, 2003 KAUL, I. (et alii) M.A. Global Public Goods: International Cooperation in the 21st Century. New York: Oxford University Press, 1999 POCHMANN, M. (org.) Atlas da exclusão social (vol. 4): a exclusão no mundo. São Paulo: Cortez, 2004 SANTOS, B. de S. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. In: SANTOS, B. de S. (org) Conhecimento prudente para uma vida decente. São Paulo: Cortez, 2004

20 Proto-bioética (1960-1972) Um pouco de história ...
 linguagem dos valores humanos  destaque para a teologia e a filosofia  reação à desumanização da medicina

21 Bioética médica (1972-1985) Um pouco de história ...
 novos dilemas das pesquisas biológicas  análise rigorosa da prática médica  discussão do fundamento teórico da bioética: principialismo, deontologia, utilitarismo etc.

22 Em síntese ...  Problema central:
defesa do indivíduo diante da pesquisa e da intervenção médica  Bioética de Interpretação: busca princípios para interpretar os problemas éticos em medicina e pesquisa

23  novas técnicas de reprodução  clonagem reprodutiva e terapêutica
Em síntese ...  Bioética de situações emergentes:  novas técnicas de reprodução  clonagem reprodutiva e terapêutica  Projeto Genoma Humano  engenharia genética  transplantes de órgãos e tecidos humanos

24 Bioética global (1985 ... ) Um pouco de história ...
 ampliação dos problemas e das áreas envolvidas: antropologia, economia, religião etc.  contribuição das ciências sociais  bioética como movimento por justiça, eqüidade e inclusão

25 Em síntese ...  Diferenças Centro/Periferia: Expectativa de vida
Serra Leoa, ou Burkina Fasso (África) anos Japão, Estados Unidos e Europa anos Investimento anual per capita em saúde Uganda < 10 USD América Latina USD Europa Ocidental USD Estados Unidos da América USD

26  Bioética de Intervenção
Em síntese ...  Bioética de Intervenção Ex.: quebra das patentes dos remédios contra HIV  Bioética das situações persistentes exclusão social  discriminação das mulheres  racismo  injusta alocação e distribuição de recursos

27 Bioética profunda (1998 ...) Um pouco de história ...
 ligada à ‘ecologia profunda’  ética do bem comum global  visão sistêmica global

28 A bioética deve ser vista como o conhecimento de como usar o conhecimento para a sobrevivência humana e para o aperfeiçoamento da condição humana. Pensem em bioética como uma nova ciência ética que combina humildade, responsabilidade e uma competência interdisciplinar, intercultural, e que potencializa o senso de humanidade.

29 Deep Listening: bridging divides in local and global ethics.
VII Congresso Mundial de Bioética Sidney, de 9 a 12 de novembro de 2004 Deep Listening: bridging divides in local and global ethics.

30 Bioética, Meio Ambiente e Vida Humana
30 de Agosto a 03 de Setembro 2005 Local: Foz do Iguaçu

31 Nossa compreensão inicial da bioética
Bioética não é apenas a solução de dilemas morais levantados pelas novas possibilidades da tecnologia. A bioética é um espaço de encontro entre diferentes competências disciplinares que se constitui ao redor de uma inquietação: o que fazer com a vida?

32 É o carbono absorvido através de ações que viabilizem e melhorem as condições de vida das comunidades envolvidas nos projetos de redução de emissões, visando assegurar o bem-estar e a cidadania, sem degradar a base de recursos.

33 AS FERRAMENTAS


Carregar ppt ""

Apresentações semelhantes


Anúncios Google