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Oficina de capacitação em vigilância epidemiológica da Dengue: investigação de óbitos e diagnósticos diferenciais. 09 a 11 de novembro de 2010 1.

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1 Oficina de capacitação em vigilância epidemiológica da Dengue: investigação de óbitos e diagnósticos diferenciais. 09 a 11 de novembro de 2010 1

2 Protocolo de investigação de óbitos suspeitos de Dengue
Grupo Técnico elaborador Ana Cristina Simplicio Carlos Alexandre Antunes Brito Cecília de Araújo Nicolai Kleber Giovani Luz Lívia Carla Vinhal Lúcia Alves Rocha Ludmila Passos Costa Vera Lúcia Reis de Souza Barros Ministério da Saúde 2009 2

3 Letalidade Bahia Metas: 2010: < 2,6% 2011: < 2% Atual: 2,9%
(fonte Sinan)

4 Objetivos - Instrumentalizar a vigilância epidemiológica no processo de investigação de casos suspeitos de dengue que evoluíram para óbito; - Identificar fatores relacionados à assistência do paciente com dengue que evoluíram para o óbito; - Determinar o grau de evitabilidade dos óbitos por dengue; - Subsidiar a adequação imediata dos processos de trabalho envolvidos no atendimento do paciente com dengue.

5 Metodologia Deverá ser realizada uma investigação de cada caso suspeito de dengue que evoluiu para óbito. A investigação deve ser conduzida imediatamente após a notificação do caso utilizando questionário padronizado (ver anexo).

6 Investigação de casos (quem deve ser investigado)
Investigação de casos (quem deve ser investigado). Serão investigados todos os óbitos com qualquer uma das características abaixo: Óbitos que se encaixam na definição de caso suspeito de dengue ou FHD; Casos notificados e/ou confirmados que evoluíram para óbito; Declaração de óbitos tendo como causa da morte dengue ou FHD; Óbitos cujos resultados laboratoriais inespecíficos disponíveis suportam a suspeita clínica de dengue (Ex: plaquetometria < ou igual a e extravasamento plasmático).

7 Fontes de informação Notificação do caso São as unidades hospitalares que geralmente notificam casos suspeitos de dengue que evoluíram para óbito, por isso institua que todos os hospitais devem notificar o caso imediatamente após a ocorrência do óbito; Apesar da fonte de informação principal ser as unidades hospitalares, considere os casos informados pela comunidade, agentes comunitários e até a imprensa.   Investigação do caso Serviço de saúde: hospital, clínicas, ambulatórios Preencher questionário padrão com informações para cada dia de internação do caso.

8 Fontes de informação Familiares Preencher questionário padrão para familiares utilizando linguagem simples que se adéqüe as diferenças culturais existentes na comunidade. Dessa forma, use termo de doenças, sinais e sintomas como eles são conhecidos pela população e não termos médicos e acadêmicos. Serviço de verificação de óbitos (SVO), serviços de patologia, Institutos de medicina legal e similares Nesses serviços poderá ser encontrados laudos de autópsia e espécimes coletados pós-morte.

9 Passos para investigação de casos suspeitos de dengue que evoluíram para óbito Imediatamente após o caso ser notificado Confirmar a ocorrência e local do óbito É importante verificar se realmente ocorreu o óbito e a unidade saúde da ocorrência, principalmente se a informação foi transmitida via telefone. a serem realizados (ver tópico 5.1).

10 Passos para investigação de casos suspeitos de dengue que evoluíram para óbito Verificar se há amostras biológicas coletadas (laboratórios e SVO, serviços de patologia, IML ou similares existentes no estado). A confirmação do caso como FHD só poderá ser feita com a confirmação laboratorial, portanto, é importante assegurar a coleta das amostras. Caso no município ou estado não tenha um SVO, ou a família não autorize a autópsia, solicite que um médico realize uma coleta de fragmentos de vísceras com uma agulha ou uma viscerotomia. Para assegurar a coleta dessas amostras, os procedimentos devem ser feitos o mais rápido possível após o conhecimento do óbito pela vigilância epidemiológica.

11 Passos para investigação de casos suspeitos de dengue que evoluíram para óbito Caso tenha sido realizada necropsia, busque as informações dos resultados no SVO ou serviço similar, não aguarde receber o laudo por fax, seja ativo para assegurar que o material necessário seja coletado. Assegurar o envio adequado das amostras Após a coleta das amostras, assegurem que o meio de armazenamento e transporte seja adequado as necessidades dos exames a serem realizados (ver tópico 5.1).

12 Investigar o caso no hospital da ocorrência do óbito utilizando o questionário padronizado Inicie a investigação pelo hospital de ocorrência do óbito preenchendo as informações para cada dia de internação até o óbito. Caso se verifique que houve internação em outras unidades hospitalares, busque informações nessas unidades. O acompanhamento de cada dia de atendimento só precisa ser feito para as internações hospitalares. Os atendimentos realizados em emergências ou consultórios médicos não precisam ser investigados a não ser que estas informações referentes a esses atendimentos sejam extremamente importantes para conclusão do caso.

13 Entrevistar a família O objetivo principal na entrevista com a família é fazer um rastreamento dos serviços de saúde por onde o paciente foi atendido ou tentou ser atendido. Informações como patologias prévias, sinais e sintomas serão importantes, mas caso você observe que todas as respostas são sim, relativize as respostas levando em conta o estado emocional do familiar entrevistado;

14 Entrevistar a família Aguarde a família finalizar os rituais do funeral e realize a visita. Não aguarde muito tempo, pois quanto mais tarde, mais informações serão esquecidas pelos familiares; Siga o questionário, mas fique a vontade para ouvir livremente os familiares, trata-se momento difícil e às vezes as pessoas precisam falar reclamar, denunciar; Tente entrevistar a pessoa mais próxima do caso no período da doença. No caso de criança a mãe é o ideal, mas se havia alguém que acompanhou melhor o paciente, tente entrevistar essa pessoa.

15 Fazer o rastreamento das unidades de saúde envolvidas no atendimento do caso É importante saber os lugares onde o paciente foi atendido, ou aqueles em que ele tentou ser atendido. Então, após a identificação inicie a entrevista solicitando que o entrevistado conte a história da busca por atendimento em serviços de saúde desde o momento em que ficou doente até o dia do óbito; Após obter informações dos familiares quanto aos serviços onde o caso foi internado, esses serviços devem ser visitados para preenchimento do questionário padronizado referente a cada dia de internação.  

16 Fazer o rastreamento das unidades de saúde envolvidas no atendimento do caso   Discutir os resultados da investigação com a comissão de óbitos Após a investigação em prontuários, entrevistas com familiares, recebimento de todos os laudos e exames laboratoriais, reuna-se com a comissão de investigação de óbitos do hospital de ocorrência de óbitos ou com comissão municipal ou estadual de avaliação de casos de dengue para entregar o resultado da investigação e discutir o caso.

17 Dicas para uma boa investigação Seja ativo, não espere o resultado chegar até você; Acompanhe pessoalmente o andamento das amostras; Divida as informações com a equipe para que sempre alguém responda também pela investigação; Sempre que possível, faça uma cópia do prontuário; Respeite o luto e sentimento da família, seja discreto; As informações coletadas são sigilosas e somente as autoridades poderão divulgá-las; As fontes de informação sobre óbitos por dengue podem ser desde a comunidade até a imprensa. Não menospreze as fontes alternativas.

18 Material para exames específicos

19 Descrição das variáveis (help da investigação)
Questionário para investigação nos serviços de saúde História prévia do caso Nas questões abaixo se deve marcar x em pelo menos uma opção. Caso não encontre a informação o correto é marcar x na opção “não registrada”. As informações quanto a patologias previas geralmente são encontradas na anamnese do paciente feita no momento da internação.

20 Manifestações clínicas
A primeira linha da tabela deve ser preenchida com a data do dia de internação em que as informações estão sendo coletadas. Preencher uma ficha dessa para cada dia de internação. Contar início do dia a partir de 00h01min até 24 horas. Preencher o peso em quilogramas para cada dia de internação. Caso não encontre essa informação, escrever não registrado.

21 Manifestações clínicas
Escrever o nome do hospital referente ao dia de internação em que está sendo preenchido questionário. No subitem de sinais de alerta do item clínica e exames, marcar com X os sinais e sintomas registrados no prontuário referente a cada dia de internação. Busque essas informações na evolução médica ou de enfermagem.

22 Registrar a data de coleta de cada exame solicitado;
Exames laboratoriais Registrar a data de coleta de cada exame solicitado; Em resultado, escrever os valores dos resultados de cada exame.

23 Manejo A informação quanto à quantidade, o tipo de líquido recebido geralmente está na prescrição medica ou na evolução de enfermagem. Quando o paciente esta na UTI há m formulário especifico para o balanço hídrico onde essas informações são registradas. As informações quanto aos medicamentos podem ser encontradas na prescrição médica. È importante, além de ver o que foi prescrito, prestar atenção se foi realmente administrado. Anotar a quantidade de líquido infundido no período de 24 horas, iniciando à 00h01min até 00 h. No primeiro dia de internação deve somar o total de horas do momento de internação até 00 h. do dia. .

24 Procedimentos pós- óbito
Preencher a data da coleta para cada procedimento; Marcar x para cada espécime coletada em cada procedimento; Preencher uma das opções (compatível ou não compatível) para cada tipo de exame (histologia, imuno e isolamento). .

25 Prontuários e fichas de pronto atendimento
Registrar as 4 principais hipóteses diagnósticas escritas no prontuário. Declaração de óbito Registrar a causa do óbito conforme escrito na declaração de óbito O caso foi notificado no sinan antes do óbito? Essa questão busca saber se a vigilância foi informada do caso apenas depois do óbito, ou o caso já havia sido notificado quando era suspeito de dengue ou febre hemorrágica da dengue.

26 Conclusão Escrever conclusão preliminar do caso, a avaliação final deve ser feita por um comitê. Esse comitê pode ser um comitê de óbitos do hospital, municipal ou comitê estadual de dengue. .

27 Questionário para familiares
Serviços de saúde procurados durante a doença Registrar todas as datas e serviços de saúde que o paciente procurou para tratar da doença. Incluir como serviços de saúde unidades de programa de saúde da família, pronto socorro e o hospital onde ocorreu o óbito. Devem ser incluídos os serviços em que o paciente tentou ser atendido, mas por algum motivo não chegou a ser atendido pelo médico. .

28 Questionário para familiares Fez de medicação por conta própria?
Perguntar se o paciente tomou algum medicamento por conta própria sem orientação médica. Caso tenha tomado perguntar qual. Caso o entrevistado não lembre o nome do medicamento, citar os medicamentos que constam no questionário. No item antiinflamatório não hormonal, citar os medicamentos mais usados como: diclofenaco, AAS, nimesulide. Sinais e sintomas Marcar uma das opções. Caso o entrevistado não lembre ou não saiba responder, preencher ignorado. Deve-se marcar x em pelo menos uma das opções. .

29 Questionário para familiares
Patologias prévias Marcar uma das opções. Caso o entrevistado não lembre ou não saiba responder, preencher ignorado. Deve-se marcar x em pelo menos uma das opções. .

30 Questionário para familiares Teve dificuldade de ser internado?
Essa questão visa saber se o paciente teve algum problema ou dificuldade antes de ser internado. Para não induzir a resposta do entrevistado à pergunta pode ser feita da seguinte forma: como foi a internação do paciente? Em seguida, caso não obtenha a resposta exata pode ser perguntado se houve alguma dificuldade para conseguir internar o paciente. Considere como dificuldade situações como: demora para ser realizada a internação com longa espera na recepção, espera em maca na emergência sem atendimento médico. .

31 O MELHOR REMÉDIO CONTRA A DENGUE Movimento Bahia unida contra Dengue
ATITUDE O MELHOR REMÉDIO CONTRA A DENGUE Movimento Bahia unida contra Dengue 31

32 GTFAD/ SCDTV/DIVEP/ SUVISA/SESAB
Contatos: GTFAD/ SCDTV/DIVEP/ SUVISA/SESAB Telefax / 0024/ 0051


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