A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

II CURSO DE EXTENSÃO LIGA DA DOR - FFFCMPA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "II CURSO DE EXTENSÃO LIGA DA DOR - FFFCMPA"— Transcrição da apresentação:

1 II CURSO DE EXTENSÃO LIGA DA DOR - FFFCMPA
Diego F. Mendes Riveiro Profª Liselotte M. Barea 18/05/2005

2 ANAMNESE I: S.M.V., 31 anos, feminina, branca, casada, natural de Camaquã, procedente de PoA, engenheira agrícola. QP: Cefaléia

3 ANAMNESE HDA: Paciente, previamente hígida,refere que há 6 meses apresenta cefaléia predominantemente occipital, pulsátil, associada à fono/fotofobia e a náuseas e vômitos (matutinos). Relata que a dor é de moderada/forte intensidade (EAV=7) com duração de aprox. 4 horas e que piora com o ortostatismo.

4 ANAMNESE HMP: HF: Mãe com cefaléia
Enxaqueca de longa data Internação hospitalar e 1992 por quadro de Meningite HF: Mãe com cefaléia Hábitos: Tabagista 1cart/dia. Nega etilismo ou uso de drogas ilícitas

5 ANAMNESE ALERGIAS: Nega
IMUNIZAÇÕES: Refere ter realizado todas as vacinas obrigatórias RS: Nega outros sintomas

6 EXAME FÍSICO GERAL CARDIVASCULAR BEG, LOC, MUC, ANICTÉRICA
SINAIS VITAIS: ESTÁVEIS CARDIVASCULAR BNF, RR, 2T, S/SOPROS

7 EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO ABDOMINAL NEUROLÓGICO MVUD S/ RA
RHA+, depressível, indolor à palpação, sem visceromegalias palpáveis, sem sinais de peritonismo NEUROLÓGICO SEM ALTERAÇÕES

8 CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALÉIAS E ALGIAS CRÂNIO-FACIAIS (IHS,2004)
I - Cefaléias primárias 1. Migrânea (Enxaqueca) 2. Cefaléia do tipo- tensão 3. Cefaléias em Salvas e outras cefalalgias trigeminais autonômicas Outras cefaléias primárias II - Cefaléias secundárias 5. Cefaléia atribuída à trauma de cranio e/ou cervical 6. Cefaléia atribuída à transtorno vascular craniano ou cervical 7. Cefaléia atribuída à transtorno intra-craniano não vascular 8. Cefaléia atribuída ao uso de substâncias ou sua retirada 9. Cefaléia atribuída à infecção 10. Cefaléia atribuída à transtorno na homeostase 11. Cefaléia ou dor facial atribuída à transtorno do crânio, coluna cervical, olhos,ouvidos, nariz, seios da face, dentes, boca ou outra estrutura craniana ou facial 12. Cefaléia atribuída à transtorno psiquiátrico III - Neuralgias cranianas,dor facial central e outras cefaléias 13. Neuralgias cranianas, e causas centrais de dor facial 14. Outras cefaléias, neuralgias cranianas,dor facial primária ou central

9 ELEMENTOS CHAVE SUGESTIVOS DE DOENÇA ORGÂNICA NAS CEFALÉIAS AGUDAS
Início tardio (>50 anos) Início súbito/ subagudo com piora progressiva. Modificação do padrão da dor Ocorrência com esforço Acompanhada de febre, náuseas/ vômitos Sinais neurológicos focais Característica “thunderclap” “Pior dor que já senti”

10 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CEFALÉIAS CRÔNICAS
- Tumor - Pseudotumor cerebral - Cefaléia crônica diária - com ou sem abuso de analgésico, Cefaléia tensional, cefaléia diária persistente de início súbito, hemicrania contínua. Cefaléia cervicogênica

11 HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
HD Sindrômica: SHIC HD Topográfica: Infratentorial HD Etiológica: Tumor / ?

12 EXAMES DE IMAGEM

13 EXAMES LABORATORIAIS REAÇÕES IMUNOLÓGICAS PARA CISTICERCOSE LCR:
REAÇÃO DE WEINBERG: REAGENTE REAÇÃO DE IMUNOFLUORECÊNCIA (IgG): R REAÇÃO DE HEMAGLUTINAÇÃO (IgG): R ELISA - IgG: Reagente

14 NEUROCISTICERCOSE

15 Introdução A cisticercose foi descrita pela primeira vez em humanos no século XVI, entretanto a natureza dessa helmintíase ficou desconhecida até a segunda metade do século XIX, quando pesquisadores alemães demonstraram que a forma larvária da Taenia solium era responsável por desenvolver a cisticercose em animais e humanos (DEL BRUTTO et al., 1988).

16 Epidemiologia Constitui um grave problema de saúde pública em várias regiões da Ásia, África e América Latina. Pelas estimativas da OMS, 50 milhões de indivíduos estão infectados pelo complexo teníase/cisticerco e 50 mil morrem a cada ano.

17 Epidemiologia No Brasil, a maior prevalência encontra-se nos Estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, sendo mais comum em adultos, entre a terceira e quarta décadas de vida, não apresentando predileção por um determinado sexo ou raça (Andrade-Filho AS, 1997). É endêmica na região de Ribeirão Preto (SP), sendo responsável por 7,5% das internações na enfermaria de Neurologia do HC da Fac. de Medicina de Ribeirão Preto – USP (Takayanagui OM, 2001).

18 Ciclo evolutivo

19 Manifestações clínicas
MANIFESTAÇÕES INICIAIS - CONVULSÕES, HIC (cefaléia e papiledema), MENINGITE

20 Parenquimatosa É a forma sintomática mais freqüente, e os sintomas podem se apresentar como epilepsia, manifestações psíquicas, déficits focais e encefalite. A epilepsia é a apresentação mais freqüente.

21 Meningítica A apresentação mais comum é a síndrome de hipertensão intracraniana (SHIC) na presença de hidrocefalia obstrutiva.

22 Intraventricular Também se acompanha de SHIC por hidrocefalia obstrutiva resultante da obstrução do LCR por ventriculite ou por grandes cistos ventriculares, particularmente no IV ventrículo, o que produz efeitos de válvula.

23 Medular Rara EXTRAMEDULAR(Intradural): Cervical INTRAMEDULAR: Torácica

24 Manifestações clínicas
A gravidade da NCC pode ser ilustrada pelo elevado coeficiente de letalidade constatado em diferentes serviços, variando de 16,4% a 25,9% (Takayanagui OM, 2000). 0,5% Síndrome medular 2,8% Forma apoplética ou endarterítica 11% Distúrbios psíquicos 35% Meningite cisticercótica 38% SHIC 62% Crises epilépticas

25 Diagnóstico CONSIDERADO: áreas endêmicas convulsões meningite PIC

26 Diagnóstico Atualmente, a TC e o LCR são considerados os melhores exames para a determinação diagnóstica de neurocisticercose. Síndrome do LCR na NCC (Lange, 1940): eosinofilorraquia e a positividade da fixação do complemento (Reação de Weinberg), persiste até o presente momento.

27 Diagnóstico - LCR LCR: LEUCÓCITOS (MONONUCLEARES) EOSINÓFILOS
PROTEÍNAS GLICOSE

28 Diagnóstico - Imunologia
O desenvolvolvimento, nas últimas décadas, de técnicas imunológicas trouxe alternativas como a reação de imunofluorescência, hemaglutinação, imunoenzimáticas (ELISA) e blotting com glicoproteínas purificadas (Imunoblot) propicia maior precisão do LCR no estabelecimento do diagnóstico.

29 Diagnóstico - Imunologia
TESTES: ELISA - sangue: S - 65% E - 63% - LCR: S - 87% E - 95% ImunoBlot - LCR: S - 98% E - 100%

30 Diagnóstico - Neuroimagem
TCC s/ contraste – múltiplas lesões císticas intraparenquimatosas com escólex no interior de várias delas e algumas calcificações. RNM em T1 da mesma pcte de A: melhor visualização do escólex e cisto intraventricular, não se identifica calcificações. TCC c/ contraste: múltiplas lesões com reforço anelar – cistos em fase de degenração. TCC s/ contraste da mesma pcte da fig C 4 anos após – múltiplas calcificações intraparenquimatosas.

31 Diagnóstico - Patologia
Os ovos e os embriões são microscópicos, enquanto o cisticerco no músculo de porco pode medir entre 0,5 a 2cm (FLISSER, 1991). Em humanos a medida do cisticerco pode variar entre 0,5cm a 1,3cm (THOMAS, 1973).

32 Diagnóstico - Patologia
Cysticercus cellulosae Cysticercus racemosus

33 Diagnóstico - Patologia

34 Diagnóstico - Patologia
Neurocisticercose - cristalóides de lípides com formato de espículas, calcificação e restos do parasita (Cysticercus cellulosae), com intensa inflamação na parede do cisticerco. Cisticercose cardíaca, com superfície pregueada

35 Tratamento - DROGAS CESTOCIDAS
O uso de albendazol ou praziquantel está indicado nos indivíduos sintomáticos, apresentando cistos viáveis, múltiplos, em topografia encefálica intraparenquimatosa e com positividade das provas imunológicas para NCC no LCR. Comparativamente, o albendazol tem-se apresentado mais eficaz que o praziquantel. Takayanagui e Jardim (1992) constataram o desaparecimento de 88% de cistos após albendazol e de apenas 50% após praziquantel.

36 Tratamento - DROGAS CESTOCIDAS
Vantagens albendazol: melhor tolerado, com menos ef. colaterais, menor custo, redução do tempo de administração. Recomenda-se associação com dexametasona (6mg/dia), pois atenua a reação inflamatória e eleva os níveis plasmáticos de albendazol sulfóxido, metabólito ativo do albendazol.

37 Tratamento - SINTOMÁTICO
Em pacientes com epilepsia secundária a calcificações, a administração de uma droga antiepiléptica de primeira linha (carbamazepina, fenitoína ou fenobarbital) geralmente produz um controle adequado das crises. Os pacientes com cistos viáveis devem receber primeiramente um período de tratamento com drogas cestocidas para conseguir um controle posterior das crises com drogas antiepilépticas.

38 Tratamento - CIRURGIA Os pacientes com hidrocefalia secundária a aracnoidite por cisticercose geralmente requerem a implantação de DVE. Os cisticercos ventriculares móveis podem ser removidos por exérese cirúrgica ou por aspiração endoscópica. Sempre se deve considerar a possibilidade de que o cisto tenha migrado no interior do sistema ventricular desde o momento do diagnóstico,assim é necessário realizar estudos de neuroimagem imediatamente antes da cirurgia.

39 Prevenção A situação atual da cisticercose na América Latina assemelha-se à da Alemanha no final do séc. XIX. International Task Force (1993), analisando mais de 90 doenças infecto-parasitárias, concluiu que a cisticercose era uma das poucas doenças potencialmente erradicáveis com os recursos tecnológicos disponiveis.

40 Prevenção OMS propôs 2 estratégias para o controle da teníase/cisticercose: Programas de intervenção a longo prazo: Legislação; aprimoramento das condições de saneamento ambiental; educação sanitária da população; modernização da suinocultura; e eficácia na inspeção da carne. Intervenção a curto prazo: Tratamento de teníase em massa das populações endêmicas.

41 BIBLIOGRAFIA MERRITT - TRATADO DE NEUROLOGIA 10ª Ed, 2000
CECIL: TRATADO DE MEDICINA INTERNA 21ª Ed,2000 CURRENT: Medical Diagnosis & Treatment 44ª Ed, 2005 Garcia H. et al. Taenia soliu cysticercosis. Lancet 361, Up To Date:12.2


Carregar ppt "II CURSO DE EXTENSÃO LIGA DA DOR - FFFCMPA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google