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Política Agroenergética Brasileira
Gerardo Fontelles Secretário de Produção e Agroenergia
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A Sustentabilidade da Produção Agrícola
SOCIAL AMBIENTAL ECONÔMICA
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Financiamento para a Agricultura
O que mudou: Limite de custeio ampliado de R$ 800 mil para R$ 1,6 milhão por tomador/safra com juros de 5% a.a. Disponibilidade de recursos para custeio geral na safra 2012/13: R$ 87 bilhões;
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Utilização da Terra no Brasil
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Fontes de biomassa, processos de conversão e energéticos produzidos
Fonte: Balanço Energético Nacional - BEN. Brasília: MME, 1982 (adaptado por CENBIO)
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Agroenergia Dois grandes objetivos:
Pulverizar a produção pelo território nacional Diversificar ao máximo as fontes de matérias-primas Incentivo a co-geração de energia elétrica Dois grandes temas em desenvolvimento: Etanol: já consolidado na matriz Biodiesel: em fase de crescimento
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Agroenergia Temas a serem desenvolvidos: Biogás
Biocombustíveis de aviação Aproveitamento de resíduos para a geração de energia Algas na geração de energia.
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Agroenergia Elaboração: SPAE/MAPA Fonte: BEN 2010/EPE/MME
Cana-de-açúcar Etanol Bioeletricidade Outras aplicações energéticas Fontes lipídicas Biodiesel Óleo Vegetal Bioquerosene Florestas energéticas Carvão Vegetal Briquetes Peletes Lenha Resíduos e Dejetos Biogás Biomassa Fonte: BEN 2010/EPE/MME Elaboração: SPAE/MAPA
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Ações do MAPA Defesa da agroenergia nos foros internacionais e promoção internacional dos biocombustíveis: ISO (International Organization for Standardization) GBEP (Global Bioenergy Partnership) ONU (Organização das Nações Unidas) Mercosul CAS (Conselho Agrícola do Sul) OMC (Organização Mundial do Comércio) OIA (Organização Internacional do Açúcar)
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Riscos e Desafios Agrícolas
Frustração de Safras por Razões Climáticas Safra e Entressafra (administração da estocagem e do fluxo da safra) Volatilidade dos preços dos produtos Demanda por Terras – Preços e Posse Pressões ambientais
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Participação de Renováveis na Matriz Energética
Fonte: EPE; Agência Internacional de Energia. Elaboração: EPE
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Evolução da Matriz Energética
Fonte: EPE, BEN 2012
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Oferta Interna de Energia
Fonte: EPE, BEN 2012
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Consumo Energético por Fonte 2011
Fonte: EPE, BEN 2012
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Consumo Energético por Setor 2011
Fonte: EPE, BEN 2012
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Cana-de-Açúcar
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Evolução da Produção Brasileira de Cana-de-açúcar
Fonte: MAPA
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Evolução das exportações de açúcar do Brasil
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Evolução da Produção de etanol no Brasil
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Safra 2012/13
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Área Cultivada com Cana
Fonte: Canasat/INPE
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Expansão da do Cultivo da Cana-de-Açúcar 2003 a 2011 Centro-Sul
Fonte: Canasat/INPE
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ZAE – Cana-de-Açúcar
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Resumo das áreas potenciais para expansão da cana-de-açúcar
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Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar
Compromisso assinado entre o setor produtivo e o Governo Federal, em 2009, que tem como objeto a cooperação entre os entes privados e públicos para viabilizar um conjunto de ações destinadas a aperfeiçoar as condições de trabalho no cultivo manual da cana-de-açúcar
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Empregos no Setor Sucroenergético
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Cana: Produtos e Novos Usos
Açúcar Etanol Bioeletricidade Bio-etileno Bio-hidrocarbonetos Ônibus Aviões Motocicleta Álcoolquímica (bioplásticos) Bio-hidrocarbonetos (diesel de cana, combustível de aviação) Elaboração: UNICA. 29 29
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Perspectivas do Setor Sucroenergético
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Perspectivas do Setor Sucroenergético
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Fatores Limitantes Recentes para a Expansão do Setor Sucroenergético
Problemas climáticos nas safras recentes Falta de recursos para tratos culturais apropriados Efeitos da mecanização Safra atual apresenta recuperação, mas com produtividade baixa Rentabilidade do etanol
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Linhas de Crédito para o Setor Sucroenergético
Renovação/Ampliação de Canaviais – PRORENOVA = 4 bilhões Recursos Obrigatórios (MCR 6-2) Estocagem de Etanol = 2,5 bilhões
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Sorgo Como Opção Fonte: Revista Globo Rural (versão on line)
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Sorgo Como Opção Ajuda a mitigar 4 dos problemas anteriores:
Produção na safra, consumo o ano inteiro Volatilidade de preços Ociosidade industrial Carregamento de estoques
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Financiamento para Sorgo
Previsão de R$ 270 milhões baseada no cultivo de 100 mil hectares na safra 2012/13 (custo de R$ 2.700/ha). Fonte: SPA/MAPA
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Canola no Brasil
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Canola: Oportunidades
Aproveitamento das áreas em pousio para produção no inverno Aproveitamento do maquinário de produção de soja, com adaptações Aproveitamento da mão-de-obra Rotação de cultura com o trigo Fonte de renda para o agricultor Contrato de compra e venda negociado com as indústrias de biodiesel baseado no preço da soja
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Canola: Desafios Crescimento da produtividade:
Média Brasil: 1249 kg/ha Média Mundo: 1900 kg/ha Desenvolvimento de cultivares adaptadas para o Brasil: Híbridos nacionais Resistência à canela preta Apenas um defensivo registrado no MAPA
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Projeto Estruturante de Canola para o Brasil
Elaborado pela Embrapa Trigo Projeto estruturado em 10 planos de ação Duração: 48 meses, com início previsto para 2013 Estimativa de Orçamento: R$ 8 milhões
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Projeto Estruturante de Canola para o Brasil
Objetivos gerais: Contribuir para o fortalecimento e a expansão da cultura como cultivo de inverno/safrinha Objetivos específicos: Disponibilizar cultivares de canola mais produtivas e aperfeiçoar as tecnologias de manejo do cultivo Tropicalizar a canola
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Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel PNPB
O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) é um programa interministerial do Governo Federal que objetiva a implementação de forma sustentável, tanto técnica, como economicamente, a produção e uso do Biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda .
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Biodiesel: Marco Regulatório
Lei /2005 : estabelece percentuais mínimos de misturas de biodiesel ao diesel e o monitoramento da inserção do novo combustível no mercado. 2005 a 2007 Jan a Jun 2008 Jul 2008 Jun 2009 Jul a Dez 2009 2010 2% 3% 4% 5% Autorizativo Obrigatório
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Consumo de Biodiesel
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Demanda de Biodiesel Projeções para 2020
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Participação das Matérias-Primas Utilizadas na Produção de Biodiesel no Brasil
Fonte: ANP
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Matérias Primas Mamona 450 kg/ha Soja 500 kg/ha Palma de óleo
Algodão 300 kg/ha Girassol 470 kg/ha Amendoim 770 kg/ha
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Outras Oleaginosa Potencias
Pinhão Manso Macaúba Fevilha Babaçu
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Oleaginosas: Produção Brasileira
Fonte: Conab
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Oleaginosas: Produção Mundial
Produção mundial das principais oleaginosas em milhões de toneladas Fonte: USDA
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Oleaginosas: Produção Mundial
Produção mundial das principais oleaginosas por Países em milhões de toneladas Principais Oleaginosas: Coco, Algodão, Palma, Amendoim, Canola, Soja Girassol Fonte: USDA
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Óleos: Produção Mundial
Produção mundial dos principais óleos vegetais em milhões de toneladas Fonte: USDA
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ZAE - Palma
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Participação da Agricultura Familiar no PNPB
Fonte: Boletim MME, julho 2010
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Florestas Plantadas
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Área com Florestas Plantadas no Brasil
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Florestas Plantadas no Mundo 2010
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Maciços Florestais por Região 2011
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Destino dos Produtos do Setor Florestal 2011
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Empregos do Setor de Florestas Plantadas
Estimativa do número de empregos diretos, indiretos e do efeito‑renda do setor de florestas plantadas por segmento, 2011 Fonte: CA GED/MTE, ABRAF, Poyry Silviconsult (2011). Vide nota metodologica destacada na secao 5.8 do Anuário
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Biogás
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Utilização do Biogás Geração de energia elétrica, térmica
Combustível em substituição do gás natural ou do gás liquefeito de petróleo (GLP)
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Impactos da Produção de Biogás no Meio Rural
Aumento da sustentabilidade ambiental da produção agrícola e pecuária Redução dos gastos com energia Aumento da produção/oferta nacional de fertilizantes para a agricultura Preservação ambiental pela redução das emissões de gases do efeito estufa Criação de novas fontes de faturamento, com a venda de biofertilizantes e créditos de carbono
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Potencial de Produção Efluentes domésticos Efluentes industriais
Resíduos sólidos urbanos Resíduos agropecuários Aproveitamento de biomassa Culturas energéticas
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Resíduos
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Potencial de Resíduos Agroindústria
Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009. Resíduos (milhões de T/ANO) Efluentes (milhões de m3/ANO) Potencial Energético (MW/ANO) Agroindústrias associadas às principais culturas Cana-de-açúcar (bagaço e torta de filtro) 201,4 - 16.464 (vinhaça) 604.2 Soja 41,9 3.422 Milho 29,4 2.406 Laranja 8,8 Trigo 3,0 238 Arroz 2,5 175 Total de 13 culturas 291,1 22.999 Fonte: Ipea 2012
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Potencial de Resíduos Pecuária
Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009. Resíduos (milhões de t/ano) Efluentes (milhões de m3/ANO) Potencial Energetico (MW/ANO) Bovinos 1.655,4 - 1.032 Aves 28,0 136 Suínos 20,4 122 Total 1.703,8 1.290 Fonte: Ipea 2012
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Potencial de Resíduos Agroindústria
Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009. Resíduos (milhões de T/ANO) Efluentes (milhões de m3/ANO) Potencial Energético (MW/ANO) Indústrias primárias associadas às criações animais Abatedouros 1,7 101,5 11,2 Graxarias - 6,8 0,8 Laticínios 13,2 2,6 Total 121,5 14,6 Fonte: Ipea 2012
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Potencial de Resíduos Silvicultura
Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009. Resíduos (milhões de T/ANO) Efluentes (milhões de m3/ANO) Potencial Energético (MW/ANO) Silvicultura Colheita de madeira em tora 15,7 - 650 Processamento mecânico de madeira 22,9 954 Total 38,5 1.604 Fonte: Ipea 2012
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Bicombustíveis de Aviação
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Bicombustíveis de Aviação
International Air Transport Association – IATA estipulou metas para que seus membros: Utilização de 10% de combustíveis alternativos em seus vôos em 2017 Limitar as emissões da indústria a partir de 2020 e reduzir em 50% as emissões da indústria até 2050, tendo como linha de base 2005.
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Bicombustíveis de Aviação
Fonte: The right flightpath to reduce aviation emissions. Aviation Position Paper COP 17
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Algas na Produção de Energia
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Algas: Vantagens Apresentam maior eficiência fotossintética que os vegetais superiores Crescimento rápido Não há regime de safra Potencial de produção por área por ano muito mais alto que o de culturas convencionais Alto teor de óleo, que pode chegar a 75% de seu peso seco Seu cultivo pode ser realizado em condições não adequadas para a produção de culturas convencionais
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MUITO OBRIGADO! GERARDO FONTELLES Secretário de Produção e Agroenergia
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento FONE: (61)
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