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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

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Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP"— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA 12/04/2017 QUIMICA BASICA Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri S.J. dos Campos - Dutra

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ENGENHARIA 12/04/2017 Estrutura atômica Modelos atômicos Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri S.J. dos Campos - Dutra

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ENGENHARIA Modelo atômico 1. Histórico 450 a.C. - Leucipo A matéria pode se dividir em partículas cada vez menores. 400 a.C. - Demócrito Denominação átomo para a menor partícula de matéria. Considerado o pai do atomismo grego. Dalton Primeiro modelo atômico com base experimental. O átomo é uma partícula maciça e indivisível. O modelo vingou até 1897. Stoney Deu o nome de elétron para a unidade de carga elétrica negativa. Thomson Determinação da relação carga/massa (e/m) do elétron. Einstein Teoria da relatividade. Relação entre massa e energia (e = mc2). Esclarecimento do efeito fotoelétrico. Denominação fóton para o quantum de energia radiante.

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ENGENHARIA Modelo atômico Millikan Determinação da carga do elétron. Rutherford O átomo não é maciço nem indivisível. O átomo seria formado por um núcleo muito pequeno, com carga positiva, onde estaria concentrada praticamente toda a sua massa. Ao redor do núcleo ficariam os elétrons, neutralizando sua carga. Foi comparado ao sistema planetário, onde o Sol seria o núcleo e os planetas seriam os elétrons. Bohr Modelo atômico fundamentado na teoria dos quanta e sustentado experimentalmente com base na espectroscopia. Distribuição eletrônica em níveis de energia. Sommerfeld Modelo das órbitas elípticas para o elétron. Introdução dos subníveis de energia. Rutherford Caracterização do próton como sendo o núcleo do átomo de hidrogênio e a unidade de carga positiva. Previsão de existência do nêutron. Chadwick Descoberta do nêutron.

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ENGENHARIA Modelo atômico 2. Introdução: O que é um modelo atômico ? É uma tentativa de imaginar (visualizar) o átomo. Sendo o átomo a menor estrutura da matéria. Se entendermos o átomo, entenderemos melhor o mundo. 2.1 Modelo Atômico de Dalton (John Dalton – 1803) Toda a matéria é composta de partículas fundamentais, os átomos; Os átomos são permanentes e indivisíveis, eles não podem ser criados e nem divididos; Os elementos são caracterizados por seus átomos. Todos os átomos de um dado elemento são idênticos em todos os aspectos. Átomos de diferentes elementos têm diferentes propriedades;

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ENGENHARIA Modelo atômico 2.1 Modelo Atômico de Dalton (John Dalton – 1803) As transformações químicas constituem em uma combinação, separação ou rearranjo de átomos; Compostos químicos são formados de dois ou mais elementos em uma razão fixa; Com estes 5 itens Dalton conseguiu comprovar as seguintes observações. A conservação de massa nas reações químicas e que as substâncias têm composição bem definida. O átomo de Dalton teria uma forma esférica e maciça.

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ENGENHARIA Modelo atômico 2.2 Modelo Atômico de Thomson (J.J. Thonson – 1898) Em 1903, o cientista inglês Joseph J. Thomson, baseado em experiências realizadas com gases e que mostraram que a matéria era formada por cargas elétricas positivas e negativas, modificou o modelo atômico de Dalton; Segundo Thomson, o átomo seria uma esfera maciça e positiva com as cargas negativas distribuídas, ao acaso, na esfera; A quantidade de cargas positivas e negativas seriam iguais e dessa forma o átomo seria eletricamente neutro; O modelo proposto por Thomson ficou conhecido como "pudim com passas". elétrons

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ENGENHARIA Modelo atômico 2.3 Modelo Atômico de E. Rutherford ou Nuclear (E. Rutherford – 1911). Para chegar a essas conclusões Rutherford e seus colaboradores bombardearam lâminas de ouro com partículas a (2 prótons e 2 nêutrons) utilizando a aparelhagem esquematizada acima; Rutherford observou que a grande maioria das partículas atravessava normalmente a lâmina de ouro que apresentava aproximadamente 10-5 cm de espessura. Outras partículas sofriam pequenos desvios e outras, em número muito pequeno, batiam na lâmina e voltavam. O caminho seguido pelas partículas a podia ser detectado devido as cintilações que elas provocavam no anteparo de sulfeto de zinco;

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ENGENHARIA Modelo atômico 2.3 Modelo Atômico de E. Rutherford ou Nuclear (E. Rutherford – 1911). Em 1911, Ernest Rutherford, utilizando os fenômenos radiativos no estudo da estrutura atômica, descobriu que o átomo não seria uma esfera maciça, mas sim formada por uma região central, chamada núcleo atômico, e uma região externa ao núcleo, chamada eletrosfera; No núcleo atômico estariam as partículas positivas, os prótons, e na eletrosfera as partículas negativas, os elétrons.

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ENGENHARIA Modelo atômico 2.4 Modelo Atômico de BOHR ( Bohr, 1913). O modelo de Bohr se baseia nos seguintes postulados: O elétron gira em torno do núcleo em órbitas circulares de energia constante (estados estacionários), também chamadas camadas ou níveis energéticos; Por absorção de uma quantidade suficiente de energia, o elétron pode passar para uma nova órbita mais afastada do núcleo; Por emissão desta energia absorvida o elétron poderá retornar a uma órbita mais próxima do núcleo (menor energia), mas nunca abaixo de sua órbita de origem (estado fundamental); As diferenças de energia entre as várias órbitas correspondem às energias da luz associadas às linhas espectrais emitidas pelo átomo. O elétron ao retornar á sua camada libera energia na forma de “luz”. O elétron ao receber energia suficiente “pula” de camada.

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ENGENHARIA 1 Lista de Exercícios A palavra átomo é originária do grego e significa indivisível, ou seja, segundo os filósofos gregos, o átomo seria a menor partícula da matéria que não poderia ser mais dividida. Atualmente essa idéia não é mais aceita. A respeito dos átomos, é verdadeiro afirmar que: 01. não podem ser desintegrados; 02. são formados por, pelo menos, três partículas fundamentais; 04. possuem partículas positivas denominadas elétrons; 08. apresentam duas regiões distintas, o núcleo e a eletrosfera; 16. apresentam elétrons, cuja carga elétrica é negativa; 32. contêm partículas sem carga elétrica, os nêutrons. 2) Dalton, Rutherford e Bohr propuseram, em diferentes épocas, modelos atômicos. Algumas características desses modelos são apresentadas abaixo: modelo I: Núcleo atômico denso, com carga positiva. Elétrons em órbitas circulares. modelo II: Átomos maciços e indivisíveis. modelo III: Núcleo atômico denso, com carga elétrica positiva. Elétrons em órbitas circulares de energia quantizada. A associação modelo/cientista correta é: a) I/Bohr , II/Dalton , III/Rutherford b) I/Dalton , II/Bohr , III/Rutherford c) I/Dalton , II/Rutherford , III/Bohr d) I/Rutherford , II/Bohr , III/Dalton e) I/Rutherford , II/Dalton , III/Bohr

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ENGENHARIA 1a Lista de Exercícios 3) Considerando a experiência de Rutherford, assinale a alternativa falsa: a) A experiência consistiu em bombardear películas metálicas delgadas com partículas alfa. b) Algumas partículas alfa foram desviadas do seu trajeto devido à repulsão exercida pelo núcleo positivo do metal. c) Observando o espalhamento das partículas alfa, Rutherford concluiu que o átomo tem densidade uniforme. d) Essa experiência permitiu descobrir o núcleo atômico e seu tamanho relativo. e) Rutherford sabia antecipadamente que as partículas alfa eram carregadas positivamente. 4) Quais são os experimentos utilizados por cada modelo? 5) Relacione as características atômicas com os cientistas que as propôs: I. Dalton II. Thomson III. Rutherford ( ) Seu modelo atômico era semelhante a um “pudim de passas”. ( ) Seu modelo atômico era semelhante a uma bola de bilhar. ( ) Criou um modelo para o átomo semelhante ao “Sistema solar”.

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ENGENHARIA 12/04/2017 Estrutura atômica II Modelo atômico atual Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri S.J. dos Campos - Dutra

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ENGENHARIA 1. Matéria 1- Matéria: é tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa. A matéria é formada de partículas denominadas átomos; A ausência de matéria é o vácuo; Denomina-se corpo qualquer porção limitada de matéria, ex barra de ferro, um cubo de gelo, etc...; Denomina-se objeto todo corpo que, devido à sua forma, se presta a determinada finalidade ou uso, como uma faca, cadeira, etc...;

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ENGENHARIA 2. Resumo modelo atômico Para chegar no modelo atual atômico, vários pensadores embasaram seus pensamentos até chegar na configuração atual do átomo.

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ENGENHARIA 2. Resumo modelo atômico Vídeo 1

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ENGENHARIA 3. Átomo Átomo: é a menor parte da matéria capaz de caracterizar um elemento químico; Até hoje são conhecidos mais de 110 tipos diferentes de átomos que, combinado entre si das mais diversas maneiras, vão dar origem a todo tipo de matéria existente; Do que é constituído o átomo?

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ENGENHARIA 3. Átomo O átomo é constituído de: Núcleo  prótons (p) (carga +)  nêutrons (n) (sem carga) Eletrosfera  elétrons (é) (carga (-), distribuídos em 7 camadas ou níveis energéticos). Esses níveis foram caracterizados através do modelo atômico de Rutherford – Bohr

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ENGENHARIA 3. Átomo Dimensão do átomo: eletrosfera de a maiores que seu núcleo;

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ENGENHARIA 3. Átomo Numero de massa (A): é a soma do numero de prótons (Z) e de nêutrons (N) existente num átomo; Ex: o átomo de sódio tem 11 prótons, 12 nêutrons e 11 elétrons. O número atômico é 11 e o número de massa é 23. A = = 23  11Na23  N = A – Z = 23 –11 = 12 nêutrons De acordo com a IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada), ao representar um elemento químico, devem-se indicar, junto ao seu SÍMBOLO, seu número atômico (Z) e seu número de massa (A) A = Z + N

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ENGENHARIA 3. Átomo Importante: a carga do próton tem a mesma intensidade que a carga do elétron. Portanto, como número de prótons = número de elétrons  o átomo é um sistema eletricamente nulo; Numero atômico (Z): é numero de prótons existentes no núcleo de um átomo  Z = p; Sua representação é feita da seguinte maneira: Numero atômico  11Na , 8O , 4Be , 1H; Elemento químico: é o conjunto formado por átomos de mesmo número atômico. Ex: Exemplo: o elemento hidrogênio é o conjunto de átomos de número atômico igual a 1.

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ENGENHARIA 4. Molécula Massa atômica: indica quantas vezes o átomo considerado é mais pesado que 1/12 do átomo de carbono (escolhido como padrão); Ex: Na = 23 u. O u corresponde a 1, g ou 1, kg Molécula: é a menor parte da matéria capaz de caracterizar uma substância química pura. É constituída de um ou mais elementos. Ex : H2O: H2SO4 etc....; Massa molecular: é a soma de todas as massas atômicas dos átomos que constituem um elemento químico ou uma molécula e é expresso em u. Ex: elemento  Na = 23 u Ex: substancia  NaCl Na = 23 u e Cl = 35,5 u  massa molar = 23+35,5 = 58,5 u

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ENGENHARIA 5. Íons Íons: É a espécie química que tem o número de prótons diferente do número de elétrons; Lembrando que o átomo possui o número de prótons igual ao número de elétrons, portanto é considerado neutro; Quando um átomo por algum motivo perde sua neutralidade elétrica, ele passa a ser denominado íon; A única maneira de um átomo se transformar em um íon é ganhando ou perdendo elétrons;

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ENGENHARIA 5. Íons Para se tornarem estáveis na configuração eletrônica, os átomos podem perder ou ganhar elétrons na ultima camada que se transformam em íons: Quando um átomo ganha elétrons, ele fica com excesso de carga negativa, ou seja, torna-se um íon negativo: Ganham-se elétrons  anions (-) Ex: Cl-1, NO3 -1 monovalentes CrO4-2, CO3-2 bivalentes PO4-3 trivalente Quando um átomo perde elétrons, ele fica com excesso de carga positiva, ou seja, torna-se um íon positivo: Perdem-se elétrons  cátions (+) Ex: Na+1 monovalente Cu+2 bivalente Al+3 trivalente

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ENGENHARIA 6. Dimensão do átomo Carga elétrica: Prótons, elétrons e nêutrons são as principais partículas presentes num átomo; Elas são chamadas partículas elementares ou subatômicas e suas principais características são: Unidade de massa atômica: Massa do próton e nêutron é praticamente vezes maior do que a massa do elétron; A massa de um átomo está praticamente concentrada numa região extremamente pequena do átomo: o núcleo atômico; Massa do átomo mais pesado conhecido é da ordem de g;

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ENGENHARIA 6. Dimensão do átomo Um próton pesa aproximadamente: 0, gramas Um nêutron pesa aproximadamente: 0, gramas Um elétron pesa aproximadamente: 0, gramas

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ENGENHARIA 7. Isótopos, Isóbaros e Isótonos Comparando-se dois ou mais átomos, podemos observar algumas semelhanças entre eles A depender da semelhança, teremos para esta relação uma denominação especial

28 Cl 35 17 Cl 37 17 Z = 17 A = 35 N = 18 Z = 17 A = 37 N = 20 Estes átomos possuem o mesmo número atômico e diferentes números de nêutrons, conseqüentemente, números de massa diferentes

29 Cl 35 17 Cl 37 17 Z = 17 A = 35 N = 18 Z = 17 A = 37 N = 20 Átomos que possuem mesmo número atômico e diferentes números de massa são denominados de ISÓTOPOS

30 Somente os isótopos do hidrogênio possuem
1 H 2 1 H 3 1 hidrogênio 1 monotério hidrogênio leve hidrogênio 2 deutério hidrogênio pesado hidrogênio 3 tritério trítio Somente os isótopos do hidrogênio possuem nomes especiais

31 C C C 12 6 13 6 14 6 carbono 12 carbono 13 carbono 14
Os demais isótopos são identificados pelo nome do elemento químico seguido do seu respectivo número de massa C 12 6 carbono 12 C 13 6 carbono 13 C 14 6 carbono 14

32 Ca 40 20 K 40 19 Z = 20 A = 40 N = 20 Z = 19 A = 40 N = 21 Átomos que possuem mesmo número de massa e diferentes números atômicos são denominados de ISÓBAROS Estes átomos possuem o mesmo número de massa e diferentes números atômicos

33 mesmo número de nêutrons e diferentes números atômicos e de massa
Ca 40 20 K 39 19 Z = 20 A = 40 N = 20 Z = 19 A = 39 N = 20 Estes átomos possuem o mesmo número de nêutrons e diferentes números atômicos e de massa

34 Ca 40 20 K 39 19 Z = 20 A = 40 N = 20 Z = 19 A = 39 N = 20 Átomos que possuem mesmo número de nêutrons e diferentes números atômicos e de massa são denominados de ISÓTONOS

35 SEMELHANÇA ENTRE ESPÉCIES QUÍMICAS
11 23 + E = 10 O 8 16 2– Ne 10 20 Possuem mesmo NÚMERO DE ELÉTRONS (E) ISOELETRÔNICOS são espécies químicas que possuem mesmo número de elétrons

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ENGENHARIA 8. Números quânticos Números quânticos: é o conjunto de 4 números que identificam um elétron de um átomo. Os números quânticos indicam a energia do elétron no átomo e a região de máxima probabilidade de se encontrar o elétron. 1. Número quântico principal (n): Identifica o nível de energia do elétron; A eletrosfera é dividida em 7 partes chamada camadas eletrônicas ou níveis de energia ; Do núcleo para fora estas camadas são representadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. Os elétrons de um átomo são colocados, inicialmente, nas camadas mais próximas do núcleo

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ENGENHARIA 8. Números quânticos Atualmente, esses níveis são identificados pelo chamado número quântico principal (n) que é um numero inteiro (varia de 1 a 7). 2. Número quântico secundário (l): Identifica o subnível de energia do elétron. Os subníveis são preenchidos sucessivamente, na ordem crescente de energia, com o número máximo de elétrons possível em cada subnível; Esses subníveis são identificados pelo chamado numero quântico secundário ou azimutal (l) que assume valores de 0,1,2,3 que são designados pelas letras s, p, d, e f respectivamente.

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ENGENHARIA 8. Números quânticos 3. Número quântico magnético (m): Identifica o orbital (orientação no espaço) do elétron. É a região do espaço onde é máxima a probabilidade de se encontrar um determinado elétron. Nesse diagrama, cada orbital e representado simbolicamente por um quadradinho. Através que os subníveis s,p,d,f contêm sucessivamente 1,3,5,7 orbitais; Essas orbitais nessas condições são identificados pelo chamado número quântico magnético (m) e são exemplificados como:

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ENGENHARIA 8. Números quânticos 3.1 Princípio de exclusão de Pauli: Em um mesmo orbital encontraremos, no máximo, 2 elétrons com spins opostos; Em um mesmo átomo, não existem dois elétrons com quatro números quânticos iguais; Em um mesmo orbital os elétrons possuem SPINS opostos 3.2 Regra de Hund: Coloca-se um elétron em cada orbital, da esquerda para a direita e, quando todos os orbitais tiverem recebido o primeiro elétron é que colocamos o segundo elétron, com sentido oposto

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ENGENHARIA 8. Números quânticos 4. Número quântico de spin (s): Identifica o spin (rotação do elétron) Cálculos matemáticos provaram que um orbital comporta, no máximo, dois elétrons; Os elétrons podem girar no mesmo sentido ou em sentidos opostos criando campos magnéticos que repelem ou atraem. Essa rotação é chamada de número quântico spin (s) cujos valores são:

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ENGENHARIA 8. Números quânticos Estudos sobre as energias dos subníveis, mostram que: O cientista LINUS PAULING criou uma representação gráfica para mostrar a ordem CRESCENTE de energia dos subníveis; Esta representação ficou conhecida como DIAGRAMA DE LINUS PAULING

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ENGENHARIA 8. Números quânticos Diagrama de Linus Pauling

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ENGENHARIA 8. Números quânticos

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ENGENHARIA 2 Lista de Exercícios Do que é constituído o átomo ? Que sabe a respeito das dimensões do átomo e do núcleo? Quais são as partículas fundamentais conhecidas até o presente? Um átomo de número atômico Z e número de massa A: a)      tem A nêutrons. b)      tem A elétrons. c)      tem Z prótons. d)   tem A – Z nêutrons. e)   tem Z elétrons. 5) O átomo constituído de 17 prótons, 18 nêutrons e 17 elétrons, possui número atômico e número de massa igual a: a)  17 e 17 b) 17 e 18 c) 18 e 17 d)  17 e 35 e) 35 e 17 6) O que é massa atômica, molecular, elemento químico, substancia química ? 7) O que são íons? Quais são os íons positivos e negativos? 8) Somando-se todas as partículas (prótons, nêutrons e elétrons) de um átomo de 28Ni59 com as do átomo de 80Hg201, o total de partículas será: a)       281. b)       158. c)       368. d)       108. e)       360.

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ENGENHARIA 2 Lista de Exercícios 9) Um átomo genérico X apresenta a seguinte estrutura:       O número de massa deste átomo é igual a: a)       13. b)       14. c)       26. d)       27. e)       40. 10) O átomo de telúrio (Te) possui 52 elétrons e 75 nêutrons. O seu número atômico e o número de massa são, respectivamente:   a)       52, 52. b)       52, 127. c)       127, 52. d)       52, 75. e)       127, 52.

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ENGENHARIA 2 Lista de Exercícios 11) Quais são os subníveis que forma a camada eletrônica L? 12) Quais são os subníveis que podem existir no nível energético de número quântico principal (n) igual a 4 ? 13) Encontre os 4 números quânticos para os seguintes elementos químicos: Mg (Z= 12); Ni (Z= 28); Cl (Z= 17); 14) Através dos 4 números quânticos, qual elemento químico é representado: a) n = b) n = c) n = 3 l = l = l = 2 m = m = m = +1 s = + ½ s = + ½ s = + ½

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ENGENHARIA 2 Lista de Exercícios 11) Quais são os subníveis que forma a camada eletrônica L? 12) Quais são os subníveis que podem existir no nível energético de número quântico principal (n) igual a 4 ? 13) Encontre os 4 números quânticos para os seguintes elementos químicos: Mg (Z= 12); Ni (Z= 28); Cl (Z= 17); 14) Através dos 4 números quânticos, qual elemento químico é representado: a) n = b) n = c) n = 3 l = l = l = 2 m = m = m = +1 s = + ½ s = + ½ s = + ½

48 Br Kr 15) Dados os átomos: 0 0 I e II são isótopos.
80 35 I ) Kr 36 II ) 81 III ) IV ) I e II são isótopos. A Z = 35 N 45 Br 80 36 44 Kr ( I ) ( II ) A Z = 35 N 46 Br 81 ( III ) A Z = 36 N 45 Kr 81 ( IV ) II e IV são isóbaros. I e IV são isótonos. II e IV são isótopos. III e IV são isóbaros

49 16) (Vunesp) O elemento químico B possui 20 nêutrons, é isótopo do
elemento químico A, que possui 18 prótons, e isóbaro do elemento químico C, que tem 16 nêutrons. Com base nessas informações, pode-se afirmar que os elementos A, B e C apresentam, respectivamente, números atômicos iguais a: a) 16, 16 e 20. b) 16, 18 e 20. c) 16, 20 e 21. d) 18, 16 e 22. e) 18, 18 e 22. 38 38 A B C 18 18 N = 20 N = 16 A = Z + N Z = A – N A = Z = 38 – 16 Z = 22 A = 38

50 17) Conhecem-se os seguintes dados referentes aos átomos A, B e C:
B tem número atômico 15 e número de massa 30, sendo isótopo de C. A tem número atômico 14 e é isóbaro de B. A e C são isótonos entre si. Qual o número de massa de C? isótonos isóbaros isótopos 30 30 A B C 14 15 15 N = A – Z N = 16 N = 30 – 14 A = Z + N N = 16 A = A = 31

51 04) Sabendo que os elementos x + 5 M 5x + 4 e x + 4 Q 6x + 2 são isóbaros,
podemos concluir que seus números atômicos são, respectivamente: 7 e 6. 14 e 6. 14 e 7. 2 e 2. 28 e 14. isóbAros 6x = 5x + 4 M Q 6x + 2 5x + 4 x + 5 x + 4 6x – 5x = 4 – 2 x = 2 M Q 14 7 6

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ENGENHARIA 12/04/2017 Tabela periódica Histórico Propriedades periódicas Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri S.J. dos Campos - Dutra

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ENGENHARIA Tabela periódica 1. Introdução A medida que os químicos foram desenvolvendo os seus trabalhos e descobrindo novos elementos químicos, foram sentindo necessidade de organizar esses elementos de acordo com as suas características ou propriedades químicas. 2. Um breve histórico A história da Tabela Periódica começa com a descoberta de alguns elementos químicos; Elementos como o ouro (Au), a prata (Ag) o chumbo (Pb) ou o mercúrio (Hg) já eram conhecidos desde a antiguidade; A primeira descoberta de um elemento novo ocorreu em 1969 quando Henning Brand, um alquimista alemão, descobriu o fósforo.

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ENGENHARIA Tabela periódica 2. Um breve histórico Em 1829, Johann W. Döbereiner teve a ideia de agrupar os elementos em três - tríades. Essas tríades tinham propriedades químicas muito semelhantes. LIMITAÇÕES: Apenas se aplicava a alguns elementos Em 1863, Chancourtois propôs uma nova organização: sobre um cilindro desenhou uma hélice, que o dividia em 16 partes e dispôs os elementos sobre a curva por ordem crescente do valor da massa atômica. LIMITAÇÕES: A representação era muito complexa e apenas era válida até ao Cálcio Em 1864, John A.R. Newlands foi sugerido que os elementos químicos eram ordenados em sete colunas por ordem crescente dos valores das massas atômicas. O oitavo elemento é uma espécie de repetição do primeiro (Lei das oitavas). LIMITAÇÕES: Adequa-se apenas aos primeiros 16 elementos

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ENGENHARIA Tabela periódica 2. Um breve histórico Em 1869 Mendeleiev, enquanto escrevia um livro de química inorgânica, criou um conjunto de cartas com a informação relativa a cada elemento. Ao tentar encontrar uma relação entre as propriedades dos elementos, cria uma tabela onde mantém a ordenação dos elementos químicos ordenados por ordem crescente dos valores das massas atômicas. LIMITAÇÕES: Deixa espaços para elementos ainda desconhecidos. Em 1913 Henry G. J. Moseley, demonstra que a carga do núcleo do átomo é característica do elemento químico e se pode exprimir por um número inteiro. Designa esse número por número atômico e estabelece a lei periódica em função deste, que corresponde ao número de prótons que o átomo possui no seu núcleo. Portanto temos agora a lei periódica atual. LIMITAÇÕES: A representação era muito complexa e apenas era válida até ao Cálcio

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ENGENHARIA Tabela periódica 3.Lei periódica atual (Moseley): Quando os elementos químicos são agrupados em ordem crescente de número atômico (Z), observa-se a repetição periódica de várias de suas propriedades.

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ENGENHARIA Tabela periódica 4. Interpretação da tabela: pode-se interpretar a tabela com suas respectivas propriedades tanto na posição vertical (períodos ou séries) ou horizontal (família ou grupos). 4.1 Período ou series: O número do período corresponde à quantidade de níveis (7 camadas) que os elementos químicos apresentam.

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ENGENHARIA Tabela periódica 4.2 Grupo ou famílias: Os elementos químicos estão organizados na tabela em 18 colunas verticais que são chamadas de grupos ou famílias. Elementos de uma mesma família apresentam propriedades químicas semelhantes e possuem a mesma configuração eletrônica em sua camada de valência (última camada).

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ENGENHARIA Tabela periódica

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ENGENHARIA Tabela periódica 4.4 .Famílias: Dessas famílias tem algumas que possuem nomes especiais. Família A: Constituem a parte mais alta da tabela. A numeração se inicia com 1A e continua até o zero ou 8A Famílias dos metais alcalinos (subnível s) => Família 1A Lítio, Sódio, Potássio, Rubídio, Césio, Frâncio; Famílias dos metais alcalin. Terrosos (subnível s) => Família 2A Berílio, Magnésio, Cálcio), Estrôncio, Bário, Rádio; Famílias dos calcogênios (subnível p) => Família 6A Oxigênio, Enxofre, Selênio, Telúrio, Polônio; Famílias dos halogênios (subnível p) => Família 7A Flúor, Cloro, Bromo, Iodo, Astato; Famílias dos gases nobres (subnível p)=> Família zero Hélio, Neônio, Argônio, Criptônio, Xenônio, Radônio. * O elemento H (Hidrogênio) não é considerado metal alcalino. Pode ser encontrado tanto na coluna 1A (mais comum) como na 7A.

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ENGENHARIA Tabela periódica Família B: Constituem a Parte baixa da tabela. Note que a numeração se inicia com 3B e vai até 8B, para depois aparecer 1B e 2B Elementos de transição (Subníveis d): são elementos químicos cuja a distribuição eletrônica em ordem crescente de energia, termina num subnível d. São todos os elementos do grupo ou família B (1B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B). Elementos de transição interna ( Subníveis f ): são elementos cuja distribuição eletrônica em ordem crescente de energia, terminam num subnível f. São os Lantanóides(Lantanídios) e os Actinóides (Actinídios). Estão todos na família 3B, sexto e sétimo período respectivamente.

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ENGENHARIA Tabela periódica 5.Metais: são elementos que apresentam um, dois ou três elétrons na sua camada de valência (última camada). Representam aproximadamente dois terço da tabela.

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ENGENHARIA Tabela periódica 6.Ametais ou não metais: são elementos que possuem cinco, seis ou sete elétrons na última camada. Existem apenas 11 elementos classificados como ametais.

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ENGENHARIA Tabela periódica 7. Semi-metais: são elementos que apresentam propriedades intermediárias entre os metais e os ametais. Por isso, ao se combinarem com outros elementos podem se comportar como metais ou ametais. São em números de sete

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ENGENHARIA Tabela periódica 8. Gases nobres: são elementos que possuem oito elétrons em sua camada de valência (exceto o He, que possui 2). São gasosos em condições ambientes e tem como principal característica a grande estabilidade, ou seja, possuem pequena capacidade de se combinarem com outros elementos. É a última coluna da tabela Periódica.

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ENGENHARIA Tabela periódica 9. Entendendo a Tabela: Família 1A

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ENGENHARIA Tabela periódica 9. Entendendo a Tabela: Família 2A

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ENGENHARIA Tabela periódica 9. Entendendo a Tabela: Família 3A

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ENGENHARIA Tabela periódica 9. Entendendo a Tabela: subleveis

70 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP FARMÁCIA Tabela periódica 9. Entendendo a Tabela: subleveis

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ENGENHARIA 12/04/2017 Quantidade e medida Mol Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri S.J. dos Campos - Dutra

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ENGENHARIA 12/04/2017 Mol Como é possível contar as partículas de matéria (Átomos, moléculas, íons...)? Se são muito pequenas, para agrupá-las é necessário definir uma “porção” que contenha um número muito grande de partículas. A GRANDEZA que agrupa um número definido de partículas é a QUANTIDADE DE MATÉRIA (n), cuja unidade é o mol. A quantidade de matéria representa o número de mol de uma amostra de substância. Qual o “tamanho” (quantidade) de 1 mol? 1 mol é igual a 6,02x1023 partículas = partículas

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ENGENHARIA Mol Mol (quantidade de matéria): origina-se do latim  monte e pilha; Por definição é quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares (partículas = átomos, moléculas, íons, elétrons entre outras partículas) quantos átomos existentes em um elemento químico. Como é possível medir o mol? Não existe nenhum instrumento que faça medidas em número de mol! Assim, foi necessário relacionar QUANTIDADE DE MATÉRIA (número de mol – n) com MASSA (em gramas – g), originando o conceito de MASSA MOLAR.

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ENGENHARIA 12/04/2017 Mol EXEMPLO: APRESENTE a quantidade das seguintes medidas: a) 1 dúzia de laranjas = ________ laranjas b) 2 dezenas de pares de tênis = _________ pares de tênis = __________ pés de tênis c) 0,5 metro = _______ centímetros = ________ milímetros d) Então, 1 mol de estrelas = _________________________________ estrelas 12 20 40 50 500 TODAS ESSAS RELAÇÕES REPRESENTAM PROPORCIONALIDADE!

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ENGENHARIA Mol Por definição é quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares (partículas = átomos, moléculas, íons, elétrons entre outras partículas) quantos átomos existentes em um elemento químico. Onde m é a massa em gramas e M.M é a massa molar em g/mol. Ex: 3,45g de Na  n = 3,45g / 23 [g/mol] = 0,15 mols 4,90g d H2SO4  n = 4,90g / [g/mol] = 0,05 mols

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ENGENHARIA Mol Numero de Avogrado: é o numero de átomos (ou moléculas) existentes em um átomo-grama (ou molécula-grama) de qualquer elemento químico. Ligando então, o conceito de mol ao numero de Avogrado, podemos dizer: 1mol  6,02x1023 partículas; 1mol de moléculas  6,02x1023 moléculas  1 molécula-grama; 1mol de átomos  6,02x1023 átomos  1 átomo-grama 1mol de íons  6,02x1023 íons  1 íons-grama; 1mol de elétrons  6,02x1023 elétrons  1 elétrons-grama. Átomo-grama: é massa em gramas de um elemento químico cujo valor numérico coincide com sua massa atômica. Molécula-grama: é a massa em grama de uma substancia química cujo valor numérico também coincide com sua massa molecular.

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ENGENHARIA 3 Lista de exercícios Com auxílio da tabela de massas atômicas, calcular: A massa molecular e Molécula-grama das seguintes substâncias: a) Cloreto férrico: Fe Cl3 b) Fosfato de magnésio: Mg3(PO4)2 c) Cloreto de cálcio dihidratado: CaCl2.2H2O d) Nitrato de cobalto: Co(NO3) 2) A quantidade de matéria (Mol) existente em: a) 2,6 g cloreto de bário: BaCl2 b) 12,08 g de sulfato de maganês: MnSO4 c) 15,52 g de cromato de potássio: K2CrO4 d) 12,06 g de ácidos de nítrico: HNO3 3) Por ser opaco à radiação e pouco solúvel, o sulfato de bário (BaSO4) é utilizado como contraste em investigações radiográficas no tratamento gastrointestinal. Se o paciente ingerir para o exame 3,495 g dessa substância junto com 63 g de água, quantos átomos de oxigênio serão ingeridos? 4) A morfina (C17H19NO3.H2O) é o alcalóide principal do ópio, narcótico muito importante porém muito venenoso. É um entorpecente perigoso, pois causa dependência. Calcule o número de átomos de hidrogênio existente em 10,1 g de morfina?

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ENGENHARIA 3 Lista de exercícios 5) Calcular o número de elétrons do nitrogênio em 100g de aspartame (C14H18N2S5). 6) Achar o número de átomos de: Carbono, Oxigênio e Hidrogênio cem 10g de aspirina (C9H8O4). 7) A Penicilina G, um antibiótico largamente utilizado, tem fórmula C16H18N2O4S, calcular a massa de penicilina contido numa ampola que contém 2, átomos de nitrogênio.

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ENGENHARIA 12/04/2017 Ligação Química Iônica Covalente Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri S.J. dos Campos - Dutra

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ENGENHARIA 1. Introdução 1.1 Ligação Química É qualquer interação que leve à associação de átomos em moléculas, íons, cristais e outras espécies estáveis que compõem as substâncias comuns; Um conceito-chave na discussão da ligação química é o de molécula. Uma propriedade das moléculas que pode ser prevista com um grau razoável de sucesso para uma ligação química é sua geometria; Geometrias moleculares são de considerável importância para o entendimento das reações que os compostos podem realizar e, assim, há um elo entre ligação e reatividade química.

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ENGENHARIA 1. Introdução 1.2 Estrutura de Lewis Os químicos Walther Kossel ( ) e G.N. Lewis ( ) foram os primeiros a desenvolver um modelo eletrônico para as forças, chamadas ligações, que mantêm os átomos unidos. O primeiro concentrou-se nas substâncias iônicas e o segundo, nas moleculares.  1.3 Teoria eletrônica da valência Surgiu a idéia de valência como sendo “a capacidade de um átomo ligar-se a outros”; Ex: H (monovalente), O (bivalente), C (tetravalente).

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ENGENHARIA 1. Introdução 1.3 Teoria eletrônica da valência Através do diagrama de Pauling e dos números quânticos é possível identificar a valência nos átomos de todos os elementos químicos caracterizando sua ligação química;

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ENGENHARIA 1. Introdução 1.3 Teoria eletrônica da valência Lewis e Kossel chegaram uma explicação lógica para as uniões entre átomos constatando que os átomos dos gases nobres tem sempre oito elétrons na ultima camada eletrônica (octeto eletrônico)  por isso são considerados inertes (pouca tendência a se unirem entre si ou outros. átomos); Com essa hipótese dos gases nobres (numero máximo de elétrons na ultima camada) verificaram que os demais átomos, ao se unirem, procuram perder ou ganhar elétrons na última camada até atingirem a configuração eletrônica de um gás nobre chamado regra do octeto (estabilidade na última camada). 1.4 Regra do octeto Tendência de todos os átomos adquirirem estabilidade (equilíbrio) na última camada, ou seja, de adquirir oito elétrons no nível mais externo; Surgem dai os três tipos comuns de ligações químicas: iônicas, covalentes e metálicas.

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ENGENHARIA 2. Ligação iônica 2.1 Introdução É a força que mantém os íons unidos, depois que um átomo entrega definitivamente um, dois ou mais elétrons a um outro átomo; IÔNICA: caracterizada pela transferência de elétrons. A ligação iônica ocorre: METAL e AMETAL METAL e HIDROGÊNIO Ocorre geralmente entre METAIS e AMETAIS com  de eletronegatividade > 1,7. Os átomos dos metais possuem 1,2 e 3 elétrons na sua ultima camada e estão dispostos a perdê-los; Já os átomos de não metais possuem 5, 6 e 7 elétrons na ultima camada e estão dispostos a receber elétrons para satisfazer a regra do octeto;

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ENGENHARIA 2. Ligação iônica 2.1 Tabela de eletronegatividade

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ENGENHARIA 2. Ligação iônica 2.1 Tabela de eletronegatividade

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ENGENHARIA 2. Ligação iônica Eletronegatividade: É a tendência que possui o átomo do elemento químico em atrair elétrons. Cresce de acordo com a eletronegatividade do elemento químico. letropositividade: É a capacidade de um átomo perder elétrons, originando cátions.

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ENGENHARIA 2. Ligação iônica ex: NaCl: 11Na 17Cl  distribuição eletrônica  Na (ultima camada) = 1é e Cl na (ultima camada) = 7é  ligação química. O átomo mais eletronegativo arranca os elétrons do de menor eletronegatividade. 2.2 Representação gráfica onde os sinais x representam exatamente os elétrons mais externos e é chamado de notação de Lewis.Tendo cargas opostas, cátions e os anions se atraem e se mantêm unidos pela ligação iônica.

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ENGENHARIA 2. Ligação iônica De uma forma geral a reação não envolve apenas dois átomos, mas sim um número enorme de átomos como mostra a figura seguinte:

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ENGENHARIA 2. Ligação iônica 2.3 Determinação da fórmula de um composto iônico

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ENGENHARIA 2. Ligação iônica 2.3 Determinação da fórmula de um composto iônico UMA REGRA PRÁTICA Para compostos iônicos poderemos usar na obtenção da fórmula final o seguinte esquema geral x y C A

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ENGENHARIA 2. Ligação iônica Ex2: Al2O3

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ENGENHARIA 2. Ligação iônica 2.4 Propriedades dos compostos iônicos São sólidos nas condições ambientes; São duros e quebradiços; Possuem altos P.F. e P.E.; Conduzem corrente elétrica quando fundidos ou em solução aquosa (não conduzem corrente elétrica no estado sólido ); Formam retículos cristalinos; A maioria dos compostos são solúveis em água. Ponto de ebulição: Quanto mais fortes forem as ligações intermoleculares, mais elevada será a temperatura de ebulição; Quanto mais “esférica” for a molécula, menor será seu ponto de ebulição, já que as forças de Van der Waals são mais eficientes quanto maior for a superfície de contato;

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ENGENHARIA 3. Ligação Covalente 3.1 Introdução É a união entre átomos, estabelecidas por meio de pares de elétrons, de modo que cada par seja formado por um elétron de cada átomo. Nesse caso, chama-se covalência ao número de pares de elétrons compartilhados; Denomina-se eletronegatividade a tendência que um átomo tem de atrair a si os elétrons partilhados. Quanto maior é a diferença de eletronegatividades entre os átomos que se ligam, tanto maior é a polaridade de uma ligação covalente. Ocorre entre: AMETAL e AMETAL AMETAL e HIDROGÊNIO HIDROGÊNIO e HIDROGÊNIO Ocorre geralmente entre AMETAIS e HIDROGÊNIO ou AMETAIS entre si, desde que a  de eletronegatividade < 1,7.

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ENGENHARIA 3. Ligação Covalente Encontramos duas formas clássicas da ligação covalente, são elas: ligação covalente normal ligação covalente dativa 3.2 Ligação covalente normal É o tipo de ligação que ocorre quando os dois átomos precisam adicionar elétrons em suas últimas camadas; Somente o compartilhamento é que pode assegurar que estes átomos atinjam a quantidade de elétrons necessária em suas últimas camadas; Cada um dos átomos envolvidos entra com um elétron para a formação de um par compartilhado, que a partir da formação passará a pertencer a ambos os átomos.

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ENGENHARIA 3. Ligação Covalente 3.3 Classificação da ligação covalente As ligações covalentes podem ser classificadas segundo o número de pares de elétrons compartilhados pelos elementos.  3.3.1 Ligação covalente simples 3.3.2 Ligação covalente dupla 3.3.3 Ligação covalente tripla

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ENGENHARIA 3. Ligação Covalente Exemplos 1: Hidrogênio 1H   1 Os elétrons compartilhados passam a ser contados para as eletrosferas dos dois átomos participantes da ligação. Exemplos 2: Nitrogênio Na molécula de nitrogênio ocorrem três ligações covalentes entre os dois átomos: 7N   2 - 5 Estas três ligações garantem que os dois átomos de nitrogênio atinjam a quantidade de oito elétrons nas suas últimas camadas. Exemplos 3: Fluor

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ENGENHARIA 3. Ligação Covalente

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ENGENHARIA 3. Ligação Covalente

100 Ligação Covalente Normal
12/04/2017 No final, cada ligação formada por meio de um par eletrônico é representada por um traço contínuo NH3 (Amônia) 1H  1s1 K (1) = 1 7N  1s2, 2s2, 2p3 K (1) = 2 L (2) = 5 Ou simplesmente O par eletrônico livre fica implícito 100

101 Ligação Covalente Normal
12/04/2017 Outros exemplos CH4 (Metano) 6C  1s2, 2s2, 2p2 K (1) = 2 L (2) = 4 1H  1s1 K (1) = 1 101

102 Ligação Covalente Normal
12/04/2017 Outros exemplos HCN (Ácido Cianídrico) 6C  1s2, 2s2, 2p2 K (1) = 2 L (2) = 4 1H  1s1 K (1) = 1 7N  1s2, 2s2, 2p3 K (1) = 2 L (2) = 5 102

103 Ligação Covalente Normal
12/04/2017 Outros exemplos H2CO3 (Ácido Carbônico) Dica: Quando em uma molécula estão presentes o Hidrogênio e o Oxigênio, geralmente eles estão combinados entre si. Dica: Quando houver 2 ou mais oxigênios em uma molécula, dificilmente eles estarão combinados entre si. 103

104 Ligação Covalente Normal
12/04/2017 Outros exemplos 35Cl  1s2, 2s2, 2p6,3s2, 3p6, 4s2, 3d10, 4 p5 K (1) = 2 L (2) = 6 M (3) = 18 N (4) = 7 HClO (Ácido Hipocloroso) 1H  1s1 K (1) = 1 8O  1s2, 2s2, 2p4 K (1) = 2 L (2) = 6 104

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ENGENHARIA 3. Ligação Covalente 3.4 Propriedades dos compostos moleculares: São, em geral, sólidos, líquidos ou gasosos nas condições ambientes (se sólidos, fundem-se facilmente); Apresentam baixos pontos de fusão e ebulição (comparados aos iônicos); São maus condutores de eletricidade, alguns podem conduzir quando em meio aquoso (ionização), (exceção para Ácidos, em solução aquosa e Carbono Grafite); A maioria dos compostos são solúveis em solventes orgânicos; São formados por moléculas.

106 3. Ligação Covalente 3.5 Polaridade
Se os átomos unidos forem iguais, os dois atraem os elétrons com a mesma força; A molécula assim formada tem o centro de carga positiva igual ao centro de carga negativa, portanto é apolar. Se os átomos unidos forem diferentes, um atrairá os elétrons compartilhados com maior força, criando-se assim uma polaridade; Quando existe polaridade, a molécula age como um dipolo. O elemento eletronegativo será o pólo negativo e o eletropositivo, o pólo positivo.  A ligação covalente entre dois átomos iguais é dita apolar, pois nela os elétrons são compartilhados de maneira igual, nenhum dos átomos tem mais força que o outro para atrair o elétron para si.

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ENGENHARIA 3. Ligação Covalente Ligação covalente polar: Ocorre entre átomos diferentes. Dessa forma, o átomo que possui maior eletronegatividade atrai o par eletrônico compartilhado com maior intensidade. Ex.: HCl. O par eletrônico fica mais próximo do cloro pois este átomo atrai mais fortemente os elétrons da ligação covalente (porque é mais eletronegativo). Ligação covalente apolar: Ocorre entre átomos iguais. Dessa forma, os átomos possuem mesma eletronegatividade e atraem, conseqüentemente, o par eletrônico compartilhado com a mesma intensidade. Ex.: H2, O2, N2.

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ENGENHARIA 3. Ligação Covalente 3.6 Ligação covalente dativa Neste tipo de ligação, um dos átomos que já estiver com última camada completa (“empresta”) entra com os dois elétrons do par compartilhado; Este par de elétrons apresenta as mesmas características do da ligação covalente simples, a única diferença é a origem dos elétrons, que é somente um dos átomos participantes da ligação; Os elétrons do par passam a pertencer a ambos os átomos participantes. A ligação covalente coordenada é representada por uma seta que se origina no átomo doador e termina no átomo receptor. Exemplos 1: Dióxido de enxofre Dadas as distribuições eletrônicas em camadas para os átomos de 16S e 8O. S         O   2 - 6

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ENGENHARIA 3. Ligação Covalente 3.6 Ligação covalente dativa Exemplos 2: Monóxido de carbono Outra molécula que não pode ser explicada somente com a ligação covalente simples é a de CO. O interessante desta molécula é que a ligação covalente dativa ocorre do átomo mais eletronegativo (O) para o menos eletronegativo (C).

110 5. Ligação Intermoleculares

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ENGENHARIA 4 Lista de exercícios

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ENGENHARIA 4 Lista de exercícios 1) Como são classificadas as ligações químicas, explique e dê um exemplo da cada ligação. 2) Faça a distribuição eletrônica dos elementos sódio (Na) e cloro (Cl) e mostre: a) quantos elétrons apresentam na última camada dos dois elementos; b) mostre a notação de Lewis; c) que tipo de ligação ocorre neste tipo de composto? 3) Qual é o tipo de ligação química que ocorre no composto dióxido de enxofre (SO2), mostre a representação eletrônica (Lewis) e estrutural (Kossel). 4) O que é ligação covalente dativa? Dê um exemplo? 5) Dados algumas fórmulas estruturais abaixo, qual apresenta eletrosfera iguais aos gases nobres?(Faça a fórmula eletrônica (Lewis) para cada). 6) Faça a distribuição eletrônica das seguintes substâncias a partir das fórmulas moleculares, mostre as fórmulas estruturais e eletrônicas. a) SO2 b) N2 c) CO d) HCN e) CO2 f) O2

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ENGENHARIA 12/04/2017 Provas Bimestrais P1


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