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GN-101 Ciência, Tecnologia e Sociedade

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Apresentação em tema: "GN-101 Ciência, Tecnologia e Sociedade"— Transcrição da apresentação:

1 GN-101 Ciência, Tecnologia e Sociedade
Aula C,T e Meio Ambiente

2 Objetivo Apresentar, resumidamente, elementos constitutivos do debate sobre meio ambiente e desenvolvimento tecnológico apontando a evolução das idéias e os caminhos hoje trilhados

3 Frase para iniciar a aula
“O desenvolvimento sustentável não pode ser reduzido apenas à questão do meio amiente ecológico mais recionalmente protegido e conservado. Tampouco serão as tecnologias apropriadas ou a economia planificada que, isoladamente, possam assegurar desenvolvimento mais harmônico e sobrevivência da espécie humana.” (Rattner, 1991:6)

4 Breve introdução ao tema da escassez
A doutrina da escassez crescente dos recursos naturais Thomas Robert Malthus (Essay on the principle of population - versão final de 1816) Ricardo (Princípios de Economia Política - segunda revisão de 1821) e John Sstuart Mill (Economia política com algumas de suas aplicações à filosofia social, 1848, última revisão de 1871) Movimento conservacionista nos EUA na virada do século ( )

5 Autores fundamentais na origem do debate
Em Malthus a escassez é decorrente das diferentes taxas de crescimento do produto (alimento) e da população A escassez seria absoluta e catastrofista Em Ricardo se trata mais bem da escassez econômica, sempre presente mas não catastrofista: rendimentos marginais decrescentes

6 Autores fundamentais na origem do debate
Mill aceita a problemática do crescimento populacional Malthusiana mas diz que isso não deve ser atingido Questiona a idéia de recursos finitos e enfatiza mais a idéia Ricardiana de perda de qualidade com o uso Não acreditava no alcance dos limites em nenhuma sociedade O comportamento da espécie vai além do instinto animal Há um "progresso da civiliização" que enfraquece a hipostese dos rendimentos decrescentes - Progresso técnico Emergência de um estado estacionário, resultado do embate entre rendimentos decresc. e progresso técnico

7 A escassez não é absoluta
o estoque de recursos não seria cte os recursos têm níveis diferentes de escassez e de uso, o que leva à possibilidade de substituições se o produto por unidade de trabalho cresce alteram-se as taxas de depleção não haveria razão para crer na tese de uso de terras de qualidade crescentemente pior Questiona-se então o conceito de escassez e de rendimentos decrescentes derivados do uso dos recursos naturais.

8 A escassez é relativa os recursos somente podem ser definidos em termos da tecnologia conhecida naquele momento e para aquela situação A noção de um limite absoluto da disponibilidade natural de recursos é insustentável quando a definição de recursos muda drástica e imprevisivelmente no tempo num mundo com progresso, a escassez sserá sempre relativa ao estado da arte

9 As ondas catastrofistas
Registram-se várias ondas de pessimismo em relação à escassez: início do século XIX, com a publicação da revisão final do livro de Malthus sobre a explosão demográfica; 1890, com o início da grande deressão; Pós I Guerra; Pós II Guerra; meados dos anos 60; e meados dos 70 o atual ambientalismo é um fenômeno de massa, formado atraves da midia Inicia-se com os fenômenos anti-nucleares do final dos 50 na Inglaterra, chegando aos movimentos pacifistas europeus dos anos 80

10 A questão ambiental à direita e à esquerda
À direita: não dá para todos, devem prevalecer os interesses privados para regular o ambiente (alegorias dos animais no pasto e dos náufragos) À esquerda: ação descontrolada do capital levando à degradação ambiental e a efeitos sobre a saúde humana Ambos neo-malthusianos, fazendo sistemático ataque contra os malefícios da moderna tecnologia e os efeitos de contaminação da superficie terrestre

11 O debate no final dos anos 1960
Várias publicações: The population bomb e Populaton (Paul Ehrlich), progressiva queda da qualidade de vida dos países do ocidente em razão do crescimento populacional - movimento do crescimento populacional zero dos ambientalistas de "esquerda" estavam Rachel Carson (Silent Spring, 1962) e Barry Commoner (autor de "Science and survival" de 1963) Seguem-se 3 publicações de impacto que marcaram os movimentos ambientalistas dos anos 70: The limits to growth, Blueprint for survival, Small is beautiful

12 Ecocêntricos, tecnocêntricos
Encaram homem como parte da natureza e a ela devendo obrigações Limites, auto-suficiência, pequenas escalas de produção, tecnologia de baixo impacto, reciclagem, crescimento econômico e populacional zero Ecocentristas: conservacionistas (lado ético e moral) e novos ambientalistas (atitudes radicais, educadoras ou messiânicas) Tecnocêntricos: Têm fundamentos essencialmente racionais e científicos, racionalidade economica neo-clássica Análises objetivas podem encaminhar soluções O problema ambiental é administrável Crença na tecnologia para resolver problemas

13 Dos limites do crescimento à sustentabilidade
Abril de 68: Clube de Roma, organização informal reunindo empresários, cientistas, funcionários de organizações internacionais Estudo examinando a situação da espécie humana: 5 fatores: crescimento populacional (aceleração do) produção agrícola (fome, disponibilidade de alimentos) recursos naturais (exaustão) produção industrial (aceleração da) e poluição (deterioração do ambiente)

14 Sobre o “Limites do Crescimento” (Relatório Meadows)
Concluem que: a continuar as tendencias da época o mundo atingiria seus limites em 100 anos isso pode ser evitado pela implantação do estado de equilibrio global, definido pelo estado em que populacao e capital sao essencialmente estaveis, com as forcas contrarias em cuidadoso equilibrio quanto antes começar melhor "O comportamento básico do sistema mundial é o crescimento exponencial da populacao e do capital, seguido de colapso"

15 Tecnologia e limites do crescimento
Energia e recursos: se tecnologia nuclear resolver problema energia e aumentar condições de exploração de recursos, modelo colapsa por aumento da poluição Assim, recursos ilimitados nao seriam solução Tecnologia poderia controlar poluição, mas a necessidade de controlá-la assume custos exponenciais com o crescimento, mais ainda com a necessidade de crescer reduzindo poluição a níveis menores que os de então

16 Tecnologia e limites do crescimento
Se população e crescimento industrial continuam crescer sem exaustão dos recursos e com poluição controlada, entra a redução da disponib. de alimentos: como indústria cresce, produção agrícola tem de crescer e cresce A partir de certo ponto terras agrícolas passam para uso industrial e outras são exauridas pela superexploração Quando o limite de terras é atingido e população segue crescendo ha reducao alimentos per capita Taxa de mortalidade começa a crescer e população pára de crescer; cai output industrial porque capital passa a ser colocado na produção agrícola

17 Supondo que a tecnologia possa resolver, teríamos um mundo:
produzindo energia farta (nuclear) reciclando recursos e explorando as mais remotas reservas controlando tanta poluição qto possível aumentando assustadoramente o rendimento da terra e gerando apenas filhos desejados Ainda assim o resultado seria o clapso antes do ano 2100 por 3 crises simultaneas: Sobrexploração do solo Exaustão severa de recursos pelo seu uso intensivo e ampliado Máximo de controle de poluição e crise súbita

18 As conclusões do estudo…
Colocam as soluções entre uma disjuntiva: controlar e monitorar o crescimento ou esperar que o controle se dê por colapso Isso significa equilibrar as taxas de crescimento/morte e de investimento/depreciação Nessas políticas de equilíbrio a tecnologia é fundamental para garantir conservação do solo, novos designs de produtos mais duráveis, métodos eficientes de controle da poluição etc

19 Meadows 20 anos depois Reescrevem as 3 conclusões:
Usos de recursos e poluição já ultrapassaram taxas consideradas fisicamente sustentáveis Indicam uma sociedade sustentável como solução, baseada em objetivos de eqüidade, suficiência, qualidade de vida mais que relações de input/output. Isso requer "mais que tecnologia e produtividade, tb. requer maturidade, respeito e sabedoria…” Mudam o discurso para algo comportamental: "Os limites ao crescimento são limites da habilidade das fontes planetárias em prover os fluxos de material e energia e da habilidade dos esgotos planetários em ebsorver a poluição gerada"

20 Visto por outro lado… Outras visões no campo do debate ambientalista - Conferência de Estocolmo (1972) – criação do PNUMA, das Nações Unidas: a) nenhuma política ambiental deve afetar as possibilidades de desenvolvimento presentes e futuras dos PMD; b) M.A. e desenvolvimento não eram incompatíveis  ecodesenvolvimento

21 As perspectivas alternativas
Herrera – Modelo Bariloche Concepção de recursos naturais e desenvolvimento – rejeita o conceito central de estoque Para ele os problemas catastrofistas do Clube de Roma já eram realidade nos países menos desenvolvidos Duas formas de impacto ambiental e desenvolvimento: a) via padrão de crescimento dos PD e das sociedades ricas em geral  desenvolvimento insustentável b) via pobreza do T. M.  empobrecimento insustentável

22 Desenvolvimento sustentável
Relatório Brundtland “Our Common Future”: a satisfação das necessidades das gerações presentes não deve prejudicar a possibilidade de desenvolvimento das gerações futuras (relatório Brundtland) Não se abandonou a idéia do problema populacional, porém a idéia agora é apoiar os governos locais a priorizarem o acesso das populações à educação Mudança da natureza dos problemas ambientais: caráter global, intertemporal e extra-econômico

23 Ampliação da temática perda da biodiversidade, aquecimento global, chuva ácida, destruição da camada de ozônio, lixo tóxico, contaminação radioativa, risco ambiental ativos ambientais – valores paisagísticos, água potável, ar puro, silêncio ... caráter sistêmico dos problemas ambientais x recursos naturais ECO 92 mudanças climáticas e biodiversidade  abertura do debate para o público  educação ambiental, atuação das ONGs, selo verde, ISO , produtos ambientalmente corretos etc. Rio + 10 – balanço e novas propostas

24 As políticas - tecnologia e ambiente
Desenvolvimento sustentável é um ‘alvo móvel’ e requer largo espectro de políticas complementares: políticas necessárias tanto para gerar tecnologias limpas (clean technologies) no longo prazo como para resolver problemas de curto prazo (end-of-pipe) Modelos de simulação; tecnologias adaptativas (mas que podem reforçar lock-in) e radicais que reorganizam a produção É preciso combinar várias soluções

25 As políticas e os dilemas da questão ambiental
entre curto prazo e longo prazo entre a inovação e a regulação ambiental manter diversidade tecnológica e promover estandardização para redução de custos difundir tecnologia ou manter possibilidade de reversão

26 Frase para fechar a aula
Precisamos de mais, e não menos tecnologia...precisamos, acima de tudo, novos modos de geração e distribuição de conhecimento, regulação flexível, diversidade tecnológica, assim como aumento da capacidade de observação e aprendizado sobre impactos ambientais das novas tecnologias


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