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GF 703 Desenvolvimento da Agricultura Brasileira

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Apresentação em tema: "GF 703 Desenvolvimento da Agricultura Brasileira"— Transcrição da apresentação:

1 GF 703 Desenvolvimento da Agricultura Brasileira
Sistemas agroindustriais e cadeias produtivas

2 Objetivo Apresentar e discutir os conceitos de sistemas agroindustriais e cadeias produtivas Apresentar, antes, alguns conceitos básicos

3 Alguns conceitos básicos
Integração horizontal: fusão de duas ou mais empresas que operam no mesmo estágio e com os mesmos produtos – permite ganhos de escala e poder de mercado e de markup Markup – diferença entre o custo total de um produto e seu preço de venda ao consumidor final. Deduzidos os custos de distribuição representa o lucro Poder de markup – é a capacidade de uma empresa ou grupo marcar preço Verticalização – atuação de uma empresa em mais de um estágio do processo produtivo, da m.p. ao produto final. O mesmo que integração vertical

4 Alguns conceitos básicos
Externalidades (economias externas): benefícios obtidos por empresas em decorrência da implantação de um serviço público ou de uma indústria proporcionando vantagens antes inexistentes Economias de aglomeração: redução de custos devida à proximidade na localização de empresas Cluster: Blocos ou grupamentos de empresas e instituições voltados a determinados fins Market Share: fração do mercado controlada por uma empresa. Participação da empresa em um determinado mercado (Sandroni, 2003)

5 Sistemas agroindustriais: bases conceituais
Três origens: Estudos da matriz insumo produto e das interrelações entre agricultura e demais setores Literatura de competitividade (M. Porter) Nova Economia das Instituições (NEI)

6 Origem 1, factual… Partem de um suposto, uma observação empírica e são tributários de estudos anteriores… “Não há como discutir disponibilidade e consumo de alimentos de uma perspectiva puramente agrícola… Também não há como tratar a modernização e eficiência na produção de alimentos sem considerar as múltiplas relações entre agricultura, indústria e mercado” (Farina e Zylbersztajn, 1991)

7 Origem 2, a busca pela competitividade
Olham para os Sistemas Agroindustriais procurando entender e promover a competitividade… Utilizam conceitos como: Condições de fatores: que tipos de fatores se produzem e se utilizam Condições de demanda: a natureza da demanda do mercado interno Presença ou ausência de fornecedores competitivos em âmbito internacional Estratégia, estrutura e rivalidade: condições de organização e competição das firmas

8 Origem 3, a Nova Economia das Instituições
Instituições são tanto o suporte das decisões econômicas como o resultado destas Preenchem as falhas e orientam a alocação de recursos Ao mesmo tempo, definem as formas organizacionais básicas da economia Preocupa-se com estruturas de governança nos planos macro e micro institucional As políticas públicas e privadas estariam então baseadas na construção de estruturas de governança mais adequadas para a busca da competitividade Dar efetividade ao sistema econômico

9 Nova Economia das Instituições
Instituições são tanto o suporte das decisões econômicas como o resultado destas Preenchem as falhas e orientam a alocação de recursos Ao mesmo tempo, definem as formas organizacionais básicas da economia Preocupa-se com estruturas de governança nos planos macro e micro institucional As políticas públicas estariam então baseadas na construção de estruturas de governança mais adequadas para a busca da competitividade Dar efetividade ao sistema econômico naquilo que é falho

10 Como fica isto tudo nos Sistemas Agroindustriais?
Proposta básica: SAG seja analisado como um conjunto de transações, no qual as estruturas de governança são um otimizador do alinhamento das características das transações e do ambiente institucional O centro da análise é a competitividade dos sistemas agroindustriais dentro de um país (ou região) em relação aos demais Essa competitividade é analisada a partir das transações presentes na organização dos sistemas

11 Algumas considerações básicas
Um sistema agroindustrial pode continuar existindo ainda que várias de suas empresas não O indicador básico de competitividade é o crescimento ou manutenção do market share O sistema pode existir com diferentes níveis de completude em seus segmentos A competitividade do conjunto depende das individuais, especialmente se houver fortes especificidades As relações intra-sistêmicas apresentam estruturas de coordenação – governança Qto mais apropriada a governança menores serão os custos, mais fáceis serão as adaptações e menores serão os conflitos

12 Mas e como ficam as relações produtivas e de coordenação?
As transações representam os elementos fundamentais para o entendimento dos sistemas A dimensão contratual representa uma certa estrutura econômica e de relações técnicas Por aí se explicariam as diferenças entre cadeias mais ou menos organizadas, mais ou menos competitivas As estruturas de governança são as instituições de coordenação das transações Busca da eficiência no funcionamento do sistema ou da cadeia

13 Corolário A eficiência das transações e portanto a eficiência de um sistema estaria relacionada à redução dos seus “custos” – os custos das transações

14 Um esquema simplificado para exemplificar
T1 T2 T3 Fornecedores de insumos Produtores de laranja Indústria de SCCL Exportador É PRECISO TORNAR AS TRANSAÇÕES MAIS EFICIENTES, DANDO GOVERNANÇA E COORDENAÇÃO ÀS CADEIAS/SISTEMAS

15 A questão da subordinação
Questionam a noção de subordinação da agricultura pela indústria Haveria situações de “integração” nas quais desdobram-se transformações sócio-econômicas positivas para a produção agrícola Parte dos riscos seriam compartilhados nos contratos Haveria graus diferentes de subordinação, explicitados na forma de contratos, dependentes do grau de especificidade da m.p., localização etc.

16 Integração vertical e mercado
Conceito de integração não se confunde com o de contratualização Integração pressupõe controle hierárquico gerencial na produção Portanto há sempre coordenação e conflito nas cadeias e nos sistemas

17 Definição de cadeia produtiva
Um recorte dentro do CAI privilegiando as relações entre agropecuária, indústria de transformação e distribuição em torno de um produto principal Sua composição formal baseia-se nas principais transações que a definem

18 Grau de maturidade da cadeia produtiva
Depende da estabilidade das transações, diminuição dos custos de transação, fluidez na transmissão de requisitos técnicos, estabilidade das regras macroinstitucionais etc. 3 tipos segundo a coordenação: percepção coletiva dos rumos e negociação Pareto ótima; percepção coletiva de rumos sem acordo inicial; falta de percepção coletiva dos rumos (intervenção externa)

19 Apêndice – Custos de Transação
Ocorre uma transação quando se transfere um bem ou serviço através de uma interface tecnicamente separável Essas transações têm custos que, mal comparando, são a contraparte econômica do atrito num sistema de máquinas origina-se em disciplinas como economia, direito e estudo das organizações

20 Apêndice – Custos de Transação
Postulados empresa entendida como estrutura de governança as instituições econômicas do capitalismo (entre elas a empresa) têm o propósito fundamental (mas não único) de economizar os custos de transação os custos de transação não devem ser confundidos com os custos de produção

21 Apêndice – Custos de Transação
Em termos práticos, a organização econômica seria um problema de contratação Custos de transação definem-se ex ante e ex post Os exante são os custos de transação da negociação, redação e salvaguardas de um contrato Os custos ex post assumem várias formas: a) custos de má adaptação qdo se sai da “curva contratual” b) custos de regatear/negociar para corrigir os maus alinhamentos c) custos de estabelecimento e administração associados às estruturas de governança a que são remetidas as disputas d) custos de consolidacao dos compromissos

22 Apêndice – Custos de Transação
Em qualquer caso, a economia dos custos de transação trata de analisar os custos de comparativamente e não os custos absolutos Racionalidade limitada, oportunismo e especificidade dos ativos são os atributos essenciais do processo de contratação 5 tipos de especificidade dos ativos: Localização - proximidade das operações de produção dos ativos físicos (equipamentos especificos) dos ativos humanos (aprendizagem) ativos dedicados (são, em princípio, transferíveis mas não há demanda fora para eles) imateriais

23 Apêndice – Custos de Transação
racionalidade limitada oportunismo especificidade dos ativos natureza do contrato I II III IV + planejamento promessa competência governança

24 Corolário Decisão fundamental está sempre entre verticalizar ou contratualizar Mercado e firma são estruturas alternativas de organização econômica

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