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PublicouDébora Flor Alterado mais de 10 anos atrás
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Breve viagem pela história brasileira da Geologia
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Primeiros tempos Apesar de uma busca obsessiva desde o descobrimento, foram necessários quase 2 séculos para se encontrar jazidas abundantes e de significado econômico em Minas Gerais, que marcaram um dos muitos ciclos econômicos que o país viveu (o ciclo do ouro). Calcula-se que nos séculos XVII e XVIII o Brasil teria contribuído com ~50% da produção mundial de ouro e diamantes. Hoje, incluindo petróleo e gás natural, a produção mineral situa-se entre 2 - 4% do PIB.
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Primeiros tempos Primeiras buscas de que se tem notícia: Martim Afonso de Sousa, 1531. Expedições de investigação ao longo de todo o século XVI, sob a supervisão dos Governadores Gerais ou das Capitanias. Resultados infrutíferos: “Sua Majestade deveria acreditar que as reais minas do Brasil compõem-se de açúcar e pau-brasil, muito lucrativos e pelos quais nem o Tesouro nem S.M. tiveram que gastar um centavo sequer” (carta do Governador Geral Diogo de Meneses Sequeira ao Rei).
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Apogeu da extração primeiras descobertas importantes de ouro em MG. Enorme afluxo populacional das mais variadas regiões do país (~ a habitantes em 1705). Produção em MG no século XVIII = 715 toneladas. Outros descobertos: BA (Jacobina e Rio de Contas, 1718); Mato Grosso (Coxipó Mirim, 1718); Goiás (1719). Clímax da produção a 1779.
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Apogeu da extração Descoberta de diamantes em MG em 1725; em 1730 cria-se um distrito especial (Serro do Frio, posteriormente Diamantina). Novas explorações: Chapada Diamantina, BA ( ) e Bagagem, MG (ca. 1850). 1730 a Brasil foi líder mundial de produção. Extração à base do braço escravo, tanto para ouro como para diamantes.
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Decadência da mineração
Declínio acentuado da produção nas últimas décadas do XVIII. I Revolução Industrial e necessidade de novos materiais (ferro e carvão). Reformas estruturais do Estado português - reformas pombalinas. Reforma da Universidade de Coimbra ( ). Adoção dos ideais da Ilustração; valorização da ciência. Formação de quadros e explorações científicas.
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Esforços para “animar a economia do Reino”
Viagem de Manuel Ferreira da Câmara (1764(?) ) e José Bonifácio de Andrada e Silva ( ): Paris, Saxônia, Itália, Europa Central, Suécia e Noruega, de 1790 a 1800. “Viagem Filosófica” de Alexandre Rodrigues Ferreira ( ): Amazônia e Cento-oeste, de 1783 a 1792 (~ km) Funções para Câmara e Bonifácio. Viagens de José Vieira Couto ( ) no Distrito Diamantino e em Minas Gerais.
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A transferência da Corte em 1808
Necessidade de criação da infra-estrutura no Brasil (instituições, obras civis e defesa). Instituições de ensino, científicas e culturais: Academias de Medicina (BA e RJ, 1808); Academia Real Militar (engenharias) (RJ, 1810); Jardim Botânico (RJ, 1808), Biblioteca Real (1808), etc.. Museu Real (1818). Iniciativas na metalurgia do ferro.
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Explorações do território (séculos XIX e XX)
Viajantes estrangeiros. Comissão Científica de Exploração (“Comissão do Ceará”) ( ). Comissão Geológica do Brasil ( ), Charles Frederic Hartt ( ).
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Explorações do território (séculos XIX e XX)
“Tudo seria do mais alto interesse nessa exploração; (...) o governo imperial ficaria melhor habilitado para conhecer as urgências do interior e decretar a abertura de novas vias de comunicação(...); e quem sabe se talvez a descoberta de algum produto que em breve se tornasse rival dos mais lucrativos . Basta a descoberta de uma baga ou da folha de um arbusto para enriquecer qualquer estado. (...) Propomos que o IHGB se dirija ao governo imperial, pedindo-lhe para nomear uma comissão de engenheiros e naturalistas nacionais para explorar algumas das províncias menos conhecidas do Brasil”. (Manuel Ferreira Lagos, 1856)
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Explorações do território (séculos XIX e XX)
Escola de Minas de Ouro Preto (1876) Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo ( ), Orville A. Derby ( ). Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil ( ), Orville Derby.
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