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Carolina Romero Machado

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Apresentação em tema: "Carolina Romero Machado"— Transcrição da apresentação:

1 Carolina Romero Machado
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO Hospital Universitário Gafrée e Guinle Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias Febre Amarela Carolina Romero Machado

2 Introdução Doença infecciosa febril aguda, de curta duração e de gravidade variável A forma grave caracteriza-se clinicamente por manifestações de insuficiência hepática e renal. Mortalidade 20 – 50%; Agente etiológico: arbovírus do gênero Flavivírus; família Flaviviridae África e América do Sul

3 Histórico 1648 - Yucatan, México 1685 - Recife, PE
1849 – Salvador, Bahia e Rio de Janeiro, RJ 1881 – Stegomyia fasciata ou Aedes aegiypti transmissor FA - Carlos Finlay 1909 – Eliminada FA no Rio de Janeiro 1920 – Diagnosticado caso de FA silvestre, PE 1937 – Vacina febre amarela 1942 – ultimos casos de FA urbana no AC, Brasil 1955 e 1973 – erradicação do Aedes aegypti em território brasileiro

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5 Epidemiologia 1908 a 2004: 662 casos de FA silvestre, 339 óbitos ( 2007 a 2008: 40 casos de FA silvestre, 21 óbitos ( Nov/08 a fev/09 – RS: 11 casos suspeitos – 5 casos confirmados (4 óbitos), 3 casos descartados e 3 em investigação. (

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9 Epidemiologia Reservatórios: primatas não-humanos (Alouatta, Cebrus, Callithrix) e humanos Vetores: Aedes aegypti (urbano) Haemagogus e Sabethes (silvestre) Antropozoonose

10 Epidemiologia Período de Incubação : 3 a 6 dias
Período de transmissibilidade: 24 a 48h antes dos sintomas até 3 a 5 dias após início dos sintomas Grupos de risco: trabalhadores rurais,garimpeiros, caçadores, seringueiros, ecoturismo Imunidade: doença confere imunidade permamente vacina em torno de 10 anos

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12 Patogenia Após a inoculação replicação nos linfonodos locais, células musculares estriadas, lisas e fibroblastos - produz viremia e se dissemina por todo o corpo (fígado,baço, medula óssea e músculos cardíacos). Necrose médio-sazonal lóbulos hepáticos, esteatose, degeneração eosinofílica dos hepatócitos (corp. de Councilmann) e inclusões nucleares granulares (corp. de Torres), que são causadas diretamente pela infecção viral. A patogênese da lesão renal não é bem definida. Necrose tubular aguda por resultado do colapso circulatório generalizado. Coagulopatia: redução fatores coagulação e CIVD

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14 Evolução Clínica

15 Manifestações Clínicas
Fase de viremia Febre alta início abrupto, anorexia, prostração, cefaléia intensa, mialgia, dor lombosacra, náuseas, vômitos, hemorragias gengivais e epistaxe. Sinal de Faget. Período de remissão (24 h) – melhora dos sintomas Período toxêmico Retorno febre, vômitos, icterícia, dor abdominal, manifestações hemorrágicas, insuficiência renal, alteração nível de consciência. Hipoglicemia, redução perfusão,acidose. O óbito ocorre em 20 a 50 % dos casos graves, entre o sétimo e décimo dia de doença.

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19 Manual de Vigilância Epidemiológica de Febre Amarela 1999 -MS

20 Alterações laboratoriais
Leucopenia, neutropenia Aumento: TGO > TGP, FA, BT (BD> BI) Aumento uréia, creatinina EAS: albuminúria (nefrótica), hematúria, cilindúria Coagulograma: aumento PPT e TAP (>2X), diminuição fatores coagulação, plaquetas, fibrinogênio

21 Diagnostico diferencial
Dengue Leptospirose Hepatites virais Febre tifóide Malária Febre hemorrágica do dengue Sepse por Gram negativos Febres hemorrágicas virais Febre maculosa

22 Diagnóstico Notificação compulsória
Métodos virológicos , sorológicos e histopatologia Isolamento viral: 4 primeiros dias de doença Cultivo de células, identificação IFI ou PCR Ag virais ELISA RT-PCR Sorologia: MAC-ELISA (detecção Ac IgM)

23 Tratamento Suporte. Não há drogas anti-virais.
Interferon gama: profilaxia individual pós-exposição?? Ribavirina Hipotensão, desidratração e distúrbios hidroeletrolíticos Insuficiência renal: diurético, diálise Hemorragias Choque Internação em CTI

24 QUE PESSOAS ESTÃO SOB O RISCO DE ADOECER DE FEBRE AMARELA?
Prevenção e Controle QUE PESSOAS ESTÃO SOB O RISCO DE ADOECER DE FEBRE AMARELA? Todos aqueles que se expuserem às situações de risco. Como: - penetrar em regiões onde há mosquitos infectados; - manipular materiais biológicos infectados.

25 Prevenção e Controle 2001: SVS – Plano de Intensificação das Ações de Prevenção e Controle da Febre Amarela Reduzir incidência da FA silvestre Impedir surgimento de casos de FA urbana Vigilância de epizootias (antecede casos humanos) Aumento da capacidade de diagnóstico Vacinação

26 Vacina contra Febre Amarela
17DD, vírus vivo atenuado, altamente imunogênica, segura Ac aparecem cerca 10 dias após imunização em 95% casos Confere imunidade por, pelo menos, 10 anos Indicações: Toda população residente em “área com recomendação de vacina” a partir dos 9 meses de idade Pessoas que irão se deslocar para áreas com recomendação de vacina a partir dos 9 meses Viajantes que se deslocam para áreas infectadas pelo Aedes aegypti

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28 Vacina contra Febre Amarela
Contra Indicações: HIV/aids Imunossupressores, neoplasias Idade < 6 meses (risco encefatite viral) Gestantes e amamentação Alergia a ovos, eritromicina e dose prévia Efeitos colaterais: 5% vacinados: febre, cefaléia, mialgia Pouco frequente reação local Obitos raros Reação anafilática Encefalite Comprometimento de múltiplos órgãos


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