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Curso sobre concorrência em transmissão, 10/2007

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Apresentação em tema: "Curso sobre concorrência em transmissão, 10/2007"— Transcrição da apresentação:

1 Curso sobre concorrência em transmissão, 10/2007
Problemas no cálculo das Garantias Físicas para os Leilões de Energia Nova IV Seminário Internacional de Energia Elétrica 25/08/2009 Roberto Brandão

2 GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ
Sumário Cenário para a matriz Mesuração dos benefícios dos projetos de geração Experimento: benefícios da biomassa e de termoelétricas Problemas causados pela metodologia atual Conclusões GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

3 Cenário básico para a matriz
Geração hídrica continuará preponderante. Há restrições à construção de hidroelétricas com reservatórios: ambientais e geográficas. Diminui a capacidade de regularização dos reservatórios. Necessidade crescente de geração complementar, sobretudo no período seco. Transição para matriz hidro-térmica. GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

4 Redução da capacidade de regularização dos reservatórios
Fonte: Chipp, Hermes. Procedimentos Operativos para Assegurar o Suprimento Energético do SIN. Apresentação no GESEL-IE-UFRJ, Rio de Janeiro, 9 de julho 2008. GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

5 Energia Natural Afluente - 2008
GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

6 Mais 30GWméd no Norte: águas
GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

7 Fontes de geração complementar à hídrica
Fontes com sazonalidade complementar à hídrica (biomassa, eólica). Térmicas com custo variável baixo (ex: carvão, gás em ciclo combinado). Térmicas com vocação para operação na base (co-geração, nuclear, térmicas com algum grau de inflexibilidade, ainda que sazonal). GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

8 Geração inflexível na seca: biomassa
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9 Mas leilões têm contratado geradoras com baixa eficiência
Leilões A-3 e A-5 apresentaram viés a favor de projetos de térmicas flexíveis, sobretudo óleo e GNL. Poucos projetos de termoelétricas eficientes se apresentam nos leilões. Há desestímulo a projetos com inflexibilidade. Forma encontrada de excluir projetos indesejáveis dos leilões foi limitar o CVU. GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

10 GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ
Hipóteses centrais O cálculo da Garantia Física das usinas não mede corretamente o valor dos novos projetos para o sistema: Benefício da sazonalidade complementar da bioeletricidade no Sudeste e Centro-Oeste é subestimada. Térmicas com despacho flexível são superestimadas. GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

11 O problema do cálculo da Garantia Física
Consumidores têm que contratar energia garantida dos geradores. Garantia física do sistema (carga crítica) deve ser igual à soma das garantias físicas das usinas. Assim, necessidades de aumento de carga levam à contratação de novas usinas que viabilizam a expansão do sistema no mesmo ritmo do aumento do consumo. GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

12 O problema do cálculo da Garantia Física
O benefício energético de uma usina seria corretamente medido pelo aumento da Garantia Física do Sistema. Mas legalmente a Garantia Física é calculada em um rateio: é função da produção, ponderada pelo valor da energia gerada. É fácil mostrar que a metodologia “legal” provoca distorções importantes com relação à “correta”. GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

13 Garantia física superestimada: Santo Antônio e Jirau (em MWméd e %)
GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

14 Santo Antônio e Jirau: conclusões
A introdução de Santo Antônio e Jirau aumentou a Garantia Física do Sistema menos que sua Garantia Física “legal”. Parte da energia comprada pelos consumidores não é energia garantida. O custo da energia destas usinas para o sistema é maior do que o calculado. GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

15 Garantia física subestimada: Térmicas de CVU baixo
Há casos de usinas com externalidades positivas, como as de CVU baixo: Leilão A-5 de 2007: 4 usinas com CVU < R$ 82 e potência total de MW. (Gases de processos industrial, casca de arroz, cavaco de madeira e carvão mineral). A-3 de 2008: 7 usinas com CVU < R$ 90 e potência total de 200MW. (Capim elefante e dejeto aviário/resíduo sólido vegetal). GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

16 Garantia física subestimada: Térmicas de CVU baixo (em MWméd e %)
GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

17 Experimento sobre garantias físicas
Experimento mediu as garantias físicas de usinas de biomassa e de várias termoelétricas: Pela metodologia oficial; Pelo aumento da garantia física do sistema. Foi usado o caso base utilizado pela EPE para cálculo das garantias físicas dos Leilões A-3 e A-5 de 2008 e o Newave versão 14. GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

18 Dados das usinas modeladas
Biomassa com geração entre maio e novembro. Quatro termoelétricas semelhantes a vencedoras dos leilões A-3 e A-5 de 2008: GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

19 Resultados das Usinas de Biomassa
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20 Resultados para outras termoelétricas
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21 GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ
Garantias físicas: metodologia atual X aumento da garantia física do sistema GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

22 GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ
A-3 e A : garantia física “legal” e aumento da garantia física do sistema GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

23 GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ
Conclusões Comprovadas as hipóteses formuladas: Sazonalidade complementar da biomassa tem valor subestimado nos leilões. Todas as termoelétricas que venceram os leilões de 2008 tiveram o benefício elétrico superavalido. Problemas no cálculo das garantias físicas provocam sérios problemas na seleção de projetos em leilões. GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ

24 GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ
Conclusões Sistema está se expandindo à base de “lastro de papel”. Metodologia atual de cálculo das garantias físicas é deficiente e precisa ser revista. GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ


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