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IMPERIALISMO Durante o século XIX, principalmente em sua segunda metade, desenvolveu-se um processo de conquistas sobre a África e Ásia, denominado Neocolonialismo.

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1 IMPERIALISMO Durante o século XIX, principalmente em sua segunda metade, desenvolveu-se um processo de conquistas sobre a África e Ásia, denominado Neocolonialismo. Praticamente todo o continente africano foi conquistado, exceção à Etiópia e a Libéria, pelas potências européias. O Neocolonialismo foi a principal expressão do IMPERIALISMO, forma assumida pelo capitalismo a partir da Segunda Revolução Industrial. As colônias devem fornecer matérias-primas e, ao mesmo tempo, constituir-se em mercados privilegiados para produtos e investimentos de capitais das metrópoles, além de servirem como áreas de recepção dos excedentes populacionais das metrópoles. Os monopólios comerciais almejados pelas grandes potências industriais fizeram do século XIX um período marcado por fortes tensões políticas. IMPERIALISMO > excesso de produção + falta de matéria prima + capital para ser investido gerou o Neocolonialismo Essa nova modalidade de exploração pretendia fazer das áreas dominadas grandes mercados de consumo de seus bens industrializados e, ao mesmo tempo, pólos de fornecimento de matéria-prima.

2 Além disso, o grande crescimento da população européia fez da dominação afro-asiática uma alternativa frente ao excedente populacional da Europa que, no século XIX, abrigava mais de 400 milhões de pessoas. O domínio das potências européias não foi apenas econômico, mas completo, ou seja, militar, político e social, impondo à força um novo modelo de organização do trabalho que pudesse garantir, principalmente, a extração de minérios, para as industrias da Europa. A violência militar e a exploração do trabalho, somam-se as imposições sociais, incluindo a disseminação do cristianismo entre os povos nativos, num processo de aculturação e na maioria dos casos, de destribalização. Do ponto de vista ideológico, o Neocolonialismo e o Imperialismo foram justificados por uma teoria que julgava que os povos asiáticos e, principalmente africanos, não poderiam, sozinhos, atingir o progresso e o desenvolvimento, cabendo ao europeu levar-lhes essa possibilidade. A teoria do darwinismo social, de Hebert Spencer, pregava que a Europa representava o ápice do desenvolvimento das sociedades humanas. Em contrapartida, a África e a Ásia eram um grande reduto de civilizações “infantis” e “primitivas”.

3 Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os territórios africano e asiático, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos.  Entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885 foi realizado o Congresso de Berlim. Neste encontro, os países europeus imperalistas organizaram e estabeleceram regras para a exploração da África. Na divisão territorial que fizeram, a cultura e as diferenças étnicas dos povos africanos não foram respeitadas.

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6 UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA O Congresso de Viena ( ) dividiu a Itália em sete Estados: Reino Sardo-Peimontês - governado pela família dos Sabóia. Reino da Lombardia - governada pela Áustria. Estados Pontifícios - autoridade da Igreja Católica. Ducado da Toscana, Parma e Modena - governada pela Áustria. Reino de Nápoles ou das Duas Sicílias - governado pela família dos Bourbons. Até o século XIX a Itália era basicamente agrária, no Norte ocorriam os primeiros investimentos na industrialização, surgindo uma burguesia industrial. Existia o desejo do povo italiano, dividido em 7 estados, de unificar-se dando origem a uma nação italiana. Além disso, a burguesia industrial do norte ( Piemonte-Sardenha) desejava o fim das barreiras alfandegárias para ver sua produção industrial aumentar. Os nacionalistas sabiam que a unificação não seria fácil. Não seria conseqüência de uma revolução popular, mas sim de uma guerra com a participação das grandes potências européias. Na segunda metade do século XIX, Vítor Emanuel II, rei piemontês, recebendo apoio de Napoleão III, aproxima-se da burguesia e inicia o processo de unificação italiana. A Áustria coloca-se contrária a tal processo de unificação, dando inicio a uma guerra entre estes países. Com a ajuda da França, os austríacos são vencidos. Fortalecendo o processo de unificação da Itália. O Risorgimento, composto pela alta burguesia e pela nobreza fundiária e orientado pelo conde e grande proprietário de terras Camilo di Cavour, visa­va à unificação com a implantação de uma monarquia liberal.

7 Ao mesmo tempo, o republicano Giuseppe Garibaldi, à frente de um exército de mil homens, conhecidos por camisas vermelhas, desembarcou na Sicília e iniciou uma nova frente de guerra de unificação, do sul em direção ao norte. Em 1861, o país foi unificado, e Vítor Emanuel II, rei do Piemonte-Sardenha, foi proclamado rei da Itália. Faltava apenas conquistar as cidades de Veneza e Roma. Questão Romana: O conflito entre o Estado e a Igreja na Itália → que só foi resolvido em 1929 com o Tratado de Latrão → que criou o Estado do Vaticano e tornou o catolicismo religião oficial na Itália

8 A unificação da Alemanha
Depois da queda de Napoleão, o processo de reorganização das monarquias européias deu origem à formação da Confederação Alemã. Tal confederação consistia em uma região formada por 38 Estados independentes. Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola. De outro, a Prússia via no processo de unificação política dos estados confederados um importante passo para o desenvolvimento econômico daquela região. Buscando efetivar seu interesse, a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo. Alheia a esse processo de industrialização e unificação, a Áustria foi excluída do acordo. Prestigiado com o cargo de primeiro-ministro da Prússia, o chanceler Otto Von Bismarck tomou a missão de promover o processo de unificação alemã.

9 Depois de um grande esforço para equipar, modernizar e aperfeiçoar o exército prussiano, que se tornou a mais poderosa força armada da Europa, Bismark lançou suas tropas nas guerras de unificação. Em 1864, entrou em guerra contra a Dinamarca e assim conquistou territórios perdidos durante o Congresso de Viena. No ano de 1866, Bismarck entrou em conflito com a Áustria e, durante a Guerra das Sete Semanas, conseguiu dar um importante passo para a unificação com a criação da Confederação Alemã do Norte. Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha. O rei Guilherme I foi coroado como kaiser (imperador) da Alemanha e considerado o líder máximo do II Reich Alemão. Conquistando na mesma guerra as regiões da Alsácia e da Lorena, ricas produtoras de minério, o império alemão viveu a rápida ascensão de sua economia. O processo de unificação da Alemanha, junto com o italiano, simbolizou um período de acirramento das disputas entre as economias européias. A partir do estabelecimento dessas novas potências econômicas, observamos uma tensão política gerada pelas disputas imperialistas

10 Rivalidades internas na Europa que ocasionaram a 1º Guerra Mundial
Alemanha e Itália se unificaram tardiamente,1887 e 1888, logo chegaram atrasadas na corrida Imperialista, mas não deixaram de reclamar sua parte. Os Franceses queriam de volta a região da Alsácia e Lorena perdidas para a Alemanha em 1870. A Inglaterra temia o crescimento da Alemanha, que em pouco tempo passou a rivalizar com os ingleses na industria, frota marítima, exército. Os Russos desejavam aumentar sua influencia sobre os Bálcãs (na época controlado pelo Império Austro – Húngaro)e iniciou o Pan-Eslavismo, recebendo o apoio da Sérvia. O Reino da Sérvia aspirava à formação de uma Grande Sérvia; para tanto, pretendia anexar o vizinho Reino do Montenegro e as regiões da Bósnia-Herzegovina, Croácia e Eslovênia, pertencentes ao Império Austro-Húngaro. As ambições sérvias eram respaldadas pela Rússia, desejosa de consolidar sua influência nos Bálcãs para ter acesso ao Mar Mediterrâneo. Durante os anos que antecederam o conflito a Europa viveu a Paz Armada: os países investiam quantias gigantescas no desenvolvimento de armas e exércitos enquanto oficialmente o clima de tensão aumentava. As Alianças: TRIPLICE ENTENTE > Alemanha; Império austro-húngaro e Itália. TRIPLICE ALIANÇA> Inglaterra; França e Rússia Por maior que a tensão fosse grane ainda faltava uma desculpa para a guerra de fato acontecer, ele veio em 28 de junho de 1914, quando o arquiduque Francisco Ferndinando de Habsburgo, herdeiro do trono austro-húngaro, visitava Sarajevo, capital da Bósnia, com sua esposa, quando ambos foram assassinados por um jovem bósnio cristão.

11 Em 28 de julho, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia.
No dia seguinte, a Rússia pôs suas tropas em estado de prontidão, e a Alemanha fez o mesmo em 30 de julho. Na madrugada de 1º de agosto, a Alemanha declarou guerra à Rússia, sendo imitada pelo governo austro-húngaro. Grã-Bretanha e França, surpreendidas pela rapidez dos acontecimentos, não se moveram. Mas a Alemanha, cujos planos de campanha estavam prontos desde 1911, declarou guerra à França em 3 de agosto. Na madrugada de 4, as tropas alemãs invadiram a Bélgica – que era neutra – para surpreender os franceses com um ataque vindo de direção inesperada. A Bélgica, militarmente fraca, não conseguiria conter os invasores, os quais deveriam alcançar rapidamente o Canal da Mancha. Alarmado com essa perspectiva, o governo britânico declarou guerra à Alemanha na noite de 4 de agosto.

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14 A GUERRA COMEÇA.... Na Frente Ocidental, a I Guerra Mundial apresenta duas fases bem diferenciadas: Guerra de movimento (agosto/novembro de 1914): Os alemães ocuparam quase toda a Bélgica e também o norte da França. Mas não conseguiram tomar Paris nem dominar a costa francesa no Canal da Mancha. Guerra de trincheiras (novembro de 1914/março de 1918): Durante quase dois anos e meio, as linhas de combate estabilizaram-se e os exércitos adversários procuraram abrigar-se em um complexo sistema de trincheiras onde passaram praticamente a morar – convivendo com ratos, parasitas e ainda com a lama ou o pó, o frio ou o calor, conforme a estação do ano. Protegidas por intrincadas redes de arame farpado e por ninhos de metralhadora, eram posições muito difíceis de conquistar. Os comandantes de ambos os lados, não preparados para essa nova realidade, continuaram durante muito tempo a ordenar ataques frontais de infantaria, perdendo dezenas de milhares de homens para avançar alguns quilômetros. O exemplo mais dramático desse inútil sacrifício de vidas foi a luta pelas posições fortificadas francesas de Verdun. A luta, que se arrastou por dez meses em 1916, provocou mais de um milhão de mortes e, no final, as posições eram as mesmas quando do início da batalha.

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20 1917: o ano decisivo Em janeiro de 1917, o governo alemão anunciou que iria iniciar uma campanha submarina “sem restrições”; ou seja, seus submarinos torpedeariam quaisquer navios que tentassem alcançar portos franceses ou britânicos. Essa decisão complicou a situação dos Aliados, pois a Grã-Bretanha dependia de fornecimentos marítimos para sua própria sobrevivência. Em março de 1917, estourou a Revolução Russa. O czar Nicolau II foi derrubado e um governo provisório liberal (formado por aristocratas e burgueses) assumiu o poder. Oficialmente, a Rússia continuou na guerra contra a Alemanha; mas seus soldados, esgotados e desmoralizados, praticamente pararam de combater. No decorrer da guerra, os Estados Unidos haviam-se tornado os grandes fornecedores dos Aliados, aos quais vendiam desde alimentos até armas e munições. Grã-Bretanha, França e outros países tinham acumulado débitos enormes junto aos empresários norte-americanos, os quais não poderiam suportar o fantástico prejuízo advindo de uma possível derrota anglo-francesa. Em 6 de abril de 1917, tomando como pretexto o afundamento de cinco navios norte-americanos por submarinos alemães, o presidente Wilson (o mesmo que em janeiro daquele ano divulgara seus 14 pontos para uma paz justa), declarou guerra aos Impérios Centrais. Já em O governo bolchevique (comunista) russo, que fora instaurado em novembro de 1917, assina o Tratado de Brest-Litovsk com a Alemanha, retirando a Rússia da guerra. No mesmo mês, os alemães iniciam uma última ofensiva na frente ocidental, mas mais uma vez não conseguem tomar Paris.

21 Novembro: O Império Austro-Húngaro desintegra-se no dia 3
Novembro: O Império Austro-Húngaro desintegra-se no dia 3. Áustria e Hungria assinam armistícios (acordos de cessar-fogo) separados. No dia 9, irrompe uma revolução republicana na Alemanha; fuga do Kaiser Guilherme II. No dia 11, o novo governo alemão assina um armistício com os Aliados. O tratado mais importante foi o de Versalhes, que a Alemanha foi obrigada a assinar. Eis suas cláusulas mais importantes: A Alemanha foi considerada a única responsável pela eclosão da guerra; Foram perdidas todas as colônias e vários territórios alemães na Europa (principais: a Alsácia-Lorena, restituída à França; o Corredor Polonês, que dividiu a Alemanha em duas partes; o porto de Danzig, transformado em cidade-livre); Limitações militares: proibição do serviço militar obrigatório e da produção de aviões de combate, tanques, canhões gigantes, navios de guerra de grande porte e submarinos, além da limitação do exército alemão a 100 mil homens; Pagamento de pesadíssimas reparações de guerra; As duras (e injustas) condições do Tratado de Versalhes geraram entre os alemães um profundo ressentimento, responsável em grande parte pela ascensão de Hitler ao poder– o que acabaria levando à II Guerra Mundial.

22 AS CONSEQUENCIAS DA 1º GUERRA:
11 milhões de mortos (destes, 8 milhões eram combatentes). Fim dos impérios Russo, Austro-Húngaro, Alemão e Otomano. Surgimento de novos Estados europeus: Do desmembramento do Império Austro-Húngaro: Áustria, Hungria, Checoslováquia e Iugoslávia (nome oficial da “Grande Sérvia”, criado em 1931). Do desmembramento do Império Russo: URSS, Finlândia, Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia. Crise econômica generalizada, com especial gravidade na URSS, Itália e Alemanha. Surgimento dos regimes totalitários, tanto de esquerda (comunismo) como de direita (fascismo). Ascensão dos EUA à posição de maior potência mundial. Criação da Sociedade das Nações ou Liga das Nações – um dos poucos itens dos “14 Pontos” que foram aproveitados. Existência de minorias étnicas com tendência separatista em vários países da Europa Central e Oriental, criando graves focos de tensão.

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24 NOVAS TECNOLOGIAS

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