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EDUCAÇÃO INCLUSIVA. DIREITO À DIVERSIDADE

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Apresentação em tema: "EDUCAÇÃO INCLUSIVA. DIREITO À DIVERSIDADE"— Transcrição da apresentação:

1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA. DIREITO À DIVERSIDADE
“A ESCOLA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇAO INCLUSIVA – construção do Projeto Político Pedagógico ” Profa. Dra. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini Faculdade de Ciências da UNESP -Bauru Setembro/2011

2 INTRODUÇÃO Nenhum de nós pode fazer as coisas mais importantes sozinho. A parceria e a colaboração são o caminho para enfrentar todos os desafios (autor desconhecido).

3 INICIANDO NOSSA CONVERSA
QUAL O GRANDE DIFERENCIAL HUMANO?

4 CONSENSO SOCIAL Educação - instrumento por excelência da humanização dos homens. Emancipação humana Cidadania

5 HISTÓRICO Planejamento Atualmente: Planejamento Administrativo
Gerenciamento da qualidade total Estratégico Participativo Autonomia "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”. “Código de Educação do Estado de São Paulo”. 4024/61 e 5.692/71- Regimento Próprio Documento da SEE/SP. 1996 – LDB – 9394

6 “Aquele que se entrega à tristeza renuncia à plenitude da vida.
Para sobreviver: planejar a esperança”. (Pichon Riviére).

7 CONCEITUANDO PRO-JETO: desejar o futuro - sonho! PROJETO
“....É a capacidade humana de não aceitar a realidade como determinada e imutável, e, em contrapartida, estabelecer alvos e metas que transformem o contexto numa realidade mais adequada aos fins e desejos humanos” (VALE, 1995).

8 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Político por que diz respeito à arte e à ciência de governar – Ele prevê e dá uma direção à gestão da escola. requer um referencial teórico, filosófico e político. Pedagógico por que diz respeito à reflexão sistemática sobre as práticas educativas: dá sentido e rumo às práticas educativas, contextualizadas culturalmente.

9 Podemos então defini-lo...
Como: Plano Global da escola; Sistematização de processo coletivo; A ação educativa que se pretende realizar; Elemento de organização e integração da atividade prática da escola.

10 Assim, necessariamente ...
Configura-se como uma tentativa de resgatar o sentido humano, científico e libertador do planejamento educacional Só pode ser a expressão da política pedagógica da escola se for elaborado seguindo uma estrutura articulada.

11 EDUCAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO Projeto PEDAGÓGICO
Como ação política deve ser planejada, desenvolvida e avaliada, a partir de definições claras estabelecidas em projetos pedagógicos PROJETO PEDAGÓGICO Instrumento de ação política, cujo objetivo deve ser de propiciar condições para uma formação que abranja as dimensões das competências em termos dos conhecimentos técnico-científicos, político, social, cultural, ético e humanista que a formação do cidadão requer.

12 PROJETO PEDAGÓGICO – orientações normativas
LDB / 96 Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica VII - informar os pais e responsáveis (...) sobre a execução de sua proposta pedagógica Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola

13 PROJETO PEDAGÓGICO – orientações normativas
PNE / 01 – Educação Especial 16. Assegurar a inclusão, no projeto pedagógico das unidades escolares, do atendimento às necessidades educacionais especiais de seus alunos, definindo os recursos disponíveis e oferecendo formação em serviço aos professores em exercício Parecer 17 / 01 – Educação Especial (Res. nº 2 / 01) . Projeto pedagógico  compromisso com uma educação de qualidade para todos os seus alunos  fruto da participação dos diferentes atores da comunidade escolar  atender ao princípio da flexibilização (acesso ao currículo > condições dos discentes / caminhar próprio > favorecendo seu progresso escolar)  flexibilizações e adaptações curriculares significado prático e instrumental dos conteúdos básicos metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos

14 PROJETO PEDAGÓGICO - orientações administrativo-pedagógicas
Igualdade de direitos e direito à diferença (respeito e valorização das diferenças): prevendo mudanças – currículo (dinâmico e flexível) . organização dos conteúdos  interdisciplinaridade e campos do conhecimento [artes; esportes] . organização temporal e espacial  maleável – equipamentos e materiais específicos – atendimento educacional especializado: apoio  ensino colaborativo – avaliação: processo / aluno como sua própria referência / registro qualitativo

15 PROJETO PEDAGÓGICO - orientações administrativo-pedagógicas
– formação dos professores: . conhecimentos gerais . formação para a cidadania e a vida pública . conhecimentos de leis  direitos e deveres . combate discriminação / preconceito . conhecimentos sobre educação: atualização . conhecimentos específicos sobre educação especial Financiamento – uma das formas de manifestação do poder público compromissado com o direito à educação

16 Tópos – Lugar onde se quer chegar
IDEAL UTÓPICO POSSÍVEL O QUE AINDA NÃO É, PODE VIR A SER “Eu tropeço no possível, e não desisto de fazer a descoberta do que tem dentro da casca do impossível”. DRUMMOND, 1983

17 Pode me dizer, por favor, por qual caminho devo seguir?

18 Quem senta à mesa ????

19 Quais são as questões norteadoras?
Qual o desafio? Qual o amparo legal?

20 Dimensões do Projeto Político Pedagógico
Pedagógica Comunitária Administrativa Dimensões do Projeto Político Pedagógico Financeira Jurídica Política

21 Princípios do Projeto Político Pedagógico
Democratização do acesso e da permanência com sucesso do aluno na escola Gestão Democrática Autonomia Princípios do Projeto Político Pedagógico Valorização dos profissionais da educação Relação entre a escola e a comunidade Qualidade de ensino para todas as escolas Organização Curricular

22 O Projeto Político Pedagógico então...
Distingue claramente Projeto Político pedagógico de Regimento Escolar e suas correlações; Da a referência geral, expressa o desejo e o compromisso do grupo; Expressa a dimensão e ação dos campos de atuação no espaço escolar – gestores, professores e comunidade;

23 O Projeto Político Pedagógico então...
Expressa com clareza os objetivos da mantenedora (pública ou privada), mantendo a unidade da caminhada; Há identificação dos atores com a execução; A escola vive um intenso processo dialético em busca de atingir - humanização

24 No Projeto Político Pedagógico então...
As mudanças no decorrer da execução são consideradas progressivas e necessárias e não pejorativas como efeito de falhas de programação; As discussões permanentes mantêm os envolvidos em conflito, pois só assim novas perspectivas são abertas e não se constitui uma rotina reprodutivista.

25 Entraves enfrentados na proposta e execução
Comodismo por parte dos sujeitos; Imediatismo, há pressa, desprezo pela fundamentação teórica e ânsia pela prática; Perfeccionismo: chegar a um projeto pronto e acabado, sem espaço para flexibilização e ajustes;

26 Entraves enfrentados na proposta e execução
Falta de esperança e confiança na etapa de execução... Nunca dá certo! Excesso de formalismo: reduzir o projeto a uma seqüência de passos para cumprir uma determinação burocrática; Mera reprodução da palavra de ordem da moda “Coletivo – cada um faz uma parte”

27 Entraves enfrentados na proposta e execução
Falta de habilidade para desenvolver trabalho em grupo – definir grupo; Rotatividade de professores e direção na escola – perda de rumos e planos; Autoritarismo profissional;

28 Entraves enfrentados na proposta e execução
Ação gestora permite que os envolvidos falem, discutam, e acreditem. O texto final é produzido com palavras genéricas e “bonitas”; Utilização inadequada do tempo para encontro, reflexão, elaboração e acompanhamento.

29 Contornando os entraves...
Considerar a realidade, a situação da escola que temos e o confronto com o que queremos e o que precisamos construir. Que tenha um ambiente de acolhida, aceitação mútua, interesse pelos outros como condição de envolvimento.

30 Contornando os entraves...
Conduzir um trabalho para compreensão da realidade, dos conceitos de aprendizagem, ensino e contextualização. Ter um currículo significativo organizado por competência e de áreas de conhecimento interligados.

31 Contornando os entraves...
Superar a fragmentação do processo, com aspecto burocrático e cheio de belas palavras, por meio de elementos significativos ao professor. Estabelecer com a equipe palavras de ordem e trabalho: respeito, responsabilidade, cumplicidade, ética profissional.

32 Contornando os entraves...
A equipe gestora deve propor ações e abrir espaços que conduzam o corpo docente a refletir sobre a função da escola e as representações que permeiam as relações no âmbito escolar.

33 CONSENSO SOCIAL Estudos das diversas áreas vêm destacando a colaboração e/ou cooperação como um dos ingredientes básico do trabalho em equipe.

34 TRABALHO EM EQUIPE pode ser entendido como uma estratégia concebida pelo homem, para melhorar a efetividade e elevar o grau de satisfação do trabalho.

35 MULTIPLICIDADE DE CONCEITOS
Colaboração Cooperação Co-ensino Ensino colaborativo Ensino cooperativo Consultoria colaborativa Trabalho Colaborativo

36 COLABORAÇÃO Os modelos de colaboração que vem sendo implementados para atender a diversidade, estão sendo reconhecidos como estratégias bem sucedidas. Em contextos inclusivos ( CAPELLINI, 2004;

37 COLABORAÇÃO condições necessárias para que ocorra colaboração são:
Interação de parceiros equivalentes, engajados num processo conjunto de tomada de decisão, trabalhando em direção a um objetivo comum. condições necessárias para que ocorra colaboração são: existência de um objetivo comum; equivalência entre participantes; participação de todos; compartilhamento de responsabilidades; compartilhamento de recursos; voluntarismo. A colaboração envolve compromisso dos professores, dos administradores da escola, do sistema escolar, e da comunidade (Friend e Cook ,1990).

38 ENSINO COLABORATIVO Bauwens, Hourcade e Friend (1989) foram os primeiros a descrever uma associação pragmática entre educadores do ensino regular e especial, a fim de desenvolver um programa educacional dirigido a todos os estudantes. Eles nomearam essa relação de “ensino colaborativo”.

39 ENSINO COLABORATIVO uma abordagem educacional, onde os professores de educação especial e regular se responsabilizam pelo planejamento e avaliação do ensino para um grupo heterogêneo de estudantes (com e sem necessidades educacionais especiais). Argueles, Hughes & Schumm (2000)

40 ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS
Um professor, um suporte – participação conjunta, mas um professor apresenta as instruções, enquanto o oferece o suporte. Estações de ensino: divisão em dois ou mais segmentos em diferentes locais na sala de aula. Um professor apresenta uma parte da atividade, enquanto o outro faz a exposição da outra parte. Então, os grupos alternam de local e os professores repetem as informações para novos grupos de alunos. Ensino paralelo: a instrução é planejada de forma articulada, mas cada professor fica com 50% do grupo de alunos. Ensino alternativo: um professor apresenta instruções para um grande grupo de alunos, enquanto o outro interage com um pequeno grupo. Equipe de ensino: ensino cooperativo (ensino interativo). Cada professor dá igualmente suas instruções. Ex: O professor passa instruções de Matemática e o co-professor ilustra com os exemplos.

41 QUAL ARRANJO UTILIZAR??? Dependerá: das necessidades e características dos alunos, da demanda curricular; da experiência profissional e preferência por parte do professor; como também de assuntos de ordem prática, como o espaço físico e temporal disponível. Educadores podem usar uma variedade de arranjos, dependendo do que a situação exigir.

42 APROXIMAÇÃO deve favorecer o acesso dos alunos ao currículo da educação comum, portanto, é necessário elaborarem ajustes curriculares e quando necessário a elaboração PEI, deve se ter como referência o currículo da escola para todos os alunos que deve ser flexível e aberto de modo a atender as diferenças.

43 A CHAVE PARA DESENVOLVER PRÁTICAS COLABORATIVAS EFETIVAS
É que ambos os professores conheçam o currículo e que neste processo o professor da classe comum sinta-se responsável pela escolarização do aluno com deficiência, sabendo que poderá contar com apoios. É importante lembrar que o papel da gestão é imprescindível para a efetivação deste processo.

44 O TRABALHO COLABORATIVO EFETIVO REQUER:
compromisso, apoio mútuo, respeito, flexibilidade e uma partilha dos saberes. Nenhum profissional deveria considerar-se melhor que outros. Cada profissional envolvido pode aprender e pode beneficiar-se dos saberes dos demais e, com isso, o beneficiário maior será sempre o aluno.

45 UMA PARCERIA EFETIVA NÃO É FÁCIL E NEM RAPIDAMENTE ALCANÇADA.
Inicialmente parece necessária muita, troca de idéias, negociação das opiniões contrárias e na resolução de problemas, uma vez que alguns conflitos são inevitáveis. É preciso tempo e experiência para construir uma relação de confiança no desenvolvimento de práticas educativas na perspectiva do trabalho coletivo (LARSON & LAFASTO, 1989).

46 DESAFIOS.... Juntar na mesma sala os dois tipos de professores pode ser uma tarefa difícil, principalmente quando os profissionais são formados para que, de forma autônoma, conduzam o ensino com responsabilidade em suas salas de aula. Talvez o desafio maior para os professores desenvolverem práticas inclusivas, conforme aponta Ripley (1997) seja:

47 SABER COMPARTILHAR... um papel que foi tradicionalmente individual. Seria preciso, portanto, compartilhar as metas, as decisões, as instruções de sala de aula, a responsabilidade pelos estudantes, a avaliação da aprendizagem, as resoluções dos problemas e, finalmente, a administração da sala de aula. Neste sentido, os professores precisam começar a pensar como "nossa" classe e não como a “minha” classe.

48 ENTRAVES .... Falta de habilidade para desenvolver trabalho em grupo
Rotatividade de professores e direção na escola – perda de rumos e planos; Medo e insegurança Autoritarismo profissional

49 CONTORNANDO OS ENTRAVES...
Considerar a realidade, a situação da escola que temos e o confronto com o que queremos e o que precisamos construir. Que tenha um ambiente de acolhida, aceitação mútua, interesse pelos outros como condição de envolvimento.

50 CONTORNANDO OS ENTRAVES...
Compreender as limitações da prática pedagógica atrelada a Política Educacional, local. Ex: O QUE É SAPE? Para o MEC- AEE - em "salas de recursos multifuncionais“. Para SEE/SP - Serviço de Apoio Pedagógico Especializado (SAPE) – organizado por área. Em outros Sistemas educacionais – variedade de possibilidades.

51 Perfil do Professor de Educação Especial...
A dialética que se estabelece entre o professor da sala comum e o professor especializado deve ser evidente para ambos. Cabe ao último a competência para prover o serviço de apoio especializado ao aluno com deficiência no que diz respeito às dificuldades impostas pela deficiência. É comum professores pedirem para o professor do SAPE/AEE receber alunos com defasagem na aprendizagem, independentemente de terem ou não a deficiência, para tentar alfabetizá-los; visto que sua sala tem um número menor de alunos.Está prática dificulta a reestruturação da escola para atender todos os alunos de nodo que todos aprendam. O AEE/SAPE não é reforço escolar!

52 QUE ATIVIDADES SERIAM DESENVOLVIDAS NO AEE/SAPE?
Exemplos: que ampliassem a independência do aluno; que incentivassem o aluno a ter atitudes positivas, de forma a analisar suas próprias tarefas, a valorizar sua aprendizagem e a encontrar satisfação na busca e resolução dos problemas.; em situações contextualizadas que estimulam a elaboração do pensamento, a concentração, a percepção, a discriminação, a atenção, a memória, o raciocínio, a linguagem, dentre outras. Ter como ponto de saída o que o aluno sabe e considerar suas NEEs.

53 POSSIBILIDADES DE COLABORAÇÃO
No processo de sensibilidade da comunidade escolar Na avaliação inicial para o encaminhamento ao AEE/SAPE Na trabalho com a família e com a rede apoio Na elaboração do PEI, e nas adequações a serem implementadas na classe comum Na formação continuada da equipe no HTPC. Na elaboração do PPP na perspectiva da Educação Inclusiva.

54 “HUMANIZAR O PROBLEMA E PERSONALIZAR A SOL UÇÃO”
RECEITA PARA UM BOM PROJETO ???? Não há, mas seria muito importante... “HUMANIZAR O PROBLEMA E PERSONALIZAR A SOL UÇÃO” Betinho

55 Concluindo para começar...
“A escola faz a política não só pelo que diz, mas pelo que também se cala; não só pelo que faz, mas também pelo que não faz.” Francisco Gutièrrez (1988)

56 META Um Projeto Pedagógico que expresse uma Política pela construção de uma Escola Comum com Qualidade Especial.

57 Música: Eu só peço a Deus – Beth Carvalho
Eu só peço a Deus Solo le Pido a Dios) Leon Gieco Raul Elwanger Eu só peço a Deus Que a dor não se seja indiferente Que a morte não me encontre um dia Solitário sem ter feito o que eu queria Que a injustiça não se seja indiferente Pois não posso dar a outra face Se já fui machucado brutalmente Que a guerra não se seja indiferente É um monstro grande e pisa forte Toda pobre inocência desta gente Que a mentira não se seja indiferente Se um só traidor tem mais poder que um povo Que este povo não esqueça facilmente Que o futuro não se seja indiferente Sem ter que fugir desenganado Pra viver uma cultura diferente Solo le pido a Dios Que la guerra no me sea indiferente Es un monstruo grande y pisa fuerte Toda la pobre inocencia de la gente


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