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CPCIH - Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina de Botucatu

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Apresentação em tema: "CPCIH - Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina de Botucatu"— Transcrição da apresentação:

1 CPCIH - Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina de Botucatu
Identificação e investigação de surtos de infecção em instituição de longa permanência Paulo Villas Bôas CPCIH - Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina de Botucatu Unesp

2 Importância PCIH – reduzir ao máximo a incidência e a gravidade das IH
Parte das IH é prevenível Surtos – casos que não evoluiriam com IH

3 Endemia Freqüência de determinado evento adverso à saúde, em agrupamento humanos distribuídos em espaços delimitados, mantêm padrões de variação dentro de intervalos regulares, em determinado período de tempo.

4 Epidemia Ocorrência de um número de casos de uma doença ou síndrome clínica maior do que o esperado para uma determinada área ou grupo específico de pessoas, num determinado período de tempo.

5 Epidemia Excesso de casos quando comparados à freqüência habitual de uma doença em uma localidade

6 Necessário as mesmas Definição de caso Metodologia utilizada
Técnicas laboratoriais de diagnóstico

7 Surto Forma particular de epidemia
Aumento da incidência além das expectativas habituais, normalmente determinadas, quando os indicadores obtidos excedem significativamente o esperado

8 Surto Ocorrência de dois ou mais casos para episódios raros ou patógenos incomuns Aumento súbito na gravidade das infecções Alteração no padrão de resistência dos microorganismos

9 Vigilância Determinar o habitual Avalia-se o conjunto das observações

10 Surto Análise detalhada e a intervenção específica

11 Análise pormenorizada
Abordagem coletiva Análise pormenorizada Controle de infecção Avaliação de surto

12 Meta da investigação de surto
Identificar a fonte do microorganismo Avaliar o modo de disseminação

13 Por Que Investigar um Surto
Identificar e controlar a fonte de infecção Prevenir surtos similares Descrever novas doenças Aprender sobre doenças conhecidas Ensinar e aprender epidemiologia Responder à preocupação da população

14 Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados por Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

15 Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados por Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

16 Estabelecer a existência de um surto
Determinar número de casos esperados Comparar com número de casos observados

17 Definir o caso Sinais Sintomas Agente etiológico Área geográfica
Fatores de risco

18 Pseudo-Surto Artefato de vigilância Erro de laboratório ou artefato
Aumento no número ou modificações nos procedimentos cirúrgicos Mudança na clientela Infecção adquirida na comunidade

19 Surto de Infecções de Feridas Cirúrgicas Número de Feridas Cirúrgicas Hospital A, Fevereiro a Agosto 1980

20 Surto de Infecções de Feridas Cirúrgicas Estabelecer a Existência de um Surto
Cálculo de taxas Total de feridas cirúrgicas infectadas/total de procedimentos cirúrgicos Total de feridas cirúrgicas infectadas/altas hospitalares Total de feridas cirúrgicas infectadas por estreptococo do Grupo A/procedimentos cirúrgicos Total de feridas cirúrgicas infectadas por estreptococo do Grupo A/altas hospitalares Total de feridas cirúrgicas infectadas por estreptococo do Grupo A/total de cultura de feridas cirúrgicas

21 Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

22 Verificar o diagnóstico
Objetivo: Diagnósticos errados Erros de laboratório Rever anotações médicas Examinar e conversar com o(s) paciente-caso(s) Confirmar testes de laboratórios

23 Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

24 Identificar e Contar os Casos
Objetivo: Identificar o maior número possível de casos Excluir os que não são casos Busca sistemática Diversas fontes: Prontuários Anotações de enfermagem Registros de laboratório

25 Identificar e Contar os Casos
Criar a definição de caso Simples e fácil de aplicar Abrangente no início e refinada a medida que investigação progredir Aplicada sem viés a todas as pessoas investigadas Restrições de tempo, lugar e pessoa Inclui critérios clínicos e/ou laboratoriais

26 Identificar e Contar os Casos
Definição de caso Problema: Surto de diarréia entre profissionais de saúde do Hospital A Definição de caso: Profissionais de saúde do Hospital A que procurou a sala de emergência apresentando vômitos ou diarréia no período de 5 a 10 de Março, 2000.

27 Identificar e Contar os Casos
Definição de caso Problema: Surto de diarréia entre profissionais de saúde do Hospital A Definição de caso: Profissionais de saúde do Hospital A que procurou a sala de emergência apresentando apresentando vômitos ou diarréia (3 ou mais episódios de fezes pastosas ou líquidas em um período de 24 horas) no período de 5 a 10 de Março, 2000.

28 Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados por Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

29 Organizar dados por Tempo, Lugar e Pessoa
Quem foi afetado? Onde foram afetados? Quando foram afetados? Como? Porque? Planilha de casos

30 Organizar dados por Tempo
Curva epidêmica (histograma) Número de casos por início de sintomas Magnitude do surto e tendência temporal Simples Configuração da curva epidêmica Agente conhecido: use período de incubação para definir exposição Agente desconhecido (mas provável de ser comum): determine período de incubação para presumir o agente Intervalos de tempo: menor que períodos de incubação conhecidos/suspeitados

31 Organizar dados por Tempo
Salmonella em Passageiros de um Vôo de Londres aos Estados Unidos, Março/1984 13/Março 14/Março 13/Março 14/Março Início dos sintomas (horas)

32 Organizar dados por Tempo
Casos de uma Doença (X) Ocorrendo em 3 Famílias por Data de Início de Sintomas Casos por Data de Início de Sintomas (Agosto) # Família X X X X X X X X

33 Organizar dados por Lugar
Enfermaria Unidade Sala cirúrgica Centro de tratamento intensivo Leitos Berçario

34 Organizar dados por Pessoa
Descrever o grupo de casos em detalhes Identificar fatores comuns aos casos Definir a população sob risco Determinar possíveis exposições

35 Organizar dados por Pessoa
Taxas de ataque por idade, de casos de diarréia em uma creche Anos de Idade Número de Crianças Número de Crianças com Diarréia Taxas de Ataque (%) >= Total

36 Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

37 Classificar a Epidemia
Fonte comum O surto foi causado por um ponto único de exposição O surto foi causado por uma exposição única mas contínua ou intermitente Fonte propagada O surto foi causado por fontes/exposições múltiplas É espalhado de pessoa-a-pessoa Existe um vetor envolvido na transmissão

38 Fonte comum

39 Fonte propagada

40 Classificar a Epidemia

41 Classificar a Epidemia
Março Abril

42 Classificar a Epidemia
Janeiro Fevereiro

43 Fontes Medicamentos Alimentos Equipamentos Instrumentais Artigos
Profissionais Fontes ambientais Água

44 Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

45 Formular Hipóteses Objetivo: Explicar o problema
Hipótese deve ser consistente com fatos, conhecimento científico e análises Deve abordar a origem do surto e o modo de transmissão

46 Testar Hipóteses Estudo de Coorte
População Exposto Não Doença Sim

47 Testar Hipóteses Estudo de Coorte
Inicia com exposição Acompanha para a doença Compara a incidência da doença em expostos com a incidência em não expostos Medida de associação Risco Relativo: razão das taxas de incidência

48 Risco Relativo RR = a/a+b c/c+d RR = Incidência de doença em expostos
Exposição + - Total a b a + b c d c + d a + c b+ d a + b + c + d RR = Incidência de doença em expostos Incidência de doença em não expostos RR = a/a+b c/c+d

49 Risco Relativo Interpretação
RR = 1.0 Risco é idêntico: independente da presença ou não de exposição RR < 1.0 Risco diminui com a presença da exposição RR > 1.0 Risco aumenta com a presença da exposição

50 Testar Hipóteses Estudo de Caso-controle
População Doença Não Exposto Sim Exposto Não

51 Testar Hipóteses Estudo de Caso-controle
Inicia com pessoas com a doença Revê história de exposição Compara a frequência de exposição em casos com a frequência de exposição em controles Medida de associação Odds Ratio: risco relacional

52 Odds ratio OR = Odds de expostos com doença .
Exposição + - Total a b a + b c d c + d a + c b+ d a + b + c + d OR = Odds de expostos com doença Odds de não-expostos com doença Odds em expostos = a/(a+c) b/(b+d) Odds em não- expostos = c/(a+c) d/(b+d) OR = a/(a+c) x d/(b+d) = ad b/(b+d) c/(a+c) bc

53 Risco Relativo X Odds Ratio
Mede incidência da doença Estudos experimentais e estudos de coorte Risco relativo NÃO pode ser usado em estudos de caso-controle Odds Ratio Mede probabilidade de exposição Estudos de caso-controle Pode ser calculada em estudos de coorte

54 Testar Hipóteses Estudo de Caso-controle
Escolha de controles Indivíduos sem a doença Representativos da população da qual se originaram os casos Devem estar sob risco (podem desenvolver a doença) Devem ter o potencial para exposição ao fator de risco de interesse Seleção deve ser independente do status de exposição

55 Surto de Infecções de Feridas Cirúrgicas Testar Hipóteses
Caso-controle 10 pacientes submetidos a cirurgia desenvolveram infecção (CASO) 54 pacientes que se submeteram a cirurgia durante o período do surto não cursaram com infecção (CONTROLE)

56 Surto de Infecções de Feridas Cirúrgicas Testar Hipóteses
Casos Controles Sala Cirúrgica A + - 4 16 6 38 OR = ad = 4 x 38 = 1,6 Teste exato de Fisher=0,8 bc 6 x 16 (bicaudal)

57 Surto de Infecções de Feridas Cirúrgicas Testar Hipóteses
Casos Controles Enfermeira D + - 4 6 48 OR = ad = 4 x 48 = 5,3 Teste exato de Fisher=0,8 bc 6 x 6 (bicaudal)

58 Surto de Infecções de Feridas Cirúrgicas Testar Hipóteses
Casos Controles Enfermeira I + - 8 5 2 49 OR = ad = 8 x 49 = 39,2 Teste exato de Fisher=0,00001 bc 2 x 5 (bicaudal)

59 Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

60 Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

61 Investigação do Ambiente
Importante: implicado epidemiologicamente Culturas: não devem ser feitas aleatoriamente Superfícies estarão contaminadas Interpretação difícil Confundir a investigação Ambiente contaminando pacientes X Ambiente contaminado por pacientes

62 Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

63 Instituir medidas de controle temporárias
Implementar Em qualquer etapa Topografia Natureza do agente isolado Características do grupo de risco Fontes aventadas Caso surjam efeito – confirmam as hipóteses

64 Implementar Medidas de Controle
Elementos de Controle Controlar a fonte do organismo patogênico Remover a fonte de contaminação Remover pessoas da exposição Inativar ou neutralizar o organismo patogênico Isolar e/ou tratar a (s) pessoa (a) infectada (s) Interromper a transmissão Esterilizar ou interromper fontes no meio-ambiente de se espalhar Melhorar higiene pessoal: lavagem de mãos Controlar ou modificar a resposta do hospedeiro à exposição Imunizar Uso de terapia profilática

65 Investigação de Surtos Abordagem Sistemática
Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados

66 Comunicar os Resultados
Propósitos Apresentar recomendações de maneira formal Documento para futura referência Compartilhar experiência Disseminar a informação Potencial de uso legal do documento Formas Relatório preliminar em escrito Relatório final Boletins de Saúde Pública Artigos em revistas Resumos e apresentações em congressos. Relatório preliminar Cria clima ideal Oportunidade para revisão de atitudes Participação da equipe é fundamental


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