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SURTOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR

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Apresentação em tema: "SURTOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR"— Transcrição da apresentação:

1 SURTOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Enf. Ana Paula Coutinho Comissão de Epidemiologia Hospitalar HSP/UNIFESP

2 Troque o “R” por “S”

3 Susto !

4 Considerações detecção precoce e controle de surtos hospitalares
1/3 das IH são preveníveis EUA: 6% IH freqüência estimada 1: admissões Haley RW - The efficacy of infection surveillance and control programs in preventing in nosocomial infectious in US hospitals : In: Am J Epidemiol 1985;121: Constanze W - Epidemics: Identification and management. In: Wenzel, R.P.: Prevention and Control of Nosocomial Infections. 2. ed. Williams & Wilkins, Baltimore, ,1997

5 Considerações populações maior risco de IH
submetidas a procedimentos invasivos imunodeprimidos incluindo neonatos idosos pacientes transplantados pacientes de UTI Dixon RE - Investigation of endemic and epidemic nosocomial infections. In: Bennett JV : Hospital Infections. 3.ed Little, Brown, Boston, , 1997

6 Considerações estudo durante um ano 07 hospitais
08 casos de epidemias hospitalares confirmadas utilizando algoritmos de vigilância Aproximadamente 2% dos pacientes com IH foram infectados a partir de uma epidemia hospitalar Dixon RE - Investigation of endemic and epidemic nosocomial infections. In: Bennett JV : Hospital Infections. 3.ed Little, Brown, Boston, , 1997

7 Considerações 40% dos casos de epidemias aparentemente se resolvem de modo espontâneo 60% dos casos por vezes continuam até que medidas de controle sejam instaladas. 25% de epidemias que continuam são controladas por medidas instaladas pela CCIH 25% de epidemia só serão controladas após medidas sugeridas por investigadores de outros serviços Dixon RE - Investigation of endemic and epidemic nosocomial infections. In: Bennett JV : Hospital Infections. 3.ed Little, Brown, Boston, , 1997

8 RESULTADO ATUAÇÃO TRANSMISSÃO RESERVATÓRIO COLONIZAÇÃO INFECÇÃO CARGA
INFECTANTE MEIOS DE TRATAMENTO RESULTADO ATUAÇÃO

9 Identificação fonte comum

10 Identificação progressiva

11 Principais agentes e fontes
Staphylococcus aureus OXA R e/ou Glicopeptídeo pacientes e profissionais colonizados (narinas) transmissão ambiental pouco importante (mobiliários, água) ANDERSEN BM. J Hosp Infect. 50(1):18-24, 2002. CARRIER M. J Thorac Cardiovasc Surg., 123(1):40-4, 2002.

12 Principais agentes e fontes
Pseudomonas aeruginosa S ou R carbapenêmicos contaminação anti-sépticos (PVPI,clorexidina) circuitos respiratórios termômetros colchões JARVIS, W.R. Am. Med., 91(3b): 101s-106,1991

13 Principais agentes e fontes
Enterococcus spp. resistentes a glicopeptídeos pacientes colonização intestinal contaminação ambiental equipamentos (termômetro) FALK PS Infect Control Hosp Epidemiol., 21(9):575-82, 2000. BADDOUR LM Clin Infect Dis., 28(6):1333-4, 1999

14 Principais agentes e fontes
Mycobacterium tuberculosis S ou R tuberculostáticos profissionais/ pacientes com doença bacilífera abscesso com drenagem broncoscópio contaminado JEREB, J.A. J. Infect. Dis., 168: ,1993

15 Principais agentes e fontes
Candida spp. nutrição parenteral fluidos de infusão pseudosurto CVC LEVIN AS Diag. Microbiol. Infect. Dis. 30: , 1998 FEBRE, N Rev. Iberoamericana Micol., 16:59-60, 1999

16 Principais agentes e fontes
Coronavírus (SARS) e Influenzae profissionais/pacientes com infecção transmissão através de secreções respiratórias PEIRIS JS Lancet., 24;361(9371): , 2003. TWU SJ Emerg Infect Dis, 9(6):718-20, 2003.

17 SURTOS DE INFECÇÕES GASTRINTESTINAIS
Patógenos mais frequentes: Rotavirus, E.coli, Salmonella, Clostridium dificille,Y.enterocolytica Forma de transmissão: contato direto: mãos,fecal-oral contato indireto: fômites e alimentos (dieta oral e enteral) Reservatórios: pacientes e profissionais de saúde

18 01 amostra de nutrição enteral positiva
A nosocomial outbreak of Salmonella enteritidis associated with lyophilized enteral nutrition. Matsuoka DM, et al J Hosp Infect (2):122-7. 14/12/1999 a 28/01/2000 01 amostra de nutrição enteral positiva Salmonella enteritidis Durante as 06 semanas subseqüentes 08 casos Dados dos pacientes 08 pacientes todos com nutrição enteral 100% diarréia Idade: 19 – 79 anos 02 hemoculturas positivas 03 pacientes morreram

19 Profissionais da nutrição
A nosocomial outbreak of Salmonella enteritidis associated with lyophilized enteral nutrition. Matsuoka DM, et al J Hosp Infect Oct;58(2):122-7. Profissionais da nutrição Assintomáticos e culturas negativas Uso de EPI Boas práticas de CIH Amostras do ambiente e água negativas Dieta: Albumina liofilizada (ovo) PFGE

20 SURTOS DE INFECÇÕES GASTRINTESTINAIS
Medidas de controle: Reforçar a lavagem das mãos e uso de luvas; Coorte de pacientes infectados; Manusear pouco as roupas; Manuseio e preparo adequado de dietas; Monitorização da água; Desinfecção de superfícies

21 SURTOS DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS VIRAIS
Patógenos mais frequentes: RSV, Influenza, Adenovirus Forma de transmissão: Contato direto: mãos (auto- inoculação), gotículas, aerossóis Reservatórios: pacientes e profissionais de saúde

22 XII Congresso Brasileiro de Infectologia. Rio de Janeiro, 2001
Descrição de Casos de Infecção Respiratória por Vírus Sincicial Respiratório em um Berçário de um Hospital Terciário XII Congresso Brasileiro de Infectologia. Rio de Janeiro, 2001 Coutinho, A. P.; Abramczyk, M.L.; Santos, A.M.N; Miyoshi, M.H.;. Nascimento, S.D.; Medeiros, E.A.S. Hospital São Paulo Universidade Federal de São Paulo/ UNIFESP.

23 Ocorreram no período de 13 de junho a 3 de julho de 2001 um total de 13 casos de VSR em pacientes neonatos hospitalizados no Berçário do HSP. Implantação das medidas de prevenção e controle

24 SURTOS DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS VIRAIS
Medidas de controle: Reforçar a lavagem das mãos e uso de luvas; Coorte de pacientes infectados; Desinfecção de superfícies; Vacina Influenza p/ pacientes de risco: doença cardíaca e pulmonar crônica, diabéticos e uso prolongado aspirina; Amantadine (Influenza )

25 E foram felizes para sempre .....
Vou ser fiel !!! PAS CCIH

26 até que ... Síndrome Respiratória Aguda Grave

27

28 Impacto Psicológico e Ocupacional de um surto de SARS em um Hospital Escola
CMAJ • May 13, 2003; 168 (10) Período 4 semanas 7 de março (1º caso de SARS) Agente causador não definido Definição de caso suspeito ? Após 13 de março (até 10/abril) 19 pacientes SARS (suspeitos) 11 PAS 5 enfermeiras 4 médicos 2 outros

29 Impacto Psicológico e Ocupacional de um surto de SARS em um Hospital Escola
Condutas adotadas Informação Centralizada (diretoria e serviços relacionados) Disponibilizada PAS (boletins, mensagens eletrônicas) Resultados Fase I (Pré-informação) Baixa aderência as medidas de precauções orientadas Causa: dúvidas ? (agente, modo de transmissão e efetividade das medidas) Fase II (Informação) Unidades que recebiam pacientes com SARS Informações claras e objetivas (repetidas) Reuniões científicas Provisão de EPIs adequados CMAJ • May 13, 2003; 168 (10)

30 SURTOS DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS BACTERIANAS
Patógenos mais frequentes: Klebsiella sp, Pseudomonas sp, outros BGN Forma de transmissão: Aspiração (colonização TGI); Cont. indireto: equipamentos Reservatórios: pacientes; água de umidificadores; condensado Controle: desinfecção

31 Equipamentos

32 Costa MLM, Cardo DM, Ferrari AP – GED, 16 (2) – Mar/Abr, 1997.
Limpeza manual do endoscópio antes do procedimento de desinfecção 39 hospitais do município de São Paulo, 1994

33 Endoscopia e Broncoscopia
Transmissão de Hepatite C 4 casos causas Quebra da técnica de reprocessamento Uso inapropriado de frascos multi-dose Reuso de seringas Infect Control Hosp Epidemiol, 2003; 24 (7):532-7

34 Água

35 Água Modos de transmissão: contato direto ingestão de água
hidroterapia ingestão de água gelo contaminado transmissão por contato indireto com dispositivo inadequadamente reprocessado inalação de aerossóis dispersos de fontes de água; aspiração de água contaminada.

36 Água Legionelose Modo de transmissão Fonte de exposição
Aspiração de água, Inalação direta ou aerossóis de água Fonte de exposição Legionella spp. no ambiente ex.: água ou aerossóis de água Populações sob maior risco: Pacientes imunossuprimidos pacientes imunocomprometidos pessoas idosas pacientes fumantes Environmental Infection Control in Healthcare Facilities – 2003 MMWR, June 6, 2003: 52 (RR-10)

37 Água Pseudomonas aeruginosa Modo de transmissão Fontes ambientais:
Contato direto com a água, aerossóis; transferência indireta de superfícies úmidas do ambiente pelas mãos de profissionais da saúde Fontes ambientais: Água (da torneira) potável Soluções anti-sépticas contaminadas com água da torneira Vasos de flores Endoscópios com umidade residual nos canais Populações sob maior risco: Pacientes de UTI Pacientes de transplantes Pacientes neutropênicos.... Environmental Infection Control in Healthcare Facilities – 2003 MMWR, June 6, 2003: 52 (RR-10)

38 Liver faillure and death after exposure to microcystins at a hemodialysis center in Brazil N Engl J Med, 1998, Mar 26 ; 338(13):873-8 Período de 17 a 20 de fevereiro de 1996 01 de abril de 1996 (CDC) Estudo Coorte 130 pacientes (distúrbios visuais, náusea, vômitos  hemodiálise) 50 pacientes MORRERAM

39 Resultados Centro A 130 pacientes Média Idade: 40 anos 58% homens
Centro B 47 pacientes Média Idade: 45 anos 64% homens Hemodiálise convencional 4 horas 3 X/semana Dialisadores reutilizados 18 vezes Pacientes baixo estado nutricional Sintomas (Centro A) Distúrbios Visuais escotoma, visão “embaçada”, cegueira noturna náusea e vômitos fraqueza muscular

40 Sistema de Tratamento e Distribuição de Água - Caruaru

41 Insumos

42 Na 6ªF Santa você é informado da ocorrência de diversos casos de bacteremia no hospital que você trabalha. O que você faz? Como meu ovo de páscoa Penso que este é um teste de fidelidade Chamo minha mãe ! Vou investigar o que está acontecendo

43 Isso realmente aconteceu ....
Período:17 a 19/março/99 19 casos de pirogenia 16 pacientes Em diversas enfermarias Recebendo diverso tipos de terapia endovenosa Diversos tipos de cateteres vasculares (CVC, CVP) C. G. J. Marino, S. T. Martins, M. P. Verotti, A. P. Coutinho, V. F. Costa, S. B. Wey and E. A. S. Medeiros An outbreak of pyrogenic events connected with intravenous infusion devices in patients admitted to hospital São Paulo. Journal of Hospital Infection (2001) 47: 166–167

44 Alguém tem alguma suspeita ?
Mudança na marca dos equipos 04 lotes distribuídos no hospital ( equipos)

45 Profissionais

46 Evidência da transmissão de patógenos através das mãos
Hands as route of transmission for Klebsiella species. Casewel M, Br Med J 1977 (2): Enfermeiras Atividades corriqueiras (levantar paciente, aferir sinais vitais) 100 a 1000 UFC Klebsiella spp.

47 Evidência da transmissão de patógenos através das mãos
Bacterial contamination of the hands of the hands of hsopital staff during routine patient care Pittet D, Arch Intern Med 1999 (159): 821-6 Manipulação de feridas, cateteres intravasculares, trato respiratório e manejo de secreção Resultados: Contato direto com o paciente e cuidado respiratório: > risco bGN : 15%, S. aureus: 11% > duração da atividade : > contaminação bacteriana das mãos.

48 Ambiente

49 Ambiente e Surtos Controle microbiológico rotineiro do ambiente não é recomendado Surtos causados por: Clostrídium diffícile Staphylococcus aureus resistente a OXA Pseudomonas spp Acinetobacter spp Enterobacter cloacae Enterococcus spp. Culturas ambientais com objetivos delimitados e estratégias previamente estabelecidas. Environmental Infection Control in Healthcare Facilities – 2003 MMWR, June 6, 2003: 52 (RR-10)

50 Ambiente e Surtos

51 Ambiente As superfícies do ambiente apresentam os menores riscos de transmissão de doenças e podem ser descontaminadas de forma segura usando métodos menos rigorosos que aqueles usados em instrumentos e dispositivos médicos Environmental Infection Control in Healthcare Facilities – 2003 MMWR, June 6, 2003: 52 (RR-10)

52 Ambiente Florence Nightingale

53 The Inanimate Environment Can Facilitate Transmission
X represents VRE culture positive sites In one study, hands of 131 healthcare workers (HCWs) were cultured before, and hands and gloves after, routine care. A mean of 56% of body sites and 17% of environmental sites were VRE positive. After touching the patient and environment, 75% of ungloved HCWs hands and 9% of gloved HCWs hands were contaminated with VRE. After touching only the environment, 21% of ungloved and 0 gloved HCWs hands were contaminated. The inanimate environment plays a role in facilitating transmission of organisms. ~ Contaminated surfaces increase cross-transmission ~ Abstract: The Risk of Hand and Glove Contamination after Contact with a VRE (+) Patient Environment. Hayden M, ICAAC, 2001, Chicago, IL.

54 Medidas de desempenho CCIH está ativamente envolvido em todas as fases de demolição, construção e reforma de uma edificação. Monitorar e registrar diariamente: fluxo de ar negativo em isolamento contra infecções transmitidas pelo ar (AII) fluxo de ar positivo em quartos para isolamento protetor Testes identificação endotoxinas (hemodiálise) bactéria heterotrópica e mesofílica (água de diálise)

55 Lembre-se: Momento de revisão da prática profissional
Momento impar para educação continuada Prevenção: ponto-chave para evitar óbitos e aumento da morbidade


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