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DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA

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Apresentação em tema: "DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA"— Transcrição da apresentação:

1 DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA
PASI PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO "A MELHOR IDADE É AQUELA QUE VOCÊ TEM” DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA, QUEIMADURAS, SAÚDE PÚBLICA E ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA

2 Idosos 3 milhões em 1960,7 milhões em 1975 e 17
É a política que objetiva, no Sistema Único de Saúde (SUS), garantir atenção integral à Saúde da população idosa, com ênfase no envelhecimento saudável e ativo. Brasil acelerado processo de envelhecimento populacional motivado pela queda das taxas de fecundidade e mortalidade. Idosos milhões em 1960,7 milhões em 1975 e 17 milhões em 2006, um aumento de 600% em menos de 50 anos. As projeções mais conservadoras indicam que em 2025 seremos o sexto país do mundo em número de idosos, com um contingente superior a 30 milhões de pessoas (Veras, 2007)    

3 o atendimento das demandas de uma crescente população de idosos.
A longevidade, grande conquista do século XX, se transforma no desafio das políticas públicas de saúde para o século XXI: o atendimento das demandas de uma crescente população de idosos. Em substituição às doenças agudas que se resolvem rapidamente por meio da cura ou do óbito, as doenças crônicas passam a predominar e com elas mais incapacidades e maiores gastos com a saúde    

4 A Saúde da Pessoa Idosa é prioridade nas agendas nacional, estadual e municipal como determinam o Pacto pela Vida, Estatuto do Idoso e Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Além das estratégias de promoção da saúde, prevenção e cura de doenças, torna-se fundamental a prevenção do declínio e reabilitação funcional, garantindo ao idoso um envelhecimento ativo, com independência e autonomia. Surge o novo paradigma na atenção à saúde: a avaliação da capacidade funcional e a necessidade de se identificar os idosos frágeis e em risco de fragilização.

5 BRASIL ENVELHECENDO BAIXA MORTALIDADE X BAIXA FECUNDIDADE
CONSOME MAIS SERVIÇOS DE SAÚDE INTERNAÇÕES HOSPITALARES + FREQUENTES TEMPO DE OCUPAÇÃO DE LEITO MAIOR DOENÇAS CRÔNICAS E MÚLTIPLAS

6 São diretrizes importantes para a atenção integral à saúde do idoso:
1) promoção do envelhecimento ativo e saudável; 2) manutenção e reabilitação da capacidade funcional; 3) apoio ao desenvolvimento de cuidados informais.

7 ATRIBUIÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSO IDOSA
Atribuições Comuns a todos os Profissionais da Equipe: a) Planejar, programar e realizar as ações que envolvem a atenção à saúde da pessoa idosa em sua área de abrangência, conforme orientação deste Caderno. b) Identificar e acompanhar pessoas idosas frágeis ou em processo de fragilização. c) Alimentar e analisar dados dos Sistemas de Informação em Saúde - Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) - e outros para planejar, programar e avaliar as ações relativas à saúde da pessoa idosa. d) Conhecer os hábitos de vida, valores culturais, éticos e religiosos das pessoas idosas, de suas famílias e da comunidade. e) Acolher a pessoas idosas de forma humanizada, na perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando a criação de vínculos com ética, compromisso e respeito.

8 f) Prestar atenção contínua às necessidades de saúde da pessoa idosa, articulada com os demais níveis de atenção, com vistas ao cuidado longitudinal – ao longo do tempo. g) Preencher, entregar e atualizar a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, conforme Manual de Preenchimento específico. h) Realizar e participar das atividades de educação permanente relativas à saúde da pessoa idosa. i) Desenvolver ações educativas relativas à saúde da pessoa idosa, de acordo com o planejamento da equipe.

9 Atribuições do Enfermeiro
a) Realizar atenção integral às pessoas idosas. b) Realizar assistência domiciliar, quando necessário. c) Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avaliação multidimensional rápida e instrumentos complementares, se necessário, solicitar exames complementares e prescrever medicações, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão. d) Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de enfermagem. e) Realizar atividades de educação permanente e interdisciplinar junto aos demais profissionais da equipe. f) Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta utilização dos medicamentos.

10 AÇÕES ESTRATÉGICAS DA ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DO IDOSO

11 Entregues às Secretarias Estaduais de Saúde e municipais.
2007 Entregues às Secretarias Estaduais de Saúde e municipais. Informações importantes sobre sua saúde, tais como controle de peso, glicemia e medicação utilizada. “ferramenta de identificação de situações de risco potenciais para o idosa” Por exemplo, deve-se registrar se o idoso caiu alguma vez no ano. Se ele caiu mais de uma vez, é preciso planejar e organizar as ações de promoção, recuperação e manutenção da capacidade funcional”. A implantação da caderneta, que se deu inicialmente a partir das equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), foi acompanhada por um manual de orientação, voltado para os profissionais de saúde para o correto preenchimento e manuseio da caderneta. Caderneta de Saúde

12 Caderno de Atenção Básica Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Referência :Pacto pela Vida 2006 e as Políticas Nacionais de: Atenção Básica, Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, Promoção da Saúde e Humanização no SUS. Também foi levada em consideração a realidade do envelhecimento populacional. Objetivo : dar uma maior resolutividade às necessidades da população idosa na Atenção Básica. Finalidade de oferecer alguns subsídios técnicos específicos em relação à saúde da pessoa idosa de forma a facilitar a prática diária dos profissionais que atuam na Atenção Básica. Com uma linguagem acessível, disponibiliza instrumentos e promove discussões atualizadas no sentido de auxiliar a adoção de condutas mais apropriadas às demandas dessa população. Tudo foi pensado no sentido de se obter uma abordagem integral para às pessoas em seu processo de envelhecer.

13 Curso de Aperfeiçoamento em Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
2006- MS e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde assumiram, através do Pacto Pela Vida, a prioridade da saúde da população idosa. Dentre as ações elencadas e pactuadas entre as três esferas de gestão está a implantação de Programa de Educação Continuada na área do Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa para todos os profissionais que atuam no SUS.

14 A partir de então, o MS, através da Secretaria de Atenção à Saúde (Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas em Saúde/Área Técnica Saúde do Idoso) e da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (Departamento de Gestão da Educação na Saúde) estabeleceu convênio com a Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ) com o objetivo de desenvolver estratégia de capacitação de profissionais na área. É nesse contexto de ampliação e de reconhecimento que a formação de RH para a área da saúde requer a existência de processos educativos pautados na realidade social, étnica e cultural, e na busca permanente de melhoria da qualidade do cuidado, no âmbito do SUS, que surge o desafio de implantar o Curso de Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa e na modalidade a distância, em nível aperfeiçoamento.

15 CURSO DE GESTÃO EM ENVELHECIMENTO
Capacitar profissionais a partir de conhecimentos teórico-práticos e metodológicos, sobre o processo do envelhecimento, a fase da velhice e idoso, enfatizando aspectos de promoção de saúde, discutindo os postulados básicos de gerontologia e geriatria, as demandas de trabalho nas diversas áreas do conhecimento e a importância da atuação interdisciplinar. Público-alvo Profissionais da área de saúde e demais profissionais (advogado, arquiteto, assistente social, administrador hospitalar, pedagogo, educador físico) que atuam ou desejam atuar no campo da gerontologia e geriatria.

16 Traz noções práticas para profissionais e leigos.
Guia para Cuidadores 06/2008, o MS lançou o Guia Prático do Cuidador. A segunda edição –seriam impressos mais 50 mil exemplares neste ano Traz noções práticas para profissionais e leigos. Ex: como dar banho, como lidar em casos de quedas, convulsões, oferece dicas para uma alimentação saudável e ainda como transferir um idoso acamado para uma cadeira. “A iniciativa coloca os cuidadores como tema central do Mais Saúde e pretende dar visibilidade a essas pessoas que nem sempre tem o conhecimento e as informações necessárias que possibilitem a prevenção de problemas de saúde com o idoso”, afirma a coordenadora da área técnica de saúde do idoso do ministério, Luiza Machado.

17 Dicas do guia: - Denunciar em casos de maus-tratos no Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa ou no Ministério Público, nas Delegacias Policiais, no IML ou nas Delegacias especializadas da mulher e Centros de Referência da Mulher. - Em casos de engasgo: tentar primeiro retirar com o dedo o pedaço de alimento, caso não consiga, coloque a pessoa em pé, abrace-a pelas costas e aperte com seus braços a boca do estômago da pessoa. - Em caso de queda e suspeita de fratura: procure não movimentar a pessoa cuidada e chame o serviço de emergência o mais rápido possível. - Medicamentos: mantenha-os sempre na caixa original para facilitar o controle de validade e a ingestão. Evite planejar medicamentos no horário que a pessoa dorme, pois isso prejudica a qualidade do sono.

18 - Problemas com o sono: Evite oferecer café após 18h, evite dar líquidos à noite, para evitar que o indivíduo urine durante o sono. - Auxiliando o intestino a funcionar: Deite a pessoa de barriga pra cima, segure as pernas, estique-as e dobre-as sobre a barriga, essa pressão ajuda a eliminar os gazes. - Piso da casa – deve ser preferencialmente antiderrapante e não deve ser encerado. Retire tapetes, capachos, tacos e fios soltos. - Roupas: o sapato deve ter solado de borracha. Dê preferência a roupas fechadas com velcro, elástico ou aberta na frente Paredes da casa – adote barras de apoio na parede do chuveiro e ao lado do vaso.

19 SUS facilita venda de medicamentos para idosos
A partir de agora, os idosos não precisam mais sair de casa para ter acesso aos medicamentos oferecidos pelo Programa Farmácia Popular do Brasil. Quem tem 60 anos ou mais pode assinar uma procuração para que qualquer pessoa compre os remédios, em seu nome, nas farmácias particulares com o selo Aqui tem Farmácia Popular (2004) Antes, menores de dezesseis anos e pessoas com deficiência mental já podiam enviar representantes para comprar os medicamentos. “Há idosos que, muitas vezes, têm dificuldade para se locomover. Ao facilitar o acesso aos medicamentos, humanizamos o atendimento no SUS. Qualquer parente ou amigo poderá ir às unidades.

20 As prescrições médicas têm validade de 120 dias a partir da emissão
A pessoa deverá levar, além da procuração reconhecida em cartório, a receita médica (de unidade de saúde pública ou privada), os documentos de identidade e CPF próprios e os do paciente. As prescrições médicas têm validade de 120 dias a partir da emissão PROGRAMA – Criado em 2004, o Programa Farmácia Popular do Brasil amplia o acesso da população aos medicamentos essenciais por meio da redução de custo desses remédios. A rede Farmácia Popular vende vários itens, além do preservativo masculino, para as doenças mais comuns na população brasileira, como hipertensão e diabetes. Outro foco é a venda de anticoncepcionais. Os medicamentos dessa rede são destinados principalmente às pessoas que não têm condições financeiras de pagar pelo produto e, por isso, muitas vezes interrompem o tratamento.

21 O Programa funciona por meio das Unidades Próprias (em parceria com estados e municípios) e do Sistema de Co-Pagamento, lançado em 2006 e desenvolvido com drogarias privadas. Nas Unidades Próprias, a população tem acesso aos remédios pelo preço de custo, o que representa uma redução de até 90% no valor em comparação com farmácias e drogarias particulares. No Sistema de Co-Pagamento, o governo paga uma parte do valor dos medicamentos e o cidadão paga o restante. O valor pago pelo Ministério da Saúde é fixo e, por isso, a população pode pagar menos para alguns remédios do que para outros, de acordo com a marca e o preço cobrado pela farmácia. Mas, em geral, o cidadão também tem desconto de até 90% nessas unidades, reconhecidas pela marca Aqui tem Farmácia Popular.

22 Sexualidade Quem disse que idoso não pode ter vida sexual? Pelo contrário, não só podem, como devem. Sexo na terceira idade pode ser um aliado ao bem estar 2008- Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids -público-alvo a população heterossexual com mais de 50 anos de idade por conta da incidência de aids praticamente ter dobrado nessa população nos últimos dez anos (de 7,5% em para 15,7% em 2006). Pessoas acima de 50 anos de idade têm uma vida sexualmente ativa, 73,1% fez sexo no último ano e apenas 22,3% usaram preservativo na última relação, ao contrário da população de 15 a 24 anos, onde 57,3% usaram na última relação. A Campanha Clube dos Enta, que tem como slogan “Sexo não tem idade. Proteção também não”, trata de assuntos ligados à relação sexual, como o uso do preservativo, além de oferecer dicas para melhorar o sexo depois dos 50.

23 As disfunções podem ser indicativas de problemas
74% dos homens e 56% das mulheres casadas mantêm vida sexual ativa após os 60 anos. As disfunções podem ser indicativas de problemas psicológicos, fisiológicos ou ambos. Muitas das alterações sexuais que ocorrem com o avançar da idade podem ser resolvidas com orientação e educação.

24 DESEMPENHO SEXUAL ARTRITE, DM, FADIGA, MEDO DO INFARTO, EFEITO COLATERAL DE FÁRMACOS E ÁLCOOL. MULHERES após a menopausa, principalmente, após os 60 anos : DESCONFORTO NAS RELAÇÕES- HIPOESTROGENISMO, HIPOTROFIA DOS TECIDOS GENITAIS- CREME A BASE DE ESTRIOL 2 ML APÓS EXAMES DE PREVENÇÃO DE CA GINECOLÓGICO E MAMA- conforme protocolos vigentes, recomendados nessa faixa etária.

25 VIOLÊNCIA Rede Internacional para Prevenção dos Maus Tratos contra a Pessoa Idosa, define-se a violência contra esse grupo etário como “o ato (único ou repetido) ou omissão que lhe cause dano físico ou aflição e que se produz em qualquer relação na qual exista expectativa de confiança.“ Lei nº /2003, art. 19, está previsto que os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos contra idoso são de notificação obrigatória ao Conselho Municipal ou Estadual dos Direitos do Idoso, Delegacias de Polícia e Ministério Público.

26 Fora as subnotificações
As quedas representam 61% e 14% , respectivamente de uma amostra com atendimentos de idosos vitimas de violências e acidentes. Dados de 2007, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde revelam que as quedas e os acidentes de trânsito foram as principais causas de atendimentos notificadas em serviços de urgência e emergência durante o inquérito Viva. Fora as subnotificações Os dados revelam apenas os casos graves, que chegam aos hospitais de urgência e as lesões leves e moderadas, muitas vezes não chegam ao pronto socorro”, comenta a coordenadora da área técnica de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes, Marta Silva, do Ministério da Saúde.

27 Hoje os casos de violência doméstica, sexual, auto-provocadas e outras violências cometidas contra pessoas idosas são obrigatoriamente notificados pelo Vigilância de Violências e Acidentes (Viva). Uma rede formada pelos serviços municipais, informa às secretarias estaduais de saúde, que por sua vez notificam o Ministério da Saúde sobre os casos A partir das notificações, o Ministério da Saúde, compila as estatísticas e constrói ações de prevenção e promoção da saúde. No trânsito, os acidentes com idosos acontecem principalmente com pedestres (36%), bicicletas (16%), automóvel (15%) e motocicleta (14%).

28 Tipos de violência 1) FÍSICA 2) PSICOLÓGICA 3) SEXUAL 4) INSTITUCIONAL
5) ECONOMIA, FINANCEIRA OU PATRIMONIAL 6) ABANDONO, NEGLIGENCIA 7) AUTO ABANDONO

29 92% física e 20% psicológica.
Os tipos de violência contra idosos, mais comuns notificados pela vigilância são: 92% física e 20% psicológica. Perfil dos agressores- 34% das vezes é um familiar. A rede Viva articula-se com 255 Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde (NPVPS), sendo secretarias municipais de saúde, 21 secretarias estaduais , 16 instituições acadêmica e 2 ONGs. A idéia é fazer ações de prevenção, com bases nas estatísticas geradas.

30 FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA

31 Quedas em idosos SUS gasta quase R$ 81 milhões com fraturas em idosos em 2009. As quedas e suas conseqüências têm assumido dimensão de epidemia. Os custos para a pessoa idosa que cai e faz uma fratura são incalculáveis. E o pior, atinge toda a família na medida em que a pessoa idosa que fratura um osso acaba hospitalizada e frequentemente é submetida a tratamento cirúrgico. Os custos para o sistema de saúde também são altos.

32 A cada ano, o SUS tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas.
2006: R$ 49 milhões com internações e R$ 20 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. 2009: R$ 57,61 milhões com internações e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. Para promover a saúde do grupo populacional o Ministério da Saúde chamou as secretarias estaduais e municipais de saúde a realizarem esforços conjuntos para redução das taxas de internação por fratura do fêmur na população idosa.

33 As internações aumentam a cada ano e as mulheres são as mais atingidas.
Mulheres: mil internações em 2009 Homens: mil Por causa da osteoporose, elas ficam mais vulneráveis às fraturas. Os homens caem, mas não fraturam tanto quanto as mulheres. 2001: esses números eram bem menores: 15 mil internações do sexo feminino e 7 mil do sexo masculino.   A queda em idosos pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida desse grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade, dependência dos familiares, sem falar no índice de mortalidade pós- cirúrgico. Nos casos mais graves, pode levar até a morte. 2005: óbitos por fraturas de fêmur. 2009 :1.478.

34 Todo idoso deve avisar ao seu médico se caiu nos últimos seis meses.
  CAUSAS Dificuldade de visão, auditiva, uso inadequado de medicamentos, dificuldade de equilíbrio, perda progressiva de força nos membros inferiores, osteoporose, dentre outras situações clínicas que culminam para maior probabilidade de uma pessoa idosa cair. Todo idoso deve avisar ao seu médico se caiu nos últimos seis meses. É comum a pessoa cair uma primeira vez e não ter maiores conseqüências além do susto. Mas na próxima vez pode ser que o susto se transforme em pesadelo. A queda pode ser notificada através da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e, assim, a equipe de saúde da família, por exemplo, assume as medidas necessárias para que outra queda não ocorra.

35 DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA AS PESSOAS IDOSAS
- Faça pelos menos 3 refeições e 2 lanches por dia. Não pule as refeições. - Inclua diariamente 6 porções de cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas)tubérculos como batata, raízes como mandioca, aipim .Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma natural. - Coma pelo menos 3 porções de legumes, verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesa e lanche - Coma feijão com arroz todos os dias ou pelo menos 5 vezes por semana- 1 parte de feijão para 2 de arroz. Variar as formas de feijão. - Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes (boi, aves, peixes ou ovos). Retirar a gordura aparente das carnes e pele das aves na preparação dos alimentos.

36 - Consuma no máximo uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Uma lata de óleo por mês é suficiente para uma família de 4 pessoas. Use azeite de oliva para temperar saladas, sem exagerar na quantidade. - Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e guloseimas, coma-os no máximo 2x/ semana. - Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. No máximo, uma colher de chá rasa por pessoa, distribuída em todas as refeições do dia. Use somente sal iodado. - Beba pelo menos 2 litros de água por dia (6 a 8 copos). Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições. - Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.

37 ANTROPOMETRIA IMC DECLINIO DA ALTURA- COMPRESSÃO VERTEBRAL, MUDANÇAS NOS DISCOS INTERVERTEBRAIS, PERDA DO TÔNUS MUSCULAR E ALTERAÇÕES POSTURAIS DIMINUIÇÃO DO PESO- VARIANDO COM O SEXO.REDUÇÃO DO CONTEÚDO DE ÁGUA CORPORAL E MASSA MUSCULAR, mais comum nos Homens. OSTEOPOROSE- ALTERAÇÕES ÓSSEAS. REDUÇÃO DA MASSA MUSCULAR-TRANSFORMADA EM GORDURA INTRAMUSCULAR, ALTERANDO ELASTICIDADE E COMPRESSÃO DOS TECIDOS

38 Segundo a OMS, a tabela de IMC para idosos é diferente da tabela de IMC dos adultos.
O acompanhamento do estado nutricional de idosos é pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) Durante a "terceira-idade" (após os 65 anos) as pessoas costumam perder massa óssea e também massa muscular (massa magra) que acaba sendo substituída por gordura (daí a flacidez).

39 As tabelas de IMC para idosos são apenas para referência e não devem ser consideradas ao pé da letra, ou seja, se o IMC de um idoso estiver um pouquinho fora da área marcada como ideal, ainda assim é possível que ele(a) esteja no seu próprio peso ideal, pois o fator de maior importância aqui é o IMC da pessoa antes da 3º idade e o seu histórico de crescimento A forma ideal de definir a faixa de peso ideal de um idoso é fazendo um acompanhamento médico com histórico de crescimento.

40 De acordo com a Norma Técnica do SISVAN, recomenda-se que o registro das medidas antropométricas na Caderneta do Idoso e/ou no prontuário seja semestral, permitindo o monitoramento de seu estado nutricional e a determinação de tendências de aumento ou perda de peso, associando possíveis variações às demais condições de saúde da pessoa idosa.

41 Tabela de IMC para idosos (após 65 anos) Feminina
 Classificação  abaixo de 21,9  Subnutrido ou abaixo do peso  entre 22,0 e 27,0  Peso ideal (parabéns)  entre 27,1 e 32,0  Levemente acima do peso  entre 32,1 e 37,0  Primeiro grau de obesidade  entre 37,1 e 41,9  Segundo grau de obesidade  acima de 42 Obesidade mórbida

42 Tabela de IMC para idosos (após 65 anos) Masculina
 Classificação  abaixo de 21,9  Subnutrido ou abaixo do peso  entre 22,0 e 27,0  Peso ideal (parabéns)  entre 27,1 e 30,0  Levemente acima do peso  entre 30,1 e 35,0  Primeiro grau de obesidade  entre 35,1 e 39,9  Segundo grau de obesidade  acima de 40 Obesidade mórbida

43 ATENÇÃO PERDA DA AUTONOMIA PARA COMPRAR OS ALIMENTOS, INCLUSIVE FINANCEIRA PERDA DA CAPACIDADE PARA PREPARAR OS ALIMENTOS E ALIMENTAR-SE PERDA DE APETITE E DIMINUIÇÃO DA SENSAÇÃO DE SEDE E TEMP. DOS ALIMENTOS. PERDA PARCIAL OU TOTAL DA VISÃO, DIFICULTANDO NA SELEÇÃO, PREPARO E CONSUMO DE ALIMENTOS PERDA DO OLFATO, INTERFERINDO NO APETITE DIETAS PARA PERDER PESO, DM, HAS... DIFICULDADE PARA MASTIGAR-LESÕES, PRÓTESES

44 ACUIDADE VISUAL REDUÇÃO DA ACUIDADE VISUAL DEVIDO ÁS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DAS LENTE OCULARES, DÉFICIT DE CAMPO VISUAL E DOENÇAS NA RETINA. AVALIAR A CAPACIDADE DE LEITURA, VER TV, DIRIGIR OU OUTRAS ATIVIDADE DO COTIDIANO. CARTÃO DE JAEGER- leitura de várias sentenças impressas em cartões, cujas palavras são de vários tamanhos- padrão. Utilizado para avaliar a acuidade visual para perto. Distância de 35 cm da pessoa idosa que se possuir óculos deve mantê-los durante o exame. A visão deve ser testada em cada olho em separado e depois em conjunto. Os olhos devem ser vendados com as mãos em forma de concha.

45 ACUIDADE AUDITIVA PRESBIACUSIA: PERDA PROGRESSIVA DA CAPACIDADE DE DIFERENCIAR OS SONS DE ALTA FREQUENCIA

46 INCONTINÊNCIA URINÁRIA
ACHAM NORMAL OU VERGONHA EM RELATAR. CAUSAS REVERSÍVEIS: DELÍRIO, RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE,RETENÇÃO URINÁRIA,INFECÇÃO, MEDICAMENTOS INVESTIGAR

47 Avaliação Cognitiva Auxilia na identificação das principais alterações na saúde mental das pessoas idosas. O desempenho físico e social do idoso depende da integridade de suas funções cognitivas. ATENÇÃO PARA: A perda de memória recente e a habilidade de cálculo. Repetir o nome dos objetos: Mesa, Maçã e Dinheiro. Após 3 minutos, pedir que os fale novamente. Se for incapaz de repeti- los, há necessidade de uma investigação mais aprofundada. Usar o Mini Exame do Estado Mental (MEEM)

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49 Vacinação RECOMENDA-SE UMA DOSE ANUAL DE VACINA CONTRA INFLUENZA NO OUTONO. VACINA ANTIPNEUMOCÓCICA DT-DIFETERIA E TÉTANO- A CADA 10 ANOS Objetivo : reduzir os óbitos e as internações causadas pela gripe e suas conseqüências. “É uma medida de prevenção muito importante. É prática, simples, de fácil realização e com grande impacto para a saúde da população, evitando pneumonia, internação e outras complicações” Mesmo quem tomou a vacina no ano passado deve procurar o posto de saúde. “Tem que tomar todo ano, por que a cada ano há uma mudança no padrão dos vírus que circula no país. Então, a vacina desse ano é diferente do ano passado, tem que tomar (a dose)”.

50 CONDIÇÕES EMOCIONAIS / PRESENÇA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS
Não existe nenhuma característica psíquica específica dos velhos. O processo de envelhecimento é complexo e o comportamento de cada indivíduo na velhice dependerá das alterações biológicas inerentes a esse processo, mas, principalmente, de suas vivências e condições sociais e culturais. Isso torna impossível conceituar o que seria envelhecimento psíquico normal.  Os idosos têm maior risco para apresentarem doenças mentais como a depressão e a demência. A depressão na velhice, com freqüência, manifesta-se de maneira atípica, o que dificulta seu reconhecimento (COSTA et al., 2001). É importante pesquisar depressão em todos os pacientes idosos e um dos instrumentos mais utilizados é a Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage, que possui 2 versões validadas, uma com 15 itens nos quais o ponto de corte é 5 e outra com 30 itens, com ponto de corte em 11.(YESAVAGE & BRINK, 1983)

51 Mais mulheres que homens:2:1.
DEPRESSÃO: transtorno psiquiátrico mais comuns entre os idosos - Precisa ser avaliada. Mais mulheres que homens:2:1. Tristeza x Depressão Quanto mais grave o quadro inicial, aliado à não existência de tratamento adequado,pior o prognóstico. Idosos deprimidos= comprometimento físico, social e funcional afetando sua qualidade de vida. Evidências sugerem que é necessário instituir precocemente o tratamento. É fundamental a construção de um projeto terapêutico singular (PTS)2a partir do Acolhimento e da Avaliação, incluindo diferentes estratégias que possam atender às necessidades dos usuários.

52 LEGISLAÇÃO Lei 8842/94 – Política Nacional do Idoso.
Portaria GM/MS n°280/1999 – Acompanhante Hospitalar de Idoso. Lei 10048/00 (promulga) Decreto n° 5296/04 (regulamenta) – Dá prioridade de atendimento a pessoas que especifica e estabelece normas gerais de critérios básicos para a promoção de acessibilidade. Portaria GM/MS n°703/2002 – Programa de Assistência aos Portadores de Doença de Alzheimer. Lei 10741, de 1º de Outubro de 2003 – Estatuto do Idoso. Lei 399/06 – Pacto pela Saúde Consolidação do SUS e suas Diretrizes Operacionais. Portaria 2.528/06 – Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Portaria 2.529/06 – Institui a Internação Domiciliar no âmbito do SUS. Lei 11433/06 – Dia Nacional do Idoso.

53 A Política Nacional do Idoso: um Brasil para todas as idades
NO BRASIL- IDOSO- 60 ANOS PAÍSES DESENVOLVIDOS- 65 ANOS. -CONSTITUIÇÃO DE 1988- DIREITO UNIVERSAL E INTEGRAL Á SAÚDE LEIS ORGÂNICAS DE SAÚDE- 8080/90 E 8142/90- PACTO PELA VIDA Portaria/GM nº 399 de 22/02/2006 REAFIRMAM ESTE DIREITO

54 LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências.  Art. 1º A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.         Art. 2º Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa maior de sessenta anos de idade.

55 POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO
PORTARIA Nº 1.395, DE 10 DE DEZEMBRO DE DETERMINA QUE OS ÓRGÃOS DO MS RELACIONADOS AO TEMA PROMOVAM A ELABORAÇÃO OU ADEQUAÇÃO DE PLANOS, PROJETOS E AÇÕES EM CONFORMIDADE COM AS DIRETIZES E RESPONSABILIDADES NELA ESTABELECIDAS. José Serra

56 REDES ESTADUAIS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO IDOSO
PORTARIA GM/MS 702/2002 TEM POR BASE A CONDIÇÃO DE GESTÃO E A DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES DEFINIDA PELA NOAS ( NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE ) SÃO CRIADOS OS CRITÉRIOS PARA CADASTRAMENTO DOS CENTROS DE REFERENCIA EM SAÚDE DO IDOSO

57 ESTATUTO DO IDOSO Destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. LEI Nº10741 DE 1º DE OUTUBRO DE 2003 CONSIDERADA UMA DAS MAIORES CONQUISTAS SOCIAIS DA POPULAÇÃO IDOSA EM NOSSO PAÍS. CAP IV : PAPEL DO SUS NA GARANTIA DA ATENÇÃO Á SAÚDE DA PESSOA IDOSA DE FORMA INTEGRAL E EM TODOS OS NÍVEIS DE ATENÇÃO. Lula

58 ATUALIZAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO
PORTARIA nº DO MS De 19/10/2006 QUE APROVA A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO, ATUALIZANDO A ANTIGA PORTARIA ( 1395/99)

59 Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. P. Alvo: com 60 anos ou mais....

60 Considerando: a) O contínuo e intenso processo de envelhecimento populacional brasileiro; b) os inegáveis avanços políticos e técnicos no campo da gestão da saúde; c) o conhecimento atual da Ciência; d) o conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua condição de autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença orgânica; e) a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos indivíduos idosos por meio de ações fundamentadas no paradigma da promoção da saúde;

61 f) o compromisso brasileiro com a II Assembléia Mundial sobre o Envelhecimento /2002, cujo Plano de Madri( DOCUMENTO) fundamenta-se em: (a) participação ativa dos idosos na sociedade, no desenvolvimento e na luta contra a pobreza; (b) fomento à saúde e bem-estar na velhice: promoção do envelhecimento saudável; e (c) criação de um entorno propício e favorável ao envelhecimento; e g) escassez de recursos sócio-educativos e de saúde direcionados ao atendimento ao idoso

62 DIRETRIZES DA POLÍTICA:
a) promoção do envelhecimento ativo e saudável; b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa; c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; e) estímulo à participação e fortalecimento do controle social; f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa; g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; h) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; e i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.

63 RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS
Caberá aos gestores do SUS, em todos os níveis, de forma articulada e conforme suas competências específicas, prover os meios e atuar para viabilizar o alcance do propósito desta Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.

64 Gestor Federal elaborar normas técnicas referentes à atenção à saúde da pessoa idosa no SUS; b) definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação desta Política, considerando que o financiamento do SUS é de competência das três esferas de governo; c) estabelecer diretrizes para a qualificação e educação permanente em saúde da pessoa idosa; d) manter articulação com os estados e municípios para apoio à implantação e supervisão das ações;

65 e) promover articulação intersetorial para a efetivação desta Política Nacional;
f) estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e avaliação do impacto da implantação/implementação desta Política; g) divulgar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa; e h) estimular pesquisas nas áreas de interesse do envelhecimento e da atenção à saúde da pessoa idosa, nos moldes do propósito e das diretrizes desta Política.

66 Gestor Estadual a) elaborar normas técnicas referentes à atenção à saúde da pessoa idosa no SUS; b) definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação desta Política,considerando que o financiamento do Sistema Único de Saúde é de competência das três esferas de governo; c) Discutir e pactuar na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) as estratégias e metas a serem alcançadas por essa Política a cada ano; d) promover articulação intersetorial para a efetivação da Política; e) implementar as diretrizes da educação permanente e qualificação em consonância com a realidade loco regional;

67 f) estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e a avaliação do impacto da implantação/implementação desta Política; g) manter articulação com municípios para apoio à implantação e supervisão das ações; h) divulgar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa; i) exercer a vigilância sanitária no tocante a Saúde da Pessoa Idosa e a ações decorrentes no seu âmbito; e j) apresentar e aprovar proposta de inclusão da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa no Conselho Estadual de Saúde.

68 Gestor Municipal a) elaborar normas técnicas referentes à atenção à saúde da pessoa idosa no SUS; b) definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação desta Política,considerando que o financiamento do Sistema Único de Saúde é de competência das três esferas de governo; c) discutir e pactuar na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) as estratégias e metas a serem alcançadas por essa Política a cada ano; d) promover articulação intersetorial para a efetivação da Política; e) estabelecer mecanismos para a qualificação dos profissionais do sistema local de saúde;

69 f) estabelecer instrumentos de gestão e indicadores para o acompanhamento e a avaliação do impacto da implantação/implementação da Política; g) divulgar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa; e h) apresentar e aprovar proposta de inclusão da Política de Saúde da Pessoa Idosa no Conselho Municipal de Saúde.

70 O IDOSO NA ATENÇÃO BÁSICA
OBJETIVO: AVALIAÇÃO GLOBAL COM ÊNFASE NA FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA. AVALIAÇÃO GLOBAL DA PESSOA IDOSA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL QUANTIFICAR AS CAPACIDADES E PROBLEMAS DE SAÚDE, PSICOSSOCIAIS E FUNCIONAIS DO IDOSO INVESTIGAR: 1) AFECÇÕES CARDIOVASCULARES, ESPECIAL DOENÇA HIPERTENSIVA 2) DIABETES E SUA COMPLICAÇÕES 3) DÉFICITS SENSORIAIS( AUDITIVO E VISUAL) 4) AFECÇÕES 0STEOARTICULARES 5) DÉFICITS COGNITIVOS

71 AVALIAÇÃO FUNCIONAL Determinará não só o comprometimento funcional da pessoa idosa, mas sua necessidade de auxilio. AVD - Englobam todas as tarefas que uma pessoa precisa realizar para cuidar de si próprio.  A incapacidade de executá- las implica em alto grau de dependência e necessidade de um cuidador. ALIMENTAR-SE, BANHAR-SE, VESTIR-SE, MOBILIZAR-SE, DEAMBULAR, IR AO BANHEIRO, CONTRLE FISIOLÓGICO.

72 ATIVIDADES INTRUMENTAIS DA VIDA DIÁRIA-AIVD
AIVD - Compreendem a habilidade do idoso para administrar o ambiente onde vive. UTILIZAR MEIOS DE TRANSPORTE MANIPULAR MEDICAMENTOS REALIZAR COMPRAS REALIZAR TAREFAS DOMÉSTICAS LEVES E PESADAS UTILIZAR O TELEFONE PREPARAR REFEIÇÕES CUIDAR DAS PRÓPRIAS FINANÇAS

73 O Index de Independência nas Atividades Básicas de Vida Diária de Sidney Katz é um dos instrumentos mais utilizados para avaliar as AVD, classificando as pessoas idosas como independentes ou dependentes.

74 ESCALA DE LAWTON De acordo com o grau de limitação apresentado para o desempenho das AIVDs é possível determinar se a pessoa idosa é ou não capaz de manter uma vida independente. A versão ora apresentada foi publicada por Freitas e Miranda.

75 GIGANTES DA GERIATRIA:5 “I”
Senescência: envelhecimento normal Senilidade: envelhecimento patológico Gerontologia: estudo do envelhecimento GIGANTES DA GERIATRIA:5 “I” 1)Iatrogenia 2)Incontinência 3)Instabilidade (quedas)—instabilidade postural Imobilidade 4)Insuficiência (declínio) das funções cognitivas- demência-incapacidade cognitiva

76 FUTURO Brasil terá 63 milhões de idosos em 2050
O Brasil será um país velho em 2050, quando a população terá 63 milhões de idosos.Em idosos para cada 100 jovens, em serão 172 idosos para cada 100 jovens. Isto porque a esperança de vida ao nascer saiu de 43,3 anos, 1950, para 72,5 anos em 2007 (sexo feminino).   Se os idosos vivem mais, a quantidade de crianças diminuirá no Brasil do futuro. Hoje a média de filhos por mulher em idade fértil está em 1,9 filhos e em 2030 essa taxa será negativa de -0,05. Com o aumento da expectativa de vida e a queda do crescimento vegetativo, a pirâmide populacional se inverterá, devida a baixa capacidade de renovação Hoje, a maior proporção de idosos está principalmente nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraíba.

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