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PublicouStefany Pinheiro Alterado mais de 10 anos atrás
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O CHAMADO “TERCEIRO SETOR” E O CONTROLE SOCIAL
ABONG – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais Maria de Fátima Dourado da Silva
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Terceiro Setor no Brasil
Esse conceito não expressa a pluralidade e as diferentes perspectivas de atuação das organizações da sociedade civil brasileira. Homogeneizando diferentes perfis, trajetórias políticas e perspectivas de atuação. O chamado “Terceiro Setor”: - composto de inúmeras associações sem fins lucrativos e fundações; Heterogêneo, plural e diverso; formado por organizações com perfis e perspectivas completamente diferenciadas.
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Alguns números e sujeitos (Dados IBGE 2002)
Associações Civis 7.856 – Fundações Principais campos: Igrejas: (25,5%) Associações de moradores e centros comunitários: (13,7%) Entidades de cultura e recreação: (13,6%) Entidades de assistência social: (11,7%) Associações de produtores rurais: (9%); Associações profissionais: (5,9%) Organizações de defesa de direitos e meio ambiente (ONGs): (2,3%) Hospitais e Universidades:3.665 (1,3%)
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ONGs do Campo da ABONG Perspectiva de atuação
Trabalho educativo na perspectiva de formação política e mobilização social; Produção e socialização de conhecimentos e práticas; Atuação sobre o Estado, principalmente visando influenciar as políticas públicas e exercer o controle social.
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ONGs associadas à Abong Participação em Conselhos, Redes e Fóruns (2004)
Conselhos de Políticas Públicas: 64% Fonte: pesquisa Abong 2004 (respostas múltiplas)
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CONTROLE SOCIAL Constituição Federal
Controle social nas políticas públicas - Saúde: participação da comunidade no SUS (art. 198, III) Assistência social: participação da população, por meio de organizações, na formulação das políticas e no controle social em todos os níveis (art. 204, II) Educação: promovida com a colaboração da sociedade (art. 205) Criança e Adolescente: O Estado promoverá programas voltados à saúde da criança e adolescente, admitida a participação de entidades não governamentais (art. 227, 1º)
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CONTROLE SOCIAL Conselhos de Políticas Públicas
“O conselho é um instrumento para a concretização do controle social – uma modalidade do direito à participação política que deve interferir efetivamente no processo decisório dos atos governamentais.”
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CONTROLE SOCIAL Conselhos de Políticas Públicas
CARACTERÍSTICAS Mecanismo institucional de participação; Espaço público e paritário (representantes governamentais e representantes da sociedade civil); Espaço privilegiado do controle social e de gestão compartilhada da política pública (elaboração, monitoramento e avaliação); Sistema descentralizado e participativo (conselhos municipais, estaduais e conselho nacional); Os/as representantes da sociedade civil devem ser eleitos/as com autonomia em um fórum próprio.
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CONTROLE SOCIAL Conferências
Mais um mecanismo participativo que concretiza as diretrizes do sistema participativo e descentralizado das políticas públicas presentes na Constituição Federal - Espaço privilegiado da relação e da interlocução entre Estado e sociedade
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CONTROLE SOCIAL Articulações da sociedade civil
Redes e Fóruns São sujeitos políticos coletivos, em sua maioria não institucionalizados, formados por organizações de perfis e origem diversas (Ongs, movimentos sociais, sindicatos, conselhos profissionais, pastorais sociais, centros universitários de pesquisa, indivíduos, etc.), que se unem em torno de uma causa ou objetivo de interesse público comum.
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CONTROLE SOCIAL Informações para o Controle social
Acesso às informações públicas (demandas) Acesso às informações sobre a execução física e financeira dos programas governamenatais, para qualquer cidadão, especialmente dos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e do Sistema de Informações Gerais e de Planejamento (Sigplan) Geração de indicadores desagregados por gênero, raça, etnia, rural, urbano nas políticas públicas, permitindo acompanhamento mais qualitativo do impacto real das políticas públicas na redução das desigualdades.
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CONTROLE SOCIAL Educação para a cidadania
Necessidade de promoção de processos de educação popular voltados para o aprofundamento da cidadania e da participação política dos cidadãos/ãs, radicalizando o controle social. - Capacitação de conselheiros/as da sociedade civil.
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O Controle Social e o Controle Oficial
Possibilidades de maior interação entre os Tribunais de Contas e as Organizações da Sociedade Civil: - maior conhecimento mútuo; - acesso às informações produzidas pelos tribunais (auditorias, decisões, etc.); - abertura de canais de interlocução; - maior interlocução entre os tribunais de contas e os Conselhos de Políticas Públicas.
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