Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouJuan Cardosa Alterado mais de 9 anos atrás
1
Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF
Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação: Luciana Sugai
2
CASO CLÍNICO Data da Admissão: 10/07/2007 Identificação:
K.L.F.S., sexo masculino, 1 ano e 1 mês, pardo, natural e procedente de Unaí (MG), sem religião. Q.P.: “febre há 1 mês”
3
CASO CLÍNICO Data da Admissão: 10/07/2007 Identificação:
K.L.F.S., sexo masculino, 1 ano e 1 mês, pardo, natural e procedente de Unaí (MG), sem religião. Q.P.: “febre há 1 mês”
4
CASO CLÍNICO Data da Admissão: 10/07/2007 Identificação:
K.L.F.S., sexo masculino, 1 ano e 1 mês, pardo, natural e procedente de Unaí (MG), sem religião. Q.P.: “febre há 1 mês”
5
CASO CLÍNICO Data da Admissão: 10/07/2007 Identificação:
K.L.F.S., sexo masculino, 1 ano e 1 mês, pardo, natural e procedente de Unaí (MG), sem religião. Q.P.: “febre há 1 mês”
6
CASO CLÍNICO HDA: A mãe do paciente relata que há cerca de 1 mês o paciente iniciou febre alta aferida (39 a 40ºC) que cedia com dipirona, sem outros sintomas associados. Procurou a unidade de saúde local onde foi mantida a mesma conduta.
7
CASO CLÍNICO HDA: A mãe do paciente relata que há cerca de 1 mês o paciente iniciou febre alta aferida (39 a 40ºC) que cedia com dipirona, sem outros sintomas associados. Procurou a unidade de saúde local onde foi mantida a mesma conduta.
8
CASO CLÍNICO HDA: A mãe do paciente relata que há cerca de 1 mês o paciente iniciou febre alta aferida (39 a 40ºC) que cedia com dipirona, sem outros sintomas associados. Procurou a unidade de saúde local onde foi mantida a mesma conduta.
9
CASO CLÍNICO HDA: No entanto, nos últimos 15 dias, o paciente continuou a apresentar os episódios de febre, mais freqüentes, e passou a apresentar hiporexia, emagrecimento (5kg) em 1 mês e do volume abdominal. Retornou à unidade de saúde local e após hemograma e EAS foi encaminhado ao HRAS p/ tto
10
CASO CLÍNICO HDA: No entanto, nos últimos 15 dias, o paciente continuou a apresentar os episódios de febre, mais freqüentes, e passou a apresentar hiporexia, emagrecimento (5kg) em 1 mês e do volume abdominal. Retornou à unidade de saúde local e após hemograma e EAS foi encaminhado ao HRAS p/ tto
11
CASO CLÍNICO HDA: No entanto, nos últimos 15 dias, o paciente continuou a apresentar os episódios de febre, mais freqüentes, e passou a apresentar hiporexia, emagrecimento (5kg) em 1 mês e do volume abdominal. Retornou à unidade de saúde local e após hemograma e EAS foi encaminhado ao HRAS p/ tto
12
CASO CLÍNICO HDA: No entanto, nos últimos 15 dias, o paciente continuou a apresentar os episódios de febre, mais freqüentes, e passou a apresentar hiporexia, emagrecimento (5kg) em 1 mês e do volume abdominal. Retornou à unidade de saúde local e após hemograma e EAS foi encaminhado ao HRAS p/ tto
13
CASO CLÍNICO HDA: No entanto, nos últimos 15 dias, o paciente continuou a apresentar os episódios de febre, mais freqüentes, e passou a apresentar hiporexia, emagrecimento (5kg) em 1 mês e do volume abdominal. Retornou à unidade de saúde local e após hemograma e EAS foi encaminhado ao HRAS p/ tto
14
CASO CLÍNICO R.S.: Refere hipoatividade, sono aumentado, porém facilmente interrompido. Relata tosse com expectoração clara, sem rinorréia ou espirros. Aceitação parcial da dieta, com preferência por alimentos lácteos.
15
CASO CLÍNICO R.S.: Refere hipoatividade, sono aumentado, porém facilmente interrompido. Relata tosse com expectoração clara, sem rinorréia ou espirros. Aceitação parcial da dieta, com preferência por alimentos lácteos.
16
CASO CLÍNICO R.S.: Refere hipoatividade, sono aumentado, porém facilmente interrompido. Relata tosse com expectoração clara, sem rinorréia ou espirros. Aceitação parcial da dieta, com preferência por alimentos lácteos.
17
CASO CLÍNICO R.S.: Refere hipoatividade, sono aumentado, porém facilmente interrompido. Relata tosse com expectoração clara, sem rinorréia ou espirros. Aceitação parcial da dieta, com preferência por alimentos lácteos.
18
CASO CLÍNICO R.S.: Nega vômitos. Apresentou diarréia há 6 dias tratada com antibiótico (que não soube especificar), atualmente resolvida. Refere icterícia há 02 dias. Diurese presente com odor levemente fétido e coloração amarelo-escuro.
19
CASO CLÍNICO R.S.: Nega vômitos. Apresentou diarréia há 6 dias tratada com antibiótico (que não soube especificar), atualmente resolvida. Refere icterícia há 02 dias. Diurese presente com odor levemente fétido e coloração amarelo-escuro.
20
CASO CLÍNICO R.S.: Nega vômitos. Apresentou diarréia há 6 dias tratada com antibiótico (que não soube especificar), atualmente resolvida. Refere icterícia há 02 dias. Diurese presente com odor levemente fétido e coloração amarelo-escuro.
21
CASO CLÍNICO Antecedentes Pessoais:
A mãe é G2PN0C2A0, intervalo interpartal: 5 anos. Relata que iniciou pré-natal no último trim, usou só sulfato ferroso, nega infecções. Refere sorologias negativas para sífilis, doença de Chagas e HIV (este último realizado no pré-parto): não está com o cartão da gestante.
22
CASO CLÍNICO Antecedentes Pessoais:
Criança nasceu de parto cesáreo por oligohidrâmnio, a termo (39sem), Apgar: 8/10, peso 3020g, Comp: 50cm, PC: 37cm. Recebeu leite de vaca desde o nascimento. Vacinação atualizada (segundo o cartão).
23
CASO CLÍNICO Antecedentes Pessoais: Relata 4 internações prévias:
16 dias de vida: pneumonia 3 meses: pneumonia + bronquite+ diarréia 4 meses: bronquite + GECA 6 meses: bronquite + diarréia Nega cirurgias e hemotransfusões. Relata alergia a Bactrim.
24
CASO CLÍNICO H.V.: 6 refeições/dia, sendo 2 a 3 mamadeiras, 2 salgadas, pobre em verduras, e c/ 1/2 frutas. Come carne (não deglute). Casa: alvenaria, 4 cômodos p/ 4 pessoas, com saneamento básico completo, a água é filtrada e tem 2 cães (relata que agente de saúde disse que estavam saudáveis) e 15 galinhas.
25
CASO CLÍNICO Antecedentes Familiares:
Mãe: 26 anos, doméstica, saudável. Pai: 37 anos, sem trabalhar no momento, saudável. Irmã: 5 anos, anemia + Bronquite alérgica. Asma: tia materna. HAS: avó materna. Cardiopatia: avó materna, tio paterno. DM tipo 1: primo paterno.
26
CASO CLÍNICO Exame físico:
FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC Peso g Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
27
CASO CLÍNICO Exame físico:
FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC Peso g Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
28
CASO CLÍNICO Exame físico:
FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC Peso g Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
29
CASO CLÍNICO Exame físico:
FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC Peso g Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
30
CASO CLÍNICO Exame físico:
FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC Peso g Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
31
CASO CLÍNICO Exame físico:
FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC Peso g Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
32
CASO CLÍNICO Exame físico:
FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC Peso g Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
33
CASO CLÍNICO Exame físico:
FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC Peso g Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipnéico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
34
CASO CLÍNICO Exame físico:
FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC Peso g Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipnéico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
35
CASO CLÍNICO Exame físico:
FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC Peso g Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipnéico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
36
CASO CLÍNICO Exame físico: Não palpei adenomegalias.
AP: Expansibilidade pulmonar preservada, não observei utilização de musculatura acessória. Murmúrio vesicular levemente rude, sem ruídos adventícios. AC: RCR em 2t, bulhas normofonéticas, com sopro sistólico 1+/6+ em focos mitral e tricúspide, sem irradiação.
37
CASO CLÍNICO Exame físico: Não palpei adenomegalias.
AP: Expansibilidade pulmonar preservada, não observei utilização de musculatura acessória. Murmúrio vesicular levemente rude, sem ruídos adventícios. AC: RCR em 2t, bulhas normofonéticas, com sopro sistólico 1+/6+ em focos mitral e tricúspide, sem irradiação.
38
CASO CLÍNICO Exame físico: Não palpei adenomegalias.
AP: Expansibilidade pulmonar preservada, não observei utilização de musculatura acessória. Murmúrio vesicular levemente rude, sem ruídos adventícios. AC: RCR em 2t, bulhas normofonéticas, com sopro sistólico 1+/6+ em focos mitral e tricúspide, sem irradiação.
39
CASO CLÍNICO Exame físico:
Abdome globoso, ruídos hidroaéreos presentes, levemente timpânico à percussão, fígado a cerca de 4 cm do RCD e baço a cerca de 5 cm do RCE (chorando muito, o que dificultou a palpação). Extremidades perfundidas e sem edemas.
40
CASO CLÍNICO Exame físico:
Abdome globoso, ruídos hidroaéreos presentes, levemente timpânico à percussão, fígado a cerca de 4 cm do RCD e baço a cerca de 5 cm do RCE (chorando muito, o que dificultou a palpação). Extremidades perfundidas e sem edemas.
41
CASO CLÍNICO Exame físico:
Abdome globoso, ruídos hidroaéreos presentes, levemente timpânico à percussão, fígado a cerca de 4 cm do RCD e baço a cerca de 5 cm do RCE (chorando muito, o que dificultou a palpação). Extremidades perfundidas e sem edemas.
42
CASO CLÍNICO Exame físico:
Abdome globoso, ruídos hidroaéreos presentes, levemente timpânico à percussão, fígado a cerca de 4 cm do RCD e baço a cerca de 5 cm do RCE (chorando muito, o que dificultou a palpação). Extremidades perfundidas e sem edemas.
43
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) HM 2,75 2,72 Hb 4,9 5,7 Ht 16,9 17,8 VCM 61,45 - HCM 17,81 CHCM 28,99 VHS 35
44
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) HM 2,75 2,72 Hb 4,9 5,7 Ht 16,9 17,8 VCM 61,45 - HCM 17,81 CHCM 28,99 VHS 35
45
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) HM 2,75 2,72 Hb 4,9 5,7 Ht 16,9 17,8 VCM 61,45 - HCM 17,81 CHCM 28,99 VHS 35
46
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) HM 2,75 2,72 Hb 4,9 5,7 Ht 16,9 17,8 VCM 61,45 - HCM 17,81 CHCM 28,99 VHS 35
47
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) HM 2,75 2,72 Hb 4,9 5,7 Ht 16,9 17,8 VCM 61,45 - HCM 17,81 CHCM 28,99 VHS 35
48
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) HM 2,75 2,72 Hb 4,9 5,7 Ht 16,9 17,8 VCM 61,45 - HCM 17,81 CHCM 28,99 VHS 35
49
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) HM 2,75 2,72 Hb 4,9 5,7 Ht 16,9 17,8 VCM 61,45 - HCM 17,81 CHCM 28,99 VHS 35
50
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) HM 2,75 2,72 Hb 4,9 5,7 Ht 16,9 17,8 VCM 61,45 - HCM 17,81 CHCM 28,99 VHS 35
51
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) Leucócitos 6.200 8.600 Segmentados 14,3 36 Bastões 2 Linfócitos 69,6 63 Monócitos 12,1 1 Eosinófilos Plaquetas 82.000 74.000
52
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) Leucócitos 6.200 8.600 Segmentados 14,3 36 Bastões 2 Linfócitos 69,6 63 Monócitos 12,1 1 Eosinófilos Plaquetas 82.000 74.000
53
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) Leucócitos 6.200 8.600 Segmentados 14,3 36 Bastões 2 Linfócitos 69,6 63 Monócitos 12,1 1 Eosinófilos Plaquetas 82.000 74.000
54
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) Leucócitos 6.200 8.600 Segmentados 14,3 36 Bastões 2 Linfócitos 69,6 63 Monócitos 12,1 1 Eosinófilos Plaquetas 82.000 74.000
55
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) Leucócitos 6.200 8.600 Segmentados 14,3 36 Bastões 2 Linfócitos 69,6 63 Monócitos 12,1 1 Eosinófilos Plaquetas 82.000 74.000
56
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) Leucócitos 6.200 8.600 Segmentados 14,3 36 Bastões 2 Linfócitos 69,6 63 Monócitos 12,1 1 Eosinófilos Plaquetas 82.000 74.000
57
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) Leucócitos 6.200 8.600 Segmentados 14,3 36 Bastões 2 Linfócitos 69,6 63 Monócitos 12,1 1 Eosinófilos Plaquetas 82.000 74.000
58
CASO CLÍNICO Resultado de exames: 09/07/2007 (lab. de Unaí) 10/07/2007
(HRAS) Leucócitos 6.200 8.600 Segmentados 14,3 36 Bastões 2 Linfócitos 69,6 63 Monócitos 12,1 1 Eosinófilos Plaquetas 82.000 74.000
59
CASO CLÍNICO H.D.: Febre Hepatomegalia Esplenomegalia Anemia
Plaquetopenia
60
“E agora?” Takami, 2007 O que esse menino tem?
61
Será que pode ser esquistossomose?
62
Será que pode ser esquistossomose?
O que tem a favor? Febre, hepatoesplenomegalia, alteração urinária, diarréia O que tem contra? Epidemiologia Leucocitose com eosinofilia Linfadenopatia ascite
63
Será que pode ser toxoplasmose?
64
Será que pode ser toxoplasmose?
O que tem a favor? Febre, hepatomegalia, esplenomegalia O que tem contra? Aparentemente não tem fonte de transmissão Mialgia, artralgia, erupção maculopapular, linfonodomegalia
65
E malária? O que tem a favor? O que tem contra?
Febre, anemia, esplenomegalia, hepatomegalia, sonolência, anorexia, anemia, plaquetopenia, leucopenia O que tem contra? Epidemiologia Características da febre
66
E retrovirose? O que tem a favor? O que tem contra?
Febre, hepatoesplenomegalia,candidíase oral, leucopenia, emagrecimento O que tem contra? Aparentemente não tem fonte de transmissão
67
E Mononucleose? O que tem a favor? O que tem contra?
Febre, esplenomegalia, O que tem contra? Linfonomegalia, faringoamigdalite, linfócitos atípicos
68
E leucemia linfoide aguda?
O que tem a favor? Sexo masculino, febre, palidez, hepatoesplenomegalia O que tem contra? Idade: 3 a 5 anos Raça: brancos Dor óssea ou articular Sangramento e adenomegalia
69
E leucemia mieloide aguda?
O que tem a favor? Febre, palidez, hepatoesplenomegalia, anemia, leucopenia, plaquetopenia O que tem contra? Adenomegalia volumosa, leucocitose
70
E Leishmaniose Visceral?
71
E Leishmaniose Visceral?
O que tem a favor? Tudo! O que tem contra? Nada!
72
Caso Clínico Mielograma: (13/07/07)
M.O. hipocelular, sem espículas, conteúdo dilucional presente. S. Eritróide: 34%, granulocítica: 13% (G:E=0,4:1), linfo: 52%, plasmo:1%, sem megacariócitos Foram visualizadas várias formas amastigotas (leishmanias) isoladas, distribuídas pelo esfregaço.
73
Caso Clínico Mielograma: (13/07/07)
M.O. hipocelular, sem espículas, conteúdo dilucional presente. S. Eritróide: 34%, granulocítica: 13% (G:E=0,4:1), linfo: 52%, plasmo:1%, sem megacariócitos Foram visualizadas várias formas amastigotas (leishmanias) isoladas, distribuídas pelo esfregaço.
74
É Calazar!!!!
75
Leishmaniose Visceral
Febre dundum, esplenomegalia tropical, calazar Protozoonose sistêmica febril Pode ser fatal se não for tratada (10%) É de notificação compulsória
76
Leishmaniose Visceral
Epidemiologia mundial: 360 milhões expostos; 12 milhões infectados; 1-2 milhões novos casos/ano Febre negra = Kala-azar
77
Leishmaniose Visceral
Epidemiologia brasileira: casos por ano Meio peri-urbano < 10 anos (54,4%) Adultos: 70% + HIV FUNASA, 2001
78
Leishmaniose Visceral
Etiologia: Complexo Leishmania donovani L. Donovani (Índia, China, Iraque, leste da África) L. Chagasi (América Latina) L. infantum (Norte da África, Europa Mediterrânea) “Dimorfismo”
79
Leishmaniose Visceral
Vetor: Lutzomyia longipalpis “Mosquito-palha, birigui, tatuquira” Parede de galinheiro com flebótomos
80
Leishmaniose Visceral
Ciclo de transmissão: antropozoofílico
81
Leishmaniose Visceral
Reservatórios: Principal: cão (urbano) Emagrecido, perdendo pêlos, unhas grandes e deformadas, sangramentos
82
Leishmaniose Visceral
Reservatórios: Raposas e marsupiais (ciclo silvestre)
83
Leishmaniose Visceral
Promastigotas no trato digestivo Hospedeiro: amastigotas no interior dos macrófagos Proliferação por divisão binária rompimento dos macrófagos novos macrófagos infectados corrente sanguínea órgãos do SRE Ciclo de vida da Leishmania
84
Leishmaniose Visceral
Quadro clínico x resposta imunológica 1 em pessoas infectadas tem manif. clínicas Resposta dependente de linfócitos Th1 “Imunidade celular” (IL-2 e INF-) Geralmente eficiente: assintomáticos ou oligossintomáticos Quando falha multiplicação desenfreada do parasita nos macrófagos do SRE (hepato-esplenomegalia + ocupaçao medular com pancitopenia) TNF- pelos macrófagos parasitados febre + síndrome consumptiva
85
Leishmaniose Visceral
Quadro clínico x resposta imunológica Resposta dependente de linfócitos Th2 “Imunidade humoral” Proliferação parasitária aumentada IL-4 e IL-10 ativam linfócitos B Plasmocitose medular Hipergamaglobulinemia policlonal (inversão alb/glb)
86
Leishmaniose Visceral
Forma assintomática: Indivíduos imunocompetentes Teste intradérmico de Montenegro é positivo (“leishmanina”) Destruição do parasita Latência por tempo indeterminado
87
Leishmaniose Visceral
Forma oligossintomática: Forma mais freqüente nas áreas endêmicas Sintomas inespecíficos (“virose prolongada”) Febre Tosse seca Diarréia Sudorese Adinamia Discreta visceromegalia História natutal 60-70% resolução espontânea em 3-6 meses Restante: calazar clássico
88
Leishmaniose Visceral
Forma aguda: Facilmente confundida com outras síndromes febris Febre alta, calafrios Tosse Diarréia (pode ser disenteria) Esplenomegalia até 5cm do RCE Menos de 2 meses de história HC com tendência à pancitopenia Hb < 10g/dL; leuco /mm3; plaq < /mm3 Mielograma normalmente negativo Não há eosinofilia
89
Leishmaniose Visceral
Forma crônica – Calazar clássico: Forma mais importante e marcante Predomina em < 10 anos ou em imunodeprimidos Curso prolongado e insidioso Incubação: 3-8 meses (10 dias a 3 anos) Febre (38 a 38,5ºC) Persistente (2-3 picos diários) Intermitente (apirexia de dias a semanas) Tosse seca + adinamia (“pneumonia atípica”) Anorexia, diarréia, disenteria, constipação Perda ponderal importante
90
Leishmaniose Visceral
Forma clássica: Palidez cutâneo-mucosa Desnutrição Cabelos quebradiços Pele pardacenta ou escurecida Abdome volumoso Hepato-espleno de grande monta Baço a mais de 5cm do RCE Desconforto abdominal
91
Leishmaniose Visceral
Forma clássica: Pancitopenia grave Manifestãções hemorrágicas plaquetopenia Astenia, dispnéia, sonolência, sopro sistólico e IC anemia Infecções bacterianas e septicemia neutropenia Teste Intradérmico de Montenegro sempre negativo na fase ativa da doença
92
Leishmaniose Visceral
Forma clássica: Hb < 9g/dL (anemia normocítica, normocrônica) Leuco <3.000/mm3 Plaq < /mm3 VHS Hipoalbunemina + hiperglobulinemia policlonal TGO e TGP (discreto)
93
Leishmaniose Visceral
Diagnóstico diferencial: Febre tifóide Anemia mais branda e esplenomegalia mais discreta Malária Febre + calafrio + sudorese profusa Endocardite infecciosa Anemia e esplenomegalia leves, leucocitose com desvio à esquerda, doença cardíaca prévia, etc Enterobacteriose septicêmica Leucocitose, lobo esquerdo do fígado maior que o direito Neoplasias hematológicas Síndromes mieloproliferativas crônicas – febre e prostração não tão proeminentes
94
Leishmaniose Visceral
Diagnóstico: Paciente procedente de área endêmica Quadro sindrômico sugestivo Febre + perda ponderal + hepato-espleno Dados laboratoriais: Pancitopenia Hipoalbuminemia + hiperglobulinemia
95
Leishmaniose Visceral
Alterações bioquímicas: Transaminases até 2x Bilirrubinas Atividade de protrombina: 60-80% Hematúria Proteinúria
96
Leishmaniose Visceral
E como é que eu confirmo?
97
Leishmaniose Visceral
Confirmação diagnóstica: Detecção do parasita Esfregaço do sangue periférico (sens. 30%) Aspirado de medula óssea (sens. 70%) Aspirado esplênico (sens. 95%) Clínicos experientes, contra-indicações Exames sorológicos ELISA sensibilidade, especificidade Imunofluorescência indireta
98
Leishmaniose Visceral
Tratamento: Internação para o início da terapia Solicitar para valores de referência Uréia, creatinina, amilase e eletrólitos ECG e radiografia de tórax
99
Leishmaniose Visceral
Drogas: 1ª. escolha: antimoniais pentavalentes Usados desde 1915 20mg/kg/dia de antimônio (Sb+5) IV ou IM por 20-30dias consecutivos Antimoniato de N-metil-glucamina (Glucantime®) Estibogluconato de sódio (Pentostan®) Efeitos colaterais em 30% artralgias, mialgias, dor abdominal, vômitos, alterações laboratoriais, etc Alterações de repolarização no ECG
100
Leishmaniose Visceral
Drogas: 2ª. escolha: anfotericina B No Brasil, no caso de falha na 1ª. escolha Nos EUA, anfotericina lipossomal é a 1ª. (excelente tolerância, mas custo alto) Anfotericina B desoxicolato (Fungizon ®) mg/kg/dia IV por dias Anfotericina B lipossomal (Ambisome ®) mg/kg/dia IV por dias
101
Leishmaniose Visceral
Drogas: Outras Pentamidina Alopurinol Aminosidina INF- + antimoniais pentavalentes em casos refratários
102
Leishmaniose Visceral
Critérios de cura: Desaparecimento da febre Ganho de peso Normalização dos dados laboratoriais Mas a sorologia pode permanecer por meses Regressão da hepato-esplenomegalia Não há critério rígido ou teste para documentação da cura
103
Leishmaniose Visceral
Profilaxia: Detecção ativa e passiva de casos suspeitos de calazar Detecção e eliminação de reservatórios infectados Controle dos vetores flebotomíneos Combate com piretróides
104
Obrigada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.