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1 ATENÇÃO Foram retiradas todas as imagens pela impossibilidade de colocar um arquivo tão grande no site da lobs. Isso não impede que o conteúdo exposto nos slides com figuras esteja na prova.

2 ATENDIMENTO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Mirian Socorro Cardoso Seixas Prof. Assistente Dpto. Ginecologia e Obstetrícia FM/UFG

3 “A violência contra a mulher , a adolescente e a criança constitui violação dos direitos humanos e liberdades fundamentais.”

4 VIOLÊNCIA SEXUAL Aspectos epidemiológicos
12 milhões de crimes sexuais em todo o mundo BEEBE DK - J. Miss. State Assoc., 39, 1998 683 mil estupros nos EUA a cada ano NVCCVRT - Rape in America: A Report to the Nation, 1992 42 mil estupros no Estado de São Paulo a cada ano DREZETT J – Compreendendo a violência sexual. Pacto São Paulo, 17, 2001 2436 crimes sexuais no mundo 156 estupros nos EUA 8 estupros no Estado de São Paulo 2 horas NVCCVRT: National Victim Center, Crime Victim Research and Treatment Center

5 VIOLÊNCIA SEXUAL Aspectos epidemiológicos
Fenômeno universal e destituído de fronteiras PIMENTEL S et al. - Estupro: Crime o Cortesia?, SAFE, 1998 Prevalência no sexo feminino (85% a 90%) PEDERSEN W & SKRONDAL A - Addiction, 91, 1996 Predominância entre adolescentes e adultas jovens HYMEL KP & JENNY C - Del. Med., 69, 1997 Sub-notificação: 80% a 95% não são denunciados NVCCVRT - Rape in America: A Report to the Nation, 1992 NVCCVRT: National Victim Center, Crime Victim Research and Treatment Center

6 CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES SEXUAIS

7 VIOLÊNCIA SEXUAL Aspectos jurídicos
“Constranger mulher a conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça” Estupro (artigo 213) OLIVEIRA J - Código Penal, 1987 Violência é o emprego da força fisica, suficientemente capaz de sobrepujar a resistência da vítima Grave ameaça é a promessa de efetuar tamanho mal, capaz de impedir a resistência da vítima

8 VIOLÊNCIA SEXUAL Aspectos jurídicos
“Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal” Atentado Violento ao Pudor (artigo 214) OLIVEIRA J - Código Penal, 1987

9 TIPO DE CRIME SEXUAL OCORRIDO, SEGUNDO OS GRUPOS ETÁRIOS ESTUDADOS
CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTAS n % ESTUPRO 12 16,9 323 59,2* 355 62,1* ESTUPRO + AVPA 5 7,0 83 15,2 69 12,1 ESTUPRO + AVPO 3 4,2 51 9,3 50 8,7 ESTUPRO + AVPA + AVPO 1 1,4 39 7,1 58 10,1 AVPA 13 18,3 24 4,4 27 4,7 AVPO 4 5,6 7 1,3 9 1,6 OUTRO TIPO DE AVP 33 46,5* 19 3,5 0,7 TOTAL 71 100 546 572 Teste de ² ² calculado = 350,82 * ( p < 0,001 ) ² crítico = 21,03 DREZETT J. - Estudo de fatores relacionados com a violência sexual. Tese - Doutorado, 2000

10 DISTRIBUIÇÃO DA FORMA DE CONSTRANGIMENTO UTILIZADA PARA A CONSUMAÇÃO DO CRIME
GRAVE AMEAÇA (GA) 16 22,5 345 63,2* 388 67,8* FF + GA 5 7,0 97 17,8 92 16,1 FORÇA FÍSICA (FF) 67 12,3 82 14,3 VIOLÊNCIA PRESUMIDA 45 63,4* 37 6,8 10 1,7 TOTAL 71 100 546 572 CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTAS n % Teste de ² ² calculado = 339,27 * ( p < 0,001 ) ² crítico = 12,59 DREZETT J. - Estudo de fatores relacionados com a violência sexual. Tese - Doutorado, 2000

11 VIOLÊNCIA SEXUAL Aspectos jurídicos
“... a vítima é menor de 14 anos; é alienada ou débil mental e o agressor conhece esta circunstância; ou quando não pode, por qualquer outra causa, oferecer resistência” Presunção de Violência (artigo 224) OLIVEIRA J - Código Penal, 1987

12 TIPO DE VIOLÊNCIA PRESUMIDA EM 92 PACIENTES, CONSOANTE AS FAIXAS ETÁRIAS ESTUDADAS
CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTAS n % INOCENCIA CONSILLI 45 100 22 59,5 - DEFICIÊNCIA MENTAL 13 35,1 7 70,0 USO DE HIPNÓTICOS 1 2,7 2 20,0 INCONSCIÊNCIA 10,0 TOTAL 37 10 EMBRIAGUEZ DREZETT J. - Estudo de fatores relacionados com a violência sexual. Tese - Doutorado, 2000

13 ATIVIDADE OU SITUAÇÃO DA VÍTIMA NO MOMENTO DA ABORDAGEM DO AGRESSOR
CAMINHO DA ESCOLA OU TRABALHO 3 4,2 155 28,4 228 39,9 PRÓXIMA A RESIDÊNCIA 16 22,5 190 34,8 177 30,9 RESIDÊNCIA DA VÍTIMA 30 42,3 83 15,2 76 13,3 RELACIONADA COM LAZER 1 1,4 82 15,0 69 12,1 RESIDÊNCIA DO AGRESSOR 20 28,2 23 8 LOCAL DE TRABALHO - 10 1,8 14 2,4 IGNORADO 0,6 TOTAL 71 100 546 572 CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTAS n % DREZETT J. - Estudo de fatores relacionados com a violência sexual. Tese - Doutorado, 2000

14 O AGRESSOR SEXUAL

15 TIPIFICAÇÃO DO AGRESSOR DECLARADO COMO IDENTIFICÁVEL, SEGUNDO GRUPOS ETÁRIOS
PAI BIOLÓGICO 13 21,7 21 13,9 6 8,9 PADRASTO 10 16,7 16 10,6 PAI ADOTIVO 1 1,6 TIO 7 11,6 14 9,4 1,4 AVÔ 10,0 IRMÃO 4,6 PRIMO 5 3,4 TOTAL 60 100 151 68 VIZINHO 42 27,8 19 27,9 EX-COMPANHEIRO - 9 5,9 14,8 COMPANHEIRO ATUAL 4 2,6 10,4 CONHECIDO DO TRABALHO 8 5,3 7,3 OUTRO CONHECIDO 25 16,5 18 26,5 CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTAS n % DREZETT J. - Estudo de fatores relacionados com a violência sexual. Tese - Doutorado, 2000

16 Abuso sexual -criança Abusador dentro do núcleo familiar - pacto do silêncio (80% dos casos) Relato espontâneo da criança (vítima) merece toda credibilidade Existência de lesões suspeitas corporais, genitais ou anais Diagnóstico DST ou gravidez Falsas denúncias (casais em situações de litígio)

17 Violência sexual - criança
Lesão genital

18 VIOLÊNCIA SEXUAL EM CRIANÇAS
Uma menina em cada quatro e um menino em cada seis, brasileiros, são abusados até os 18 anos Crianças /adolescentes fogem de suas famílias para evitar o abuso e/ou ameaças na própria casa 80% das vítimas são abusadas por pessoas conhecidas (em geral familiares) – “pacto de silêncio” existe reincidência do abuso 50% das vítimas se tornam abusadores.

19 VIOLÊNCIA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
A suspeita e a identificação dos casos é um desafio aos profissionais de saúde A suspeita surge durante a anamnese ou exame físico A atitude do profissional deve ser isenta de acusação ou censura Sinais e sintomas são inespecíficos

20 VIOLÊNCIA Maus-tratos físicos
História incompatível com as lesões existentes Lesões incompatíveis ao estágio de desenvolvimento da criança Relatos discordantes (vítima e responsáveis) Supostos acidentes repetitivos, acima do esperado

21 VIOLÊNCIA Maus-tratos físicos
Pele e mucosas Esqueleto Sistema nervoso central Lesões torácicas e abdominais

22 VIOLÊNCIA Maus-tratos Psicológicos

23 VIOLÊNCIA Negligência
Má higiene corporal Roupas não adequadas ao clima Lares sem medidas de higiene e segurança Ambiente de risco, sem supervisão Freqüência irregular à escola

24 VIOLÊNCIA Negligência
Desnutrição Distúrbios de crescimento e desenvolvimento sem causa orgânica Tratamentos médicos inadequados Adolescentes com muito tempo livre sem supervisão, expostos ao ambiente de risco

25 NOTIFICAÇÃO DE MAUS-TRATOS
CARÁTER OBRIGATÓRIO NOTIFICAÇÃO DE MAUS-TRATOS É o registro formal no Conselho Tutelar da localidade, pela Direção do Serviço de Saúde (Responsável Técnico) dos casos de atendimento a crianças e adolescentes que sob suspeita ou confirmação sofreram agravos violentos. PORTARIA GM/MS n° 1.968/01 MINISTÉRIO DA SAÚDE

26 VIOLÊNCIA Art. 13 – Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. Art. 245 – Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente, os casos de que tenha conhecimento envolvendo suspeitas ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente. Pena – multa de 3 a 20 salários mínimos. Em dobro no caso de reincidência. (BRASIL, 1990).

27 Crianças vítimas de agressões ou violência sexual se sentem assim:
impotentes para denunciar

28 VIOLÊNCIA SEXUAL E IMPACTO SOBRE A SAÚDE Principais fatores de morbidade e mortalidade
Doenças sexualmente transmissíveis e HIV/Aids Gravidez decorrente da violência sexual Traumatismos genitais e extragenitais Síndrome da Desordem Pós Traumática (SDPT)

29 VIOLÊNCIA SEXUAL Fatores de risco para a infecção por DST e HIV/Aids
tipo crime sexual número agressores condição himenal Risco DST/HIV idade trauma genital Intimidação DST prévia úlcera genital

30 VIOLÊNCIA SEXUAL E TRAUMAS FÍSICOS Aspectos atuais
Casos fatais geralmente decorrem de asfixia mecânica DEMING JE et al. - J. Forensic Sci., 28, 1983 Mortalidade: picos de freqüência aos 30 e 50 anos DEMING JE et al. - J. Forensic Sci., 28, 1983 Ocorrência em adolescentes: 3% genitais e 11% extragenitais DREZETT et al. – J. Pediatri., 77, 2001 Mais freqüente entre adolescentes que oferecem resistência RAMIN SM et al. - Obtet. Gynecol., 80, 1992 Duas vezes mais freqüente entre adolescentes virgens BIGGS M et al. - CMAJ, 159, 1998

31 Violência Sexual NORMA TÉCNICA
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS AGRAVOS RESULTANTES DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MULHERES E ADOLESCENTES Violência Sexual CASOS RECENTES CASOS CRÔNICOS contracepção de emergência profilaxia das DTS/Hepatite/Aids atenção aos danos físicos coleta de material de interesse forense acolhimento, orientação e encaminhamento atenção aos casos de gravidez investigação das DST/Hepatite/Aids reabilitação psicológica reabilitação social tratamento das DST/Hepatite/Aids

32 NORMA TÉCNICA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS AGRAVOS RESULTANTES DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MULHERES E ADOLESCENTES -

33 NORMA TÉCNICA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS AGRAVOS RESULTANTES DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MULHERES E ADOLESCENTES

34 VIOLÊNCIA SEXUAL E DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

35 VIOLÊNCIA SEXUAL E ASPECTOS MÉDICOS Doenças sexualmente transmissíveis
Incidência e prevalência variáveis (28% a 60%) JENNY C et al. - N. Engl. J. Med., 322, 1990 Taxas semelhantes de infecção para crianças e adultas KAPLAN KM et al. - Am. J. Med. Womens Assoc., 52, 1984 Risco duas vezes maior entre vítimas gestantes SATIN AJ et al. - Am. J. Obstet. Gynecol., 167, 1992 Agravos devido a baixa adesão ao seguimento GLASER JB et al. - J. Infect. Dis., 164, 1989 Impacto sobre a saúde sexual, reprodutiva e mental BEEBE DK - J. Miss. State Assoc., 39, 1998

36 DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS COM POSSIBILIDADE DE PROFILAXIA

37 Agressor desconhecido
hepatite B Idade da vítima anos Crime sexual estupro Agressor desconhecido

38 GONORRÉIA Idade da vítima 6 anos Crime sexual estupro
Agressor pai biológico

39 Neisseria gonorrhoeae
GONORRÉIA Neisseria gonorrhoeae

40 URETRITE NÃO GONOCOCCICA
CLAMIDIA

41 SÍFILIS Idade da vítima 12 anos Crime sexual estupro Agressor padrasto

42 SÍFILIS Cancro duro Treponema pallidun Idade da vítima 25 anos
Crime sexual estupro Agressor desconhecido Cancro duro Treponema pallidun

43 SÍFILIS CANCRO DURO Lesão no lábio Lesão na língua

44 SÍFILIS SECUNDÁRIA PÁPULAS / ROSÉOLAS Manchas eritematosas (roséolas)

45 CANCRO MOLE Idade da vítima 31 anos Crime sexual estupro e AVPA
Agressor desconhecido Haemophylus ducreyi

46 DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS SEM POSSIBILIDADE DE PROFILAXIA

47 HERPES VIRUS Idade da vítima 19 anos Crime sexual estupro
Agressor vizinho Herpesvirus hominis

48 CONDILOMA OU VERRUGA GENITAL
Idade da vítima 17 anos Crime sexual AVPA Agressor desconhecido

49 Papilomavírus humano (HPV)
CONDILOMA ACUMINADO Verrugas genitais Papilomavírus humano (HPV)

50 PROFILAXIA DE DST NÃO VIRAIS E HEPATITE B Sífilis, gonorréia, clamídia, cancro mole, linfogranuloma venéreo e tricomoníase Adultos e adolescentes com mais de 45 Kg penicilina benzatina (IM) + azitromicina (VO) + ofloxacina (VO)  metronidazol (VO) + vacina contra hepatite B Gestantes, crianças e adolescentes com menos de 45 Kg penicilina benzatina (IM) + azitromicina (VO) + ceftriaxona (IM)  metronidazol (VO) + vacina contra hepatite B

51 VIOLÊNCIA SEXUAL E DST Percentual de mulheres em situação de risco que recebem alguma medida medicamentosa profilática nos serviços de emergência NÃO SIM 95,3% 4,7% Drezett, 2002

52 EXAMES COMPLEMENTARES PARA A INVESTIGAÇÃO DE DST/AIDS EM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL

53 EXAMES COMPLEMENTARES PARA A INVESTIGAÇÃO DE DST/AIDS EM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Bacterioscopia e exame a fresco de secreção vaginal Cultura geral da secreção vaginal Pesquisa para clamídia e gonococo Colposcopia, vulvoscopia e DNA-HPV ( na admissão e 3 meses da violência)

54 Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH)

55 PROPOSTA DE ADMINISTRAÇÃO DA QUIMIOPROFILAXIA ANTIRETROVIRAL PARA O HIV EM ADULTOS
Zidovudine Lamivudine Indinavir 300 mg VO pela manhã e 300 mg VO no jantar 150 mg VO pela manhã e 150 mg VO no jantar 800 mg VO cada 8 horas

56 PROPOSTA DE ADMINISTRAÇÃO DA QUIMIOPROFILAXIA ANTIRETROVIRAL PARA O HIV EM CRIANÇAS*
Zidovudine 90 – 180 mg / m2 / dose VO cada 8 horas xarope: 1 ml = 10 mg Lamivudine 4 mg / Kg / dose VO cada 12 horas solução oral: 1 ml = 10 mg * idade < 13 anos ou peso menor que 30 Kg Nelfinavir mg / Kg / dose VO cada 8 horas S.C (m2) = (peso x 4) + 7 Peso + 90

57 QUIMIOPROFILAXIA ANTIRETROVIRAL PARA O HIV Resultados do estudo multicêntrico – São Paulo
Prova Exata de Fisher: p = 0,037771 % GRUPO DE ESTUDO (COM QUIMIOPROFILAXIA) 4 GRUPO CONTROLE (SEM QUIMIOPROFILAXIA) n SOROCONVERSÃO SIM NÃO 0 * 2,7 * 182 141 100 97,3 GRUPOS TOTAL 145

58 VIOLENCIA SEXUAL GRAVIDEZ E CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

59 VIOLÊNCIA SEXUAL E ASPECTOS MÉDICOS Gravidez decorrente de violência sexual
Metade dos estupros ocorrem no período reprodutivo DREZETT J et al. - Revista do Centro de Referência, 3, 1998 Estimativa de gravidez decorrente do estupro: 1% a 5% LATHROPE A - J. Obstet. Gynecol. Neonatal Nurs., 25, 1998 gestações/ano decorrentes de estupro nos EUA HOLMES MM et al. - Am. J. Obstet. Gynecol., 175, 1996 A interrupção da gravidez depende da Lei local DOSSIÊ ABORTO INSEGURO. Brasil, Rede Nacional Feminista de Saúde, 1998

60 VIOLÊNCIA SEXUAL Abortamento não criminoso previsto por Lei
Artigo 128 do Código Penal Brasileiro Aborto necessário: risco de vida para a gestante Aborto sentimental: gravidez decorrente do estupro OLIVEIRA J - Código Penal. São Paulo, Saraiva, 1987

61 Progestágenos (1,5 mg de levonorgestrel)
VIOLÊNCIA SEXUAL Contracepção de Emergência Hormonal Progestágenos (1,5 mg de levonorgestrel) Postinor - 2 ® ou Posato ® 1 cp VO cada 12 horas por 1 dia (total de 2 cps) Yuzpe (200 µg de etinil-estradiol e 1 mg de levonorgestrel) Evanor ® ou Neovlar ® 2 cp VO cada 12 horas por 1 dia (total de 4 cps) Microvlar ® ou Nordette ® 4 cp VO cada 12 horas por 1 dia (total de 8 cps) 1ª opção

62 CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA HORMONAL Mecanismo de ação
Inibição ou atraso da ovulação (pico de LH) 1 Alteração da motilidade tubárea 2 Disfunção luteolítica 3 Alteração do muco cervical e capacitação dos ezp 4

63 CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA HORMONAL PERSPECTIVA PARA USO
Contracepção de emergência só deve ser utilizada em situações de emergência: Contém alta dosagem hormonal de levonorgestrel Não previne DST/Aids Possui menor eficácia contraceptiva que outros métodos num período de risco acumulado de 12 meses

64 1º- Inibição ou atraso da Ovulação
Inibição da ovulação: se ingerida antes da ovulação tem a mesma função da pílula anticoncepcional, impede que o óvulo seja enviado para as trompas. X

65 2º - Interfere na Ação do Muco que Capacita Mobilidade de Espermatozóides
Capacitação dos espermatozóides no trato genital feminino Mobilidade prejudicada, espermatozóides não conseguem “subir” para trompas

66 CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA HORMONAL Mecanismo de ação
Não há interferência sobre a implantação ou alterações no endométrio Efeitos sobre a Nidação 5 TASKIN O – Fertil Steril., 1994 SWAHN ML – Acta Obstet. Gynecol. Scand., 1996

67 CE NÃO PROVOCA ABORTO Independente deste fator de nidação ou não
a CE não provoca descolamento de óvulo fecundado Como 50% dos óvulo fecundados não aderem ao útero porque são defeituosos, ou porque o meio ambiente que os rodeia não é propício, a OMS considera a gravidez a partir da implantação do óvulo fecundado – quando a mãe passa a emitir o HCG (hormônio gonadotrofina coriônica humana Pelos critérios da medicina (OMS), mesmos que ela evitasse a NIDAÇÃO, não seria abortiva Não prejudica a gravidez, nem o feto caso haja implantação

68 CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA HORMONAL Estimativa de proteção contra a gravidez pós-estupro para o Estado de São Paulo, com base em ocorrências em idade reprodutiva e taxa de 5% de gestação. Yuzpe Levonor Drezett, 2002

69 EFEITOS SECUNDÁRIOS FREQUÊNCIA COMPARATIVA(%)
EFEITO YUZPE LEVONORGESTREL Náuseas 50, ,1 Vômitos 18, ,6 Tontura , ,2 Cefaléia , ,8 Outros , ,5

70 ORIENTAÇÃO Conduta em caso de vômito até 2 horas depois da ingestão:
Repetir a dose Se ocorrer novamente vômito, introduzir por via vaginal Conduta para o resto do ciclo Avisar que NÃO vai haver sangramento Instruir o uso de preservativo, não previne outras possíveis relações Avisar que a menstruação poderá adiantar ou atrasar alguns dias

71 VIOLÊNCIA SEXUAL E GRAVIDEZ
Percentual de mulheres em situação de risco que recebem contracepção de emergência nos serviços de saúde NÃO SIM 94,0% 6,0% Drezett, 2002

72 VIOLÊNCIA SEXUAL Aspectos psicológicos
Síndrome da Desordem Pós-Traumática BRESLAU et al., 1998 Transtornos da sexualidade em 40% dos casos BURGESS & HOLMSTRON, 1973 Persistência de idéias suicidas em 10% das vítimas DREZETT et al., 1996 Danos mais graves: múltiplos agressores ou incesto KELLOG & HOFFMAN, 1997 Responsabilidade dos profissionais de saúde AMERICAN COLLEGE OF OBSTETRICIANS AND GINECOLOGISTS. 1999

73 VIOLENCIA SEXUAL E TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS

74 O QUE ESPERAM AS VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA SEXUAL DOS SERVIÇOS DE SAÚDE ?

75 Garantia do cumprimento de seus direitos humanos
Proteção contra a revitimização Trato digno, respeitoso e sensível Atitude neutra, evitando valores pessoais Entendimento da magnitude e transcendência Responsabilidade ética em prestar atenção integral

76 HUMANIZAÇAO NO ATENDIMENTO
Acolhimento à mulher agredida Espaço físico privativo e tranqüilo Não culpabilizar Atitude isenta de julgamento e preconceitos Não criar estigmas sobre o atendimento

77 HUMANIZAÇAO NO ATENDIMENTO
A violência sexual é um evento traumático que por vezes causa à mulher vergonha, dor e constrangimento Resguardar a identidade e história da pessoa que está em situação de violência sexual não compartilhar a sua história com familiares e/ou outras pessoas (sigilo). Respeitar a autonomia, individualidade e direitos das mulheres

78 EM CASOS DE GRAVIDEZ DECORRENTE DA VIOLÊNCIA SEXUAL
Trabalhar sentimentos relacionados à constatação da gravidez fruto da violência sexual (ambivalência, culpa, rejeição, aprovação) Levantar os princípios morais e religiosos que possam interferir na decisão ou não pela interrupção da gravidez Trabalhar as fantasias quanto à gravidez e ao abortamento Fornecer apoio psicológico em casos de interrupção ou nao da gravidez, pré-natal e doação do recém-nascido;

79 EM CASOS DE GRAVIDEZ DECORRENTE DA VIOLÊNCIA SEXUAL
Atendimento Social – · Esclarecer seus direitos e encaminhar para os trâmites legais exigidos pela instituição: solicitação formal da interrupção da gravidez pela usuária ou seu representante legal e não é mais obrigatorioo Boletim de Ocorrência (BO) · Receber autorização para interrupção da gravidez Ministério Público

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