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PublicouMariane Vara Alterado mais de 10 anos atrás
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Cultura da Mídia e Entretenimento Processos de Mediação:
da mídia primária à mídia terciária
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Perguntas fundamentais:
Como não limitar o estudo da comunicação ao estudo dos meios de comunicação? Qual a importância dos vínculos, da interação face a face, no estudo da comunicação?
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Hipótese de trabalho: A complementaridade entre as mídias e a referência de todas as mídias ao corpo possibilitam a emergência de novas perspectivas no estudo das Teorias das Mídias.
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Referenciais teóricos:
A Teoria da Mídia de Harry Pross
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Conceitos fundamentais:
A importância da interação entre as ciências da comunicação e as ciências da cultura na compreensão da complementaridade entre: a mídia primária (o corpo como mídia) a mídia secundária (quando um corpo usa uma ferramenta para se comunicar com outro) a mídia terciária (os corpos envolvidos no processo utilizam ferramentas)
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Uma teia de vínculos Vincular: ter ou criar um elo simbólico ou material, constituir um espaço comum Um conjunto de vínculos => sociedade Enfraquecimento dos vínculos =>violência Um conjunto de vínculos => campo de tensões entre o amor e o ódio Agregar e segregar
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Mídia primária O corpo sem aparatos externos
“Toda comunicação começa na mídia primária, na qual os indivíduos se encontram face a face, corporal e imediatamente, e toda comunicação retorna para lá” (Harry Pross) Gestualidade, expressividade dos olhos, postura da cabeça, sons, odores, linguagem verbal ...
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Mídia primária A instância corpo funda o processo comunicativo (ponte entre espaços distintos) Somos capturados, encantados, enfeitiçados pelos apelos sensoriais do outro (Cyrulnik e Contrera) Consciência do corpo: inteligência tátil e proprioceptiva
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Mídia primária Corpo e cultura: códigos hipolinguais, linguais e hiperlinguais (Ivan Bystrina) Corpo-bomba, corpo-química, corpo- máquina (Baitello) O jogo como raiz da cultura (Huizinga) Corpo tridimensional: altura, largura e profundidade Corpos que ocupam a avenida para protestar (Harry Pross)
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Mídia secundária O corpo usa ferramentas para amplificar suas mensagens no tempo e no espaço Máscaras, pinturas e adereços corporais ... Apenas o emissor necessita de um aparato: pinturas rupestres, a escrita, o livro ... Vitória simbólica sobre o tempo (escrita inaugura a era virtual)
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Mídia secundária Importância do tempo lento da escrita (Baitello)
Imagens bidimensionais: representações planas produzidas pelo corpo Um problema: transformação do corpo tridimensional em imagens bidimensionais
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Mídia terciária Os corpos envolvidos no processo comunicativo utilizam ferramentas Emissor e receptor utilizam aparatos para codificação e decodificação A eletricidade permite a ampliação da escala espacial e temporal ... Risco de “violência simbólica” quando a mídia utiliza a soma do tempo de milhões de pessoas
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Mídia terciária Possibilita a sincronização da vida em grandes cidades
Os ritmos do rádio e da TV e os ritmos da cidade Risco da cisão entre o tempo do corpo e o tempo das máquinas (Dietmar Kamper)
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Perspectivas Resgate da importância dos vínculos a partir do corpo como mídia primária Os corpos estão antes e depois das máquinas O corpo implica território da proximidade e da sensorialidade que permitem “enfeitiçamentos” mútuos (Contrera)
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Perspectivas A relação entre a hipertrofia dos sistemas de mediação mais complexos e a atrofia dos sistemas primários (Baitello) Desafio: quanto mais visibilidade, tanto mais invisibilidade (Kamper) Ecologia da comunicação (V. Romano) Um novo medium não substitui o medium anterior, mas a incorpora => lei da cumulatividade
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Possíveis conclusões A complementaridade entre as mídias e a referência de todas as mídias ao corpo possibilitam a emergência de novas perspectivas no estudo das Teorias dos Media
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Possíveis conclusões Teoria da comunicação: passagem do modelo telegráfico para o modelo orquestral (ou partida de futebol) O corpo como texto cultual capaz de comunicar Eu me religo, logo sou (Michel Serres)
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Referências bibliográficas
PROSS, Harry e ROMANO, Vicente. Atrapados en la red mediática. Orientación en la diversidad. Hondarribia: Argitaletxe Hiru, 1999. PROSS, Harry. Medienforschung. Darmastadt: Carl Habel, (Investigação da mídia). PROSS, Harry. A Sociedade do Protesto. São Paulo: Annablume, 1997.
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Referências bibliográficas
BAITELLO, Norval. O animal que parou os relógios. São Paulo: Annablume, 1997. BAITELLO, Norval. O tempo lento e o espaço nulo. Mídia primária, secundária e terciária. (Biblioteca do Revista Digital GHREBH-
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Referências bibliográficas
CONTRERA, Malena Segura. Mídia e pânico. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2002. CYRULNIK, Boris. Os alimentos do afeto. São Paulo: Ática, 1995. KAMPER, Dietmar. O trabalho como vida. São Paulo: Annablume, 1998. MONTAGU, Ahsley. Tocar: o significado humano da pele. São Paulo: Summus, 1988. SERRES, Michel. Os cinco sentidos: filosofia dos corpos misturados. São Paulo: Bertrand, s/d.
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Faculdade Cásper Líbero
Metodologia de Pesquisa Processos de Mediação São Paulo, 2008.
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