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Qualidade das Revistas Científicas: Revisão por Pares (Peer Review)

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Apresentação em tema: "Qualidade das Revistas Científicas: Revisão por Pares (Peer Review)"— Transcrição da apresentação:

1 Qualidade das Revistas Científicas: Revisão por Pares (Peer Review)
(1) Qualidade: Propriedade, atributo ou condição das coisas capaz de distingui-las das outras e de lhes permitir a natureza. (2) Revista Científica: Periódico que tem o propósito primário de publicar resultados de investigações científicas. (3) Peer: A person who is equal in ability, standing, rank, or value. (4) Review: A general survey or assessment of a subject or thing; a revision or reconsideration.

2 Qualidade de Uma Publicação Científica
(1) Propriedade: Sociedade da Especialidade (responsabilidade); (2) Conselho Científico e Editorial: Editor e Conselhos escolhidos pelos pares ou Conselho Deliberativo da Sociedade. Renovável (representatividade da comunidade); (3) Conteúdo: Importância e Qualidade do material científico (4) Indexação: Indexadores internacionais (reconhecimento);

3 Qualidade de Uma Publicação Científica
(5) Peer Review: Assessores e Especialistas experientes (garantia de seleção do material); (6) Língua: Inglês ou bilíngue (abrangência); (7) Periodicidade: Mensal a Trimestral; (8) Pontualidade: Publicação e Distribuição sem atrasos; (9) Aparência: Revisão, Editoração e Impressão profissionais.

4 O Sistema de Revisão por Pares (Peer Review)
O termo Peer Review, conforme utilizado em publicações científicas, refere-se à longamente conhecida prática de submeter manuscritos a renomados especialistas (de dentro ou de fora do Conselho Editorial), para sua opinião abalizada e para recomendações sobre sua eventual publicação. O sistema é reconhecidamente falho, mas inquestionavelmente é o melhor meio disponível para manter a qualidade das revistas científicas e, através delas, das disciplinas envolvidas.

5 Ciência e Publicação Científica: Objetivos
(1) Propósito da Revista Científica: Facilitar a comunicação entre cientistas; (2) Objetivo do Pesquisador / Cientista: Descoberta do conhecimento científico e verificação desta descoberta; Assume-se, portanto, que: Propósito Primário das Revistas de Pesquisa: Publicar os resultados de investigações científicas que já tenham sido devidamente comprovados e validados e que tenham suficiente importância e interesse para garantir o custo da publicação.

6 Ciência e Publicação Científica: Objetivos
O Princípio Básico: Uma revista científica deve publicar essencialmente aquilo que é: NOVO, VERDADEIRO e IMPORTANTE As Dúvidas e Questões: (1) Como deve ser decidido se uma informação é nova, verdadeira ou importante? Quem deve assumir este papel? (2) Quais dos milhares de manuscritos submetidos deverão ser escolhidos (prioridade)? (3) Quais conflitos podem surgir ao aplicar destes critérios?

7 Ciência e Publicação Científica: Objetivos
Dificuldade em Estabelecer/Obedecer Critérios: (1) Poucos artigos publicados mostram-se efetivamente dentro de padrões absolutos de novidade, comprovação e significância (2) Tanto o pesquisador como o próprio progresso da ciência podem ser prejudicados se um manuscrito for impedido de ser publicado porque não satisfez rigorosamente a estes 3 critérios. (3) Portanto, decisões editoriais mais sensatas e razoáveis devem obedecer a um equilibrio entre estes critérios.

8 Apresentação das Evidências
O que permite aos Editores (e Revisores) decidirem se o Material é NOVO, VERDADEIRO e IMPORTANTE? Disponibilidade de Material de Qualidade para os Leitores: (1) Organização e Estilo; (2) Jargão e Abreviações; (3) Citações e Documentação; (4) Qualidade de Tabelas e Ilustrações; (5) Interpretação Estatística; (6) Reprodutibilidade.

9 A Questão da Compreensibilidade
Editores (e Revisores) esperam que artigos publicados na sua Revista sejam lidos em diferentes países, em épocas diversas e por um público maior, abrangendo áreas correlatas Deve-se exigir, então, que um manuscrito submetido contenha material que obedeça a 4 critérios: (1) Novo (2) Verdadeiro (3) Importante (4) Compreensível

10 Política Editorial: O Sistema de Revisão
As Questões Sempre Pertinentes: (1) Qual o número ideal de Revisores para determinado MS? (2) O anonimato dos Revisores deve ser preservado do Autor? (3) A identidade do Autor deve ser escondida dos Revisores? (4) O parecer de um Revisor que sabidamente tem algum problema com o Autor pode ser solicitado?

11 Política Editorial: O Sistema de Revisão
(5) O Revisor deve receber remuneração pelo seu trabalho? (6) Quanto o Editor deve instruir ou orientar os Revisores? (7) Os Revisores devem ser solicitados a pontuar o MS? (8) Deve-se permitir (ou mesmo encorajar) os Revisores a mostrar o MS para outros colegas?

12 Política Editorial: O Sistema de Revisão
(9) Comentários detalhados dos Revisores devem ser editados antes de enviados ao Autor? Ou mantidos inviolados? (10) Revisores devem ser informados sobre a aceitação do MS? (11) Um Revisor deve receber os comentários do(s) outro(s) Revisor(es)?

13 Política Editorial: Orientação para Revisores
(1) Um MS ainda não publicado é um documento privilegiado, devendo ser protegido contra qualquer forma de exploração. O RV não deve citar o MS ou referir-se ao trabalho nele descrito antes que tenha sido publicado; evitar usar a informação nele contida em benefício de suas pesquisas ou em seu próprio interesse pessoal. (2) O RV deverá, conscientemente, adotar uma atitude positiva e imparcial frente ao MS; sua posição deverá ser a de aliado do autor, visando promover uma comunicação científica mais efetiva e acurada (3) O RV não deverá discutir o MS com seu autor.

14 Política Editorial: Orientação para Revisores
(4) Se não puder julgar o artigo de forma imparcial, o RV deverá retornar o MS imediatamente ao Editor, com sua justificativa. (5) Os pareceres deverão ser completados em até 3 semanas. Se não puder finalizar o parecer dentro deste período, o RV deverá informar o Editor para que se determine outra ação. A indicação de um substituto para julgar o MS em questão é apreciada (6) Não fazer nenhuma menção sobre a aceitabilidade do MS nos comentários ao autor, mas sim informar o Editor sobre a pontuação do MS no formulário confidencial fornecido para este propósito.

15 Política Editorial: Orientação para Revisores
(7) No seu parecer, o RV deverá considerar os seguintes aspectos do MS, sempre que aplicáveis: (a) importância da questão levantada ou do objetivo do estudo; (b) originalidade do trabalho; (c) propriedade da abordagem e do desenho experimental; (d) adequação das técnicas experimentais; (e) relevância da discussão; (f) "peso" da interpretação e das conclusões; (g) clareza na escrita e na organização do artigo.   (8) Nos comentários ao autor, qualquer crítica deverá ser feita de maneira desapaixonada, e evitadas colocações "abrasivas".

16 Política Editorial: Orientação para Revisores
(9) As sugestões deverão ser oferecidas como tal, e não expressas como condições de aceitação. Na carta ao Editor, distinguir entre revisões consideradas essenciais e aquelas meramente desejáveis.   (10) Críticas e sugestões referentes ao MS serão de valia para o Editor sempre que puderem ser cuidadosamente documentadas.   (11) As recomendações do RV serão sempre bem recebidas, mas como as decisões editoriais são baseadas em avaliações de várias fontes, o RV não deverá esperar que o Editor honre toda e qualquer recomendação sua.

17 O Período das Publicações Não Arbitradas
 O controvertido Brown-Séquard, publica e repisa um mesmo assunto, de 1889 até sua morte em 1894, nos “Archives de Physiologie”, por ele dirigidos.  Neste período profícuo de produção “cientificóide”, Brown-Séquard criou a sua fama e obscureceu a Endocrinologia  Entre as razões, o poder que teve para utilizar-se de um meio importante de divulgação científica (“Archiv.Physiologie”), onde publicava toda e qualquer experiência que realizava.

18 O Início das Publicações Arbitradas
 Desde então, as publicações científicas proliferaram, e passaram a ser arbitradas.  A produção científica, entretanto, cresceu muito mais e a competição para o registro de descobertas científicas acirrou-se.  A competição iniciou pela quantidade de produção (número), mas logo percebeu-se a necessidade de incluir parâmetros de qualidade na avaliação.

19 A Qualidade nas Publicações Científicas
 As publicações científicas passaram então a ser catalogadas através de fórmulas matemáticas (às vezes manipuláveis) quanto a sua qualidade (impacto).  Indiretamente procurava-se classificar a qualidade da ciência nelas divulgada, tornando a competitividade mais difícil  Entretanto, para fechar o ciclo, persiste ainda hoje, óbvia e infelizmente (em um bom número de casos), o poder daqueles que comandam os corpos editoriais das publicações científicas.

20 O Poder de Editores e Revisores
(1) A probabilidade de aceitação de um trabalho aumenta, quando potenciais revisores são citados; (2) Muitas vezes, quando isso não acontece, solicitações de inclusão de citações são inequívocas em apontar o revisor; (3) O cultivar amizades no meio editorial, às vezes incluindo co-autores que não tiveram participação direta no estudo, muito facilita a publicação do trabalho.

21 O Poder de Editores e Revisores
(4) Inúmeros estudos inéditos que demoraram a receber a negativa final precederam, logo após, estudo semelhante publicado por pesquisadores envolvidos com o meio editorial. (5) Por esta razão, vários periódicos já permitem a sugestão de nomes que os autores “não” querem como revisores, admitindo que julgamentos parciais ocorram. (6) Apesar do exposto, hoje a má ciência já não consegue vencer as barreiras impostas pelas publicações de qualidade.

22 O Poder de Editores e Revisores
(7) Entretanto, é mais fácil para aqueles que permeiam o poder editorial publicarem suas experiências, às vezes nem tão elaboradas, enquanto os mais distantes (terceiro mundo) sofrem para furar o bloqueio e registrar seus estudos tão ou mais qualificados que os demais. (8) Em síntese, no presente, o poder editorial continua garantindo espaço científico para alguns e eliminando outros, à revelia do verdadeiro valor científico de todos.


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