Práticas no Ensino da Língua Inês Duarte Universidade de Lisboa.

Apresentação em tema: "Práticas no Ensino da Língua Inês Duarte Universidade de Lisboa."— Transcrição da apresentação:

1 Práticas no Ensino da Língua Inês Duarte Universidade de Lisboa

2 A arte da reforma … que não muda quase nada Prenez les mots à la mode, mélangez-les de façon un peu originale. Faites-les égoutter de sorte que les acteurs puissent continuer, sous dautres mots, à faire ce quils font déjà. Disposez une garniture qui masque limmobilisme aux yeux des profanes, mais que les professionnels décoderont avec un soupir de soulagement. Servez rapidement, pour que le soufflé ne retombe pas, parce quon verrait alors quil est creux. [Perrenoud (2002). Les Cycles dApprentissage: 75]

3 Questões prévias Currículo nacional e programas nacionais? Programar para anos ou ciclos de aprendizagem, nacional, regional ou localmente? Como tornar os documentos normativos instrumentos de trabalho dos professores? Como dar a conhecer a toda a comunidade educativa o essencial desses documentos? Como avaliar as orientações consignadas nos documentos normativos?

4 Algumas questões de fundo Qual a especificidade curricular da língua de escolarização? O que significa centrar o ensino nas aprendizagens a promover? Como assegurar uma oferta de formação e de materiais de trabalho de qualidade ? Como conseguir que os alunos saiam de cada aula de português com a consciência de que aprenderam uma coisa nova?

5 O ensino centrado na promoção das aprendizagens Tell me and I forget Teach me and I remember Involve me and I learn Benjamin Franklin

6 O ensino não deve ser uma colecção de conhecimentos, mas um treino na cria- tividade do intelecto, uma prática no resolver de problemas (…); todos os dias o professor se deverá lembrar de que o aluno não vai à aula para receber um conhecimento, mas para resolver um problema, e que pelo enunciado do problema (não de um prin- cípio, não de uma lei, não de um conhe- cimento!) deverá começar cada lição. António Sérgio

7 Algumas máximas Saber sempre muito mais do que se quer que os alunos aprendam Nunca propor uma actividade que não se tenha realizado primeiro Propor desafios aos alunos: estimular- -lhes a curiosidade e obrigá-los a irem mais além A criação de hábitos e o treino são fundamentais A criatividade é regida por regras

8 E as consequentes práticas… Programar a partir dos resultados de provas internacionais, de avaliação externa e diagnóstica Diversificar as actividades de oralidade formal, de escrita, de leitura e de promoção do conhecimento explícito Construir com os alunos/disponibilizar aos alunos conjuntos de recursos que os tornem autónomos e exigentes na avaliação da qualidade dos seus usos orais e escritos e dos dos outros