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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

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Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA"— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
MESTRADO EM ESTUDOS INTERDISCIPLINARES SOBRE A UNIVERSIDADE HACB71: TÓPICOS ESPECIAIS SOBRE UNIVERSIDADE IV: GESTÃO, CURRÍCULO E AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR – CURRÍCULO E HISTÓRIA DE VIDA Equipe: Ari – Eliete – Irani – José Luiz

2 PESQUISA-AÇÃO-FORMAÇÃO
Histórias de Vida PESQUISA-AÇÃO-FORMAÇÃO Fonte: QUESTAO

3 Entrevista com a Prof. Rosemary Silva

4 Tópicos: Histórias de Vida
Concepção de Ser Humano; Concepção de Educação; Concepção de Ciências; Concepção de Currículo e Formação;

5 Concepção de Ser Humano
“Se a educação é um processo formador de pessoas, de homens, precisamos saber, de antemão, o que é e quem é esse homem que pretendemos formar. Acontece que ao pensarmos nosso conceito de homem, deparamo-nos com a questão política: tal conceito está estreitamente relacionado com a sociedade na qual este homem está ou estará inserido. Abrem-se então duas possibilidades fundamentais para nosso processo educacional: ou formar homens comprometidos com a manutenção desta sociedade ou formar homens comprometidos com sua transformação.” (Sílvio Gallo) “Nós não podemos fazer com que as histórias que contamos sobre nós mesmo e para nós mesmos não sejam, ao mesmo tempo, história da sociedade “.(Delory-Monberger, 2004)

6 (O Sal da Terra – Beto Guedes) Quero não ferir meu semelhante,
Nem por isso devo me ferir [...] Vamos precisar de todo mundo, Um mais um é sempre mais que dois Pra melhor juntar as nossas forças É só repartir melhor o pão Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois

7 Concepção de Educação 1)História de vida e currículo referem-se às relações sociais, as experiências trocadas que objetivam integrar a vida escolar à vida em sociedade, a partir da teorias e práticas curriculares. É um meio de resgate de idéias e um olhar para a história que formou o indivíduo, apreciando os seus depoimentos, suas narrativas históricas. 2) História de vida vem sendo introduzida como metodologia de estudo histórico nas diversas fases da aprendizagem. É um tema que vem sendo muito discutido e utilizado em pesquisa e na formação. Concepção Tradicional de Educação

8 3) Relacionando História de Vida com as Teorias da Educação vê-se que:
a)Não existia espaço para essa metodologia nas Teorias Tradicionais, pois não se propõem a formar sujeitos críticos e autônomos e a metodologia resulta num trabalho integrado entre pesquisador e pesquisado. b) O método também ultrapassa as Teorias Críticas, que vinculam a educação à produção dentro da ótica capitalista. É nessa fase que surge o currículo oculto que atua sobre os valores, as crenças, os comportamentos, de certas classes sociais, formando uma sociedade capitalista, aumentando desigualdade social. c) É nas Teorias Pós-Crítica que o método biográfico tem força para a prática de um currículo vinculado ao conhecimento, à identidade, ao poder, à etnia, à sexualidade, ao gênero, à subjetividade e ao multiculturalismo, que tem sintonia com a abordagem sócio-histórica de Vygotsky. pois a sua proposta defende uma concepção histórico-dialética e mostra a importância do meio cultural e social.

9 O que as práticas formativas por histórias de vida fazem aparecer é a dimensão socializadora da atividade biográfica, o papel que ela exerce na maneira pela qual os indivíduos se compreendem a si mesmos e se estruturam em um vínculo de co-elaboração de si e do mundo social. Ainda que tomem a forma de roteiros de ação, de construções mentais, de episódios de conversação, de relatos de vida, as ‘histórias’ que contamos sobre nós mesmos e que, em alguns casos, endereçamos a outros, longe de nos remeter a uma intimidade inacessível, têm como efeito harmonizar nosso espaço-tempo individual com o espaço-tempo social. Harmonia que só pode ser obtida porque a sequencia narrativa que construímos, nas suas formas e em seus conteúdos, subentende um conhecimento dos contextos, das instituições, das práticas, porque ela configura uma racionalidade social à qual estamos misturados, porque ela é uma mediação entre o mundo social e nós mesmos. [...] (Delory-Momberger, 2004)

10 Concepção de Ciência Histórias de Vida (Pesquisa)
A história de vida, do ponto de vista epistemológico, filia-se – desde sua origem – numa concepção dissociada da perspectiva moderna de ciência. (Eclosão); A ciência na modernidade construiu seu discurso numa perspectiva totalitária. Isto é, a ciência como forma privilegiada de conhecer; Tomando a história de vida no âmbito da pesquisa, embora não se limite a esta dimensão, perceberemos que a relação SUJEITO/OBJETO não será de ascendência de um sobre outro. Na medida que, este ‘objeto’ passa a ter voz, a perceber-se também como sujeito. ATOR/AUTOR da sua história;

11 Sem perder de vista que esta narrativa que o sujeito faz da sua história (HISTÓRIA DE VIDA) toma como elemento definidor os SABERES oriundos da EXPERIÊNCIA. Perspectiva absolutamente refutada pela ciência na modernidade; Podemos dizer que esta relação aqui se dá numa espécie de CONDICIONAMENTO RECÍPROCO entre SUJEITO/OBJETO (Boaventura de Souza Santos); No bojo das tecnologias de pesquisa, existem outras correntes que tomam as narrativas sobre o curso da vida como objeto de pesquisa, tais como: a biografia, autobiografia, relato de vida, etc; OBJETO SUJEITO X

12 Panorama da eclosão da histórias de vida no cenário científico:
“Na realidade, essas práticas projetaram não apenas os ‘objetos sociais’ que ousaram tomar a palavra como sujeitos. Além disso, esses sujeitos falavam deles e queriam escrever suas vidas para buscar sentido nisso. Como se essa vida pudesse ter um e como se eles – sujeitos – pudessem conhecê-lo. Inadmissível e ilusória pretensão para os doutores em ciências humanas e sociais daquela época, que pretendiam construir um saber objetivo sem sujeito”. (Pineau, 2006, p. 333) Delimitação da história de vida enquanto método: “Nenhuma prática de formação pode pretender reconstituir por si só o que seria o curso factual e objetivo do vivido; o ‘objeto’ sobre o qual trabalham as linhas de formação pelas histórias de vida não é, portanto, ‘ a vida’, mas as construções narrativas que os participantes do grupo de formação elaboram, pela fala ou pela escrita, quando são convidados a contar suas vidas”. (Delory-Momberger, 2006)

13 Concepção de Currículo e Formação
A MASSA (Raimundo Sodré e Jorge Portugal) A dor da gente é dor de menino acanhado Menino-bezerro pisado no curral do mundo a penar Que salta aos olhos igual a um gemido calado A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar Moinho de homens que nem jerimuns amassados Mansos meninos domados, massa de medos iguais Amassando a massa a mão que amassa a comida Esculpe, modela e castiga a massa dos homens normais. Retirantes, Série Retirantes, Portinari (1944) - Imagem 13

14 PROBLEMATIZANDO O CURRÍCULO E A FORMAÇÃO
O currículo e processo de formação que temos são os que queremos; Educar e formar os indivíduos para polissemia, polifonia ou para o “silenciamento de si” (BIOGRÁFICO OU AUTOBIOGRÁFICO)? “As histórias de vida formam o “formabilité, ou seja, a capacidade de mudança qualitativa, pessoal e profissional.” (Dominicé apud Momberger, 1996, p. 6). “ De qualquer modo, nós não podemos fazer com que as histórias que contamos de nós mesmos e para nós mesmos não sejam, ao mesmo tempo, história da sociedade. (Delory-Momberg apud Momberger 2006)

15 (João Cabral de Melo e Neto)
Tecendo a Manhã (João Cabral de Melo e Neto) Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos.

16 REFERÊNCIAS: DELORY-MONBERGER, Cristine. Formação e Socialização: Os Ateliês Biográficos de Projeto. Paris GALLO Sílvio. Pedagogia Libertária: Princípios Político-Filosóficos. Acessado em 26/03/2012, às 06h e 03 min. FERREIRA, Simone de Lucena. Currículo e educação a distância. – especialização em educação a distância. Salvador: UNEB/EAD, 2009. Acessado em 25/03/2012, às 9h e 30 minutos. MACEDO, Roberto Sidnei. Currículo, diversidade e eqüidade: luzes para uma educação intercrítica. Salvador, EDUFBA, 2007. NASCIMENTO, Cláudio Orlando; DIAS, Rita. Teorias, Políticas e Práticas de Currículo. NETO, João Cabral de Melo e. Tecendo a Manhã. Disponível em: < Acessado em 15 de mar de 2012. PORTINARI, Cândido. Retirantes (quadro). In: Biografia Sucinta. Disponível em:< Acesso em: 20 de mar de 2012.

17 SANTOS, Boaventura de Sousa. Introdução a uma ciência pós-moderna
SANTOS, Boaventura de Sousa. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989. SILVA, Luiz Heron da. Escola cidadã no contexto da globalização. Petrópolis SILVA, Tomaz Tadeu da. A Escola Cidadã no Contexto da Globalização. Luiz Heron da Silva (Organizador). Editora Vozes, Petrólpolis – RJ. SODRÉ, Raimundo; PORTUGAL, Jorge. A Massa. Disponível em: < Acesso em: 19 de mar de 2012.


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