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Grécia – período clássico.
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Nascimento da democracia.
Fins do séc. VI a.C. – tirania do século anterior derrubada por grupos comandados por aristocratas período clássico da civilização grega. Reis depostos em quase todas as cidades-Estado, menos Esparta e Tessália, autoridade retomada pelas aristocracias locais inicia-se desenvolvimento da Democracia.
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Expansão econômica Desenvolve-se produção artesanal e comércio amplia-se áreas de cultivo e novas colônias, com mão-de-obra escrava. Grécia Clássica democracia, comércio, escravismo. Pólis, cidade-Estado, foco da vida grega centro de negócios, religião, manufaturas, política, e discussão de assuntos públicos. Em sua maioria, área restrita, com população reduzida. Duas se sobressaem Atenas, Esparta – origens diferentes, visões de mundo opostas, se unem contra inimigo comum, se tornam inimigas e levam a Grécia à ruína.
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Esparta e Atenas Esparta – Lacônia, Península do Peloponeso, dórios.
Domínio aristocrático, voltado para ação militar contínua cada membro dos setores dominantes era um elemento permanente do exército – guerra como justificativa e vocação. Composição política – legislador Licurgo. Diarquia dois reis, comandantes do exército, sumos sacerdotes e juízes supremos + Gerúsia – conselho de 28 anciãos (gerontes) com mais de 60 anos decisões mais importantes, elaboração de leis.
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Ápela – assembléia de todos os cidadãos com mais de 30 anos escolhia membros da Gerúsia, ratificava ou não suas decisões. Éforos – cinco membros, comandavam reuniões da Gerúsia e da Ápela, fiscalizavam vida pública e econômica dos cidadãos, podiam vetar projetos. Estrututa política correspondia a sociedade hierarquizada – três grupos distintos: esparciatas ou espartanos – descendentes dos dórios, com todos os privilégios, sob rígida disciplina militar. periecos – antigos habitantes da Lacônia – artesanato e comércio, sem direitos políticos, livres. hilotas – escravos do Estado, maioria da população – sem direitos, sem proteção legal, sofriam massacres periódicos (exercícios militares), para equilíbrio demográfico.
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Educação – bons soldados e cidadãos leais – preparação física e militar aos sete anos, meninos entregues ao Estado e treinados para serem soldados. Mulheres tb recebiam treinamento físico e psicológico – praticavam ginástica e participavam de jogos e reuniões públicas, administravam patrimônio familiar junto ao marido.
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Atenas Jônios, centro da planície da Ática, próximo ao Mar Egeu – solo pouco fétil, vida baseada no mar – Porto de Pireu. Comércio no Mediterrâneo, cidade aberta a influências externas. Sociedade – organizada para o mundo masculino. Dividida em: Eupátridas ou “bem nascidos” – grandes proprietários de terras. georgóis – pequenos proprietários. demiurgos – povo - artesão e comerciantes. metecos – restante da população - estrangeiros, e escravos – não cidadãos, assim como mulheres e crianças.
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Mulheres – funções domésticas
Mulheres – funções domésticas. Sob o domínio dos pais ou, casadas, dos maridos – docilidade e submissão. Educação masculina – flexível e aberta, com cuidados especiais para conjunto de qualidades da mente e do corpo, harmonioso e refinado. Feminina – preparadas para vida doméstica.
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Conflitos e reformas em Atenas
Até meados do séc. VIII a.C. – monarquia com rei (basileu) – funções de chefe religioso, militar e jurídico. Posteriormente, aristocracia eupátrida fortaleceu-se – poder passou para mãos de oligarquia de nobres arcontes, formando o Arcontado. Areópago - composto apenas por eupátridas conselho soberano de Atenas – privilégio de aplicação da justiça, interpretação de leis não escritas, conhecidas apenas por eles.
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Nobreza – melhores terras, maior poder político, empobrecimento de pequenos proprietários – não pagavam suas dívidas, perdiam terras e liberdade – escravos, ao lado de prisioneiros de guerra e escravos comprados em mercados. Meados do séc. VII a.C. – povo se rebela, com apoio de ricos mercadores, enriquecidos com comércio entre Atenas e colônias lutas entre demos (povo) e eupátridas. partido aristocrático recusa-se a fazer concessões ao popular – fim da escravidão por dívidas, redistribuição de terras, leis escritas, maior participação no governo resultado –surgem legisladores, ou reformadores.
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621 a.C. – arconte Drácon redige código de leis obrigatórias para todos, mantendo privilégios dos aristocratas – medidas inflexíveis. 594 a.C. – Sólon – fim da escravidão por dívidas, libertação dos devedores escravizados, incentivo à produção artesanal e comércio, substituição do critério de nascimento pelo de riqueza para participação política do cidadão. 561 a.C. – Pisístrato, com partido popular – tornou-se primeiro tirano de Atenas – reforma agrária, com terras e crédito aos camponeses pobres, incentivo às artes, festas esportivas e religiosas começo da projeção de Atenas como centro comercial e cultural da Grécia.
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506 a. C. – arconte Clístenes – fim do governo dos tiranos
506 a.C. – arconte Clístenes – fim do governo dos tiranos. Reformas político-administrativas de Clístenes instituíram democracia ateniense.
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Poder nas mãos dos cidadãos
Péricles – 461 a 429 a.C. – democracia ateniense isonomia, igualdade de todos perante a lei, isegoria, igualdade de direito ao acesso à palavra na assembléia, isocracia, igualdade de participação no poder democracia direta. Comparecimento à Assembléia aberto a todo cidadão – comício ao ar livre, centenas de atenienses com idade superior a 18 anos, com direito à palavra, com decisão soberana na totalidade das atividades governamentais.
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Autoridade na Assembléia – sem elite política institucionalizada com máquina eleitoral, sem burocracia ou funcionários públicos, sem liderança direta e pessoal.
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Gregos contra persas entre séculos VI e V a. C
Gregos contra persas entre séculos VI e V a.C. – expansão do Império Persa, confronto com Grécia Guerras Greco-Pérsicas ou Guerras Médicas. Persas já dominavam colônias gregas na Ásia Menor. Entre 500 e 494 a.C., cidades jônias se rebelam, com apoio de Atenas. Dario I decide invadir a Grécia. Primeira invasão a.C. – tempestade destruiu parte da frota persa. Em 490 a.C., navios persas desembarcaram tropas na Planície de Maratona (40 km de Atenas). Em menor número, atenienses derrotam persas e retornam para defender a cidade.
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Pensa-se então numa invasão em larga escala
Pensa-se então numa invasão em larga escala. Morre Dario, ataque é adiado, dando tempo das cidades gregas se unirem e Atenas criarem frota poderosa. Ofensiva se dá em 480 a.C. – atenienses e espartanos (helênicos) vencem as batalhas de Salamina, Platéia, Micala, obrigando Xerxes a voltar à Pérsia. Com ameaça afastada do Continente, Esparta sai da guerra. Atenas, com cidades aliadas (Liga de Delos), continua luta para expulsar persas do Mar Egeu e da costa asiática. Cidades da Liga de Delos – homens, navios e dinheiro para tesouro comum, que no fim acabava se revertendo para a própria Atenas.
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Guerra do Peloponeso Esparta – Liga do Peloponeso – combate hegemonia ateniense, sua democracia e expansionismo; defende interesses da aristocracia agrícola. Guerra do Peloponeso – 431 a.C. – 28 anos de luta, com derrota ateniense e esgotamento da Grécia. Primeira fase – 431 a 421 a.C. – equilibrio entre oponentes. Seguiu-se período de trégua, quebrada por Atenas, entre 415 e 413 a.C. Segunda fase – 413 a 404 a.C. – ofensiva de Esparta, derrotando Atenas e dominando o mundo grego.
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