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Conceituação e Desenho dos instrumentos de pesquisa

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Apresentação em tema: "Conceituação e Desenho dos instrumentos de pesquisa"— Transcrição da apresentação:

1 Conceituação e Desenho dos instrumentos de pesquisa

2 Sugestão de Leitura Métodos de Coleta de Dados no Campo. Sylvia Constant Vergara. Editora Atlas. 2009

3 Metas da Pesquisa Científica
A pesquisa científica tem duas metas principais: DESCRIÇÃO e EXPLICAÇÃO. Pesquisadores medem distribuições empíricas de valores nas variáveis (descrição) e as associações entre as variáveis para explicar (explicação) essas distribuições de valores.

4 Metas da Pesquisa Científica
Medidas como preconceito, gosto, classe social, podem ser aferidas a partir de algumas medidas. Neste sentido, o pesquisador nunca coleta dados, ele cria dados. Quando você faz várias perguntas e combina as respostas em um índice que chama de classe social, você criou uma medida de classe social.

5 Como poderíamos medir?

6 Mensurar Mensurar significa atribuir números ou outros símbolos às características dos objetos que estão sendo medidos, de acordo com regras predeterminadas. Estamos medindo as características do item e não o item diretamente.

7 Medidas Imagine uma régua de medida padrão, com uma escala em centímetros de um lado e outra em polegadas do outro. Ao medir o lado desta página você terá uma medida expressa em dois valores: centímetros e polegadas. Dependendo da escala que você usar terá valores diferentes.

8 Medidas Muitos problemas de medição em pesquisa são semelhantes a essa régua com suas escalas alternativas de medição. Infelizmente, diferente da régua de dois lados, muitas escalas de medição usadas em pesquisa não são diretamente compatíveis.

9 Medição A primeira questão que o pesquisador deve responder é: “O que deve ser medido?”. A definição do problema indica o conceito a ser investigado, no entanto uma definição precisa do conceito por exigir uma descrição de como ele será medido – e freqüentemente, existe mais de uma maneira de medir determinado conceito.

10 Exemplo Por exemplo, para avaliar o desempenho de um aluno na faculdade (conceito) que medidas podem ou deveriam ser usadas? Freqüência? Participação? Nota na prova? Melhoria? Livros lidos?

11 Medição A verdadeira medição dos conceitos exige um processo de atribuição precisa de pontos ou números para os atributos. O propósito da atribuição de números é comunicar a informação sobre a variável que está sendo medida. A questão chave passa a ser: “Sobre qual base os números ou as pontuações serão atribuídos ao conceito?”

12 Exemplo Suponha a tarefa de medir a altura de um garoto chamado Zequinha. Existem vários modos de fazê-lo. Podemos criar 5 categorias Muito alto para a idade Moderadamente alto para idade Na média para a idade Moderadamente baixo para a idade Baixo para a idade Podemos medir o Zequinha dizendo que como ele é moderadamente alto para sua idade sua altura é 2.

13 Exemplo Podemos compará-lo com outras 10 crianças da vizinhança. Determinamos que a criança mais alta é classificada como 1 e a menor como 11. A medida de altura do Zequinha usando este procedimento é 4, se ele for o quarto mais alto entre as 11 crianças.

14 Exemplo Podemos usar uma unidade de medida convencional como centímetros e medir o Zequinha, obtendo 137. Podemos definir duas categorias. Uma altura boa Uma altura não tão boa Pelo nosso padrão Zequinha tem uma altura boa sendo assim 1.

15 Exemplo Em cada situação medida, designamos uma pontuação para altura de Zequinha: 2, 4, 1,37, 1. Estas medições deferem em termos de precisão. O pesquisador deve medir a melhor maneira de medir o que deve ser investigado.

16 Conceito Antes de iniciar o processo de medição, o pesquisador deve identificar os conceitos relevantes para o problema. Um conceito é uma idéia generalizada a respeito de uma classe de objetos, atributos, ocorrências, ou processos.

17 Conceito Conceitos como sexo, idade, número de filhos são relativamente concretas e apresentam poucos problemas na definição ou medição. Outras características de indivíduos ou propriedades de objetos podem ser mais abstratas. Conceitos como lealdade a marca, personalidade, poder do canal e assim por diante são mais difíceis de medir.

18 Escalas Uma escala é uma medida de quantificação na forma de uma combinação de itens organizada progressivamente de acordo com o valor ou a magnitude. Em outras palavras uma escala é um espectro contínuo ou uma serie de categorias.

19 Formatação dos dados pode influenciar nossa percepção a cerca deles

20 Escala Planetária

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27 Tipos de Escalas Ou tipos de medição

28 Escala Nominal Uma escala nominal é o tipo mais simples de escala. Os números ou as letras associadas a objetos servem como rótulos de identificação ou de classificação.

29 Escala Nominal São escalas somente de nome. Uma escala nominal divide os dados em categorias mutuamente exclusivas e coletivamente exaustivas. Isso implica que toda a fração de dados se encaixam em algum lugar na escala.

30 Escala Nominal O terno nominal significa “o que sugere”, isto é, os números designados para objetos e fenômenos nomeiam ou classificam, mas não tem significado numérico. Como seu CPF ou RG. Sexo (1) Masculino (2) Feminino Área Geográfica (1) Urbana (2) Rural (3) Suburbana

31 Escala Ordinal Uma escala ordinal organiza os objetos ou as alternativas de acordo com sua magnitude em um relacionamento ordenado. Quando se solicita aos respondentes que ordenem suas preferências de shoppings centers, valores ordinais são designados.

32 Escala Ordinal Uma escala ordinal típica em marketing solicita aos respondentes que ordenem marcas, empresas, etc. como “excelente”, “bom”, “regular” ou “fraco”. Os pesquisadores sabem que “excelente” é mais do que “bom” mais não sabem quanto.

33 Escala Ordinal Em outras palavras a escala ordinal mantém as características de rotulação da escala nominal, mas também tem a capacidade de ordenar os dados. A mensuração ordinal é possível quando um postulado de transitoriedade pode ser aplicado.

34 Escala Ordinal Postulado de transitoriedade pode ser descrito pela idéia: “Se A é maior que B e B é maior que C, então A é maior que C”. Os números ordinais são utilizados estritamente para indicar ordem de classificação. Os números não indicam quantidades absolutas e tampouco sugerem que os intervalos entre os números são iguais.

35 Escala Intervalar As escalas intervalares não somente indicam a ordem, mas também medem a ordem (ou distância) em unidades de intervalos iguais. A localização do ponto zero é arbitrária.

36 Exemplo Um exemplo clássico de escala intervalar é a escala de temperatura Celsius. Se a temperatura é 80º não se pode dizer que ela seja duas vezes mais quente que uma temperatura de 40º, porque o 0º não representa ausência de calor, mas um ponto relativo sobre a escala Fahrenheit.

37 Exemplo Devido a falta de um ponto zero absoluto, uma escala intervalar não permite a conclusão de que o número 36 e 3 vezes maior do que 12, mas apenas que a distância de 0 a 36 é três vezes maior.

38 Escala intervalar Da mesma forma, quando uma escala intervalar é usada para medir atributos psicológicos, o pesquisador pode comentar sobre a magnitude das diferenças ou comparar as diferenças médias sobre os atributos que foram medidos mas não pode determinar a força real da atitude em relação a um objeto.

39 Escala intervalar Em outras palavras a escala intervalar contém todas as características das escalas ordinais e mais a dimensão de que os intervalos entre os pontos da escala são iguais.

40 Escala Intervalar Se estivéssemos avaliando aparelhos de fax com base nos fatores que as pessoas mais apreciam usando uma escala intervalar. Se o aparelho da Toshiba recebe uma pontuação igual a 20 e o da Sharp uma pontuação igual a 10, não podemos dizer que o aparelho da Toshiba é duas vezes mais apreciado do que o da Sharp. Porque o ponto zero que define a ausência de apreciação não foi identificado nem foi dado um valor de zero na escala.

41 Escala de Proporção (ou Razão)
As escalas de proporção possuem quantidades absolutas em vez de relativas. Por exemplo, dinheiro e peso são escalas de razão porque possuem zeros absolutos e propriedades intervalares.

42 Escala de Proporção (ou Razão)
O zero absoluto representa um ponto na escala no qual há ausência de um determinado atributo. Quando ouvimos que uma pessoa possui zero grama de ouro, entendemos o valor natural do zero para o peso.

43 Escala de Proporção (ou Razão)
Em outras palavras, a escala de Razão ou Proporção tem todas as características das escalas anteriores e ainda fornece um zero absoluto ou uma origem significativa. Por haver um acordo universal acerca da localização do ponto zero, as comparações entre as magnitudes de valores na escala de razão são aceitáveis.

44 Comparativo de Escalas

45 Análise Matemática e Estatística de Escalas
O tipo de escala usado em pesquisa de determinará a forma das análises estatísticas. Por exemplo, determinadas operações – tais como o cálculo de uma média – podem ser conduzidos somente se a escala for de natureza intervalar ou de razão, elas não são permissíveis em escala nominais ou ordinais.

46 Escalas e suas análises

47 Critérios para a boa medição

48 Confiabilidade Quando o resultado do processo de medição é reproduzível – ou seja, quando resultados similares são obtidos ao longo do tempo e em diferentes situações – o instrumento de medição é confiável.

49 Confiabilidade Confiabilidade é o grau em que uma medida está livre do erro aleatório, e portanto, rende resultados consistentes.

50 Confiabilidade Como criar medições confiáveis? Como regra geral faça apenas perguntas cujas respostas as pessoas provavelmente sabem, pergunte coisas relevantes para elas, e seja claro no que está perguntando.

51 Validade Validade é a capacidade do instrumento de medir o que se pretende. Ou em outras palavras, validade refere-se ao grau com que uma medida empírica reflete adequadamente o significado real do conceito considerado.

52 Validade Imagine um estudante que faz um prova de matemática (medição) e tira nota baixa. Ele pode dizer: “ Eu realmente entendi a aula e estudei muito. Porém a prova mediu minha capacidade de memorizar formulas ao invés da minha compreensão”. Sua reclamação a prova não mediu compreensão (objetivo do professor) e sim memorização.


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