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QUÍMICA FINA: Indústria Cosmética.

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1 QUÍMICA FINA: Indústria Cosmética

2 Produtos Cosméticos “Substâncias ou preparações que são aplicadas externamente sobre o corpo humano e na cavidade oral, inclusive para dentaduras, para limpeza, cuidado, para influenciar a aparência ou o odor do corpo, para conferir odor ao corpo, exceto se eles são interpretados para tratar ou remover doenças, indisposições, ferimentos corpóreos ou aflições de saúde. Exceção: produtos para influenciar a forma do corpo”.

3 Classificação dos produtos
cosméticos Funções técnicas: Higienizar; Conservar/ proteger; Reparar/ corrigir/tratar/ tonificar; Maquilar/ enfeitar.

4 Classificação dos produtos
cosméticos Formas de apresentação: Soluções transparentes alcoólicas e de tensoativos; Óleo Leite Loção Creme Gel Pasta Espuma (mousse) Suspensão

5 Classificação dos produtos
cosméticos Direcionamento do produto Pele (corpo e rosto): produtos para banho, sabonetes líquidos, demaquilantes, cremes e loções hidratantes, nutritivos, etc Cabelo: xampus, condicionadores, fixadores, formadores de cachos, tinturas, etc. Cavidade Oral: creme dental, produtos para higiene em geral, etc.

6 Composição dos produtos
cosméticos Tensoativos, Agentes com propriedades específicas, Estabilizantes, Agentes de atributos estéticos Veículo. Independente do direcionamento da formulação ser para pele ou cabelo, das suas formas de apresentação (líquido, creme, gel) e de suas funções técnicas.

7 Sistemas emulsionados
Veículo: água Componentes oleosos: emolientes Emulsionantes Componentes com propriedades específicas: Espessantes/ agentes de consistência Umectantes Princípios ativos e promocionais Agentes de neutralização Estabilizantes da formulação: Seqüestrantes Antioxidantes e fotoantioxidantes Conservantes Modificadores dos caracteres organolépticos: Fragrâncias Corantes Agentes de brilho pérola e Opacificantes

8 Xampus e condicionadores
Tensoativos primários: Bases detergentes para shampoos Bases quaternizadas para condicionadores. Tensoativos secundários para shampoos e sabonetes: Estabilizantes de espuma Promotores de viscosidade Agentes doadores de propriedades específicas Agentes de consistência e espessantes Agentes de condicionamento e penteabilidade Redutores de irritação e de pH Princípios Ativos/ filtros solares Estabilizantes da formulação Seqüestrantes Conservantes Antioxidantes Solubilizantes e emulsionantes Modificadores das caracteres organolépticos e atributos de marketing Corantes Perolizantes Fragrâncias Veículo (água).

9 Utilização das matérias
primas em produtos cosméticos Propriedades funcionais e físico químicas: são derivadas das estruturas químicas. Podem estar: solubilizadas, emulsionadas ou suspensas em um veículo, geralmente aquoso ou então estar na forma de pó.

10 MATÉRIAS PRIMAS Classificação
Origem: inorgânicas ou orgânicas naturais ou sintéticas. Constituição química Propriedades ou benefícios conferidos à formulação e ao ser humano.

11 MATÉRIAS PRIMAS Constituição química Hidrocarbonetos Álcoois Éteres
Aldeídos Cetonas Ácidos carboxílicos Ésteres Aminas Polímeros sintéticos Hidratos de carbono

12 Benefícios ao ser humano e à formulação
MATÉRIAS PRIMAS Benefícios ao ser humano e à formulação Tensoativos (emulsionante, limpeza) Agentes com propriedades específicas (emolientes, umectantes, espessante) Estabilizantes da formulação (conservantes, antioxidantes) Agentes de atributos estéticos ou de marketing ou modificadores dos caracteres organolepticos (corantes, fragrâncias, brilho pérola) Veículo ou excipiente (água, sólidos).

13 MATÉRIAS PRIMAS Tensoativo: substância que possui um grupo polar ligado a uma cadeia carbônica (heteropolar). óleo água apolar polar Orientação

14 Tensoativos em solução aquosa:
Formam micelas

15 Tensoativos: composição
apolar polar Parte apolar: matérias primas graxas Cáprico/Caprílico (C10/C8) Laurílico (C12/ 14 70/30) Mirístico (C14) Cetílico (C16) Estearílico (C18) Cetoestearílico (C16/18 30/70) Behenico (C20) Parte Polar ou hidrofílica: Ânions: sulfonato (SO3), Sulfato (SO4), Carboxilato (COO) Cátions: quaternário de amônio (N+) Não iônico: grupos CH2CH2O, CON(CH2CH2O) Anfóteros: RN+(CH3)2CH2COO-

16 Tensoativos aniônicos
MATÉRIAS PRIMAS Tensoativos aniônicos Em solução sofrem dissociação, onde a parte hidrofílica da molécula é aniônica. Carboxil: R-COO-Na+ Sulfato orgânico: R-OSO3-Na+ Éter sulfato: R-(CH2-CH2O)SO3-Na+ Sulfonato orgânico: R-SO3-Na+ Éster de ácido fosfórico: R-OPO3=Na+2

17 Álcool graxo etoxilado sulfatado
 Obtenção: O RCH2OH + CH2  CH2 RO(CH2CH2O)nH Álcool graxo Óxido de eteno Álcool graxo etoxilado RO(CH2CH2O)nH + SO3 RO(CH2CH2O)nSO3H  Álcool Graxo Etoxilado Intermediário instável + NaOH RO(CH2CH2O)nSO3Na + H2O Alquil Éter Sulfato de Sódio

18 Álcool graxo etoxilado sulfatado
Tipos de neutralizantes: hidróxidos de sódio, amônio, trietanolamina. Formas: líquida a 26-28% ou a 70% de ativo. Propriedades: detergência, espuma, alta solubilidade em água, excelente tolerância à dureza de água, excelente resposta ao espessamento com sal, suavidade a pele. Aplicação: bases detergentes para xampus, sabonetes líquidos, banhos de espuma.

19 Aplicação: Xampus, sabonetes líquidos.
Alquil e alquil éter sulfossuccinatos Anidrido maleico Álcool laurílico Ácido monolauril éter maleico O O Monolauril éter sulfossuccinato de sódio Aplicação: Xampus, sabonetes líquidos.

20 Éster metílico sulfonado - MES
1ª Fase: Esterificação do óleo: produção do éster metílico 2 CH 3 O C (CH ) n + CH3OH 3 Éster Metilico + glicerina + metanol Óleo de Coco Metanol 2ª Fase: Sulfonação do éster metílico H 3 S O R CH C _ + NaOH Na H2O C2H + SO3 Intermediário ácido MES

21 Éster metílico sulfonado - MES
Propriedades: Derivado de fonte renovável vegetal (óleo de coco/ palmiste/ palma) Baixa toxicidade aquática e alta biodegradação Boa detergência, alta espuma e sensorial de maciez a pele Excelente performance em água dura Efeito sinérgico com outros surfactantes Fácil manuseio. Custo próximo ao LESS Aplicações: tensoativo para shampoos e sabonetes

22 Obtenção: reação de saponificação
Sabão Obtenção: reação de saponificação Triestearina Estearato de Sódio Glicerina (Gordura) (Sabão) Propriedades: detergência, baixa solubilidade em água, baixa tolerância à dureza de água, baixa resposta ao espessamento com sal, suavidade a pele. Aplicações: emulsionantes aniônicos para cremes, loções cremosas, bases para sabonetes e cremes de barbear

23 Sarcosinatos (sabões interrompidos)
  O CH3 O RCOH NHCH2COH  + NaOH Ácido graxo N-metilglicina -H2O O CH3 O RCNCH2CO-Na+ Sarcosinato Aplicação: Agente espumante e de suavidade para xampus, sabonetes em barra e líquidos.

24 Alquil isetionato O RCCl + HOCH2 CH2SO3Na  Cloreto de ácido graxo Isetionato de sódio RCOCH2CH2 SO3Na + HCl   Alquilisetionato de sódio Propriedades: hidrolisa em pH muito alto ou baixo, bom dispersante de sabão de cálcio, suavidade a pele. Aplicação: Xampus opacos, sabonetes em barra e líquidos opacos.

25 Tensoativos catiônicos
MATÉRIAS PRIMAS Tensoativos catiônicos Em solução sofrem dissociação e a parte hidrofílica da molécula é catiônica. CH3 CH3-(CH2)n-CH2N+  CH3 X-

26 Quaternários de amônio: obtenção através de ácidos graxos
Propriedades: São incompatíveis com tensoativos aniônicos. Precipitam com íons de dureza de água, ferro e metais pesados. EDTA potencializa o seu efeito. Aplicação: Condicionadores de cabelo, cremes para pentear.

27 Quaternários de amônio: Aplicação
Cadeia graxa Função Láurica-mirística Bactericida Cetílica Emoliência e Condicionamento Estearílica Amaciamento e lubrificação Radical Metila Menor oleosidade Etila Aumenta o efeito bactericida Benzila Maior oleosidade e efeito bactericida

28 Polímeros quaternários
Poliquaternium 10: obtido da reação do sal polimérico de amônio quaternário da hidroxietil celulose com epóxido substituído do trimetilamônio Propriedades: São tolerantes a tensoativos aniônicos. Aplicação: xampus e sabonetes líquidos.

29 Tensoativos anfóteros
MATÉRIAS PRIMAS Tensoativos anfóteros Contem dois diferentes grupos funcionais com caráter aniônico e catiônico (um átomo de N na forma quaternária ou protonizada e um ânion carboxílico). Em meio básico comportam-se como aniônicos, em meio ácido, como catiônicos e na forma de zwitterions em pH neutro. R3N+CH2COO-

30 Cocoamidopropil betaína
Betaínas Cocobetaína Cocoamidopropil betaína Aplicação: co-tensoativo para aumento da espuma, viscosidade e redução da irritação para xampus, sabonetes líquidos, loções higienizantes.

31 Tensoativos não iônicos
MATÉRIAS PRIMAS Tensoativos não iônicos Em solução aquosa não sofrem ionização, não possuem carga. CH3-(CH2)m-CH2-O-( CH2CH2O )n H H H O

32 Tensoativos não iônicos: principais grupos hidrófilos
Éter poliglicólico: -O -  álcoois etoxilados Hidróxi: -OH  ésteres de glicerol e ésteres de sorbitan Éster de ácido carboxílico: -COO(CH2CH2O)n H ésteres de polietilenoglicol Alcanolamidas: RCONH–CH2-CH2OH  alcanolamidas de ácido graxo Óxidos de amina: NO

33 Óxidos de amina graxa R¾ OH HN(CH3) ® R¾ N(CH3)2 Álcool graxo amina secundária amina graxa RN(CH3)2 + H2O2  RN(CH3)2 O + H2O Amina Peróxido Óxido de amina graxa Aplicação: co-tensoativo para aumento da espuma e viscosidade em xampus e sabonetes líquidos.

34 Alcanolamidas de ácido graxo
Obtenção: condensação de ácidos graxos ou óleos vegetais com alcanolaminas primária ou secundária. Fórmula geral: RCONR’R” MEA gera monoetanolamida DEA gera dietanolamida. Amidação direta do óleo menor pureza Amidação direta do ácido ou éster maior pureza Aplicação: co-tensoativo para xampus e sabonetes líquidos para aumento da espuma, viscosidade e sobreengorduramento à pele e ao cabelo.

35 Alcanolamidas de ácido graxo
Monoetanolamidas de coco  a partir do óleo vegetal O CH (CH ) C O CH 3 2 n 2 O HO CH O 2 3H2N(CH2CH2OH) 3R—CH2CNH(CH2CH2OH) CH (CH ) C O CH + + HO CH 3 2 n O HO CH 2 CH (CH ) C O CH 3 2 n 2 Composição: 80 a 84% de amida, 8 a 10% de glicerina livre, 1 a 2% de amina livre Éster de amina graxa (RCOOCH2CH2NH2)

36 Tensoativos não iônicos derivados de poliois
Obtenção: esterificação de polióis hidrofílicos como glicol, glicerina, poliglicerina, pentaeritritol, ou glucosídeos com ácidos graxos. A parte hidrofílica é representada por grupos OH, que podem ser etoxilados para dar maior solubilidade ao éster. Exemplos: Ésteres de sorbitan e derivados etoxilados Ésteres de polietilenoglicol Alquilpoliglicosídeos Aplicação: emulsionantes, solubilizantes de essências, redutores de irritação, espessantes e perolizantes em xampus, sabonetes líquidos, cremes e loções.

37 Ésteres de sorbitan Obtenção: esterificação do ácido graxo (láurico, esteárico, oleico) com sorbitol. Pode posteriormente ser etoxilado. Aplicação: emulsionantes, solubilizantes de essências, redutores de irritação em xampus, sabonetes líquidos, cremes e loções.

38 Ésteres de glicerila Obtenção: esterificação do ácido graxo (láurico, esteárico) com glicerol. Aplicação: co-emulsionantes e espessantes em cremes e loções.

39 Alquilpoliglicosídeos
Obtenção: reação da glicose do milho com álcoois graxos. Aplicação: co-tensoativos para aumento da espuma, viscosidade e redução da irritação em xampus e sabonetes líquidos.

40 Agentes com propriedades específicas:
MATÉRIAS PRIMAS Agentes com propriedades específicas: EMOLIENTES

41 MATÉRIAS PRIMAS Emolientes São insolúveis em água.
Conferem espalhamento e lubrificação à pele e ao cabelo e aparência e espessamento às formulações. Exemplos: Hidrocarbonetos triglicerídeos, álcoois graxos, ésteres de álcoois graxos, álcoois graxos propoxilados e silicones.

42 Emolientes: Hidrocarbonetos
Hidrocarbonetos saturados Alcanos Alcanos normais: parafinas, óleo mineral Alcanos ramificados: isoparafinas Cicloalcanos Hidrocarbonetos insaturados Alcenos Alcinos Hidrocarbonetos aromáticos

43 Emolientes: Álcoois graxos
MATÉRIAS PRIMAS Emolientes: Álcoois graxos CH3(CH2)nCH2OH Exemplos: Álcool laurílico (C12/ 14 70/ 30) Álcool cetílico (C16) Álcool cetoestearílico (C16/ C18 30/ 70 ou 50/ 50) Álcool estearílico (C16/ C18) Álcool berrênico (C20/ 22) Álcool de Guebert (octildodecanol, 2-hexildodecanol)

44 Emolientes: Álcoois graxos
MATÉRIAS PRIMAS Emolientes: Álcoois graxos Lineares: são sólidos, PF= 30 a 60C, insolúveis em água e conferem consistência às formulações de cremes. Ramificados: são líquidos, insolúveis em água, conferem excelente espalhamento sobre a pele com toque não oleoso e fornecem emulsões de baixa viscosidade. Usos: cremes, loções, xampus, desodorantes, condicionadores, etc.

45 MATÉRIAS PRIMAS Emolientes: Éteres Fórmula geral R-O-R’. Exemplos:
PPG-15 estearil éter Éter dicaprílico Monococoato de glicerila com 7 moles de óxido de eteno Perfluoropolimetil isopropil éter

46 Emolientes: Ácidos carboxílicos
MATÉRIAS PRIMAS Emolientes: Ácidos carboxílicos Grupo funcional -COOH Exemplos: Ácido láurico (C12). Ácido mirístico (C14) Ácido esteárico (C18), Ácido palmítico (C16), Intermediários para reação com álcoois formando ésteres que são emolientes e reações de saponificação para produzir emulsionantes para cremes e loções.

47 Obtenção: esterificação do ácido carboxílico com álcoois.
MATÉRIAS PRIMAS Emolientes: Ésteres Fórmula geral RCOOR´ Obtenção: esterificação do ácido carboxílico com álcoois. CH3(CH2)14CO OH + HO CH2(CH2)14CH3  Ácido palmítico Álcool cetílico H+  CH3(CH2)14COO CH2(CH2)14CH H2O Palmitato de cetila

48 MATÉRIAS PRIMAS Emolientes: Ésteres Exemplos: Palmitato de cetila
Oleato de decila Isonanoato de cetoestearila Miristato ou palmitato de isopropila Adipato de butila Monoestearato de glicerila Monoestearato de etilenoglicol.

49 Ésteres de cadeia carbônica longa
MATÉRIAS PRIMAS Emolientes: Ésteres de cadeia carbônica longa Propriedades: Insolúveis em água. Excelente capacidade lubrificante e de espalhamento sobre a pele. Conferem consistência às emulsões. O álcool de menor cadeia é o isopropílico que fornece ésteres que conferem um toque mais seco na pele, porém são comedogênicos. Álcoois de cadeia longa são Hidrorepelentes.

50 Ésteres encontrados na natureza
MATÉRIAS PRIMAS Emolientes: Ésteres encontrados na natureza Triglicerídeos Óleos: jojoba, amêndoa, abacate, palma (estearina e oleína), babaçú, maracujá Gorduras: manteigas de cupuaçú, cacau. Cera de abelha(C16 a C36). Cera de carnaúba (C16 a C36). Cera de Candelila(C22 a C34).

51 Triglicerídeos vegetais
Emolientes: Triglicerídeos vegetais

52 MATÉRIAS PRIMAS Emolientes: Silicones
Moléculas complexas contendo siloxano e que se orientam em substratos polares. Si O H 3 C CH POLAR SUBSTRATE São emolientes com sensorial desde untuosidade até espalhabilidade e toque sedoso e aveludado sobre a pele

53 Substâncias higroscópicas
MATÉRIAS PRIMAS Umectantes Substâncias higroscópicas Grupos orgânicos funcionais: Poliois ou glicois ou poliglicois hidratos de carbono (sacarídeos e polissacarídeos) derivados de ácidos carboxílicos (ésteres) Ácidos aminocarboxílicos (uréia) Aminoácidos e complexos de aminoácidos Proteínas hidrolisadas Fosfolipídeos

54 São álcoois contendo mais de um grupo -OH (glicóis)
Umectantes: Glicóis São álcoois contendo mais de um grupo -OH (glicóis) Propriedades: Líquidos de média a baixa volatilidade Solúveis em água Estáveis em ampla faixa de pH e na presença de meio ácido ou alcalino Higroscópicos Apresentam toque untuoso sobre apele

55 Umectantes: Glicóis Exemplos Propilenoglicol: CH3CHCH2OH  OH
Dipropilenoglicol: : CH3CHCH2OCH2CHCH3   OH OH CH3 Hexilenoglicol: : CH3CCH2CHCH3   OH OH Polietilenoglicol OHCH2CH2O(CH2CH2O)nCH2CH2OH

56 Umectantes: Poliois Exemplos Sorbitol Glicerina Glicose CH2OH ½ HO¾CH
H¾C¾OH Glicose

57 Umectantes: Derivados de ácidos carboxílicos
Uréia: CO2 + NH3  NH4CO2NH2  NH2CONH2+H2O Carbamato de amônio Uréia Água Subprodutos da síntese: NH4CO2NH2 + H2O (NH4)2CO3 Carbamato de amônio Carbonato de amônio

58 Umectantes: Derivados de ácidos carboxílicos Exemplos de aminoácidos:
Proteínas e aminoácidos: Proteínas são compostos de alto peso molecular, constituídos por muitos aminoácidos ligados entre si. Aminoácido é uma molécula bifuncional que possui os grupos amino e ácido carboxílico. Exemplos de aminoácidos:

59 Umectantes: Derivados de ácidos carboxílicos
Proteínas : Ligações peptídicas entre o grupo amino de um aminoácido e o grupo carboxílico de outro. Proteínas hidrolisadas penetram  umectantes. As proteínas quaternizadas formam filmesagentes de condicionamento ao cabelo e pele.

60 Espessantes MATÉRIAS PRIMAS Classificados em orgânicos e inorgânicos.
Os espessantes orgânicos Espessantes de fase oleosa. Espessantes de fase aquosa. Os espessantes inorgânicos: eletrólitos.

61 Espessantes MATÉRIAS PRIMAS Os espessantes orgânicos Álcoois graxos,
Ésteres de álcoois graxos e polióis. Triglicerídeos, Ceras naturais e sintéticas

62 Espessantes Orgânicos solúveis em água.
MATÉRIAS PRIMAS Espessantes Orgânicos solúveis em água. Hidratos de carbono Aniônica: Carboximetilcelulose Não Iônicas: Hidroxietilcelulose, hidroxipropilcelulose Utilizadas em géis, cremes, xampus e condicionadores de cabelo.

63 Espessantes Orgânicos solúveis em água.
MATÉRIAS PRIMAS Espessantes Orgânicos solúveis em água. Polímeros orgânicos sintéticos Polímeros são constituídos de muitas moléculas pequenas e idênticas (monômeros), ligadas entre si por meio de ligações covalentes. Polímeros carboxivinílicos (carbômero).

64 Espessantes Orgânicos solúveis em água.
MATÉRIAS PRIMAS Espessantes Orgânicos solúveis em água. Polímeros orgânicos naturais Goma guar Goma xantana (aniônica e estável em ampla faixa de pH) Amido

65 Espessantes Inorgânicos.
MATÉRIAS PRIMAS Espessantes Inorgânicos. Montmorilonitas modificadas (Veegan) que são argilas naturais de silicatos de alumínio e magnésio, fornecendo soluções opacas e por isso são utilizadas em cremes e loções cremosas e xampus opacos ou perolados . Eletrólitos: cloreto de sódio, cloreto de amônio, fosfato de sódio. São usados para espessamento de soluções aquosas de tensoativos aniônicos.

66 Alcalinizantes/ Neutralizantes
MATÉRIAS PRIMAS Alcalinizantes/ Neutralizantes Bases orgânicas: Aminas e alcanolaminas, Amino metil propanol Bases inorgânicas: Hidróxido de sódio, Hidróxido de potássio, Hidróxido de amônio. Usados para neutralização de ácidos graxos para obter os sabões, neutralização dos carbômeros para obter géis e para corrigir pH.

67 Acidulantes/ Neutralizantes
MATÉRIAS PRIMAS Acidulantes/ Neutralizantes Ácidos orgânicos: Carboxílicos (esteárico, mirístico) para obtenção de sabões e ésteres (umectantes). Ácidos hidroxicarboxílicos para uso tal qual (glicólico, lático) e para correção de pH (cítrico, acético). Ácidos inorgânicos: fosfórico e clorídrico diluídos.

68 Estabilizantes de formulações
Antioxidantes Quelantes Conservantes Auxiliam a manter a integridade da formulação.

69 ANTIOXIDANTES Oxidação
Qualquer hidrocarboneto pode sofrer auto-oxidação (rancificação), porém, a presença de insaturação amplia seriamente essa possibilidade. Os produtos da rancificação são aldeídos, cetonas e ácidos e podem causar: Odor e aspecto desagradáveis, destruindo a imagem do produto. Modificações no sensorial de alguns óleos. Podem produzir subprodutos oxidados tóxicos.

70 ANTIOXIDANTES Barram ou retardam a oxidação dos componentes das formulações tais como fragrâncias, corantes, ativos, ceras e óleos vegetais entre outros. São divididos em Clássicos: sofrem redução para evitar a oxidação do componente orgânico (exemplo: metabissulfito de sódio) Não clássicos: captam os radicais livres proveniente da oxidação (BHT e vitamina E).

71 ANTIOXIDANTES Auto-oxidação  Mecanismo simplificado Indução
R-H  R. + H. Propagação R. + O2  RO2. (hidroperóxidos) RO2. + RH  R O2H + R.

72 ANTIOXIDANTES Auto-oxidação  Mecanismo simplificado Terminação
R. + R.  R-R (pouco provável) RO2. + H.  RO2H RO2. + R.  RO2R RO2. + RO2.  ROH + RCOR + RCHO + O2

73 ANTIOXIDANTES Auto-oxidação  Mecanismo simplificado Terminação
Hidroperóxidos  decompõem em ácidos, álcoois, aldeídos e cetonas. Oxidações paralelas  destroem vitaminas, corantes, pigmentos e fragrâncias. manifestação dos efeitos da oxidação: odor e sabor desagradáveis formação de resíduos poliméricos modificação de propriedades físicas

74 Exemplo: BHT (butilhidroxitolueno)
ANTIOXIDANTES Mecanismo de ação dos antioxidantes Exemplo: BHT (butilhidroxitolueno)

75 ANTIOXIDANTES BHT (butilhidroxitolueno)

76 ANTIOXIDANTES Foto-antioxidantes
Protegem o produto contra os efeitos da radiação UV Principais produtos suscetíveis a foto-oxidação: polímeros carboxivinílicos, corantes, fragrâncias, óleos. Preferência por filtros com grande coeficiente de absortividade (para serem usados em baixas concentrações). Podem ser hidrossolúveis (Benzofenona 4) ou lipossolúveis (benzofenona 3). Dosagens pequenas: 0,05 a 0,1%.

77 QUELANTES OU SEQUESTRANTES
Substâncias que complexam íons metálicos (Ca, Mg, Fe, Cu) inativando-os e impedindo sua ação danosa sobre os componentes da formulação. ácido etilenodiaminotetracético (EDTA)

78 QUELANTES OU SEQUESTRANTES
EDTA e seus sais Reação de complexação do íon cálcio (dureza de água):

79 QUELANTES Quelantes ou seqüestrantes: fatores
A ação do seqüestrante é pH-dependente: Valores baixos de pH o íon hidrogênio atua como receptor de elétrons competindo com o íon metálico Valores de pH elevados o íon hidróxido atua como elétron-doador competindo pelo metal e pode causar precipitação. Estabilidade do complexo. Estequiometria da reação: 1 : 1. Qualidade da água.

80 QUELANTES Principais quelantes Ácido cítrico e citratos
ácido cítrico e seus sais são utilizados como acidulantes ou agentes formadores de sistema tampão como quelante perde para substâncias mais modernas como o EDTA apresenta sinergia de ação com o BHT

81 QUELANTES Outros Quelantes Turpinal (ácido fosfônico orgânico)
Ácido glicurônico ou glucônico e seus sais HEDTA (ácido hidroxietilenodiaminotriacético) DTPA (ácido dietilenotriaminopentaacético) Ciclodextrinas (oligossacarídeos cíclicos obtidos da degradação enzimática do amido) Metafosfato de sódio Heptanoato de sódio Metassilicato de sódio


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