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Introdução à Literatura

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Apresentação em tema: "Introdução à Literatura"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução à Literatura
“Arte Literária é mimese, é a arte que imita pela palavra.” Aristóteles, Grécia Clássica

2 Etimologia O termo provém do latim litteratura, "arte de escrever literatura", a partir da palavra latina littera, "letra".

3 Conceito Geral O que é literatura? A literatura é a arte da palavra.
Em seu poema Procura da poesia, Carlos Drummond de Andrade, o maior poeta brasileiro do século XX, faz uma investigação sensível sobre o ofício de ser escritor, sobre a lida diária com as palavras em busca da materialização da poesia. A literatura é uma manifestação artística que usa a palavra como matéria-prima, extraindo dela seus múltiplos significados ou usando-a como instrumento para falar da realidade.

4 Gêneros Literários A literatura começou a existir no Brasil através da colonização europeia pelos portugueses. Até então, a literatura portuguesa, formada e influenciada pela literatura greco-romana, seguia a tradição da divisão padronizada dos gêneros literários, a qual se fundamentou nos dias de hoje por meio do filósofo Aristóteles. Esta separação facilita a identificação das características temáticas e estruturais das obras, sejam elas em prosa ou em verso. Logo, quanto ao conteúdo (tema) e à estrutura, podemos enquadrar as obras literárias nos gêneros literários seguintes: • Épico: é a narrativa com temática histórica; são os feitos heroicos de um determinado povo. O narrador conta os fatos passados, apenas observando e relatando os feitos objetivamente, sem interferência, o que torna a narrativa mais objetiva. • Dramático: é o gênero ligado diretamente à representação de um acontecimento por atores. • Lírico: gênero essencialmente poético, que expõe a subjetividade do autor e diz ao leitor do estado emocional do “eu-lírico”.

5 Textos Literários e Não-Literários
Os textos literários são aqueles que possuem função estética, destinam- se ao entretenimento, ao belo, à arte, à ficção. Subjetivo Entretenimento Uso de figuras de linguagem Não informativo Linguagem estilística Linguagem conotativa Os não literários são os textos com função utilitária, pois servem para informar, convencer, explicar, ordenar.  Objetivo Função referencial Informativo Linguagem clara e simples Não utiliza metáforas Linguagem denotativa

6 Compare os dois textos:
Descuidar do lixo é sujeira Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência de uma das filiais do McDonald’s deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados de papelão, isopor, restos de sanduíches. Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calçadão. O primeiro texto – "Descuidar do lixo é sujeira" – se propõe a dar uma informação sobre o lixo despejado nas calçadas, bem como o que acontece com ele antes de o caminhão do lixo passar para recolhê-lo. É um texto informativo e, portanto, não literário.   O texto não literário apresenta linguagem objetiva, clara, concisa, e pretende informar o leitor de determinado assunto. Para isso, quanto mais simples for o vocabulário e mais objetiva for a informação, mais fácil se dará a compreensão do conteúdo: foco do texto não literário.  São exemplos de textos não literários: as notícias, os artigos jornalísticos, os textos didáticos, os verbetes de dicionários e enciclopédias, as propagandas publicitárias, os textos científicos, as receitas culinárias, os manuais, etc. (Veja São Paulo, 23-29/12/92) O bicho  Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos.  Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.  (Manuel Bandeira. Em Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J. Olympio/MEC, 1971, p.145)

7 Exercício (UERJ – 2012) SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem. Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que , restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios  ou telefonemas [...]   No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto  com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]  Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. A palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se dasapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade. ARNALDO ANTUNES No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida,  uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial. Pela  descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem,  o seguinte traço fundamental: a) O desgaste da intuição  b) A dissolução da memória c) A fragmentação da experiência d) O enfraquecimento da percepção

8 Linguagem Conotativa e Denotativa
A significação das palavras não é fixa, nem estática. Por meio da imaginação criadora do homem, as palavras podem ter seu significado ampliado, deixando de representar apenas a ideia original (básica e objetiva). Assim, frequentemente remetem-nos a novos conceitos por meio de associações, dependendo de sua colocação numa determinada frase.

9 Conotação A conotação acontece quando empregamos uma determinado fora do seu sentido real. Exemplos: O rapaz quebrou a cara com esta decisão. Aquele cara não é confiável. Ele está com a cara amarrotada.

10 Denotativo A denotação ocorre quando usamos uma determinada palavra em seu sentido real, conforme é determinada pelo dicionário e o seu conceito concreto. Exemplos: A cara da menina está pintada. O rapaz fez um desenho na cara. Ele tem uma verruga na cara.

11 Exercício Classifique as frases abaixo quando ao sentido. Coloquem (C) para conotativo e (D) para denotativo: A frieza do olhar não se esconde. ( ) A lua nova é o sorriso do céu. ( ) "Quem está na chuva é para se molhar.” ( ) Ele vestiu sua camisa e saiu. ( ) Os domadores conseguiram enjaular a fera. ( ) Ele ficou uma fera quando soube da notícia. ( ) Aquela aluna é fera na matemática. ( )

12 Bibliografia http://www.brasilescola.com/literatura/
literario-e-nao-literario.html


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