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PublicouEric Campelo Rijo Alterado mais de 9 anos atrás
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Christian Looff Sanhueza É um movimento que reclama, para orientar a ação moral, uma revitalização das tradições culturais das comunidades; Critica as formas modernas de identidade, herdeiras do Ilumnismo, porque elas não nos ajudam a resolver nossos conflitos e dilemas morais. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 01/18
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Christian Looff Sanhueza O objeto e ponto de partida da ética é o contexto vital e social em que se insere o saber prático, as formas de vida, o núcleo ético ou ethos concreto de quem age moralmene e o da comunidade a que pertence, que se expressa em usos, normas e leis. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 02/18
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Christian Looff Sanhueza As formas de vida de uma comunidade, sua tradição, é o limite ou horizonte de significação para orientar a ação humana, e não se pode apelar a nenhum critério que as transcenda; É impossível o debate intercomunitário ou entre tradições, pois tal ocorrência supunha transcender o próprio horizonte de significação. Somente se pode dialogar racionalmente no interior de cada tradição; Não há qualquer orientação normativa, nem qualquer transcendência viável para além das derivadas do pertencimento efetivo e contingente a uma determinada tradição comunitária. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 03/18
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Christian Looff Sanhueza Os comunitaristas questionam a universalidade da razão. Afirmam a pluralidade de racionalidades ou estilos de pensamento; Não há contradição entre tradição, costumes e racionalidade. Cada tradição é um tipo de racionalidade; ou seja, é um jogo de linguagem concreto; MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 04/18
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Christian Looff Sanhueza Por isso é impossível estabelecer uma hierarquia universal e descontextualizada de verdades, decidir quando uma teoria é mais verdadeira ou que um determinado curso de ação é o melhor possível; O fracasso do Iluminismo se deve justamente à tentativa de situar-se em um modelo de racionalidade universal, sem levar em conta a autoridade da tradição. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 05/18
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Christian Looff Sanhueza Os comunitaristam criticam a tentativa de reativação da razão prática e formal de perspectiva neokantiana que campeia desde o liberalismo até a ética comunicativa; Os ideiais morais tais como liberdadede, altruísmo e universalismo dos Direitos Humanos não provém de um formalismo mas das tradições histórica a que pertence seus autores. Sua concepção de vida boa e digma em geral tem como referência a sociedade ocidental atual. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 06/18
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Christian Looff Sanhueza Ainda que algumas escolas como a neokantiana entendam por fundamentação ética a necessidade de encontrar um critério universal e minimamente válido para orientar a ação, a escola comunitarista considera que a renúncia a toda fundamentação universal da ética não supõe a renúncia a todo e qualquer tipo de fundamentação; A proposta de construir uma ética sem fundamentos universais constitui uma recusa aos programas de fundamentação “fortes” porém não de todo tipo de fundamentação possível. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 07/18
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Christian Looff Sanhueza Os comunitaristas mais aristotélicos recorrem à experiência prática acumulada, à tradição e à possibilidade de um diálogo intercultural como critérios para a justificação de valores e virtudes éticos; O “bom” não pode compreender-se como efeito de uma realidade transcendente ou metacomunitária. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 08/18
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Christian Looff Sanhueza As idéias de “justiça” e “bem” somente têm sentido dentro de um jogo de linguagem específico, analogamente aos resultados científicos que somente tem validez dentro de uma comunidade científica com suas regras e princípios, acordos e desacordos. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 09/18
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Christian Looff Sanhueza Os comunitaristas recusam a “noção de sujeito” liberal por considerá-lo privado e separado da comunidade, voltado sobre si mesmo, preocupado unicamente com seu interesse particular e dotado de um conjunto de direitos e liberdades básicas a priori, anterior à própria definição da ordem social; Frente a esta definição de sujeito o comunitarismo propõe uma concepção de comunidade em termos de coerência e intensidade afetiva, valorativa e formativa. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 10/18
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Christian Looff Sanhueza Michael Sandel dirá que o “Eu” não é dado previamente nem é uma adesão voluntária e consciente. É uma descoberta de pertencimento do “Eu” a certos contextos sociais. O Eu se constitui sempre em um contexto do qual não pode subtrair-se; O Eu está encarnado na comunidade e a comunidade contribui para fundar sua identidade. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 11/18
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Christian Looff Sanhueza A pessoa não é concebível à margem dos contextos vitais ou culturais de onde adquire sua identidade à medida que vai internalizando o sistema de crenças dos ditos contextos. Os sujeitos não optam por uma ordem de valores ou outra, estas lhes vêm dadas pois vêm determinadas pela comunidade onde os sujeitos se socializam e com a qual se identificam. Para Michael Sendel o sujeito vai descobrindo sua adesão a qual, longe de ser um mero atributo, se constitui em um elemento radical de sua identidade. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 12/18
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Christian Looff Sanhueza Para os comunitaristas a comunidade é a conformadora do sentido da identidade. A comunidade é o espaço onde se aprende a prática da virtude e onde o sujeito se inicia em uma determinada tradição. Se a comunidade é o ponto de referência então é necessário remeter-se a ela para buscar as fontes do fortalecimento, a renovação e inclusive a crítica moral; Remeter-se à comunidade existente é recuperar e valorizar a dita comunidade, fonte de sabedoria e depósito de crenças. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 13/18
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Christian Looff Sanhueza Os comunitaristas consideram que o projeto moderno de fundamentação da moral em uma ordem universal supõe um empreendimento absurdo pois tenta encontrar um sentido universal para a idéia de uma vida digna e valiosa; esse empreendimento é absurdo porque somente conseguiu instaurar uma civilização egoísta caótica e sem sentido, regida por uma racionalidade instrumental e egocêntrica. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 14/18
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Christian Looff Sanhueza Para Charles Taylor a idéia de que nossa existência moral mais elevada e completa é aquela que só podemos alcançar como membros de uma comunidade leva os comunitaristas para além da teoria do contrato e do conceito utilitário de sociedade como instrumento de felicidade; Taylor diz que “somente posso definir minha identidade tendo como suporte aquelas coisas que são importantes para mim”. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 15/18
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Christian Looff Sanhueza Taylor defende a importância da igualdade e o reconhecimento de particularidades de tradições culturais e formas de identidade historicamente constituídas; Para Taylor uma das limitações da teoria liberal é que ela não não leva em consideração os direitos coletivos. O que a torna uma ideologia que justifica a dominação cultural. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 16/18
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Christian Looff Sanhueza O universalismo liberal reconhece a igualdade de direitos sem reconhecer as diferenças. Para Taylor o reconhecimento deve realizar-se em um plano de igualdade, reconhecendo a diferença que é reconhecer igual valor a distintos modos de ser. É o reconhecimento da identidade diversa. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 17/18
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Christian Looff Sanhueza Frente à postura liberal os comunitaristas afirmam que a forma de vida da comunidade constitui o critério regulador para uma valorização social tanto das concepções de “bom” quanto do papel e da importância destinada às preferências e projetos dos indivíduos. MULTICULTURALISMO COMUNITARISTA 18/18
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