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Custo-Benefício em Transplantes

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Apresentação em tema: "Custo-Benefício em Transplantes"— Transcrição da apresentação:

1 Custo-Benefício em Transplantes
23/03/2017 Custo-Benefício em Transplantes Giácomo Balbinotto Neto (PPGE/UFRGS) I Encontro Sobre Qualidade em Gestão de Transplantes do HCPA Porto Alegre, 22 de junho de 2007 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

2 Fatos Estilizados O Brasil é o segundo em número absoluto de transplantes renais no mundo, só perdendo para os Estados Unidos. Quando esse número de transplantes é apresentado em relação a uma fração do PIB, o Brasil é aquele com melhor desempenho no mundo.

3 Gastos do MS com transplante
Milhões de R$

4 Economia da Saúde Fundamentos
A Economia é a ciência da escassez e da escolha. A Economia analisa o modo pelo qual os indivíduos estruturam e priorizam seu consumo pessoal na tentativa de maximizar o bem-estar dentro de um contexto de recursos escassos. Walley, Haycox and Bolland (2004, p.1)

5 Custo-Benefício em Transplantes
23/03/2017 Economia da Saúde Fundamentos A economia não busca fundamentalmente poupar dinheiro, ela busca, isto sim, usar os recursos (médicos, enfermeiros, equipamentos, insumos, tempo) do modo mais eficiente possível. Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

6 Economia da Saúde Fundamentos
É o estudo de como indivíduos e sociedades exercem a opção de escolha na alocação dos escassos recursos destinados à área da saúde entre as alternativas que competem pelo seu uso, e como estes escassos recursos são distribuídos entre os membros da sociedade.

7 Economia da Saúde Fundamentos
Economia da Saúde é o campo de conhecimento voltado para o desenvolvimento e uso de ferramentas de economia na análise, formulação e implementação das políticas de saúde. Envolve a análise e o desenvolvimento de metodologias relacionadas ao financiamento do sistema, a mecanismos de alocação de recursos, à apuração de custos, à avaliação tecnológica, etc. Busca o aumento da eficiência no uso dos recursos públicos e a eqüidade na distribuição dos benefícios de saúde por ele propiciados. [cf. MS, Brasil]

8 Análise Econômica em Saúde
“ Quando duas ou mais estratégias são comparadas considerando-se suas conseqüências e custos”.

9 Custo-Benefício em Transplantes
ÁRVORES DE DECISÃO Custo-Benefício em Transplantes 23/03/2017 Exemplo simplificado e modelo de análise de decisão para comparar 2 estratégias terapêuticas. Estratégica Terapêutica 1 MORTO (0,25) (0,50) VIVO SEM MORBIDADE 1 (0,25) VIVO COM MORBIDADE 0,5 Decisão (0,25) Drummond MF, O’Brien B, Stoddart GL, Torrance GW. Methods for the Economic Evaluation of Health Care Programmes. Oxford: Oxford University Press 1997:242-3. MORTO (0,25) VIVO SEM MORBIDADE 1 Estratégica Terapêutica 2 (0,50) VIVO COM MORBIDADE 0,7 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

10 ÁRVORES DE DECISÃO VALOR ESPERADO DA ESTRATÉGIA 1 = 0,625
A estratégia com maior valor esperado será a mais desejável.

11 Economia da Saúde A Economia da Saúde a aplicação dos métodos de análise econômica aos cuidados médicos e é usada para ajudar os tomadores de decisão nas escolhas que fazem. Ela analisa a oferta e demanda por cuidados médicos, bem como provê uma estrutura para que possamos compreender as decisões e conseqüências que são tomadas nesta área. Walley, Haycox and Bolland (2004, p.3)

12 Custo-Benefício em Transplantes
23/03/2017 Avaliação Econômica Avaliação de Tecnologias em Saúde Farmacoeconomia Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

13 Economia Economia da Saúde Estatísitica Avaliação Econômica
Analise de Custos Efetividade Ética

14 Por que avaliar? A justificativa fundamental da avaliação econômica é que os recursos são limitados em relação aos seus benefícios potenciais. Assim, se se deseja maximizar o bem-estar social, é necessário ter-se em conta todos os efeitos que daquelas decisões que afetam direta ou indiretamente a alocação de recursos.

15 Questões Eficácia Ele pode funcionar sob circunstâncias ideais?
Efetividade Ele funciona na prática? Eficiência Os benefícios compensam os custos?

16 Necessidade da Economia da Saúde
Custo-Benefício em Transplantes 23/03/2017 Necessidade da Economia da Saúde Pessoas necessitam tomar decisões no cuidado da saúde e querem saber o valor dessas decisões. Decisões Ruins são Custosas Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

17 Avaliações Econômicas em Saúde
Custo-Benefício em Transplantes 23/03/2017 Avaliações Econômicas em Saúde Avaliação econômica é: uma análise comparativa dos alternativos cursos de ação tanto em termos de custos como de consequências. Drummond (1997) Other industries having been using economics for ages - pharma only started recently. Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

18 Custo-Benefício em Transplantes
23/03/2017 Custos em Farmacoeconomia CATEGORIAS DE CUSTOS CUSTOS DIRETOS São os recursos consumidos diretamente no tratamento ou na intervenção. Podem ser médicos ou não-médicos. CUSTOS INDIRETOS Custos indiretos estão relacionados as perdas para a sociedade resultantes da doença ou seu tratamento (impacto na produção) ex. perda de produtividade CUSTOS MÉDICOS hospitalizações,medicamentos, exames, próteses, honorários etc CUSTOS Ñ-MÉDICOS transporte do paciente, etc Examples of different types of costs: Direct medical costs Hospital Pharmaceuticals Physician Lab tests Medical equipment Direct non-medical costs Transportation Diet Home and car modifications Baby-sitting Indirect costs Days missed from work (patient and carer) Under-employment/unemployment (patient and carer) Time lost from usual activities (e.g. housekeeping, playing with children) (patient and carer) Intangible costs Due to pain and suffering from disease Reference: Kobelt G. Health Economics: an introduction to economic evaluation. London: OHE, 2002. Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

19 Como Descrever os Custos em Saúde
Custo-Benefício em Transplantes 23/03/2017 Como Descrever os Custos em Saúde Custo / tratamento Custo / pessoa Custo / pessoa / ano Custo / caso prevenido Custo / vida salva Cost / DALY (disability-adjusted life year) Cost can be describe in many different ways—but the common point is that in order to compare costs, we must relate them to a unit of output or outcome. The simplest measure is cost per unit of medication—cost per tablet or cost/vial. Or the cost per treatment of an episode of illness. Cost per person treated Cost per person treated per year. Cost per case prevented—related to vaccines Cost/live saved –efficacy More expensive vaccine that is more effective may be more cost-effective Cost/DALY if we are concerned not only about saving a life but also improving the quality of life, other measures are being developed such as the disability-adjusted life year that incorporates subjective measures of quality of life into the quantitative measure of years of life saved by a treatment. Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

20 Análise Econômica em Saúde
CUSTO POR QALY GANHO PARA ALGUMAS INTERVENÇÕES EM SAÚDE ( £, ) INTERVENÇÃO CUSTO/QALY Colesterol e tratamento com dieta 220 Implante de marcapasso 1.100 Cirurgia de prótese articulação coxofemural 1.130 Troca valvar em estenose aórtica 1.140 Transplante Renal 4.710 Screening para câncer de mama 5.780 Hemodiálise em Hospital 21.970 Tratamento com eritropoetina para pacientes em diálise e com anemia

21 Previsão de gastos com procedimentos de transplantes (2003) - Brasil
Valor (R$), 2003 Detecção de potencial doador ,00 Avaliação Imunológica ,00 Remoção de orgãos e tecidos ,00 Cirurgias de trasnplantes ,00 Acompanhamento pós transplante ,00 Imunossupressão ,00 Total ,00

22 Custo-Benefício em Transplantes
23/03/2017 Métodos Farmacoeconômicos Economia Humanistico Consequência dos custos Custo benefício Custo efetividade Custo Minimização Custo utilidade Qualidade de vida Preferência dos pacientes. Satisfação dos pacientes. This slide illustrates the various tools used in PE to quantify or place a value on drugs. Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

23 Análise Custo-Benefício (ACB)
DESCRIÇÃO Tipo de Avaliação: Custo - Benefício Medida de Custos: Unidades Monetárias Medida de Efeitos: Unidades Monetárias Análises: (CA - BA) - (CB - BB) Vantagem: Permite comparar diferentes tipos de alternativas farmacológicas. Limitação: Dificuldade de converter resultados de saúde em unidades monetárias

24 Custo-Benefício em Transplantes
Análise Custo-Benefício (ACB) 23/03/2017 Objetiva identificar e avaliar sistematicamente todos os custos e benefícios associados a diferentes alternativas, e, assim, determinar qual a alternativa que maximiza a diferença entre benefícios e custos, os quais são expressos em termos monetários. For example, if drug A and B have the same costs, but drug A prevents 100 days of disability while drug B saves one life, CEA cannot be used to help choosing drug A or B. Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

25 Custo-Benefício em Transplantes
23/03/2017 Análise de custo utilidade: Avalia os custos e consequências de diferentes intervenções em termos da qualidadade de vida do paciente e do tempo de sobrevivência. Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

26 Análise Custo-Utilidade (ACU)
Tipo de Avaliação: Custo Utilidade Medida de Custos: Unidades Monetárias Medida de Efeitos: QALY Análises: (CA / QALYA ) - (CB /QALYB) Vantagem: Permite a integração dos efeitos de um único valor de utilidade. Limitação: Problemas de validade nos instrumentos de medida de utilidade.

27 Custo-Benefício em Transplantes
Análise Custo-Utilidade (ACU) Custo-Benefício em Transplantes 23/03/2017 Quality Adjusted Life Year (QALY): é uma unidade que captura a noção de que um ano a mais de sobrevivência em perfeita saúde. Pelo uso da QALY, os conceitos de mortalidade e morbidade são combinados numa única unidade. Este método de medição é útil quando as avalições das intervenções implicam na extensão da vida e na melhoria de sua qualidade. Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]

28 A construção de um modelo markoviano aplicado a saúde
doente morte saudável 1 morte saudável 2 Adoece novamente saudável 3 morte Adoece novamente

29 QALY (Quality-adjusted life-year)
O conceito de QALY baseia-se na crença de que o objetivo de qualquer intervenção com relação aos cuidados de saúde pode ser dicotomizada entre dois fatores: (i) aumento nos anos de vida e (ii) melhoria na capacidade de desfrutar a vida (= boa saúde). Aplicando-se ponderadores de qualidade a cada ano adicional de vida experimentado após o tratamento, o QALY busca incorporar ambos os elementos acima numa única medida.

30 QALY (Quality-adjusted life-year)
QALY: Utilidade x Tempo de Vida Exemplo: Pessoas com insuficiência renal têm menor qualidade de vida, portanto, para estas pessoas, 10 anos de sobrevida poderiam ser equivalentes a 5 QALYs;

31 Custo-Benefício em Transplantes
23/03/2017 Quality- Adjusted Life Years-Gained 1.0 Com programa A QUALIDADE DE VIDA (PESOS) Sem programa B 0.0 Morte sem programa Death Quantidade de anos de vida A – corresponde a quantidade de QALYs ganhos devido a ganhos em qualidade (ganhos que o indivíduo ganha durante o temo que teria de vida. B – ganhos devido a extensão de sua vida (anos adicionais) Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 29

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33 Características econômicas dos órgãos transplantáveis.
1- A demanda e a oferta são estocásticas: ou seja não há um processo de produção dos insumos devido a uma variação na demanda ou oferta. 2- Não podem ser armazenados por muito tempo (com exceção de ossos e medula) e somente podem ser utilizados uma vez. 3- Têm poucos ou nenhum uso alternativo. Se não utilizado ele está perdido. 4- Têm poucos substitutos (com exceção de rins: hemodiálise). 5- Baixo custo de oportunidade. 6. Elevada “capacidade ociosa” (grande desperdício). 7- existência de um problema de agente-principal (assimetria de informação entre o hospital que doa e o hospital que realiza o transplante).

34 Um Problema de Agência (problema agente-principal)
Embora 60% da população concorde com a doação de órgãos, os profissionais de saúde de terapia intensiva e setores de emergência notificam apenas um em cada oito potenciais doadores.

35 O conflito principal-agente e sua resolução
DESEMPENHO PRINCIPAL (pacientes) AGENTE (hospital doador) CAPTAÇÃO DE ORGÃOS MECANISMOS DE GOVERNANÇA, INCENTIVOS

36 Max  pi(e) B [xi – w(xi)] Função objetivo
O modelo básico de agente-principal – os pressupostos da análise o problema do principal aplicado ao modelo de transplantes n Max  pi(e) B [xi – w(xi)] [e, {w(xi)}i=1,..., n] i=1 s.a  pi(e) U [w(xi)] – v(e)  Ur i=1 e*  arg Max { pi(ê) u [w(xi)] – v(ê)} Função objetivo Restrição de participação Restrição de compatibilidade de incentivos

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38 Custo-Benefício em Transplantes
23/03/2017 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS]


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