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O início do século XX – I Slides

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Apresentação em tema: "O início do século XX – I Slides"— Transcrição da apresentação:

1 O início do século XX – I Slides
A vanguarda e os novos conceitos de arte Óleo sobre tela, 65 x 50 cm. Fundação Giorgio e Isa de Chirico, Roma  Musas inquietantes, de Giorgio De Chirico, A pintura metafísica criada entre 1910 e 1915, por Giorgio de Chirico, em Paris, foi uma reação ao dinamismo do Futurismo.

2 A vanguarda e os novos conceitos de arte
“Vanguarda: um movimento que investe um interesse ideológico na arte, preparando uma subversão radical da cultura e dos costumes sociais, negando todo o passado, substituindo a pesquisa metódica por uma ousada experimentação estilística e técnica.” ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, Fragmentos. Imagem charge - Belmonte Pág. 4 “O contato com trabalhos anteriores de Picasso ou de outros artistas radicais da época pouco há de ter preparado os que depararam com Les Demoiselles d’Avignon em Paris, no ano de Tratava-se de uma obra chocante e nada convencional. O quinteto de impudentes prostitutas nuas - duas delas monstruosamente deformadas e outras duas de implacáveis olhos arregalados - alinhava-se para defrontar o observador num espaço angular claustrofobicamente achatado. Mesmo depois de quase um século, esse quadro continua sendo perturbador tanto em sua sexualidade crua quanto na violência que perpetra contra as convenções da ilusão espacial, da integridade figural e da unidade compositiva.” (COTTINGTON, David. Cubismo. São Paulo: Cosac Naify, p. 12.) Museu de Arte Moderna de Nova York, EUA Pintura "Les Demoiselles d'Avignon", de Pablo Picasso, , óleo sobre tela, 243,9 x 233,7 cm, exposta no Museu de Arte Moderna de Nova York, EUA

3 A vanguarda e os novos conceitos de arte
Às portas da Guerra O momento histórico que marca a transição do século XIX para o XX e a definição de um novo ordenamento mundial culminam na eclosão da Primeira Guerra Mundial ( ) e nas agitações sociais na Rússia ( ). Marcas dessa época: avanço tecnológico da sociedade burguesa industrial (luz, motores elétricos, petróleo como fonte de energia e matéria-prima, avanços da ciência); entrada da Alemanha e da Itália no processo industrial, disputando mercados com a Inglaterra e a França. luta neocolonialista : disputa pelo controle de territórios na África e da Ásia; parcelas da população que viviam à margem do processo capitalista acirram as lutas proletárias; avanço do socialismo, do anarquismo e do comunismo. A Europa passava por um momento ambíguo: De um lado, um clima de euforia motivado pelo progresso industrial e pela expansão do capitalismo, aumento do consumo e moderna urbanização (Paris era o símbolo desse momento, nomeado belle époque); De outro, um clima de insatisfação e pessimismo motivado pelo acirramento dos conflitos sociais.

4 - Cubismo - Futurismo - Expressionismo - Dadaísmo - Surrealismo
A vanguarda e os novos conceitos de arte Surgem assim, vários movimentos artísticos que questionavam o passado e buscavam novos caminhos. Entre 1907 e 1910, obras e manifestos anunciavam o que seria a modernidade artística a esse movimento denominamos - Cubismo - Futurismo - Expressionismo - Dadaísmo - Surrealismo

5 O Cubismo A vanguarda e os novos conceitos de arte
O espanhol Pablo Picasso, radicado em Paris, e o francês Georges Braque podem ser considerados os iniciadores do movimento cubista. O Cubismo na literatura O Cubismo viveu seu primeiro momento em um manifesto-síntese assinado por Guillaume Apollinaire ( ) e publicado em 1913. Características: aproximar ao máximo as manifestações artísticas (pintura, música, literatura, escultura); preocupa-se com a construção do texto; ressalta a importância dos espaços em branco e em preto da folha de papel e da impressão tipográfica; Apollinaire defendia “as palavras em liberdade” e “a invenção das palavras”, menosprezando verbos, adjetivos e as “sintaxes já condenadas pelo uso". Poesia LUXO, de Augusto de Campos (1965). In. Poesia ( ) – Augusto de Campos. Livraria Duas Cidades, p. 119 (Livro da autora Beá Meira). No Brasil, o movimento da poesia concreta explora alguns conceitos da estética cubista.

6 O Futurismo A vanguarda e os novos conceitos de arte
O italiano Filippo Marinetti assina, em 20 de fevereiro de 1909, na primeira página do jornal Le Figaro, o manifesto do Futurismo. Características: sincronia entre a arte e a velocidade do mundo moderno, regido pelo desenvolvimento tecnológico do final do século XIX – a eletricidade, as máquinas, os motores; negação do passado; exaltação da guerra e da violência. O movimento perdeu força quando Marinetti defendeu a entrada da Itália na Primeira Guerra Mundial. Nos anos 1920, suas propostas foram assimiladas pelo fascismo italiano e dispersaram os artistas. Fundação e manifesto do Futurismo, de F. T. Marinetti, publicado em 1909 Então, com o vulto coberto pela boa lama das fábricas – empaste de escórias metálicas, de suores inúteis, de fuligens celestes –, contundidos e enfaixados os braços, mas impávidos, ditamos nossas primeiras vontades a todos os homens da terra: 1. Queremos cantar o amor do perigo, o hábito da energia e da temeridade. 2. A coragem, a audácia e a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia. [...] 9. Queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo –, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas, as belas ideias pelas quais se morre e o desprezo da mulher. [...] CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, p Fragmentos.

7 O Expressionismo A vanguarda e os novos conceitos de arte
“O termo Expressionismo é, em todos os sentidos, multifacetado e vasto, sendo quase impossível defini-lo de forma precisa. [...] O expressionismo parece ser mais uma expressão da forma de vida de uma geração jovem, a qual somente tinha um ponto em comum: a rejeição das estruturas políticas e sociais vigentes.” ELGER. Dietmar. Expressionismo: uma revolução alemã na arte. Lisboa: Taschen, p.7. Edvard Munch, Paul Gauguin e Vincent van Gogh representam essa vanguarda. Características: manifestação de emoções: medo, angústia, dor e ansiedade; cores vibrantes; figuras humanas sem traços definidos; rostos e corpos distorcidos, semelhantes a máscaras. Coleção Mário de Andrade – IEB/USP O Japonês" ( ), de Anita Malfatti. O japonês, uma das telas expostas por Anita Malfatti em 1917; Monteiro Lobato publicou violento artigo questionando a estética da jovem pintora.Óleo sobre tela, 61 x 51 cm. Fonte: Coleção Mário de Andrade. Instituto de Estudos Brasileiros, USP, São Paulo, SP. No Brasil Anita Malfatti estudou na Alemanha e lá tomou contato com o Expressionismo alemão. Em 1917 realizou uma exposição que desencadeou uma série de reações, inclusive sendo fato gerador da Semana de 1922.

8 O Dadaísmo A vanguarda e os novos conceitos de arte
Manifesto DADÁ, 1918 Eu escrevo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípio contra os manifestos, como também sou contra os princípios [...]. DADÁ – eis uma palavra que conduz as ideias à caça; cada burguês é um pequeno dramaturgo, inventa conversações diferentes, em lugar de colocar as personagens convenientes ao nível de sua inteligência [...]. DADÁ NÃO SIGNIFICA NADA Que cada homem grite: há um grande trabalho destrutivo, negativo, a executar. Varrer, limpar. A propriedade do indivíduo se afirma após o estado de loucura, de loucura agressiva, completa, de um mundo abandonado entre as mãos dos bandidos que rasgam e destroem os séculos. Sem objetivo nem plano, sem organização: a loucura indomável, a decomposição. [...] Liberdade: DADÁ DADÁ DADÁ, uivos das dores crispadas, entrelaçamento dos contrários e de todas as contradições, dos grotescos, das inconsequências: A VIDA. Em fevereiro de 1916, sob os ruídos da Primeira Guerra Mundial, o francês Jean Arp e o romeno Tristan Tzara iniciaram o movimento dadaísta. Segundo eles, a escolha do nome foi aleatória: enfiaram um estilete entre as páginas de um dicionário e o mesmo indicou a palavra dada, que em francês que dizer cavalinho de pau, brinquedo de criança. Para os dadaístas, dada significa nada. Nos Estados Unidos esse movimento foi difundido por Marcel Duchamp e Francis Picabia. TZARA, Tristan. In: TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e Modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, Fragmentos.

9 O Surrealismo A vanguarda e os novos conceitos de arte
“O Surrealismo nasceu de um desejo de ação positiva de começar a reconstruir a partir das ruínas do Dadá.” [...] André Breton foi o precursor dessa vanguarda, assinando um manifesto em 1924. “SURREALISMO, s.m. Automatismo psíquico puro pelo qual se pretende exprimir, quer verbalmente, quer por escrito, quer por qualquer outra maneira, o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, na ausência de qualquer controle exercido pela razão, fora de qualquer preocupação estética ou moral.” BRETON, André. In CHIPP, Herschel Browning. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Salvador Dali foi o mais extravagante dos surrealistas. Seus temas têm forte influência de Freud. Sexo, angústia, medo, frustrações, traumas, tempo e memória, sono e sonho. Staatsgalerie Stuttgart, Estugarda   "O Momento Sublime", (1938). Óleo sobre tela, 38 x 47 cm, de Salvador Dalí. Estugarda, Staatsgalerie Stuttgart.(c) foto de Robert Descharnes. In. Salvador DalÌ / por Robert Descharnes e Gilles NÈret. - Koln: Taschen, 1998, pg.115. Breton fez uma opção pela arte revolucionária, influenciado pelo marxismo. Muitos dos seguidores do movimento não admitiam o engajamento da arte, criando assim uma divisão entre os surrealistas comunistas e os não comunistas

10 Representantes e características
A vanguarda e os novos conceitos de arte Vanguardas Representantes e características Pablo Picasso – Aproximação de todas as artes, preocupação com a construção do texto e com os espaços tipográficos. Filippo Marinetti – Sincronia com a velocidade da modernidade e da tecnologia. Vincent van Gogh, Edvard Munch – Manifestação de emoções (medo, angústia) e figuras humanas distorcidas. Tristan Tzara – Negação de tudo, o nada é o importante: é a não arte. Salvador Dalí – Automatismo psíquico, ausência de qualquer controle da mente. Cubismo Futurismo Expressionismo Dadaísmo Surrealismo


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