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DOUTORADO EM ENG. FLORESTAL UFPR

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Apresentação em tema: "DOUTORADO EM ENG. FLORESTAL UFPR"— Transcrição da apresentação:

1 DOUTORADO EM ENG. FLORESTAL UFPR
AVALIAÇÃO DA POLUIÇÃO ATOMOSFÉRIA EM CURITIBA COM A UTILIZAÇÃO DE MODELOS ESTATÍSTICOS DOUTORADO EM ENG. FLORESTAL UFPR PAULO RICARDO B. GUIMARÃES ORIENTADOR: Prof RICARDO BERGER

2 RESUMO A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NA CIDADE DE CURITIBA POUCAS VEZES RECEBE DESTAQUE NA MÍDIA, FAZENDO COM QUE A POPULAÇÃO POUCAS VEZES MANIFESTE PREOCUPAÇÃO SOBRE O ASSUNTO. NO ENTANTO, APESAR DOS RESPONSÁVEIS PELO MONITORAMENTO AFIRMAREM QUE EM 90% DAS MEDIÇÕES A QUALIDADE DO AR SEJA BOA, ISTO NÃO SIGNIFICA QUE A POPULAÇÃO ESTEJA LIVRE DOS SEUS EFEITOS. ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO PROPOR UMA METODOLOGIA DE MODELAGEM DO FENÔMENO DA POLUIÇÃO APLICÁVEL AO CASO DA CIDADE DE CURITIBA.

3 A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Sempre existirá na atmosfera, em qualquer ponto, uma "mistura de gases". No entanto, essa mistura pode não ser adequada à manutenção da vida em condições ideais. É o que ocorre, por exemplo, quando o ar está poluído. O problema básico da poluição do ar é a existência de substâncias estranhas à composição do meio, ou em quantidade muito elevada. Entende-se como poluição do ar a mudança em sua composição ou em suas propriedades, causada por emissões de poluentes, tornando-o impróprio, nocivo ou inconveniente à saúde, ao bem estar, à vida animal e vegetal e, até mesmo, a alguns materiais.

4 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA A poluição ou contaminação do ar é provocada principalmente por três tipos de emissões: a) Gases resultantes da combustão nos motores de veículos automotores, responsáveis por 40% da poluição atmosférica nas grandes cidades; b) Gases e material particulado lançados pelas chaminés de indústrias, contendo as mais variadas espécies químicas; c) Queimadas e incineração de lixo doméstico e industrial, responsáveis pela emissão de fumaça contendo misturas de gases com as mais variadas composições químicas.

5 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Os seres vivos precisam respirar contínua e ininterruptamente. Não podemos escolher o ar que respiramos ou trata-lo antes de ser utilizado, como no caso da água. É possível passarmos várias horas sem beber água, mas apenas alguns minutos sem ar são suficientes para extinguir a vida em nosso planeta. Além disso, é fundamental que ela seja de boa qualidade. Por isso, as soluções indicadas para o problema da poluição do ar devem ser sempre dinâmicas e abrangentes. Medidas em áreas restritas ou de efeito temporário, neste caso, têm pouca valia.

6 HISTÓRIA DA POLUIÇÃO DO AR
Descoberta do fogo e queimadas Desconforto do olfato Máquina à vapor (1769) Veículos automotores no séc. XX Preocupação maior apenas recentemente, depois de alguns acidentes com vítimas (Bélgica, 1930, EUA, 1948, Londres, 1952, Lago Nyos, 1986, Chernobil, 1986, etc)

7 POLUENTES ATMOSFÉRICOS
monóxido de carbono ozônio dióxido de enxofre óxidos de nitrogênio particulados

8 MATÉRIA PARTICULADA Reduzir o PM10 - matéria particulada menor que 10 micrômetros - poderia salvar até vidas a cada ano, de acordo com a OMS. São responsáveis por um número maior de hospitalizações de pessoas com problemas respiratórios e um maior índice de mortalidade, notadamente por doenças respiratórias e cardiovasculares.

9 PARÂMETROS DA QUALIDADE DO AR
São as concentrações máximas de cada poluente que podem existir na atmosfera sem causar problemas à saúde das pessoas mais sensíveis ou danos à flora, à fauna ou a determinados materiais.

10 PARÂMETROS DA QUALIDADE DO AR
expressa em g/m3 : número de partes de poluente para cada milhão de partes de ar; os padrões de qualidade do ar são sempre concentrações máximas de poluentes suportáveis por um dado intervalo de tempo; a qualidade do ar é avaliada por um número limitado de poluentes, definidos em função de sua importância e dos recursos materiais e humanos disponíveis. Geralmente: dióxido de enxofre (SO2), material particulado (MP), monóxido de carbono (CO), ozônio (O3) e dióxido de nitrogênio (NO2);

11 PADRÕES DE QUALIDADE DO AR (PQAR)
define legalmente o limite máximo para a concentração de um componente atmosférico que garanta a proteção da saúde e do bem estar das pessoas. Portaria Normativa n.º 348 de 14/03/90 (IBAMA) Padrões primários e secundários

12 ÍNDICE DE QUALIDADE DO AR
Constituído pelos seguintes parâmetros: dióxido de enxofre, partículas totais em suspensão, partículas inaláveis, fumaça, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio Para cada poluente medido é calculado um índice. Através do índice obtido ar recebe uma qualificação, que é uma espécie de nota.

13 ÍNDICE DE QUALIDADE DO AR
a qualidade do ar é determinada pelo maior índice

14 COMPOSIÇÃO DO AR LIMPO* (g/m3)

15 EFEITOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
o padrão de qualidade do ar não é um limite abaixo do qual estamos absolutamente seguros e tampouco que adoeceremos automaticamente caso o padrão seja ultrapassado. Mas a probabilidade de adoecermos aumenta. especialmente para pessoas mais sensíveis a poluentes, como crianças e idosos vários estudos mostram que um aumento da concentração de poluentes aumentam a mortalidade e internamentos

16 CLASSIFICAÇÃO DE POLUENTES

17 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E ASPECTOS ECONÔMICOS
por muito tempo, o meio ambiente foi considerado dispensável como variável nos modelos e teoria econômicas; recentemente esse pensamento tem mudado, alterando assim, alguns pressupostos das teorias; essas alterações visam captar a relação da economia e meio ambiente.

18 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E ASPECTOS ECONÔMICOS
a teoria da poluição, ramificação da economia ambiental neoclássica, afirma existir um nível ótimo de poluição, no qual a economia deveria permanecer para maximizar a utilidade; defende a poluição como variável, se em níveis ótimos, é benéfica ao processo econômico

19 ECONOMIA E MEIO AMBIENTE

20 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Há dois modos de abordar o problema da dispersão de poluentes: o teórico (utilizando-se modelos matemáticos e estatísticos) e o experimental (através de modelos físicos ou estudos de campo).

21 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Bakonyi (2000) relacionou os dados de internamentos de crianças em Curitiba, relacionadas à doenças respiratórias com as concentrações de poluentes; Braga et al (1999) mostraram que as médias dos valores diários dos poluentes em cada estação de monitoramento representam, de forma adequada, os níveis médios dos poluentes na cidade de São Paulo.

22 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Saldiva e Singer (2001) apresentam modelos estatísticos e ferramentas extremamente úteis para resumir e interpretar dados que podem facilitar a avaliação da forma e da intensidade de associações de interesse em estudos epidemiológicos.

23 O USO DE MODELOS DA POLUIÇÃO DE AR
Os modelos atmosféricos são, em termos gerais, todo o procedimento matemático ou estatístico, que resultar em uma estimação de entidades ambientais da qualidade do ar; Existe uma distinção entre modelos processo-orientados e modelos estatísticos.

24 MODELOS ATMOSFÉRICOS Orientados: são baseados na descrição dos processos físicos/químicos: emissões, o transporte de substâncias de um lugar a outro e a dispersão atmosférica, a transformação química e a deposição; Estatísticos: são ferramentas valiosas em estimar a qualidade atual do ar por meio de interpolação e extrapolação de dados de medição. Em particular, eles podem facilitar a avaliação da forma e da intensidade de associações de interesse em estudos epidemiológicos.

25 MODELOS ESTATÍSTICOS Se o objetivo é avaliar os efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde dos habitantes de grandes centros urbanos, a variável resposta, nesses estudos, geralmente é alguma contagem de eventos que representam danos à saúde, como o número de óbitos ou o número de internações por determinada causa respiratória. A escolha da concentração de alguns gases como NOx, SO2, CO ou material particulado como candidatas a variáveis explicativas também é bastante comum.

26 APLICAÇÕES TÍPICAS DE MODELOS DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Finalidades regulatórias: emitir licenças de emissão de poluentes ou para estudos de impacto ambiental; Sustentação da política: efeito de medidas de redução tem que ser previsto pelos modelos; Informação pública: A informação em tempo real ao público será necessária a respeito da qualidade do ar; Pesquisa científica: descrição de efeitos dinâmicos e a simulação dos processos químicos complexos que envolvem poluentes do ar;

27 DESCRIÇÃO DOS MODELOS MODELO DE REGRESSÃO LINEAR MODELO LINEAR GENERALIZADO (GLM) MODELO ADITIVO GENERALIZADO (MAG)

28 MODELO DE REGRESSÃO LINEAR
Um modelo bastante simples, amplamente utilizado na análise desse tipo de dados, é o modelo de regressão linear gaussiana. O problema é que nem sempre as suposições de normalidade e homocedasticidade dos erros inerentes a esses modelos são satisfeitas.

29 MODELO LINEAR GENERALIZADO (MLG)
Foram primeiramente apresentados por Nelder e Wedderburn e englobam os modelos de regressão linear simples e múltipla, regressão logística, regressão de Poisson e muitos outros, como modelos log-lineares para dados categorizados.

30 MODELO LINEAR GENERALIZADO (MLG)
- K valores independentes Y1, ..., YK, de uma variável resposta que segue uma distribuição da família exponencial, com valor esperado E(Yi) = μi; K vetores xi contendo os valores das p variáveis explicativas; uma função monotônica e diferenciável g, chamada de função de ligação, tal que g(μi) = xi’β, i=1, ..., K com β = (β1 β2 … βp) representando o vetor de parâmetros a serem estimados; O vetor de parâmetros β pode ser estimado pelo método de máxima verossimilhança, e os cálculos envolvem um procedimento iterativo.

31 MODELO ADITIVO GENERALIZADO (MAG)
uma extensão do modelo linear generalizado, em que o termo xi‘β = Σj xijβj é substituído por Σfj(xij), com fj(xij) denotando uma função não paramétrica (i.e. cuja forma não é especificada) estimada através de curvas de alisamento. A curva alisada permite então descrever a forma, e mesmo revelar possíveis não linearidades nas relações estudadas, uma vez que não apresenta a estrutura rígida de uma função paramétrica.

32 DESCRIÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO

33 DADOS COLETADOS – ESTAÇÕES MANUAIS

34 DADOS COLETADOS – ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS


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