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Esteróides Anabolizantes

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Apresentação em tema: "Esteróides Anabolizantes"— Transcrição da apresentação:

1 Esteróides Anabolizantes

2 CONCEITO: Os esteróides anabolizantes (anabólicos ou esteróides anabólicos androgênicos – EAA) são os hormônios esteróides da classe dos hormônios sexuais masculinos (andrógenos), promotores e mantenedores das características sexuais associadas a masculinidade e do status anabólico dos tecidos somáticos.

3 Estrutura básica dos hormônios sexuais:

4 Estrutura básica dos EAA:
Alguns autores  derivados sintéticos da testosterona que possuem atividade anabólica > androgênica.

5 Local de síntese dos EAA (testosterona e derivados):
Células de Leydig, nos túbulos seminíferos dos testículos; Ovários (em uma quantidade bem menor que nos testículos); Córtex adrenal.

6 Controle da produção: Corticotropina  controle da produção adrenal;
Hipotálamo  GnRH (hormônio de liberação das gonadotrofinas)  hipófise anterior  liberação de FSH, que estimula a gametogênese, e de LH (também chamado de hormônio de estimulação de célula intersticial – ICSH – no sexo masculino), que estimula a secreção de androgênios pelas células testiculares.

7 Síntese dos EAA (testosterona e derivados):

8 Síntese dos EAA (testosterona e derivados):
O COLESTEROL é o precursor dos esteróides.

9 Síntese dos EAA (testosterona e derivados):
Colesterol  oxidações  Pregnenolona (principal precursor intermediário dos hormônios esteróides).

10 Síntese dos EAA (testosterona e derivados):
DHEA e androstenediol  fígado  conversão para testosterona e DHT; DHEA e androstenediona  precursores da testosterona mais utilizados pelos atletas; DHEA  albumina carreia, tendo a forma não conjugada e a conjugada (DHEA-S  o esteróide adrenal de maior concentração plasmática).

11 Aromatização: O hormônio testosterona sofre a ação da enzima AROMATASE, sendo convertido em estradiol (principal estrogênio secretado pelo ovário).

12 Síntese dos EAA (testosterona e derivados):

13 Ativação da testosterona:
5-redutase Próstata (5AR tipo 1), pele e couro cabeludo (tipo 2) Converte a molécula de testosterona em DHT, seu principal metabólito ativo Maior atuação nas vesículas seminais, acne e calvície

14 Síntese dos EAA (testosterona e derivados):

15 Síntese dos EAA (testosterona e derivados):
Testosterona  2,5 a 11mg/dia; 0,3 mg de testosterona/dia  DHT (nas células-alvo); Testículos  secretam quantidades muito pequenas de DHT; > afinidade pelo receptor, forma complexo hormônio-receptor mais rápido e dissocia-se mais lentamente;

16 Outras enzimas: Enzimas da classe P450 (reação irreversível)
UDPGT (reação reversível) Sulfotransferases (reação reversível) DESATIVAM OS EAA, TORNANDO-OS MENOS EFETIVOS.

17 Transporte dos EAA e da testosterona:
Natureza LIPOFÍLICA Poucos (2%) estão dissolvidos no sangue; Maioria está complexada com transportadores proteicos: ESPECÍFICO (40%) proteína ligante do hormônio sexual INESPECÍFICOS (o restante) ex.: albumina

18 Testosterona: Rapidamente metabolizada no fígado (se via oral);
Meia-vida da livre = min; Inativada no fígado pela conversão em androstenediona.

19 Mecanismo de ação:

20 Proteínas do choque térmico:
Estabilizam os receptores citosólicos até a ligação desses com os hormônios; São as hsp90.

21 * Ativação do gene zif268 tem relação com a hipertrofia muscular.
Mecanismo de ação: Formação do complexo hormônio-receptor (citosol)  sai hsp90 do receptor  complexo se liga a ERH  transcrição ou repressão gênica. * Ativação do gene zif268 tem relação com a hipertrofia muscular.

22 Mecanismo de ação:

23 Competição com o cortisol pelos receptores (efeito anticatabólico);
Mecanismo de ação: Este (relacionado aos receptores citoplasmáticos) provavelmente não é o único mecanismo. Alguns pesquisadores, dessa forma, tem levantado hipóteses de mecanismos como o seguinte: Competição com o cortisol pelos receptores (efeito anticatabólico);

24 Excreção: FÍGADO Conversão em produtos de excreção
 Ligações insaturadas + Introdução de grupos OH Conjugação com ác.glicurônico SOLUBILIDADE Conjugação com sulfato

25 Excreção: 20 A 30% (algumas referências falam em 10%) dos metabólitos  bile  fezes O restante  circulação sangüínea  rim  filtrados do plasma  urina

26 Efeito androgênico da testosterona:
Crescimento do pênis; Espessamento das cordas vocais; Aumento da libido; Aumento das secreções das glândulas sebáceas; Aumento de pêlos no corpo e na face; Padrão masculino dos pêlos pubianos; Estimula a espermatogênese (junto com o FSH);

27 Efeito anabólico da testosterona
“Ação formativa de proteínas, que influencia o metabolismo e estimula a formação de tecidos, principalmente do organismo em crescimento, agindo sobre músculo, esqueleto e órgãos.” produção de proteína muscular esquelética principal efeito anabólico;

28 Cortisol:  as reservas proteicas nos tecidos extra-hepáticos;
* O EAA inibe a atuação do cortisol ( catabolismo proteico). Porém, dependendo do esforço durante o exercício, pode ocorrer o oposto.  concentração de glicose no sangue Gliconeogênese impede a utilização de glicose pelo músculo e pelo tecido adiposo (efeito anti-insulínico)  a mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo por permitir a ação de hormônios lipolíticos mais potentes (epinefrina e GH)

29 Outros efeitos anabólicos da testosterona:
 [ Hb];  hematócrito (estimula a eritropoiese);  retenção de nitrogênio (= balanço nitrogenado positivo);  deposição de Ca nos ossos;

30 Efeito andrógeno x anabólico dos EAA:
As drogas se diferenciam por alterações em suas estruturas químicas (principalmente quanto ao grupo funcional do carbono 17 da estrutura em anel da testosterona) que fazem predominar um ou outro efeito.

31 Total efeito anabolizante dos EAA:
Os anabólicos só apresentam todo o efeito quando há simultaneamente estímulos de treinamento e alimentação rica em proteínas. Sem isso não pode ocorrer a formação de tecido muscular.

32 Outros efeitos dos EAA:
Pouco efeito sobre a capacidade metabólica anaeróbia (glicolítica); Nenhum efeito sobre a capacidade metabólica aeróbica; Melhora geral dos atos reflexos;  retenção de glicogênio;

33 Outros efeitos dos EAA:
 fadiga; Suprime mecanismos imunológicos ( da suscetibilidade a gripes e a resfriados);  força de contratilidade muscular; Não aumentam a capacidade de realizar exercícios musculares;

34 Outros efeitos dos EAA:
Hipertrofia das fibras tipo IIa,  mionuclear e formação de novas fibras nos músculos trapézio e vasto lateral; Agem diretamente na expressão do gene da proteína contrátil  número de miofilamentos e mofibrilas  na largura das fibras musculares  peso corporal = retenção de fluidos +  massa livre de gordura.

35 Relação do EAA com a idade e o sexo:
Adolescentes masculinos e mulheres Efeitos do uso de testosterona são maiores que nos homens adultos

36 Tipos de EAA mais consumidos:
ORAIS E INJETÁVEIS

37 ORAIS: Via comprimido;
Boca  estômago  intestino (absorção)  fígado (processamento)  corrente sangüínea; O fígado destrói os EAA orais pelo processo chamado de 17--alcalinização – causa uma sobrecarga sobre ele que acaba danificando-o, pois faz um esforço exagerado para combater algo que não consegue processar. (HEPATOTOXICIDADE)

38 INJETÁVEIS: Menos nocivos (sem processo de alcalinização);
Via intramuscular; Vantagem  a base oleosa permanece na corrente sangüínea por um período maior (viscosidade); Mais tóxicos para os rins; Desconfortáveis pela forma de aplicação.

39 EAA mais consumidos: ORAIS Anadrol (oximetalona) Oxadrin (oxandrolona)
Dianabol (metandrostenolona) Winstrol (estanozolol) ALTA HEPATOTOXICIDADE

40 ORAIS: Anadrol (oximetalona):
EAA oral mais perigoso devido a sua ALTA toxicidade ao fígado, obrigando a limitação da dose e do ciclo para não aumentar os efeitos colaterais; Ocasiona rápido ganho de força e de volume muscular; É necessário o uso de Nolvadex para limitar os outros efeitos indesejáveis; 5-redutase não atua sobre ela.

41 ORAIS: Oxandrin (oxandrolona):
Moderadamente androgênico (por isso também utilizado por mulheres); Com poucos efeitos colaterais; Proporciona um grande aumento de força por ampliar os depósitos de creatina fosfato intracelular; Aromatase não atua sobre ela.

42 ORAIS: Dianabol (metandrostenolona):
Foi um dos EAA orais mais populares; Bastante androgênica, causando significativos ganhos de força e volume muscular em poucas semanas de uso; Retenção hídrica (boa parte do  volume); Pela aromatização pode causar ginecomastia e acne; 5-redutase não atua sobre ela.

43 ORAIS: Winstrol (estanozolol): Pequenas taxas anabólicas;
Pouca retenção hídrica; Pode ter efeitos ótimos em alguns e em outros nenhum (talvez porque nem todos tenham receptores para esse EAA); 5-redutase e aromatase não atuam sobre ela.

44 EAA mais consumidos: INJETÁVEIS
Deca-Durabolin (decanoato de nandrolona) Durabolin (fenilpropionato de nandrolona) Depo-testosterona (cipionato de testosterona) Equipoise (undecilenato de boldenona)

45 Deca-Durabolin (decanoato de nandrolona):
INJETÁVEIS: Deca-Durabolin (decanoato de nandrolona): Uma das mais conhecidas e consumidas pelos “leigos”; Ganho de massa muscular; Pode ocasionar retenção de líquido; Evita inflamações e dores devido ao treinamento pesado (EAA de base em muitos ciclos).

46 INJETÁVEIS: Depo-testosterona (cipionato de testosterona):
Promove rápido ganho de força e de volume muscular; Altamente androgênica; Tende a aromatizar facilmente, sendo talvez a maior responsável por ginecomastia em fisiculturistas; Por reter muita água pode causar  PA; Anabolizante que mais atrofia os testículos; Causa perdas vertiginosas de força e volume tão logo seu uso seja descontinuado.

47 INJETÁVEIS: Equipoise (undecilenato de boldenona):
Muito utilizado, assim como a Deca, no trabalho de base, apesar de ser de uso EXCLUSIVAMENTE VETERINÁRIO; Excelentes efeitos anabólicos; Moderadamente tóxica ao fígado e com baixo nível de aromatização.

48 Aplicação Clínica dos EAA:
Deficiências androgênicas: Hipogonadismo masculino (restaurar os níveis plasmáticos de testosterona e, assim, as funções testiculares – com exceção da espermatogênese); Garotos com puberdade e crescimento retardados; Micropênis neonatal; Deficiência parcial em homens idosos; Deficiência secundária a doenças crônicas;

49 Aplicação clínica: OSTEOPOROSE:
* O uso de tibolona  perda óssea em mulheres após a menopausa, aumentando a densidade óssea (Berning, 1996);

50 Aplicação Clínica dos EAA:
TRATAMENTO... ...da anemia causada por falhas na medula óssea ou nos rins; ...do câncer de mama avançado; ...de garotos com estatura exagerada; ...em situações especiais de obesidade; ...da fadiga em pacientes com doença renal crônica submetidos à diálise.

51 Aplicação Clínica dos EAA:
SARCOPENIA... ...relacionada ao HIV em pcts hipogonadais e eugonadais; ...associada à cirrose alcóolica; ...associada à doença pulmonar obstrutiva crônica; ...em pcts com queimaduras graves;

52 Aplicação Clínica dos EAA:
Há relatos de seu uso em baixas doses no tratamento de doenças cardiovasculares  efeito antiaterogênico e antianginoso. Estudos  efeitos no tratamento da baixa estatura por síndr. de Turner; Estudos  efeitos benéficos no retardo da fraqueza em pacientes com distrofia muscular de Duschene.

53 Aplicação no Esporte: Significativos para todas as modalidades esportivas que exigem grande peso corporal e alta força muscular (ou força rápida)  massa (estimulação do crescimento muscular), força (melhorando o desempenho nas modalidades que a exigem) e potência muscular Entre 0 e 10% (a taxa de testosterona intracelular de cada um determinará o resultado)

54 Doping segundo o COI: “Doping é o uso de qualquer substância endógena ou exógena em quantidades ou vias anormais com a intenção de aumentar o desempenho do atleta em uma competição .” * O EAA é a droga mais encontrada nos exames antidoping feitos pelo COI.

55 Esportes mais suscetíveis ao doping:

56 Caso mais conhecido: Bem Johnson
O corredor canadense medalha de ouro nos 100m rasos nas Olimpíadas de Seul, em 1988, cujo exame detectou a presença dos metabólitos do anabolizante estanozol.

57 Efeitos colaterais e o abuso dos EAA:
Corrigan (agosto, 1996) dividiu os efeitos psicológicos em três grupos: Efeitos imediatos: melhora da confiança, energia e autoestima;  da motivação ( > ímpeto para o desempenho) e entusiasmo;  fadiga; insônia; habilidade para treinar com dor; irritação; raiva; agitação;

58 Efeitos colaterais e o abuso dos EAA:
2) Administração em altas doses por longo período: perda da inibição com alteração de humor; 3) Efeitos graves: quando os sentimentos de agressividade viram comportamentos hostis e anti-sociais, tendo ataques de fúria que vão desde o abuso infantil até suicídios e assassinatos.

59 Efeitos colaterais e o abuso dos EAA:
Alterações psiquiátricas: Esquizofrenia aguda Mania Confusão mental Paranóia Depressão

60 Efeitos colaterais e o abuso dos EAA:
Outros sintomas cognitivos como distração, esquecimento e confusão; Dependência; Narcisismo patológico; Na puberdade  fechamento das epífises ósseas (= déficit final do crescimento);

61 Efeitos colaterais e o abuso dos EAA:
O uso de testosterona  icterícia e  potencial para neoplasia hepática (adenocarcinoma); Falência renal aguda; Hematoma hepático e subseqüente hemorragia intra-abdominal. Altas doses  deterioração de longa duração da função endócrina normal da testosterona;

62 Efeitos colaterais e o abuso dos EAA:
Risco de infecção pelo compartilhamento de seringas injetáveis  HIV, HBV, HCV, Candida albicans (imunossupressão secundária após o uso prolongado); Além disso pode-se formar um abcesso pela falta de assepsia e pela procedência incerta da droga. Retraimento e depressão ao deixar de usar a droga;

63 Efeitos colaterais nos homens:
Atrofia testicular e esterilidade (temporário);  da contagem de espermatozóides;  níveis de testosterona; Ginecomastia:

64 Efeitos colaterais e o abuso dos EAA:
Eventos cardiovasculares adversos: Predisposição à hipercoagulabilidade, ao  agregação plaquetária e à  fibrinólise; Trombose ventricular e embolismo sistêmico;  da espessura do septo interventricular e do índice de massa do VE (sem alterar sístole e diástole);

65 Efeitos colaterais e o abuso dos EAA:
Eventos cardiovasculares adversos: Morte súbita por hipertrofia de VE; Efeito mais freqüente e menos discutível:  LDL (e do colesterol total) e  HDL. IAM por oclusão da artéria descendente anterior;

66 Efeitos colaterais nas mulheres:

67 Efeitos colaterais nas mulheres:
Alterações masculinizantes; Amenorréia; Aparecimento de acne; Pele oleosa; Crescimento de pêlos na face; Posteriormente  desenvolvimento da musculatura e do padrão de calvície masculino;

68 Efeitos colaterais nas mulheres:
Engrossamento da voz; Hipertrofia do clitóris; Irregularidades menstruais;  tecido mamário; Administração contínua e prolongada IRREVERSÍVEIS

69 Como se define nos EUA o uso crescente de EAA para fins estéticos
Epidemia silenciosa: Como se define nos EUA o uso crescente de EAA para fins estéticos Pesquisas apontam: 7% dos estudantes colegiais dos EUA já foram ou são usuários de EAA; 9% dos freqüentadores de academias nos EUA os consomem;

70 Epidemia silenciosa: 27% dos adolescentes consumidores de EAA os utilizam única e exclusivamente para a MELHORIA DA APARÊNCIA. 2 anos sem EAA ano com EAA

71 Conceição et al., 1999: Uso de EAA por praticantes de musculação nas academias de Porto Alegre: 24,3%  usavam EAA; Desses: 34%  uso por vontade própria; 34%  indicação por outros atletas; 19%  indicação os amigos; 9%  indicação dos professores; 4%  sob prescrição médica;

72 Conceição et al., 1999: Uso de EAA por praticantes de musculação nas academias de Porto Alegre: 80% dos usuários usavam mais de um EAA; 35%  dependência física e psicológica; Principais motivações para o uso: 42,2%  aquisição de força; 27,3%  aquisição de beleza; 18,2%  melhora no desempenho;

73 Da Silva e Czepielewski, em 2001:
Pesquisa com 36 atletas competitivos e recreacionas de 8 academias de Porto Alegre: 95% dos entrevistados estavam usando ou já haviam utilizado EAA pelo menos uma vez na vida.

74 Referências: Da Silva, P.R.P.; Danielski, R.; Czepielewski. Esteróides anabolizantes no esporte. Rev Bras Med Esporte –Vol 8, no 6 – nov/dez, 2002. Ghorageb, N.; Barros, T.. O Exercício – Preparação Fisiológica, Avaliação Médica, Aspectos Especiais e Preventivos. Ed. Atheneu. Weineck, J. Biologia do Esporte. Ed. Manole. Powers, S.K.; Howley, E.T.. Fisiologia do Exercício – Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. Ed. Manole. 3a edição, 2000. Smith, E.L.; Hill, R.L.; Lehman, I.R.; Lefkovitz, R.J.; Handler, P.; White, A ..Bioquímica dos Mamíferos. 7a Edição. Ed. Guanabara Koogan, 1985.


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