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Teoria das Representações Sociais

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Apresentação em tema: "Teoria das Representações Sociais"— Transcrição da apresentação:

1 Teoria das Representações Sociais

2 Origem Década de 60 Serge Moscovici
La psychanalyse: son image et son public (1961) Esta obra lançou uma problemática: específica Como é que o conhecimento científico é consumido, transformado e utilizado pelo homem comum (leigo) geral Como constrói o homem a realidade Novo movimento teórico e metodológico. Teoria das representações sociais começa com o estudo acerca das RS da psicanálise na França

3 Na época Moscovici Enfatizou as diferenças entre os modelos científicos e os não científicos no que se refere a psicanálise Abordando o deslocamento de sentido de um modelo ao outro No deslocamento do modelo científico para o não científico que as RS aparecem como saber “ingênuo” em oposição ao saber produzido pela ciência

4 Representação social Resgate do social
Novo modelo teórico e metodológico Diferente da Psicologia social predominante nos EUA Caráter individual, Ideológico Centrado nos processos psicológicos Dissociados do social e do Contexto histórico

5 Drª Elza Maria Techio Definição “Um conjunto de conceitos, proposições e explicações criado na vida cotidiana no decurso da comunicação interindividual. São o equivalente, na nossa sociedade, dos mitos e sistemas de crenças das sociedades tradicionais, podem ainda ser vistas como a versão contemporânea do senso comum” (Moscovici, 1981, p. 181). Sua principal função é tornar familiar o não-familiar

6 Representações Sociais
Drª Elza Maria Techio Representações Sociais “forma pelos quais o senso comum expressa seu pensamento” (Jodelet, 1993) Não seria uma resposta individual emitida em relação a um estímulo social, Mas a maneira como os grupos sociais constroem e organizam diferentes significados dos estímulos do meio social e as possibilidades de respostas que podem acompanhar esses estímulos.

7 Representações Sociais
Drª Elza Maria Techio Representações Sociais Ato de pensamento na qual o sujeito se relaciona com o objeto (pessoa, ideia, evento social ou natural) Como: Através de operações mentais (atenção, percepção e memória) esse objeto é substituído por um SÍMBOLO que se faz presente quando o objeto está ausente. O objeto fica representado simbolicamente na mente dos indivíduos. RS não é uma simples reprodução do objeto implica sua transformação ou construção

8 A natureza social das RS
São sociais em vários sentidos: São aspectos socialmente significativos; São sociais em sua origem; São compartilhadas pelos grupos sociais, porém não são homogêneas para a sociedade; São construções simbólicas da realidade; São forma e conteúdo São convencionais e prescritas e ao mesmo tempo são dinâmicas.

9 Rs são aspectos socialmente significativos
RS são processos cognitivos-emocionais são significativos na medida em que mobilizam emoções; a informação e uso das RS permite ao indivíduo enfrentar o medo e o incômodo do desconhecido; Só se criam RS de objetos que têm um significado social; Os conteúdos das RS devem ser vistos como potencialidades cognitivas e emocionais, ativando o aspecto (emocional, cognitivo ou ambos) de acordo com o contexto na qual as RS são usadas e as circunstâncias pessoais e sociais do que conhece.

10 São sociais em sua origem
Sãos construídas nos processos de interação e comunicação social. Devido ao significado para os grupos sociais as RS: Circulam nos meios de comunicação de massa; Nas conversas entre as pessoas e; Se cristalizam nas condutas Os meios de comunicação: levam a informação a população; Nas relações interpessoais trocam-se opiniões, se reafirmam conceitos e idéias, se debate e se consolida o processo de comunicação sobre o objeto.

11 São compartilhadas, mas não homogêneas para a sociedade
RS podem variar de um grupo para outro; Origem da variação: Complexidade social; Diversidade de categorias Valores, posição social; Experiência com o objeto da RS; Contexto histórico, cultural e social dos grupos. As RS se vinculam a sistemas de pensamentos mais amplos, ideológicos ou culturais, a um estado de conhecimento científico, como a condição social e a esfera de experiências prévias e afetivas dos indivíduos (Jodelet, 1991)

12 Construções simbólicas da realidade
As RS implicam um significado comum de objetos ou eventos sociais para os membros de uma comunidade; Os significados dependem das: normas sociais valores da história comum da comunidade. Um objeto é imediata e simultaneamente percebido e conceitualizado em termos de sua simbólica e significativa realidade.

13 São forma e conteúdo O conteúdo das RS podem variam de um:
Grupo a outro Cultura a outra Época a outra A lógica ou a maneira com se pensa também depende do contexto sócio-cultural

14 São convencionais e prescritas, porém dinâmicas
As RS orientam a maneira como se interpreta a realidade; Apesar da natureza convencional e prescrita as RS são dinâmicas; As percepções do mundo, concepções, comunicações e ações estão continuamente mudando com o desenvolvimento na realidade social; RS podem ser vistas como uma rede de imagens e conceitos que interagem e cujos conteúdos se modificam continuamente; A mudança das RS está vinculada a: informação disponível nos meios de comunicação; com tudo o que circula da sociedade; com a complexidade e rapidez da comunicação

15 Síntese: Por que as RS são sociais?
Critério quantitativo: são compartilhadas por um grande número de pessoas e grupos. Critério genético: são construídas socialmente. O pensamento social é construído nas e pelas interações sociais; Portanto, o objeto da PS é o “Social” Critério funcional: são guias para a comunicação e para a ação. Essa segunda justificativa é que insere realmente algo NOVO nos estudos psicológicos: a idéia de que o pensamento social é construído nas e pelas interações sociais e que portanto o objeto da psicologia social seria definido como o “social”.

16 Funções das RS São evidentes quando se compreende sua natureza social;
As RS permitem que os indivíduos transformem uma realidade estranha, desconhecida em uma realidade familiar; As RS permitem a comunicação entre os indivíduos; Quando as pessoas dividem significados sobre eventos e objetos existe a possibilidade de que se estabeleçam relações entre eles; As RS guiam a ação social; As RS servem para justificar as decisões, posições e condutas adotadas diante de um evento.

17 Elementos formadores das RS
Dois processos: objetivação e ancoragem Processos ligados e modelados pelos fatores sociais Objetivação: forma como se organizam os elementos constituintes da representação e ao percurso através do qual tais elementos adquirem materialidade. Processo que se transforma o abstrato em concreto. Segundo Moscovici, na formação das representações sociais intervêm dois processos: a objetivação e a ancoragem. Estes processos estão intrinsecamente ligados um ou outro e são modelados por fatores sociais. A objetivação diz respeito à forma como se organizam os elementos constituintes da representação e ao percurso através do qual tais elementos adquirem materialidade, isto é, se tornam expressões de uma realidade vista como natural. O processo de objetivação envolve três etapas. Na primeira, as informações e as crenças acerca do objeto da representação sofrem um processo de seleção e descontextualização, permitindo a formação de um todo relativamente coerente, em que apenas uma parte da informação disponível é retida. Este processo de seleção e reorganização dos elementos da representação não é neutro ou aleatório, dependendo das normas e dos valores grupais. A segunda etapa da objetivação corresponde à organização dos elementos. Moscovici recorre aos conceitos de esquema e nó figurativo para evocar o fato dos elementos da representação estabelecerem entre si um padrão de relações estruturadas. A última etapa da objetivação é a naturalização. Os conceitos retidos no nó figurativo e as respectivas relações constituem-se como categorias naturais, adquirindo materialidade. Isto é, os conceitos tornam-se equivalentes à realidade e o abstrato torna-se concreto através da sua expressão em imagens e metáforas. O processo de ancoragem, por um lado, precede a objetivação e, por outro, situa-se na sua sequência. Enquanto processo que precede a objetivação, a ancoragem refere-se ao fato de qualquer tratamento da informação exigir pontos de referência: é a partir das experiências e dos esquemas já estabelecidos que o objeto da representação é pensado. Enquanto processo que segue a objetivação, a ancoragem refere-se à função social das representações, nomeadamente permite compreender a forma como os elementos representados contribuem para exprimir e constituir as relações sociais (Moscovici, 1961). A ancoragem serve à instrumentalização do saber conferindo-lhe um valor funcional para a interpretação e a gestão do ambiente (Jodelet, 1989). Jorge Vala refere que o conceito de ancoragem tem algumas afinidades com o conceito de categorização: ambos funcionam como estabilizadores do meio e como redutores de novas aprendizagens. No entanto, na opinião do autor, o processo de ancoragem é mais complexo visto que a ancoragem leva à produção de transformações nas representações já constituídas, isto é, “o processo de ancoragem é, a um tempo, um processo de redução do novo ao velho e reelaboração do velho tornando-o novo” (1993, p.363). Por outro lado, também é inegável a inspiração piagetiana pelos conceitos de assimilação e acomodação Os processos de objetivação e ancoragem servem para nos familiarizar com o ‘novo’, primeiro colocando-o no nosso quadro de referência, onde pode ser comparado e interpretado, e depois reproduzindo-o e colocando-o sob controlo

18 Objetivação Três etapas:
Construção seletiva: seleção, descontextualização e simplificação (normas e crenças) Parte da informação disponível é retida Processo depende das normas e valores grupais Esquematização: estruturação das relações dos elementos da representação Naturalização: aquisição da materialidade Os conceitos tornam-se equivalentes à realidade O abstrato torna-se concreto através da expressão em imagens e metáforas O processo de objetivação envolve três etapas. Na primeira, as informações e as crenças acerca do objeto da representação sofrem um processo de seleção e descontextualização, permitindo a formação de um todo relativamente coerente, em que apenas uma parte da informação disponível é retida. Este processo de seleção e reorganização dos elementos da representação não é neutro ou aleatório, dependendo das normas e dos valores grupais. A segunda etapa da objetivação corresponde à organização dos elementos. Moscovici recorre aos conceitos de esquema e nó figurativo para evocar o fato dos elementos da representação estabelecerem entre si um padrão de relações estruturadas. A última etapa da objetivação é a naturalização. Os conceitos retidos no nó figurativo e as respectivas relações constituem-se como categorias naturais, adquirindo materialidade. Isto é, os conceitos tornam-se equivalentes à realidade e o abstrato torna-se concreto através da sua expressão em imagens e metáforas.

19 Elementos formadores das RS
Ancoragem: processo de assimilação do novo ao que já existe Precede e/ou situa-se na seqüência da objetivação Precede: qualquer tratamento da informação exige pontos de referência A partir das experiências e dos esquemas já estabelecidos que o objeto da R é pensado Segue: função social das representações Permite compreender a forma como os elementos representados contribuem para exprimir e constituir as relações sociais O processo de ancoragem, por um lado, precede a objetivação e, por outro, situa-se na sua sequência. Enquanto processo que precede a objetivação, a ancoragem refere-se ao fato de qualquer tratamento da informação exigir pontos de referência: é a partir das experiências e dos esquemas já estabelecidos que o objeto da representação é pensado. Enquanto processo que segue a objetivação, a ancoragem refere-se à função social das representações, nomeadamente permite compreender a forma como os elementos representados contribuem para exprimir e constituir as relações sociais (Moscovici, 1961). A ancoragem serve à instrumentalização do saber conferindo-lhe um valor funcional para a interpretação e a gestão do ambiente (Jodelet, 1989). Jorge Vala refere que o conceito de ancoragem tem algumas afinidades com o conceito de categorização: ambos funcionam como estabilizadores do meio e como redutores de novas aprendizagens. No entanto, na opinião do autor, o processo de ancoragem é mais complexo visto que a ancoragem leva à produção de transformações nas representações já constituídas, isto é, “o processo de ancoragem é, a um tempo, um processo de redução do novo ao velho e reelaboração do velho tornando-o novo” (1993, p.363). Por outro lado, também é inegável a inspiração piagetiana pelos conceitos de assimilação e acomodação Os processos de objetivação e ancoragem servem para nos familiarizar com o ‘novo’, primeiro colocando-o no nosso quadro de referência, onde pode ser comparado e interpretado, e depois reproduzindo-o e colocando-o sob controlo

20 Ancoragem Serve à instrumentação do saber conferindo-lhe um valor funcional para a interpretação e gestão do ambiente. Tem afinidades com o conceito de: Categorização: ambos funcionam como estabilizadores do meio e Redutores de novas aprendizagens Assimilação e acomodação (Piaget) A ancoragem serve à instrumentalização do saber conferindo-lhe um valor funcional para a interpretação e a gestão do ambiente (Jodelet, 1989). Jorge Vala refere que o conceito de ancoragem tem algumas afinidades com o conceito de categorização: ambos funcionam como estabilizadores do meio e como redutores de novas aprendizagens. No entanto, na opinião do autor, o processo de ancoragem é mais complexo visto que a ancoragem leva à produção de transformações nas representações já constituídas, isto é, “o processo de ancoragem é, a um tempo, um processo de redução do novo ao velho e reelaboração do velho tornando-o novo” (1993, p.363). Por outro lado, também é inegável a inspiração piagetiana pelos conceitos de assimilação e acomodação Os processos de objetivação e ancoragem servem para nos familiarizar com o ‘novo’, primeiro colocando-o no nosso quadro de referência, onde pode ser comparado e interpretado, e depois reproduzindo-o e colocando-o sob controlo

21 Tipos de representações sociais
Hegemônicas: compartilhadas por todos os membros de um grupo altamente estruturado (um partido, uma nação, etc.) sem terem sido produzidas pelo grupo. Ex.: RS do indivíduo como uma entidade autônoma e livre. Emancipadas: são compartilhadas por membros de diferentes grupos que estão em contato. Ex.: RS sobre a loucura compartilhadas por diferentes profissionais. Controversas: são geradas a partir do conflito entre os grupos. Ex.: RS sobre as cotas raciais na universidades públicas. Na opinião de Moscovici há três formas pelas quais uma representação pode tornar-se social. As representações podem ser partilhadas por todos os membros de um grupo altamente estruturado (um partido, uma nação, etc.) sem terem sido produzidas pelo grupo. Estas representações hegemónicas prevalecem implicitamente em todas as práticas simbólicas e parecem ser uniformes e coercivas. Outras representações são o produto da circulação de conhecimento e de ideias de grupos que estão em contacto mais ou menos próximo. Cada grupo cria as suas próprias versões e partilha-as com os outros. Estas são representações emancipadas, com certo grau de autonomia, tendo uma função complementar uma vez que resultam da partilha de um conjunto de interpretações e de símbolos. Por último, existem as representações que são geradas no decurso de um conflito ou controvérsia social e que não são partilhadas pela sociedade no conjunto. Estas representações controversas devem ser consideradas no contexto de uma oposição ou luta entre grupos

22 Funções sociais das RS (Doise)
Seletiva: traduz-se na seleção dos conteúdos que são centrais para o encontro entre grupos e indivíduos. Justificadora: serve para justificar o tipo de relação que será desenvolvida. Antecipatória: serve para descrever e prescrever o tipo de relação ou comportamento que será desenvolvido. Na acepção de Doise, as representações assumem um lugar central nas relações intergrupais, desempenhando três tipos de funções: seleção, justificação e antecipação. A função seletiva traduz-se numa centralidade dos conteúdos relevantes para as relações intergrupais, relativamente aos conteúdos irrelevantes. A função justificativa revela-se nos conteúdos das representações que veiculam uma imagem do outro grupo que justifica um comportamento hostil em relação a ele e/ou a sua posição desfavorável no contexto da interação. Por último, a função antecipatória manifesta-se na influência que as representações exercem no próprio desenvolvimento da relação entre os grupos: as representações não se limitam a seguir o desenvolvimento das relações intergrupais, adaptando-se a ele, mas também intervêm na determinação deste desenvolvimento, antecipando-o ativamente ( , p.105). Assim, por um lado, as representações estruturam-se de acordo com as estratégias grupais e, por outro, as representações servem e justificam os comportamentos grupais, isto é, as representações sociais têm uma função de justificação antecipada e/ou retrospectiva das interacções sociais (

23 O núcleo central e o sistema periférico
Estrutura das representações Núcleo central: estrutura que dá coerência e sentida à Representação- “duro” e resistente às mudanças. Tem duas funções: geradora e transformadora de significados organizadora, determinando as relações existentes entre os elementos de uma representação. Elementos periféricos: protegem o núcleo central das mudanças. Esse processo ocorre por meio da incorporação de novos elementos. Jean-Claude Abric Desde o início dos anos oitenta, numerosos estudos têm sido realizados sobre a estrutura das representações (e.g., Abric, 1984; Flament, 1989; Sá, 1996). Na opinião de Doise (1992), estes estudos permitem reduzir consideravelmente a incerteza relativa às fronteiras entre os elementos constituintes e não constituintes das representações sociais. Flament (1989) considera que o núcleo central de uma representação corresponde a uma estrutura que dá coerência e sentido à representação. À volta do núcleo central, e organizados por este, encontram-se os elementos periféricos Vários estudos têm demonstrado que uma população pode ter práticas em desacordo com a representação. Na opinião de Flament (1989), estes desacordos inscrevem-se nos esquemas periféricos que se modificam protegendo, por algum tempo, o núcleo central:

24 Análise dos princípios organizadores
RS princípios que organizam as variações sistemáticas dos posicionamentos individuais nos diversos elementos que formam o campo representacional Análise dos princípios organizadores Ancoragem desses princípios Psicológica: nas atitudes individuais Sociológica: nas pertenças sociais Psicossocial: discursos ideológicos Willem Doise e colegas Doise (1989) critica as definições de representação social que destacam apenas a dimensão hegemônica dessas representações (Abric, 1994; Jodelet, 1993). Esse autor situa o consenso não no conteúdo das representações, mas nos princípios que organizam os aspectos consensuais e polêmicos do campo representacional. Para Doise (1986), representações sociais são princípios que organizam as variações sistemáticas dos posicionamentos individuais nos diversos elementos que formam o campo representacional. Essa definição introduz uma noção central ao conceito de representações sociais: a variabilidade das representações. Doise, Clémence e Lorenzi-Cioldi (1993) propõem o Modelo da Análise Quantitativa das Representações Sociais como alternativa para os problemas metodológicos dessas representações, permitindo o desenvolvimento de pesquisas, integrando, como defendem Vala (1993) e Camino (1996), representações sociais, influência e identidades sociais (Pereira, 2000). Nesse modelo, o estudo das representações sociais envolve três fases: a organização do campo representacional, os princípios organizadores dos posicionamentos dos indivíduos no campo representacional e a ancoragem social desses princípios. Na primeira fase, que corresponde à objetivação (Doise, 1998; Moscovici, 1976), pressupõe-se a existência de uma organização cognitiva comum aos membros de uma população sobre os elementos constitutivos de um sistema de relações sociais. É nesse nível que a abordagem das representações sociais aproxima-se da perspectiva da cognição social (Augoustinos & Innes, 1990), uma vez que ambas admitem a existência de uma percepção compartilhada sobre um objeto social que pode ser derivada de uma definição institucionalizada desse objeto (Spini & Doise, 1998). No segundo nível, isto é, na identificação dos princípios organizadores do posicionamento dos indivíduos no campo representacional, assume-se a variabilidade entre indivíduos quando esses se posicionam em relação aos elementos desse campo. Contudo, essas diferenças individuais são sistemáticas e estão situadas em torno de princípios organizadores subjacentes a essas diferenças (Doise & Clémence, 1996). Esses princípios são as dimensões psicossociais que dão significado à organização do campo representacional. Finalmente, a ancoragem social avalia como as pertenças sociais e as identidades sociais explicam os princípios que organizam os posicionamentos individuais no campo representacional (Doise, 1992). Doise (1993) identifica três formas de ancoragem: a psicológica, a sociológica e a psicossociológica. A análise psicológica estuda a ancoragem nas atitudes individuais. A análise sociológica identifica como a pertença dos indivíduos a grupos sociais influência as representações. Na análise psicossociológica a ancoragem gira em torno dos discursos ideológicos sobre a natureza das relações sociais

25 Conclusões Grande popularidade do conceito porque pode ser utilizado para investigar diferentes fenômenos sociais: Na saúde No trânsito No processo de exclusão-inclusão social Etc.


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