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PublicouMaria Fernanda Gonçalves Bennert Alterado mais de 8 anos atrás
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO AVALIAÇÃO DE NEGÓCIOS Critérios de decisão Determinantes do valor
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO A) Importância da avaliação de empresas 1. Fusões e aquisições, derivadas por: Mercado de Capitais que facilita o seu financiamento; Accionistas que participam activamente nas AG exigindo resultados; Despesas anti take-over que são cada vez menos eficientes.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO 2. Necessidade de criar valor nas empresas, num contexto em que: Ser grande só por si já não é vantagem; A turbulência veio para ficar; Se assiste à “desintegração” dos negócios: a integração vertical e a integração horizontal já não garantem sucesso;
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO B) Mitos sobre avaliações MITO A avaliação de empresas é sempre objectiva pois tem por base técnicas quantitativas Uma avaliação bem feita é eterna Uma avaliação dá um valor exacto Quanto mais qualitativo for o modelo, melhor O mercado está normalmente errado e o avalista correcto O que interessa é o valor e não o processo de avaliação REALIDADE Muitos inputs têm componentes subjectivas Novas informações podem levar a alterações dos pressupostos alterar o valor da empresa A utilização de pressupostos conduz a um intervalo de valores A avaliação é tanto melhor quanto maior for a aderência dos pressupostos à realidade Atenção: o mercado representa um conjunto vasto de analistas! O processo pode revelar fraquezas, oportunidades e formas de aumentar o valor da empresa
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO C) Modelo de avaliação Regra principal: Cash a avaliação deve basear-se no DCF Em Portugal ainda se usam métodos não baseados no DCF: O fisco usa-os para avaliação de acções em termos do CISD No passado recente usava-se o goodwill para fixar os preços nas OPVs
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO A separação dos CF em vários componentes permite: Usar diferentes técnicas de avaliação; Usar dados do mercado; Avaliar melhor o risco de cada componente; Prever melhor os CF.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Na utilização do método dos DCF é necessário ter em conta O que é o Cash Flow livre; Cash Flow gerado pelas operações e Cash Flow para os accionistas (e outros Stake holders); Como avaliar a dívida; O que fazer ao “excesso” de cash; Fundos de pensões; Como tratar as operações financeiras, novas emissões de dívida, dividendos e recompra de acções;
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Como tratar os interesses minoritários e as subsidiárias não consolidadas; Como tratar os ganhos / perdas cambiais; Que horizonte temporal usar; Como calcular o WACC; Como e quando calcular o Valor Residual; Como tratar os subsídios.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO C.1) Cash Flow de operações e Cash Flow para Accionistas: A distinção dos Cash-flow (CF) é útil para avaliar os vários segmentos de negócio e as fontes de valor. Em alternativa podemos ver o CF para os accionistas, que é normalmente dividendos + recompra de acções.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO C.2) O Cash Flow livre: É o CF de operações após impostos e antes de encargos financeiros deduzido dos vários investimentos (FM, equipamento, outros activos). EBIT - Impostos sobre EBIT +Amortizações e variação de provisões =Cash Flow das Operações - Investimento em Fundo de Maneio - Investimentos (corpóreo, financeiro) = Cash Flow livre das operações + Cash Flow não operacional = Cash Flow da empresa
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO É preciso ter os seguintes cuidados no seu calculo: Calcular os impostos no EBIT (à taxa efectiva da empresa) ou a partir do CF e somar as receitas financeiras x(1-t). Usar os impostos do ano e os diferidos; Amortizações (todas excepto goodwill); O investimento em FM não inclui activos financeiros, dívidas financeiras mesmo de curto prazo; O investimento é líquido de desinvestimentos; O excesso de cash é um fluxo financeiro, mas não o cash mínimo ao funcionamento da empresa;
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Os juros, recebidos ou pagos, não contam. No entanto, os serviços financeiros e os descontos de pronto pagamento são cash flow operacional; A dívida é avaliada no fim, logo a sua variação não nos interessa. Dividendos e recompra de acções são fluxos financeiros;
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Contribuições para fundos de pensões são um cash flow operacional. Este é um aspecto importante na avaliação de empresas, pois se a empresa tiver um fundo excedentário pode parar com as contribuições ou até ir buscar fundos (EUA); Interesses minoritários são uma fonte de financiamento; Os subsídios a fundo perdido são um cash flow operacional. Os reembolsáveis são uma fonte de financiamento com custo zero. Por vezes é conveniente separar o cash flow em várias componentes e avaliar cada uma separadamente.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO C.3) Como avaliar a dívida A dívida deve ser avaliada a preços de mercado, uma vez que o mercado reflecte correctamente o seu valor apesar da sua volatilidade. Assim, se não estiver cotada, devo descontar os fluxos financeiros a uma taxa que reflicta o risco (comparação com dívidas semelhantes cotadas). Se possível, devemos atribuir um rating à dívida.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Cada tipo de dívida (taxa fixa, taxa variável, convertível, etc) deve ser avaliada separadamente. Os swaps podem ser avaliados como NPV (taxa fixa) - NPV (taxa variável). Para avaliar caps, floors, dívida convertível, etc. devemos usar a teoria de opções.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO C.4) Activos não operacionais Este tipo de activos deve ser avaliado a preços de mercado, se existir mercado secundário. Ase não existir mercado secundário devemos avaliá-los como activos operacionais. A título de exemplo refiram-se os terrenos, os andares alugados, participações minoritárias, etc..
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO C.5) Como calcular o WACC WACC=kd(1-t) D + Kp P + Ks S D+P+S D+P+S D+P+S Temos que avaliar todas as fontes de financiamento da empresa, tendo em conta o seu risco, incluindo subsídios reembolsáveis, warrants, obrigações convertíveis, etc. Quanto aos produtos híbridos, é mais fácil decompô-los e avaliá-los separadamente. Para a maioria das componentes, faz-se o cálculo da TIR. Para avaliar os capitais próprios usamos o CAPM ou o APM.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO B E = [ 1+(1-t) D/E ] Beta A Partimos de A = D(1-t) d + e E V V e assumimos d = 0 Também podemos pensar quais são os determinantes do beta: leverage operacional, leverage financeiro, ciclicidade, tipo de negócio, etc.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Sabemos que quanto maior for o horizonte da projecção financeira melhor. Para o cálculo do valor residual usamos o método de Gordon, usando o cash flow livre do último período (ou a média). VR = CF (1+g) K - g C.6) Cálculo do Valor Residual
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Assumimos que a empresa não irá fazer mais investimentos nos últimos anos. Embora menos frequente podemos usar métodos como o valor de liquidação (pouco útil), múltiplos de mercado, etc.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Valor da empresa para os accionistas = Valor da empresa - Valor da dívida + Excesso de $ Devemos analisar criticamente o resultado, tendo em atenção: Empresas semelhantes; O mercado de capitais; A situação financeira que implica; Os short-cuts; C.7) Considerações finais
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO O horizonte da projecção; Até que ponto as várias medidas, em especial as sinergias, são realistas; Os elementos “off balance sheet”; A análise das contas históricas em conjunto com as previsionais, por forma a ter uma perspectiva integrada;
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Esta metodologia também serve para a avaliação de projectos de investimento Descontar os CF a uma taxa que reflicta o risco, tendo em conta os investimentos em equipamento e Fundo de Maneio e o Valor Residual.
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Avaliação de projectos - critérios A avaliação de projectos começa pela determinação dos fluxos (recebimentos) futuros que decorrem do investimento efectuado Cálculo do valor presente desses fluxos futuros – Importância de analisar o risco do projecto. Que cenários alternativos são oferecidos ao projecto?
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Avaliação de projectos – Critérios de Decisão Devemos considerar: - O montante do investimento - O valor dos cash flows futuros previstos - A taxa de actualização (associado ao risco e ao custo de oportunidade) Critério de decisão 1 : Payback O payback mede o número de anos necessários para o reembolso do investimento tendo em conta os cash flows esperados pelo investimento efectuado Σ (t= 1 até n) Ct >= I qual o valor de n (anos) em que o somatório dos casflows esperados igualam o Investimento?
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Avaliação de projectos – Critérios de Decisão Critério 2 : payback Actualizado - O critério 1 não tem em conta o risco do projecto. Não se trata de casflows certos mas esperados Então, o payback actualizado actualizado corresponde ao número de anos necessário para o reembolso do investimento inicial utilizando os cash flows actualizados Σ (t= 1 até n) Ct / (1+r) t >= I
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Avaliação de projectos – Critérios de Decisão Critério 3 – valor actual líquido Toma em consideração todos os cash flows esperados e não apenas os necessários para o reembolso do investimento incial VAL = - I + Σ (t= 1 até n) Ct / (1+r) t Este critério indica-nos se o projecto aumenta o valor da empresa (se VAL for maior que 0)
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MEMBF ANÁLISE RISCO CRÉDITO Avaliação de projectos – Critérios de Decisão Critério 4 – Taxa Interna de rentabilidade (TIR) Representa a taxa de rentabilidade do projecto e serve de comparação com a taxa exigida pelos investidores por um projecto de risco semelhante (custo de oportunidade). - I + Σ (t= 1 até n) Ct / (1+TIR) t = 0 Tanto melhor se TIR > r ( taxa associada ao risco do projecto, que serve de actualização ou que se encontra associada ao financiamento do projecto) Se VAL > 0 então TRI > r Cuidados com a taxa TIR : os valores percentuais são mais sensíveis a valores pequenos Não permite escolher entre mais vários projectos
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