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SAÚDE MATERNO-INFANTIL
Saúde Pública e Epidemiologia SAÚDE MATERNO-INFANTIL
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Breve Histórico dos Programas Nacionais de Saúde Materno-Infantil
Os programas de saúde materno-infantil foram amplamente utilizados nos serviços de Saúde Pública, na década de 70, até meados da década de 1980. Programa Materno-Infantil (PMI) 1975. Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), 1984 O Programa Materno-Infantil (PMI) era constituído de 6 subprogramas: assistência materna: gestação, parto e puerpério; assistência à criança e ao adolescente expansão da assistência suplementação alimentar: prevenção de desnutrição materna, gestação e lactação (Programa coordenado pelo INAM); atividades educativas; capacitação de recursos humanos.
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Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), 1984
As mulheres passam a expor suas reivindicações que dizem respeito às temáticas ,que também se tornam públicas. Nesse período, várias experiências alternativas foram feitas em saúde. Para o movimento de mulheres era imprescindível que o PAISM fosse implantado por meio das Ações Integradas de Saúde (AIS) A criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) em julho de 1987
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MOMENTO ATUAL DOS PROGRAMAS NACIONAIS DE SAÚDE MATERNO-INFANTIL
O momento atual no Brasil: que modelo é esse? DESCENTRALIZAÇÃO, com direção única em cada esfera do governo; ATENDIMENTO INTEGRAL, com prioridades para as atividades preventivas, sem prejuízos dos serviços assistenciais; PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE Em 2009, Sergipe planeja integrar-se à Rede Amamenta Brasil, lançada este ano pelo Ministério da Saúde
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GRAVIDEZ E PRÉ-NATAL
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GRAVIDEZ E PRÉ-NATAL É importante que durante a gravidez as futuras mães sejam acompanhadas por profissionais de saúde. O Ministério da Saúde salienta a importância do pré-natal e incentiva todas as mães a buscarem o atendimento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).
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PRÉ-NATAL O Pré-Natal compreende a realização de consultas médicas durante a gravidez, nas quais o médico realiza a avaliação global da gestante e também do crescimento do bebê. Além disso, são realizados diversos exames laboratoriais. Todas essas ações têm como objetivo detectar e tratar precocemente doenças ou condições que possam exercer efeitos danosos na saúde da mãe e/ou do bebê.
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EXAMES REALIZADOS DURANTE O PRÉ-NATAL
Grupo sanguíneo e fator Rh; Glicemia; Anti-HIV; Exame de sífilis; Exame de toxoplasmose; Exame de rubéola; Exame de urina e urocultura; Exame de hepatite B; Ultra-sonografia (US);
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE GRAVIDEZ E PRÉ-NATAL
Com o acompanhamento pré-natal, as gestantes se sentem mais seguras, pois são informadas de que sua gestação segue bem. Quando há algum problema, a detecção precoce também auxilia o acompanhamento e pode auxiliar pra que ele não se agrave. No pré-natal, elas também recebem informações sobre cuidados necessários para uma gravidez saudável, como a importância de manter uma alimentação balanceada, de praticar exercícios físicos regulares e de evitar o alcoolismo e o tabagismo.
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ATENDIMENTO NO PRÉ-NATAL
A idade da mulher na época do parto e seu nível de instrução exercem influência no atendimento Pré-Natal. Quanto maior o nível de instrução da mãe, maior a porcentagem de nascimentos que tiveram o Pré-Natal.
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PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO
A gestante também deve fazer um pré-natal odontológico que auxiliará na sua higienização bucal e do bebê, já que neste período as motivações da gestante estão todas voltadas às preparações para a chegada do bebê. Neste período, a gestante sente muita indisposição e “preguiça” e algumas deixam de lado a escovação.
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GRÁFICOS
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GRÁFICOS
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DADOS Essa tabela mostra algumas características da atenção à assistência pré-natal e ao parto. Quase a totalidade das mães, 98,3%, receberam cuidados no pré-natal. Majoritariamente 76% desses atendimentos foram realizados no SUS, sendo que 64,3% tiveram o mínimo de seis consultas. As mães foram assistidas em 64,5% dos casos por profissionais do Programa Saúde da Família (PSF), (médicos, enfermeiros, médicos e enfermeiros simultaneamente) e apenas 33,9% receberam assistência pré-natal realizada por um obstetra. As pacientes assistidas através do PSF eram, em sua maioria, de baixo risco e quando identificado(s) risco gestacional, eram referenciadas para o nível secundário. Do total dos partos, 85,2% foram financiados pelo SUS. O parto cesárea representou 31,6% dos nascimentos.
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Acompanhamento do Pré-Natal contribui para reduzir mortalidade
A melhora na atenção à saúde da mulher, como o atendimento pré-natal e o planejamento familiar, tem impacto importante na redução da mortalidade materna e neonatal.
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PARTO E PUERPÉRIO
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PARTO Processo fisiológico onde o produto da concepção, tendo alcançado grau adequado de desenvolvimento, é eliminado do útero materno.
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PARTO O atendimento ao parto é um direito de todas as mulheres.
A partir do momento da internação, a mulher tem o direito de se manter informada de todo o processo que ela estará preste a passar. Imediatamente após o parto, seja ele normal ou cesária, a mulher tem o direito de ficar com o seu filho e amamentá-lo.
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Período Puerpério (resguardo)
Compreende o período entre o parto e o retorno das atividades reprodutivas da mulher, que leva de 6 a 8 semanas.
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Período Puerpério A mulher deve ser acompanhada por profissionais, no máximo após uma semana depois do parto.(consulta de puerpério)! Avaliar o estado de saúde da mãe e do recém-nascido Acompanhar o crescimento, o desenvolvimento e a imunização da criança; Avaliar e apoiar o aleitamento materno; Orientar o planejamento familiar;
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Período Puerpério Identificar situações de risco e conduzi-las adequadamente; Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido; Complementar ou realizar ações não executadas no pré-natal;
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Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal
Observou-se: Complicações na gestação, parto e puerpério constituem a décima causa de morte em mulheres. Queda de 8,7% da mortalidade infantil. Diminuição em 7,3% da mortalidade neonatal. Fonte: - ATENÇÃO A GRAVIDEZ, PRÉ-NATAL, PARTO E PUERPÉRIO
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Melhoria da Saúde das Gestantes
Compõe um dos oito objetivos das metas do milênio, estabelecido pela ONU. O governo brasileiro: Ampliou em 92% o núcleo de comitês de estudos sobre o tema, chegando a 748 municípios Qualificou 451 maternidades de referencia em todas as unidades da federação;
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Melhoria da Saúde das Gestantes
Ampliou a cobertura pré-natal para 72% Intensificou a campanha de controle de natalidade e prevenção as DSTs. Fonte: - Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal
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AMAMENTAÇÃO E ALEITAMENTO MATERNO
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ALEITAMENTO MATERNO O Colostro é o leite secretado em menor quantidade logo após o parto, ele é mais amarelado e grosso que o leite maduro. O leite materno é completo, até os seis meses as crianças não necessitam de outro alimento, após os 6 meses a alimentação deve ser complementada .
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BANCOS DE LEITE HUMANO Os Bancos de Leite tem como objetivo o fornecimento de leite tratado (pasteurizado) a recém-nascidos e prematuros de baixo peso. No Brasil foi criado uma rede de Banco de Aleitamento Humano chamado Marly Sarney; Sergipe possui um laboratório anexo a Maternidade Hildete Falcão, Hospital e Maternidade Renascença;
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INFORMAÇÕES SOBRE O ALEITAMENTO E AMAMENTAÇÃO
Em algumas cidades os profissionais da saúde realizam a coleta a domicílio; O tema da Amamentação está em foco em mais de 150 países em todo o mundo; De 1 a 7 de agosto comemora-se a Semana Mundial da Amamentação; Este ano o tema escolhido para celebrar este período foi a Amamentação em todos os momentos mais saúde, carinho e proteção (Amamenta Brasil);
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DESNUTRIÇÃO INFANTIL
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DESNUTRIÇÃO INFANTIL A desnutrição é conceituada como sendo uma doença da população carente e que atinge mais crianças que adultos, no qual o afetado tem baixo teor nutritivo em seu organismo. A carência nutricional infantil está presente em quase todo o país, atingindo principalmente a região Nordeste em crianças de 1 a 5 anos de idade Seqüelas da desnutrição irreparáveis, tais como: raquitismo, atraso intelectual, perda do paladar e olfato, hemorragias, problemas psicossociais, dentre outros. Outro fato importante da desnutrição infantil é a sua relação com o baixo rendimento escolar, pois, a fome é a necessidade básica de alimento que, quando não satisfeita, diminui a disponibilidade de qualquer ser humano para as atividades cotidianas e também para as atividades intelectuais. Porém, uma vez satisfeita à necessidade de alimentação, cessam todos os seus efeitos negativos, sem quaisquer seqüelas
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GRAU E DISTRIBUIÇÃO DA DESNUTRIÇÃO
O grau e a distribuição da desnutrição em uma população dependem de fatores como: situação política e econômica, nível de educação e sanitarização, produção de alimentos, prática do aleitamento materno, prevalência de doenças infecciosas, existência e efetividade de programas nutricionais e disponibilidade e qualidade dos serviços de saúde.
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ESTUDOS REALIZADOS EM SERGIPE
Em Sergipe são feitos estudos para a melhoria dos casos de desnutrição infantil, o Núcleo de Nutrição recentemente criado na UFS vem inicializando levantamentos de dados nutricionais secundários como base para realização de projetos que possam contribuir nas condições de alimentação e nutrição da população de Sergipe. Assim, o presente trabalho teve como objetivo gerar informações da situação de desnutrição infantil entre crianças menores de 7 anos beneficiadas pelo Programa Bolsa Família no Estado.
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GRÁFICOS Pacatuba 20,7% Pinhão 14,1% Riachuelo 13,8%
Os resultados evidenciaram um percentual de 9,3% de crianças com déficit nutricional no estado; tendo como municípios mais afetados, em ordem decrescente: Pacatuba 20,7% Pinhão 14,1% Riachuelo 13,8% Monte Alegre de Sergipe 12,7% Poço Redondo 11,8% Ribeirópolis 11,4% Boquim 10,2% Moita Bonita 10,1%
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GRÁFICOS Total 728 2802 Nossa Senhora do Socorro 78 2804 Itabaiana 456
Estado Nutricional - Usuários da Atenção Básica – Sergipe Acompanhados segundo Regional de Saúde Período: Dez/2007 Fonte: Registro de informações do estado nutricional das famílias no SISVAN - módulo de gestão municipal. Total 728 2802 Nossa Senhora do Socorro 78 2804 Itabaiana 456 2805 Lagarto 194
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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