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Glicélia Campos da Rocha Speck*; Maria Regina Rufino Delfino** *Autora do estudo. Acadêmica de Enfermagem – Campus Tubarão ** Docente do Curso de Enfermagem.

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1 Glicélia Campos da Rocha Speck*; Maria Regina Rufino Delfino** *Autora do estudo. Acadêmica de Enfermagem – Campus Tubarão ** Docente do Curso de Enfermagem da Unisul – Orientadora do estudo PUIC – Curso de Enfermagem – Unisul – Tubarão (SC) INTRODUÇÃO O aleitamento materno é considerado essencial para a saúde do recém-nascido, sendo recomendado no mínimo até o final do seu primeiro ano de vida. É o alimento capaz de atender as necessidades nutricionais, imunológicas, psicológicas e sociais da criança.O aleitamento sob livre demanda deve ser encorajado a fim de diminuir a perda de peso inicial do recém-nascido e promover o estímulo precoce da lactação. Ele garante a manutenção do vínculo mãe e filho que se inicia na gestação, cresce e se fortifica devendo, portanto, ser incentivado a sua continuidade para garantir bem-estar, segurança e saúde da criança. (BRASIL, 2000). Embora a amamentação seja incentivada e veiculada na mídia com tanta ênfase nos últimos anos, hoje se evidencia muitas barreiras que limitam esta prática, estando elas associadas à fatores pessoais, culturais, familiares, e outros relacionados a vida da mulher. Compreende-se que, além da motivação pessoal, e do incentivo de outras pessoas para exercer o aleitamento materno, a mulher que possui mamilos semi-protrusos ou invertidos, necessita prepará-los durante o período gestacional, a fim de evitar problemas mamários no pós-parto que inviabilizem a amamentação, e ainda prevenir o desmame precoce. OBJETIVOS Geral Avaliar os benefícios do preparo das mamas das grávidas que participam do grupo de gestantes do Ambulatório Materno-Infantil (AMI), mediante o uso de conchas de proteção mamilar no período pré-natal. Específicos -Identificar as gestantes que possuem mamilos semi-protrusos ou invertidos; -Desenvolver atividade educativa com as gestantes que pretendem utilizar a concha protetora mamilar durante o período pré-natal; -Analisar os resultados obtidos após o uso da concha protetora dos mamilos durante a gestação. METODOLOGIA Tipo de estudo Pesquisa de campo com enfoque na abordagem qualitativa. Local do estudo Ambulatório Materno-Infantil (AMI) da UNISUL - Campus Tubarão. População do estudo Participaram do estudo dez mulheres com idade gestacional superior a dezesseis semanas de gravidez e, que tinham problemas de mamilos semi-protrusos ou invertidos. Aspectos éticos Seguiu-se os princípios da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, fornecendo as participantes o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para conhecimento e assinatura a fim de possibilitar as suas participações nessa pesquisa. O projeto deste estudo foi aprovado pelo CEP – UNISUL, parecer nº 07.287.4.04.III. Levantamento, Registro e Análise dos Dados A coleta de dados foi realizada junto das mulheres nos dias da realização do grupo de gestantes. Para a coleta e registro dos dados foi utilizado um instrumento contendo questões fechadas e abertas, que nortearam o estudo. No momento de entrevista, foi realizado o exame físico da gestante, mais especificamente das mamas para a indicação do uso da concha protetora dos mamilos. Neste aspecto, a mulher foi acompanhada no grupo de gestantes mensalmente até o final da gravidez. A análise foi realizada a partir da categorização dos dados obtidos no estudo e discutidos à luz da literatura. RESULTADOS A realização do estudo com as mulheres que participaram do grupo de gestantes no AMI, objetivou avaliar os benefícios do preparo das mamas durante o pré-natal. Diante deste aspecto, se fez necessário identificar aquelas que apresentavam mamilos semi-protrusos e invertidos, a fim de utilizar a concha de proteção mamilar, bem como investigar os conhecimentos destas gestantes a respeito dos cuidados com as mamas. O estudo revelou que a maioria das mulheres desconheciam os cuidados a serem realizados com as mamas no pré-natal, para a promoção do aleitamento materno. Este desconhecimento pode estar relacionado a vários fatores, dentre eles os sócio-culturais. Por outro lado, outras gestantes demonstraram conhecimento referente aos cuidados com as mamas no pré-natal. Estas utilizaram-se do uso da concha protetora mamilar, sendo que para algumas delas o resultado foi favorável. As imagens abaixo, foram obtidas das participantes, antes e após um mês do uso da concha. Aspecto do mamilo antes do uso da concha Aspecto do mamilo após o uso da concha Na atualidade, os profissionais da saúde têm orientado as gestantes quanto à utilização da concha protetora de mamilos, com a finalidade de torná-los resistentes e protrusos, facilitando assim o processo de amamentação. Corroborando com as ações educativas no pré-natal, encontramos nos estudos de Giugliani (2003, p. 197) referências a respeito do uso das conchas. Para a autora, “o uso da concha deve ser avaliado em cada caso, pesando-se os riscos e os benefícios. Desse modo, o uso da concha no final da gestação, poderá favorecer o fortalecimento do mamilo para o aleitamento materno”. CONCLUSÕES A experiência realizada com as gestantes revelou que obtiveram resultados benéficos em relação aos seus mamilos com o uso da concha. Desta forma entende-se que a concha é benéfica para formação dos mamilos, deixando as mulheres mais propensas a um aleitamento materno benéfico, e conseqüentemente satisfeitas a suprir o desejo do sonho de amamentar. Observou-se neste estudo que as gestantes orientadas sobre os cuidados com as mamas mais são mais confiantes e preparadas para a amamentação. Consideramos que a realização deste estudo foi relevante para o nosso aprendizado e por compartilhar com as gestantes sobre as suas vivências diante da gravidez, bem como orientá-las sobre os cuidados com as mamas para torná-las aptas para o aleitamento materno. Assim, o conhecimento sobre o uso da concha foi favorável, pois nos oportunizou a orientar sobre a amamentação e verificar a sua eficácia para beneficiar o aleitamento materno. No entanto, o trabalho nos trouxe limitações, especialmente quanto à escassez de literatura sobre o uso da concha como forma de estimular a protrusão do mamilo. Ressaltamos que este estudo representou apenas uma parcela do conhecimento, portanto não está finalizado, sugerimos assim que outros estudos acerca deste tema sejam realizados, porém com uma parcela maior de gestantes e puérperas. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Assistência pré-natal: manual técnico. 3. ed. Brasília, 2000. CARVALHO, Marcus Renato de; TAMEZ,Raquel N. Amamentação: Base científicas 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. GIUGLIANI, Elsa Regina Justo. Falta embasamento científico no tratamento dos traumas mamilares. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v.79, n.3, p.197-198, maio/jun. 2003. RIOS, Claudia Teresa Frias; VIEIRA, Neiva Francenely Cunha. Ações educativas no pré-natal: reflexão sobre a consulta de enfermagem como um espaço para educação em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.12, n.2, p.477-486, mar./abr. 2007. ALEITAMENTO MATERNO: Avaliação do preparo das mamas das mulheres no pré-natal. Área: Ciências da Saúde – Enfermagem.


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